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Dislexia
“Dislexia é um distúrbio ou transtorno de
aprendizagem na área da leitura escrita e
soletração.
Não é o resultado de má alfabetização,
desatenção, desmotivação, condição
socioeconômica ou baixa inteligência.
A Dislexia é herdada, e portanto uma criança
dislexia tem algum pai, avô, tio ou primo que
também é disléxico.”
(ABD - Associação Brasileira de Dislexia).
Por que saber sobre dislexia?
 De 5% a 17% da população mundial possui
dislexia.
 No Brasil, 15% da população é disléxica
(ABD)
Informações úteis também para
educadores!
 Foi comprovado pelos
pesquisadores que a
dislexia é um problema
genético...
 Há diferença no cérebro dos
disléxicos não só na
anatomia, mas também na
fisiologia.
O que acontece com
estes alunos? Por que
eles não conseguem
aprender?
Mas que crianças
difíceis!!!
Ou serão preguiçosas e
acomodadas?
Eu dou minhas aulas
muito bem! São elas
que não aprendem!!
O disléxico tenta se esforçar
mas...
Causas e conseqüências
Na educação infantil, é preciso que o
professor preste atenção em alguns
sintomas:
 Falta de atenção
 Não ser capaz de interagir com outras crianças,
 Atraso no desenvolvimento visual,
 Falta de coordenação motora,
 Dificuldade em aprender cantigas rimadas,
 Falta de interesse em materiais impressos, entre
outros.
Na Educação Infantil
 Falar tardiamente
 Dificuldade para pronunciar alguns fonemas
 Demorar a incorporar palavras novas ao seu
vocabulário
 Dificuldades para
 aprender cores, formas, números e escrita do
nome
 seguir ordens e seguir rotinas
 habilidade motora fina
 contar ou recontar uma história na seqüência
certa
 lembrar nomes e símbolo
Na Classe de Alfabetização e 1ª série do
Ensino Fundamental
 Dificuldades em
 aprender o alfabeto
 planejamento motor de letras e números
 separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o )
 rimas (habilidades auditivas)
 discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t-d, f-
v, k-g, x-j, s-z
 seqüência e memória de palavras
 aprender a ler, escrever e soletrar
Na Classe de Alfabetização e 1ª série do
Ensino Fundamental
 Dificuldade em
 orientação temporal (ontem – hoje – amanhã,
dias da semana, meses do ano)
 orientação espacial (direita – esquerda,
embaixo, em cima...)
 execução da letra cursiva
 preensão do lápis
 copiar do quadro
Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
 Nível de leitura abaixo do esperado
para sua série
 Dificuldade na sequenciação de letras
em palavras
 Dificuldade em soletração de palavras
 Não gostar de ler em voz alta diante da
turma
 Dificuldade com enunciados de
problemas matemáticos
Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
 Dificuldade na expressão através da escrita
 Dificuldade na elaboração de textos escritos
 Dificuldade na organização da escrita
 Podem ter dificuldade na compreensão de
textos
 Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas
 Dificuldade em:
 compreensão de piadas, provérbios e gírias
 planejar e organizar (tempo) tarefas
 conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
 compreensão da linguagem não verbal
 memorizar a tabuada
 figuras geométricas
 mapas
 Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafema
Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
Ensino Médio
 Leitura vagarosa e com muitos erros
 Permanência da dificuldade em soletrar
palavras mais complexas
 Dificuldade em
 planejar e fazer redações
 reproduzir histórias
 habilidades de memória
Adultos
 Permanência da dificuldade em escrever em letra
cursiva
 Dificuldade em planejamento e organização
 Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam
tarde ou esquecem)
 Falta do hábito de leitura
 Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros,
arquitetos, artistas)
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO
 É feito por uma equipe multidisciplinar formada
por psicóloga, fonoaudióloga e
Psicopedagoga,que irão identificar com
precisão o que está ocorrendo.
 É pela avaliação multidisciplinar que se tem
condições de um encaminhamento adequado a
cada caso, considerando as várias
possibilidades, inclusive de manifestação da
própria dislexia.
SUPORTE
 Não há nenhuma linha de tratamento que seja
considerada “a melhor” ou “ a única”. O
importante é a aceitação e adaptação do próprio
disléxico a linha adotada pelo profissional.
Ah, como eu
gostaria de
ser
bom aluno!!!
As pessoas acham
que sou
preguiçoso! Eu
tento... mas não
consigo ler ou
escrever bem!
Puxa, parece
que sou um
E.T! Não
consigo ir bem
nos estudos!
Até meus pais estão
começando
a acreditar que sou
burro!!!
Objetivo
 Falta de conhecimento dos professores sobre a
dislexia.
 Abordar o conhecimento que os professores
graduados e graduandos em pedagogia têm
sobre a dislexia.
Método
 Realização de um questionário com perguntas abertas e
fechadas.
 Realizada com 8 graduados e 21 graduandos em
pedagogia do sexo feminino com idade que variam de
20 a 42 anos.
 Os sujeitos foram obtidos em escolas aleatoriamente e
na própria Fundação Santo André.
 Após ser feita a coleta de dados, foi realizada a análise
dos questionários, que constou da verificação da
exatidão das noções que os professores possuíam,
quando comparados à literatura sobre o assunto.
Conceitos e mitos relacionados à
dislexia.
52,4
52,4
80,9
67,5
75
75
0 20 40 60 80 100
É uma
Doença?
Há cura?
O que é
dislexia?
graduados
graduandos
COLLARES E MOYSÉS(1992); MORAIS (1992); JOSÉ E COELHO(2002);
MYKLEBUST (2002 ) ; NOVAES(1975)
Causas Manifestações e diagnóstico da
dislexia.
4,8
95,2
34
71,4
100
50
75
0 20 40 60 80 100 120
Causas
Manifestação
Como é feito o
diagnóstico
Idade do
diagnóstico
Graduados
Graduandos
ZORZI (1998); POPPOVIC (1981); PINKER (2007); BARONE (1987); DAVIS
(2004); NICO (2005); ANTONIUK ( 2006)
Dificuldades dos alunos disléxicos e sobre
como trabalhar em sala de aula.
87,5
34
90,5
14,3
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Qual a dificuldade
do aluno?
Como trabalhar?
Graduandos
Graduados
COLL (1995) ; FONSECA ( 1995)
Aspectos da escolarização do aluno
com dislexia.
75
75
87,5
87,5
90,5
71,4
90,5
100
0 20 40 60 80 100 120
São necessárias adaptações na avaliação
Necessitará sempre de suporte?
Avaliação diferenciada?
Estudar na escola comum?
Graduandos
Graduados
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ensino de melhor qualidade para todos;
 Inclusão como realidade;
 Alunos mais felizes e comprometidos com o
aprendizado;
 Professores mais profissionais e capacitados.
PROPOSTA PARA OS
PROFESSORES:
 Tratar o aluno com naturalidade
 Usar uma linguagem direta, clara e objetiva.
 Dê uma instrução por vez.
 Preferir falar olhando diretamente para o
aluno.
 Certifique-se que o aluno entendeu sua
explicação.
 Observar, se o aluno fez as anotações da
lousa corretamente antes de apagá-la.
Sugestões:
 MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:
 Incentive o aluno a restaurar o confiança em si
próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito;
 Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não enfatize
os erros;
 Valorize o esforço e interesse do aluno;
 Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se útil;
 Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou outras
semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é capaz de fazer no
momento;
 Fale francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-
lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;
 Respeite o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de
linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela
precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela
viu e ouviu;
 Um professor pode elevar a auto-estima de um aluno
estando interessado nele como pessoa;
MONITORANDO AS ATIVIDADES:
 Certifique-se de que as tarefas de casa foram
compreendidas e anotadas corretamente;
 Certifique-se de que seu aluno pode ler e
compreender o enunciado ou a questão. Caso
contrário, leia as instruções para ele;
 Leve em conta as dificuldades específicas do aluno
e as dificuldades da nossa língua quando corrigir os
deveres;
 Estimule a expressão verbal do aluno;
 Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem
confusões;
 Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou
estudar a sua disciplina;
 Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no
espaço;
 Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos,
pois isso não diminui a sua dificuldade;
 Dê explicações de "como fazer" sempre que possível,
posicionando-se ao seu lado;
 Utilize o computador, mas certifique-se
de que o programa é adequado ao seu nível.
Crianças com dificuldade de linguagem são
mais sensíveis às críticas, e o computador,
quando usado com programas que emitem
sons estranhos cada vez que a criança erra,
só reforçará as idéias negativas que elas tem
de si mesmas e aumentará sua ansiedade;
 Permita o uso de gravador;
 Esquematize o conteúdo das aulas quando o
assunto for muito difícil para o aluno. Assim, a
professora terá a garantia de que ele está
adquirindo os principais conceitos da matéria
através de esquemas claros e didáticos;
 Não insista para que o aluno leia em voz alta
perante a turma, pois ele tem consciência de
seus erros. A maioria dos textos de seu
 "Uma imagem vale mais que mil palavras":
demonstrações e filmes podem ser utilizados para
enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los.
Auxiliam na integração da modalidade auditiva e visual ,
e a discussão em sala que se segue auxilia o aluno
organizar a informação. Por exemplo: para explicar a
mudança do estado físico da água líquida para gasosa,
faça-o visualizar uma chaleira com a água fervendo;
AVALIAÇÃO
 As crianças com dificuldade de linguagem têm
problemas com testes e provas:
 Em geral, não conseguem ler todas as palavras das
questões do teste e não estão certas sobre o que está
sendo solicitado.
 Elas têm dificuldade de escrever as respostas;
 Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro
do tempo estipulado;
 Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e
corrigir as avaliações do aluno disléxico,
especialmente as realizadas em sala de aula,
adote os seguintes procedimentos:
 Leia as questões/problemas junto com o aluno, de
maneira que ele entenda o que está sendo
perguntado;
 Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe
eventuais dúvidas sobre o que está sendo
perguntado;
 Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com
calma;
 Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja
necessário, confirme com o aluno o que ele quis
dizer com o que escreveu, anotando sua(s)
resposta(s)
 Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do
aluno, pois frases aparentemente sem sentido e
palavras incompletas ou gramaticalmente erradas
não representam conceitos ou informações erradas;
 Você pode e deve realizar avaliações orais
também.
Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma
classe regular. O sucesso dependerá do cuidado em
relação à sua leitura e das estratégias usadas.
Se o disléxico não pode aprender do jeito que
ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele
aprende.
Hoje levantei cedo pensando no que fazer, antes que o relógio
marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de vida vou
ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às
águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando
o desperdício. Posso reclamar por minha saúde ou dar graças por
estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado
tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso
reclamar por ter que trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso
sentir tédio com as tarefas de casa ou agradecer à Deus por ter um
teto para morar. Posso lamentar decepções com os amigos ou me
entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as
coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para
recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que
quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo
depende de nós!
(Charles Chaplin)
“Todos os nossos sonhos
podem tornar-se realidade, se
tivermos a coragem de
perseguí-los.”
(Walt Disney)
DISGRAFIA
Disgrafia
"A disgrafia é uma desordem de um distúrbio
de integração-motora. A criança não tem um
defeito visual e tampouco motor, mas não
consegue transmitir as informações visuais
ao sistema motor". (JONHSON; MYKLEBUST,
1993, p. 235).
A disgrafia não consiste em um simples
atraso da evolução geral, pois na maioria das
crianças trata-se apenas de um atraso gráfico.
Programa escolar adaptado
Compreensão e tolerância.
Tarefa do professor  trabalhar com crianças que
apresentam problemas sérios de aprendizagem e
tentando tudo para solucionar suas dificuldades,
a fim de realizar um trabalho eficiente.
Sintomas
 distúrbios de orientação espacial - invertem e
omitem letras, números e sílabas;
 transtornos de orientação temporal;
 dificuldade na organização perceptiva, no esquema
corporal e na lateralidade;
 distúrbios de motricidade, sobretudo, da fina e da
coordenação viso-motora;
 distúrbios de esquema corporal;
 distúrbios de linguagem oral e de ortografia;
 distúrbios afetivo-emocionais;
 dificuldade para pegar no lápis e para cópia de
palavras, desenhos e números;
Disgrafia
Caracteriza-se por:
 erros gramaticais de pontuação,
 organização pobre de parágrafos,
 múltiplos erros de ortografia
 grafia deficitária
DSM IV
Disgrafia
 Dificuldade na escrita, em que os problemas
podem estar relacionados com a componente
grafomotora (padrão motor da escrita)
 forma das letras,
 espaço entre as palavras,
 pressão do traço;
Para adquirir a escrita...
 Coordenação visuo-motora para que se possam realizar
os movimentos finos e precisos que exigem o desenho
gráfico das letras;
 da linguagem, para compreender o paralelismo entre o
simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
 da percepção que possibilita a discriminação e a
realização dos caracteres numa situação espacial
determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras
na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o
sentido direcional de cada grafismo e da escrita em
geral.
Manifestações
 traços pouco precisos e incontrolados;
 falta de pressão com debilidade de traços;
 traços demasiado fortes que vinquem o papel;
 grafismos não diferenciados nem na forma nem
no tamanho;
Manifestações
 a escrita desorganizada que se pode referir não
só a irregularidades e falta de ritmo dos signos
gráficos, mas também a globalidade do conjunto
escrito;
 realização incorreta de movimentos de base,
especialmente em ligação com problemas de
orientação espacial, etc.
Disortografia ou distúrbio da
leitura e escrita?
 Troca de fonemas na escrita, junção
(aglutinação) ou separação indevidas das
palavras, confusão de sílabas, omissões de letras
e inversões.
 Dificuldades em perceber as sinalizações gráficas
como parágrafos, acentuação e pontuação.
 Textos reduzidos
 Desinteresse para a escrita.
Características
 Não compromete o traçado ou a grafia.
 Comete um grande número de erros.
 Cuidado: Até o 3º. Ano confusões ortográficas
são comuns  relação com sons e palavras
impressas.
Causas
 90% das disortografias têm como causa um
atraso de linguagem ou atraso global de
desenvolvimento.
 Alterações de processamento auditivo
Diagnóstico
 Avaliação Fonoaudiológica
 Avaliação do Processamento auditivo
Tratamento
 Terapia fonoaudiológica
 Treinamento auditivo formal ou informal
 Orientação à escola
 Intervenção psicopedagógica institucional
4º. Ano, 9 anos
Após 3 meses de terapia
fonoaudiológica
O processo de avaliação
 Anamnese:
 Queixa
 História da queixa
 Dados sobre o desenvolvimento
 Constitucionais
 Circunstanciais
 Impressões do avaliador
Como avaliar a escrita?
 Atividades com nomes próprios
 Documentos pessoais
 Localizar letras em jornais, revistas,
propagandas, livros diversos
 Bingo de letras ou sílabas;
 Nome de funcionários da escola, da família
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Monteiro (2010, p. 96-109)

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Dislexia - Guia completo

  • 1. Dislexia “Dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura escrita e soletração. Não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou baixa inteligência. A Dislexia é herdada, e portanto uma criança dislexia tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico.” (ABD - Associação Brasileira de Dislexia).
  • 2. Por que saber sobre dislexia?  De 5% a 17% da população mundial possui dislexia.  No Brasil, 15% da população é disléxica (ABD)
  • 3. Informações úteis também para educadores!  Foi comprovado pelos pesquisadores que a dislexia é um problema genético...  Há diferença no cérebro dos disléxicos não só na anatomia, mas também na fisiologia.
  • 4. O que acontece com estes alunos? Por que eles não conseguem aprender? Mas que crianças difíceis!!! Ou serão preguiçosas e acomodadas? Eu dou minhas aulas muito bem! São elas que não aprendem!!
  • 5. O disléxico tenta se esforçar mas...
  • 6. Causas e conseqüências Na educação infantil, é preciso que o professor preste atenção em alguns sintomas:  Falta de atenção  Não ser capaz de interagir com outras crianças,  Atraso no desenvolvimento visual,  Falta de coordenação motora,  Dificuldade em aprender cantigas rimadas,  Falta de interesse em materiais impressos, entre outros.
  • 7. Na Educação Infantil  Falar tardiamente  Dificuldade para pronunciar alguns fonemas  Demorar a incorporar palavras novas ao seu vocabulário  Dificuldades para  aprender cores, formas, números e escrita do nome  seguir ordens e seguir rotinas  habilidade motora fina  contar ou recontar uma história na seqüência certa  lembrar nomes e símbolo
  • 8. Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental  Dificuldades em  aprender o alfabeto  planejamento motor de letras e números  separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o )  rimas (habilidades auditivas)  discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t-d, f- v, k-g, x-j, s-z  seqüência e memória de palavras  aprender a ler, escrever e soletrar
  • 9. Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental  Dificuldade em  orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)  orientação espacial (direita – esquerda, embaixo, em cima...)  execução da letra cursiva  preensão do lápis  copiar do quadro
  • 10. Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental  Nível de leitura abaixo do esperado para sua série  Dificuldade na sequenciação de letras em palavras  Dificuldade em soletração de palavras  Não gostar de ler em voz alta diante da turma  Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos
  • 11. Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental  Dificuldade na expressão através da escrita  Dificuldade na elaboração de textos escritos  Dificuldade na organização da escrita  Podem ter dificuldade na compreensão de textos
  • 12.  Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas  Dificuldade em:  compreensão de piadas, provérbios e gírias  planejar e organizar (tempo) tarefas  conseguir terminar as tarefas dentro do tempo  compreensão da linguagem não verbal  memorizar a tabuada  figuras geométricas  mapas  Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafema Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
  • 13. Ensino Médio  Leitura vagarosa e com muitos erros  Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas  Dificuldade em  planejar e fazer redações  reproduzir histórias  habilidades de memória
  • 14. Adultos  Permanência da dificuldade em escrever em letra cursiva  Dificuldade em planejamento e organização  Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem)  Falta do hábito de leitura  Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas)
  • 15. DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO  É feito por uma equipe multidisciplinar formada por psicóloga, fonoaudióloga e Psicopedagoga,que irão identificar com precisão o que está ocorrendo.  É pela avaliação multidisciplinar que se tem condições de um encaminhamento adequado a cada caso, considerando as várias possibilidades, inclusive de manifestação da própria dislexia.
  • 16. SUPORTE  Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada “a melhor” ou “ a única”. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico a linha adotada pelo profissional.
  • 17. Ah, como eu gostaria de ser bom aluno!!! As pessoas acham que sou preguiçoso! Eu tento... mas não consigo ler ou escrever bem! Puxa, parece que sou um E.T! Não consigo ir bem nos estudos! Até meus pais estão começando a acreditar que sou burro!!!
  • 18. Objetivo  Falta de conhecimento dos professores sobre a dislexia.  Abordar o conhecimento que os professores graduados e graduandos em pedagogia têm sobre a dislexia.
  • 19. Método  Realização de um questionário com perguntas abertas e fechadas.  Realizada com 8 graduados e 21 graduandos em pedagogia do sexo feminino com idade que variam de 20 a 42 anos.  Os sujeitos foram obtidos em escolas aleatoriamente e na própria Fundação Santo André.  Após ser feita a coleta de dados, foi realizada a análise dos questionários, que constou da verificação da exatidão das noções que os professores possuíam, quando comparados à literatura sobre o assunto.
  • 20. Conceitos e mitos relacionados à dislexia. 52,4 52,4 80,9 67,5 75 75 0 20 40 60 80 100 É uma Doença? Há cura? O que é dislexia? graduados graduandos COLLARES E MOYSÉS(1992); MORAIS (1992); JOSÉ E COELHO(2002); MYKLEBUST (2002 ) ; NOVAES(1975)
  • 21. Causas Manifestações e diagnóstico da dislexia. 4,8 95,2 34 71,4 100 50 75 0 20 40 60 80 100 120 Causas Manifestação Como é feito o diagnóstico Idade do diagnóstico Graduados Graduandos ZORZI (1998); POPPOVIC (1981); PINKER (2007); BARONE (1987); DAVIS (2004); NICO (2005); ANTONIUK ( 2006)
  • 22. Dificuldades dos alunos disléxicos e sobre como trabalhar em sala de aula. 87,5 34 90,5 14,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Qual a dificuldade do aluno? Como trabalhar? Graduandos Graduados COLL (1995) ; FONSECA ( 1995)
  • 23. Aspectos da escolarização do aluno com dislexia. 75 75 87,5 87,5 90,5 71,4 90,5 100 0 20 40 60 80 100 120 São necessárias adaptações na avaliação Necessitará sempre de suporte? Avaliação diferenciada? Estudar na escola comum? Graduandos Graduados
  • 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Ensino de melhor qualidade para todos;  Inclusão como realidade;  Alunos mais felizes e comprometidos com o aprendizado;  Professores mais profissionais e capacitados.
  • 25. PROPOSTA PARA OS PROFESSORES:  Tratar o aluno com naturalidade  Usar uma linguagem direta, clara e objetiva.  Dê uma instrução por vez.  Preferir falar olhando diretamente para o aluno.  Certifique-se que o aluno entendeu sua explicação.  Observar, se o aluno fez as anotações da lousa corretamente antes de apagá-la.
  • 26. Sugestões:  MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:  Incentive o aluno a restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito;  Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não enfatize os erros;  Valorize o esforço e interesse do aluno;  Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se útil;
  • 27.  Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou outras semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é capaz de fazer no momento;  Fale francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê- lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;  Respeite o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu;  Um professor pode elevar a auto-estima de um aluno estando interessado nele como pessoa;
  • 28. MONITORANDO AS ATIVIDADES:  Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e anotadas corretamente;  Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o enunciado ou a questão. Caso contrário, leia as instruções para ele;  Leve em conta as dificuldades específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua quando corrigir os deveres;  Estimule a expressão verbal do aluno;
  • 29.  Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem confusões;  Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a sua disciplina;  Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;  Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois isso não diminui a sua dificuldade;  Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-se ao seu lado;
  • 30.  Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é adequado ao seu nível. Crianças com dificuldade de linguagem são mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com programas que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só reforçará as idéias negativas que elas tem de si mesmas e aumentará sua ansiedade;  Permita o uso de gravador;
  • 31.  Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito difícil para o aluno. Assim, a professora terá a garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos da matéria através de esquemas claros e didáticos;  Não insista para que o aluno leia em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros. A maioria dos textos de seu
  • 32.  "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser utilizados para enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na integração da modalidade auditiva e visual , e a discussão em sala que se segue auxilia o aluno organizar a informação. Por exemplo: para explicar a mudança do estado físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar uma chaleira com a água fervendo;
  • 33. AVALIAÇÃO  As crianças com dificuldade de linguagem têm problemas com testes e provas:  Em geral, não conseguem ler todas as palavras das questões do teste e não estão certas sobre o que está sendo solicitado.  Elas têm dificuldade de escrever as respostas;  Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro do tempo estipulado;
  • 34.  Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno disléxico, especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes procedimentos:  Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o que está sendo perguntado;  Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado;
  • 35.  Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;  Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, confirme com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)  Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas;  Você pode e deve realizar avaliações orais também.
  • 36. Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular. O sucesso dependerá do cuidado em relação à sua leitura e das estratégias usadas. Se o disléxico não pode aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele aprende.
  • 37. Hoje levantei cedo pensando no que fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de vida vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar por minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com as tarefas de casa ou agradecer à Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com os amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de nós! (Charles Chaplin)
  • 38. “Todos os nossos sonhos podem tornar-se realidade, se tivermos a coragem de perseguí-los.” (Walt Disney)
  • 40. Disgrafia "A disgrafia é uma desordem de um distúrbio de integração-motora. A criança não tem um defeito visual e tampouco motor, mas não consegue transmitir as informações visuais ao sistema motor". (JONHSON; MYKLEBUST, 1993, p. 235). A disgrafia não consiste em um simples atraso da evolução geral, pois na maioria das crianças trata-se apenas de um atraso gráfico.
  • 41. Programa escolar adaptado Compreensão e tolerância. Tarefa do professor  trabalhar com crianças que apresentam problemas sérios de aprendizagem e tentando tudo para solucionar suas dificuldades, a fim de realizar um trabalho eficiente.
  • 42. Sintomas  distúrbios de orientação espacial - invertem e omitem letras, números e sílabas;  transtornos de orientação temporal;  dificuldade na organização perceptiva, no esquema corporal e na lateralidade;  distúrbios de motricidade, sobretudo, da fina e da coordenação viso-motora;  distúrbios de esquema corporal;  distúrbios de linguagem oral e de ortografia;  distúrbios afetivo-emocionais;  dificuldade para pegar no lápis e para cópia de palavras, desenhos e números;
  • 43. Disgrafia Caracteriza-se por:  erros gramaticais de pontuação,  organização pobre de parágrafos,  múltiplos erros de ortografia  grafia deficitária DSM IV
  • 44. Disgrafia  Dificuldade na escrita, em que os problemas podem estar relacionados com a componente grafomotora (padrão motor da escrita)  forma das letras,  espaço entre as palavras,  pressão do traço;
  • 45. Para adquirir a escrita...  Coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;  da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;  da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o sentido direcional de cada grafismo e da escrita em geral.
  • 46. Manifestações  traços pouco precisos e incontrolados;  falta de pressão com debilidade de traços;  traços demasiado fortes que vinquem o papel;  grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
  • 47. Manifestações  a escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos gráficos, mas também a globalidade do conjunto escrito;  realização incorreta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc.
  • 48.
  • 49. Disortografia ou distúrbio da leitura e escrita?  Troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões.  Dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação.  Textos reduzidos  Desinteresse para a escrita.
  • 50. Características  Não compromete o traçado ou a grafia.  Comete um grande número de erros.  Cuidado: Até o 3º. Ano confusões ortográficas são comuns  relação com sons e palavras impressas.
  • 51. Causas  90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso global de desenvolvimento.  Alterações de processamento auditivo
  • 52. Diagnóstico  Avaliação Fonoaudiológica  Avaliação do Processamento auditivo
  • 53. Tratamento  Terapia fonoaudiológica  Treinamento auditivo formal ou informal  Orientação à escola  Intervenção psicopedagógica institucional
  • 54. 4º. Ano, 9 anos
  • 55. Após 3 meses de terapia fonoaudiológica
  • 56. O processo de avaliação  Anamnese:  Queixa  História da queixa  Dados sobre o desenvolvimento  Constitucionais  Circunstanciais  Impressões do avaliador
  • 57. Como avaliar a escrita?  Atividades com nomes próprios  Documentos pessoais  Localizar letras em jornais, revistas, propagandas, livros diversos  Bingo de letras ou sílabas;  Nome de funcionários da escola, da família  Leitura e reescrita de contos de fada. Monteiro (2010, p. 96-109)