1. TRANSTORNO DA
EXPRESSÃO ESCRITA
LUCIANA BEM PORTELA
Psicopedagoga e Arteterapeuta
Formação em Psicanálise
Membro Titular ABPp Nacional
ABPp-CE 119
Curso
Aperfeiçoamento em Clínica Psicopedagógica
24 de setembro 2016
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3. DIFICULDADE OU TRANSTORNO DE
APRENDIZAGEM?
•DIFICULDADES – Dificuldades experimentadas por todos os indivíduos
em alguma matéria e/ou algum momento de sua vida.
•TRANSTORNOS – Uma inabilidade específica, como em leitura, escrita
ou matemática, em indivíduos que apresentam resultados
significativamente abaixo do esperado para seu nível de
desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual.
( MOOJEN, 2004 )
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4. • DIFICULDADES: Conjunto de causas mais comuns de rendimento acadêmico
abaixo do esperado. podem ser físicas/cognitivas ( baixa visão, rebaixamento
intelectual), psicológicas (falta de interesse, baixa estima) ou ambientais
(metodologia inadequada, falta de estimulo da família).
• TRANSTORNOS: Afetam o funcionamento do sistema nervoso central, levando
a desempenho abaixo do esperado em testes padronizados de leitura, escrita
ou matemática, interferindo no rendimento escolar. de modo geral são herdáveis
geneticamente, causam prejuízos e persistentes ao longo da vida.
( ESTANISLAU,2014 )
DIFICULDADE OU TRANSTORNO DE
APRENDIZAGEM?
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5. TIPOS DE TRANSTORNOS DE
APRENDIZAGEM:
São os transtornos da leitura, da expressão escrita e da matemática:
• TRANSTORNO DA LEITURA – DISLEXIA
•TRANSTORNO DA EXPRESSÃO ESCRITA – DISGRAFIA E
DISORTOGRAFIA
•TRANSTORNO DA MATEMÁTICA - DISCALCULIA
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7. TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
MANIFESTAÇÕES
Fase pré-escolar
– Começa a falar mais tarde do que a maioria das crianças;
– Tem dificuldades para encontrar as palavras apropriadas em
situação de conversação;
– Tem dificuldades para nomear rapidamente palavras de uma
determinada categoria;
– Apresenta dificuldades com rimas;
– Tem problemas para aprender o alfabeto, dias da semana,
cores, formas e números;
– É extremamente agitada e facilmente se distrai;
– Dificuldades para seguir ordens e rotinas.
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8. TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
MANIFESTAÇÕES
FASE ESCOLAR INICIAL:
– DEMORA PARA APRENDER AS RELAÇÕES ENTRE LETRAS E SONS;
– DIFICULDADES PARA SINTETIZAR OS SONS E FORMAR PALAVRAS;
– FAZ ERROS CONSISTENTES DE LEITURA E DE ORTOGRAFIA;
– DIFICULDADES PARA RELEMBRAR SEQUÊNCIAS E PARA DIZER AS HORAS;
– LENTIDÃO PARA APRENDER NOVAS HABILIDADES;
– DIFICULDADES EM TERMOS DE PLANEJAMENTO.
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9. TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM MANIFESTAÇÕES
FASE ESCOLAR – SÉRIES MAIS AVANÇADAS:
– LENTIDÃO PARA APRENDER PREFIXOS, SUFIXOS, ROTA LEXICAL E OUTRAS ESTRATÉGIAS
DE LEITURA;
– EVITA LEITURA EM VOZ ALTA;
– DIFICULDADES COM OS ENUNCIADOS DE PROBLEMAS EM MATEMÁTICA;
– SOLETRA A MESMA PALAVRA DE MODOS DIFERENTES;
– EVITA TAREFAS ENVOLVENDO LEITURA E ESCRITA;
– DIFICULDADES PARA LEMBRAR OU COMPREENDER O QUE FOI LIDO;
– TRABALHA LENTAMENTE;
– DIFICULDADES PARA COMPREENDER E/OU GENERALIZAR CONCEITOS;
– CONFUSÕES EM TERMOS DE ENDEREÇOS E INFORMAÇÕES.
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12. Posição correta para o ato de sentar,
tanto para escrever
quanto para descanso, a qual permite a
fluidez do ato motor voluntário da
escrita.
POSTURA PARA ESCREVER
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16. IMPORTANTE SABER!
A preensão é um dos
movimentos mais importantes
do ser humano.
Desde bebê, já possuímos este
ato motor, porém no início
somente como reflexo também
conhecido como reflexo palmar.
Com a maturação do Sistema
Nervoso Central, o que era
reflexo vai se tornando ato
intencional e cada vez mais
refinado. O bebê começa a
aprimorar o movimento sendo
capaz cada vez mais de pegar
coisas de tamanhos menores,
chegando até mesmo a
conseguir pegar um grão de
feijão através do movimento
da pinça.
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17. A pressão é a força que a mão realiza
sobre um determinado objeto.
A preensão é o movimento que a mão realiza
em torno de um objeto para pegar.
IMPORTANTE SABER!
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18. PROCESSO DE AQUISIÇÃO E DO
DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO
1. CONCEITO, REQUISITOS E LATERALIDADE PARA ESCRITA
2. POSTURA PARA ESCREVER
3. DOMINIO FUNCIONAL PARA ESCRITA
4. MANEIRA DE SEGURAR O INSTRUMENTO
5. POSIÇÃO DO PAPEL
6. FASES DA ESCRITA
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19. SINAIS DE TEE
•POSIÇÃO PARA SEGURAR O LÁPIS OU POSIÇÃO CORPORAL
TENSA OU DESCONFORTÁVEL DURANTE A ESCRITA.
•ESCREVER DE FORMA QUASE ILEGÍVEL
•EVITAR ATIVIDADES DE ESCREVER E DESENHAR
•CANSAR-SE RAPIDAMENTE QUANDO ESCREVE
•DIZER PALAVRAS EM VOZ ALTA ENQUANTO ESCREVE
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20. •NÃO FINALIZAR PALAVRAS OU AS OMITIR EM SENTENÇAS
•DIFICULDADE DE ORGANIZAR OS PENSAMENTOS NO PAPEL
•DIFICULDADE GRAMATICAL NOTÁVEL
•GRANDE DIFERENÇA ENTRE O USO DA LINGUAGEM ORAL E
DESEMPENHO NA ESCRITA
•DIFICULDADE NA FORMAÇÃO DE PARÁGRAFOS
SINAIS DE TEE
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21. TEE CLASSIFICA-SE EM:
• DISGRAFIA: DIFICULDADES SOBRETUDO NO ASPECTO MOTOR DA
ESCRITA.
REFLETEM OUTRAS DIFICULDADES COMO TRANSFERIR A INFORMAÇÃO
VISUAL POR MEIO DA MOTRICIDADE FINA.
• DISORTOGRAFIA: DIFICULDADES SÃO RELACIONADAS À COMPOSIÇÃO
ORTOGRÁFICA DA PALAVRA, FALHA NO SISTEMA FONOLÓGICO.
ESCRITA LENTA E INEFICIENTE, COM CONFUSÃO DE PALAVRAS
PARECIDAS.
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22. IDENTIFICANDO
A
DISGRAFIA
Rigidez no traço;
Relaxamento gráfico;
Impulsividade e instabilidade no traçado;
Lentidão no traçado;
Dificuldades relativas ao espaçamento e à
uniformidade das letras;
Dificuldade relativa á forma das letras, aos ligamentos
e a inclinação.
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23. Acontece devido a uma
incapacidade de recordar
a grafia da letra;
Ao tentar recordar o
grafismo escreve muito
lentamente o que acaba
unindo inadequadamente
as letras, tornando-as
ilegíveis.
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24. TIPOS DE DISGRAFIA
Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas
encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever.
Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema
simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases.
Disgrafia adquirida - perda de habilidades anteriormente adquiridas;
Disgrafia do desenvolvimento ou funcional – desenvolvimento anormal
da habilidade de escrever em indivíduos com capacidade intelectual
normal (ou acima da média).
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25. SITUAÇÕES...
DIFICULDADES MOTORAS E ESPACIAIS
Mais especificamente, as causas prováveis da disgrafia são:
distúrbios de motricidade ampla e,especialmente, fina;
distúrbios de coordenação visomotora;
deficiência da organização têmporo espacial;
problemas de lateralidade e direcionalidade;
erro pedagógico.
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26. 1. Distúrbios na motricidade ampla e fina
Dificuldade de orientar-se no espaço, fazendo agir, independentemente a
mobilização dos membros superiores e, na capacidade de individualizar os
dedos para pegar o lápis ou a caneta para riscar, traçar, escrever, desenhar o
que quiser
Os distúrbios de motricidade manifestam-se, principalmente:
por meio dos gestos imprecisos;
por meio dos movimentos desordenados;
por meio da postura inadequada;
por meio da lentidão excessiva;
pela má organização do espaço em relação ao próprio corpo;
ou, ainda, por desarranjos de ordem afetiva.
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27. 2. Distúrbios na coordenação visomotora
Dificuldade dos movimentos dos membros superiores ou
inferiores ou de todo o corpo, de responder a um estímulo
visual de forma adequada.
Ao traçar uma linha, a criança, ao mesmo tempo que segue,
com os olhos, a ação de riscar, deve ter em mira o alvo a
atingir.
A criança com problemas de coordenação visomotora não consegue, traçar
linhas com trajetórias predeterminadas.
Isso, repercute negativamente nas aprendizagens, uma vez que para
aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente
coordenação olho/mão, da qual depende a destreza manual.
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28. 3. Deficiência na organização têmporo espacial
A orientação e a estrutura do espaço e do tempo.
Conhecimento e domínio de direita/esquerda, frente/atrás/lado, alto/ baixo,
antes/depois/durante, ontem/hoje/ amanhã;
A criança com esses problemas, normalmente,, inverte letras, não consegue
obedecer ao sentido correto de execução das letras, nem orientar-se no plano
da folha de papel.
4. Problemas de lateralidade e direcionalidade
Lateralidade mal-estabelecida
indefinição da dominância, em especial, da mão direita ou esquerda
causando confusão e pouca eficiência no desempenho das atividades
motoras;
A dominância indefinida pode causar dificuldades, como, inversão de letras na
leitura e/ou na escrita, confusão de letras de grafismos (traçados) parecidos,
mas com orientação espacial diferente (ex: b/p - bato/pato) e escrita
espelhada.
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29. Sinistrismo ou canhotismo
A dominância do uso da mão esquerda
A eficiência da mão esquerda, nas crianças canhotas é inferior à da mão
direita nas destras, tanto pela velocidade quanto pela precisão, em geral;
Um canhoto pode escrever com a mesma destreza e facilidade de um destro.
Porém, para chegar aos mesmos resultados, deve percorrer uma série
diferente de movimentos e de ajustamentos motores.
Sinistrismo ou canhotismo contrariado
dominância da mão esquerda contraposta ao uso forçado e imposto da mão
direita.
O canhotismo contrariado pode comprometer a eficiência motora da criança,
na orientação em relação ao próprio corpo e na estruturação espacial.
Consequência: a gagueira e a escrita espelhada.
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30. 5. Erro pedagógico
Falhas no processo de ensino, nas estratégias inadequadas escolhidas
pelos docentes ou por desconhecimento do problema ou por despreparo.
Preparar um aluno para escrever com correção e legibilidade, desde o
início, deve-se atentar para a grafia correta das palavras, a forma das letras, a
uniformidade no traçado, o espaçamento, o ligamento e a inclinação em
relação ao espaço onde se está escrevendo.
Lateralidade cruzada
Dominância da mão direita em conexão com o olho esquerdo, ou da mão
esquerda com o olho direito.
Hipótese: causa de desequilíbrios motores e outras perturbações, que
dificultariam o aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita.
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31. Uniformidade
A letra cursiva, apresenta quatro características no traçado em relação à linha:
só há uma letra cujo traçado sobe a desce – f;
há seis letras com haste ascendente – b,d,h,k.,l,t;
há seis letras com haste descendente – g j,p ,q, y, z
há treze letras pequenas – a, c, e, i, m, n, o, r, s, u, v, w, x.
Aprender a manter a uniformidade no traçado significa formar hábitos de escrita
que obedeçam às quatro características apontadas.
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32. Espaçamento
O espaçamento é importante fator que concorre para a legibilidade.
É preciso verificar:
Se há espaço entre uma letra e outra, na palavra;
Se há espaço entre uma palavra e outra;
Se há espaço entre uma frase e outra;
Se há espaço entre parágrafos.
Quando os espaços entre as letras não são uniformes, há prejuízo na leitura;
o mesmo acontece entre as palavras.
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33. Ligamentos
Na letra cursiva, os ligamentos também são fatores importantíssimos para a
legibilidade: letras que formam uma palavra devem ser ligadas entre si.
Inclinação
A inclinação da letra pode depender da posição que se adota para escrever
mas, essencialmente, depende da posição em que se coloca o papel onde vai
se escrever.
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34. Legibilidade da escrita
A legibilidade da escrita consiste na clareza do traçado que reside em
escrever cada letra na sua forma exata.
A letra cursiva deformada pode ser a causa mais poderosa de ilegibilidade.
Por exemplo:
a) Se o círculo do a não for fechado, pode-se lê-lo como u ou ce;
b) quando não se fecha o círculo do d, pode-se lê-lo como cl ou el;
c) alguns alunos escrevem e por z; n como u; ou m como u ou n, etc.
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35. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
DISGRAFIA
Atividades pictográficas: diferentes técnicas de pintura, desenho e
modelagem;
ARABESCOS - significa um emaranhado de linhas.
PRENCHIMENTO DE SUPERFÍCIES - formas sem nexo, fechadas, que o
aprendente vai preencher de diversas maneiras.
LINHAS - retas, oblíquas, curvas, quebradas e mistas. São consideradas
pictográficas por serem trabalhadas com pincel.
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37. Atividades escriptográficas: técnicas em que se utilizam lápis e papel, para se
realizar sentado, em um espaço gráfico limitado;
Glisses - técnica dos traçados deslizantes , trabalha o relaxamento gráfico
(articulações: punho, cotovelo e ombro).
Pequenos glisses - são sempre letras. Usados para corrigir letras traçadas de modo
inadequado.
A criança faz sem retirar o lápis do início ao fim da letra.
Guirlandas - técnica de traçados deslizantes , que busca o aperfeiçoamento do
traçado. A guirlanda não é preparada na frente da criança.
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
DISGRAFIA
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40. Estimular a memória visual através de quadros com letras
do alfabeto, números, famílias silábicas.
Estimular a função motora com atividades de recorte e
colagem, de alinhavos, de enroscar, conectar pequenos fios,
enrolar fios, montar e desmontar objetos, etc; passar o dedo
em letras moldadas com barbante, fazer jogos de quebra-
cabeças, caminhar sobre uma corda; realizar atividades de
pular corda, amarelinha, jogar bilboquê, etc.
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
DISGRAFIA
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41. DISORTOGRAFIA
•A DISORTOGRAFIA PODE SER DEFINIDA COMO O
CONJUNTO DE ERROS DA ESCRITA QUE AFETAM A
PALAVRA MAS NÃO O SEU TRAÇADO OU GRAFIA.
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42. • A disortografia é a incapacidade de estruturar gramaticalmente a
linguagem, podendo manifestar-se no desconhecimento ou
negligência das regras gramaticais, confusão em pequenas palavras,
troca de plurais, falta de acentos ou erros de ortografia em palavras ou
na correspondência incorreta entre o som e o símbolo escrito.
(omissões, adições, substituições, etc.).
DISORTOGRAFIA
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43. • CONSTANTE TROCA DE GRAFEMAS: FACA / VACA, CHINELO / JINELO, PORTA /
BORTA;
• CONFUSÃO DE SÍLABAS: COMERAM / COMERÃO;
• ADIÇÕES: TELELEVISÃO;
• OMISSÕES: CADEIRA / CADERA, PRATO / PATO;
• FRAGMENTAÇÕES: EN SAIAR, A NOITECER;
• INVERSÕES: PIPOCA / PICOPA;
• TEXTOS MUITO CURTOS;
• AGLUTINAÇÕES: NO DIASEGUINTE, SAIREI MAISTARDE;
• FALTA DA ORDENAÇÃO DA ESCRITA PELO USO DE PARÁGRAFOS,
TRAVESSÕES, PONTUAÇÃO E ACENTUAÇÃO;
• FRASES DESORGANIZADAS
SINAIS INDICADORES
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44. Exemplo de disortografia com aglutinações, omissões e separação indevida de palavra.
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45. TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES
O tratamento requer uma estimulação linguística global com atendimento
multidisciplinar especializado complementar à escola, envolvendo neurologistas,
psicopedadogos, fonoaudiólogos e psicólogos;
Os pais e professores devem evitar repreender a criança;
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma
conquista;
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas;
Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
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46. • Estabelecer uma relação de confiança e colaboração com a escola;
• Informar aos professores sobre os progressos feitos em casa em áreas de interesse mútuo;
• Estabelecer horários para estudar e realizar as tarefas de casa;
• Aprender com eles ao invés de só querer ensinar;
• Valorizar sempre o que o filho faz, mesmo que não tenha feito o que você pediu;
• Disponibilizar materiais para auxiliar na aprendizagem;
• Tornar o contato com a leitura e a escrita prazeroso, misterioso – ler para a criança, contar
histórias, ler na frente das crianças;
• Incentivar a prática de exercício físico, em que se promova o chutar bolas, saltar e treinar o
equilíbrio;
• Disponibilizar material – comprar revistas, gibis, livros;
• Jogar jogos: memória, dominó, dama, quebra-cabeça, ludo.
ORIENTAÇÕES PARA FAMILIA
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47. •Colocar o aluno num lugar da frente;
•Estimular a participação oral e permitir a avaliação dessa forma;
•Evitar a leitura em voz alta perante os colegas;
•Preferir perguntas curtas e directas nas fichas de trabalho e nos testes;
•Leitura das perguntas dos testes pelos professores, preferencialmente uma de
cada vez e não a leitura do teste como um todo;
•Os textos, fichas de trabalho e testes devem ter um espaçamento de 1,5, letra
mínimo tamanho 12, do tipo mais simples possível;
ORIENTAÇÕES PARA ESCOLA
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48. • As perguntas devem ser feitas com referência a parágrafos ou linhas a reler;
• Não penalizar os erros ortográficos na produção escrita do aluno com dificuldades;
• Explicar, sempre que possível, o vocabulário mais difícil.
• Evitar comentários negativos perante o insucesso do aluno, principalmente em
público;
• Atribuir tarefas que consiga realizar, aumentando gradualmente o grau de
dificuldade;
• Sempre que possível certificar que o aluno passou a informação do quadro e a
indicação do trabalho a realizar em casa;
• Permitir a gravação das aulas para posterior audição das mesmas pelo aluno em
casa com a supervisão do encarregado de educação ou, em alternativa, fornecer
apontamentos escritos sobre a matéria dada.
ORIENTAÇÕES PARA ESCOLA
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