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VIII
AVISOS
REUNIÕES
Mosteiro da Santa Cruz (Diretor Dom André OSB): todo segundo domingo do mês, às 8h30min.
Capela Nossa Senhora das Alegrias (Diretor Padre Joaquim): num domingo a confirmar com a
zeladora (Leticia), às 9h.
Capela Nossa Senhora da Esperança (Diretor Dom André OSB): todo último domingo do mês.
CONTATOS
AO do Mosteiro da Santa Cruz (Nova Friburgo - RJ)
EMAIL: aomosteirosantacruz@gmail.com
VISITE: http://beneditinos.org.br/
AO da Capela Nossa Senhora das Alegrias (Vitória - ES)
EMAIL: aocapeladasalegrias@gmail.com
VISITE: http://www.nossasenhoradasalegrias.com.br/
AO da Capela Nossa Senhora da Esperança (Ipatinga - MG)
EMAIL: apostoladovirgemesperanca@gmail.com
VISITE: http://valelagrimas.blogspot.com.br/
“A oportunidade para os
grandes atos pode nunca
chegar, mas a oportunidade
para as boas ações se renova
dia a dia”
Pe. William Faber
8
ALTO! O CORAÇÃO DE JESUS ESTÁ COMIGO! VENHA A NÓS O VOSSO REINO!
BILHETE MENSAL
do Apostolado da Oração
EDIÇÃO Nº I — JUNHO DE 2016
INTENÇÃO DO MÊS
PELO AUMENTO DO NOSSO AMOR A DEUS E DESAPEGO DAS CRIATURAS
1
Salve Maria, associados! É com grande alegria que vos anunciamos a primeira edição
de nosso BILHETE MENSAL do Apostolado da Oração. Este bilhete circulará entre
todos os AO da Resistência.
Dois são os textos escolhidos para inaugurar este tão esperado lançamento. O primeiro
foi retirado do Manual dos devotos do Sagrado Coração de Jesus e consiste numa breve e
introdutória explicação sobre como Nosso Senhor Jesus Cristo deve reinar em nossos
corações.
O segundo, de autoria do Pe. Mateo Crawley-Boevey SS.CC., foi retirado de seu livro
Jesus, Rei de Amor. Consiste num apanhado de parágrafos especiais sobre em que consiste a
entronização do Sagrado Coração e sua importância. Pe. Mateo reflete profundamente sobre
os perigos dum conhecido pretexto farisaico que invade certos corações temerosos: de que
Nosso Senhor não pode reinar em seu lar porque somos indignos de tamanha honra! Longe
de nós este pensamento absurdo! Longe de nós querermos dar uma lição, alegando respeito,
ao Deus de toda majestade! Jesus não quer viver à distância, e sim como o Rei de todas as
famílias católicas!
Ao fim, encontrareis dois breves textos sobre os santos padroeiros do AO neste mês:
São Luís Gonzaga e São Pedro e São Paulo. Não nos esqueçamos de incluí-los nas
jaculatórias que fizermos entre as dezenas de nossos terços.
II
PRIMEIRA PARTE
NOÇÕES A RESPEITO DA DEVOÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
ARTIGO I
FUNDAMENTOS EM QUE SE BASEIA ESTA DEVOÇÃO
Que toda a santidade, toda a perfeição do cristão consiste em imitar a Jesus Cristo,
reproduzindo as virtudes deste divino modelo, é uma verdade que ninguém pode por em
dúvida. “Aqueles que Deus conheceu antecipadamente como predestinados para si, quis
que fossem conforme ao seu Filho”. [1]
Que Jesus Cristo seja o princípio da vida sobrenatural para os membros do corpo
de que ele é a cabeça, de maneira que de Cristo, como raiz que é, provém a seiva que nutre
todos os ramos desta grande árvore, é coisa que ninguém pode negar. Eu, diz ele mesmo,
sou a vida, e vós os ramos ou sarmentos. (Joan. 15).
Que o divino Salvador seja fonte única das graças que se concedem a seus mem-
bros; regra universal a que tudo se deve conformar; meio necessário pelo qual tudo se
deve fazer na ordem sobrenatural; fim próprio e imediato do cristão, que não pode chegar
a Deus senão por Jesus Cristo, é ponto não menos certo. [2]
Unir-se a Jesus Cristo como à sua cabeça; imitá-lo como ao seu modelo; apoiar-se
nele como no fundamento que sustenta todo o edifício; encaminhar-se a ele como a seu
fim, — eis aqui o estudo e trabalho da sua vida inteira; eis aqui a origem e o progresso e o
termo da perfeição. [3]
Jesus Cristo, diz Santo Agostinho, não pode ser considerado separado dos homens
porque está unido a eles pela Encarnação. A cabeça e o corpo não constituem mais que
um só homem, um só Cristo. O Salvador do corpo e os membros do corpo estão reunidos,
para assim dizer, na própria carne; sua oração é comum; comuns também seus padeci-
mentos: e quando o tempo da iniquidade haja passado, o repouso e a dita serão igualmen-
te comuns. [4]
Porém, se assim é, segundo a doutrina de Santo Agostinho, que é também a de São
Paulo, não fazemos mais que um só corpo com Jesus Cristo (duo in carne uma); se a sua
oração é a nossa (et in voce una); se os padecimentos que sofremos e os gozos que espera-
mos nos são comuns com ele (et in passione una, et in requie una); se, por último, não há
na Igreja mais que uma só cabeça, e esta é Jesus Cristo (caput Christus — Ephes. 4), não
deve no mesmo sentido dizer-se que igualmente não há mais que um só coração? “Sim,
dizia São Bernardo, Vosso Coração, ó Jesus, é também o meu” (Serm. 3º de Passione).
2
VII
Nasceu em 1568 e morreu em 1591, portanto,
com apenas 23 anos. Este padroeiro da juventude era
de família italiana nobilíssima. Já aos 5 anos mar-
chava atrás do exército de seu pai e manejava armas
com muita facilidade.
Luís tornou-se o modelo da pureza para todos
os jovens, mesmo em meio às vaida-
des e tentações do seu tempo. Seu
pai, ao saber que desejava tornar-se
sacerdote, passou a levá-lo a festas
mundanas. Quando lhe perguntou se
ainda desejava o sacerdócio, Luís
respondeu “É nisto que penso noite e
dia”.
Aos 14 anos, então, renunciou
a tudo para fazer-se noviço na Com-
panhia de Jesus, sob a direção de
São Roberto Belarmino. Quando ti-
nha algo importante a fazer, São Luís
sempre se perguntava: “De que
serve isto para a Eternidade?”. São Luís Gonza-
ga teve de ir para Roma em 1590 para estudar, mas
ao deparar-se com as vítimas do tifo, compadeceu-se
delas. Envolveu-se tanto neste apostolado que pegou
a doença e morreu, em nome da caridade e da pureza,
neste dia do mês que em que comemoramos sua exis-
tência.
ORAÇÃO
Ó Luís Santo, adornado de angélicos
costumes, eu, vosso indigníssimo devoto,
vos recomendo singularmente a castida-
de da minha alma e do meu corpo. Rogo
-vos por vossa angélica pureza, que in-
tercedais por mim ante ao Cordeiro
Imaculado, Cristo Jesus, e sua santíssi-
ma Mãe, a Virgens das virgens, e que me
preserveis de todo o pecado. Não permi-
tais que eu seja manchado com a míni-
ma nódoa de impureza; mas quando me
virdes em tentação ou perigo de pecar,
afastai do meu coração todos os pensa-
mentos e afetos impuros e, despertando
em mim a lembrança da eternidade e de
Jesus crucificado, imprimi profunda-
mente no meu coração o sentimento do santo temor de
Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-
vos cá na terra, mereça gozar a Deus convosco lá no céu.
Amém.
7
29— São Pedro e São Paulo
Muito sabemos sobre a vida e a morte de São Pedro e São Paulo, mas poucas vezes le-
mos os testemunhos de quem lhes era contemporâneo. Por isso, trouxemos pequenos trechos
retirados da Legenda Áurea, de Jacopo de Varazze, em que Dioniso, discípulos de São Paulo,
relata sobre a morte de nossos gloriosos mártires. São Pedro, sendo estrangeiro, foi condena-
do a ser crucificado, enquanto São Paulo, na qualidade de cidadão romano, foi condenado a
ser decapitado. Comentando a sentença dada aos santos, Dionísio, em carta a Timóteo, relata
o que segue:
“Ó meu irmão Timóteo, se você tivesse assistido aos últimos momentos desses márti-
res, teria desmaiado de tristeza e de dor. Quem não teria chorado quando foi pronunciada a
sentença que condenava Pedro a ser crucificado e Paulo a ser decapitado? Teria visto a multi-
dão de gentios e de judeus bater neles e cuspir-lhes na cara. Chegado o terrível momento da
consumação do martírio, separaram um do outro e amarraram essas colunas do mundo, sob
os gemidos e lamentos dos irmãos. Paulo disse então a Pedro: "Que a paz
esteja consigo, fundamento das igrejas, pastor das ovelhas e cordeiros de
Cristo". Pedro disse a Paulo: "Vá em paz, pregador dos bons costumes,
mediador e guia da salvação dos justos" Quando separaram um do outro,
segui meu mestre, porque não foram mortos no mesmo local.”
Dioniso também relatou que, depois de mortos, os santos lhe apareceram:
"Timóteo, meu irmão, preste atenção no milagre, veja o prodígio ocorrido no dia
do suplício deles. Estive com eles até o momento em que foram separados, e depois da
morte deles eu os vi, de mãos dadas, entrar pelas portas da cidade, em trajes luminosos,
ornados de coroas de claridade e de luz".
Não foi por acaso que num mesmo dia e num mesmo lugar eles receberam sua sen-
tença do mesmo tirano. Sofreram no mesmo dia, para irem juntos até Cristo; no mesmo
lugar, para que Roma possuísse os dois; sob o mesmo perseguidor, para que a mesma
crueldade atingisse a ambos. O mesmo dia para celebrar de uma só vez o mérito dos dois;
o mesmo lugar para cobri-los com a mesma glória; o mesmo perseguidor para ressaltar a
coragem deles.
21— São Luís Gonzaga
VI
[...] Como pretender vê-lO conhecido, amado com paixão divina, se nosso Cristia-
nismo e nossa piedade não se fundamentam em aproximação e intimidade? Como amá-lO
com santa e deliciosa embriaguez se o contemplamos desfigurado e à distância? E, no en-
tanto, quem, depois de contemplar Tua beleza, não estimará tudo o mais em tristeza e
desventura?
[...] Recebei Jesus em vossos lares, como a um Rei e como a um Amigo.
Em tom de majestade sublime Ele próprio afirmou-se Rei, diante do covarde Pila-
tos.
E quer que todas as famílias e, portanto, as nações reconheçam e proclamem a sua
Realeza Social.
Jesus pede e exige isso, porque é Rei de direito, pela Criação e pela Redenção. Di-
reito absoluto: “Jesus Nazarenus Rex!”
Pede também em desagravo, como um consolo para seu Coração. Vede: à porta de
tantas casas, ricas e pobres, bate Jesus coroado de espinhos, cingindo um diadema de
sangue e ignomínia, com os cabelos úmidos do sereno da noite. Roga e suplica que Lhe
abram, que Lhe ofereçam um asilo de amor e um trono de glória em meio da tempestade
adversamente desencadeada.
Vede-O escorraçado dos parlamentos e tribunais, excluído das leis e das escolas,
desterrado de tantos lares e, algumas vezes, de seus próprios templos...
Vede-O: Peregrino, empoeirado, triste e desvalido, errante pelos caminhos deser-
tos, saturado de opróbrios, amargurado pelos ultrajes dos pérfidos ingratos.
Escutai-O: bate com a mão ferida, e diz: “Abri, sou Jesus, não temais, sou o Rei de
Amor, abri!”
[...] Abri de par em par as vossas portas, dizei-Lhe: “Nós Te queremos e Te conju-
ramos que reines nesta casa. Sê nosso Rei!”
Atenção! Esta hospedagem, que vos pede com insistência divina, será a bênção das
bênçãos para vós todos: é para vosso bem que deseja entrar!
[...] Logo que O entronizeis, em espírito e em verdade, vereis, por grata experiên-
cia, como transborda e vos cumula seu divino Coração.
6
III
Não consideremos, pois, o Coração de Jesus Cristo como Coração do Filho de Deus so-
mente, senão também como coração de todos os homens. Se ele há sido cheio de graça e
inundado de um amor infinito, tem-no sido com o fim de que difundisse em nós sua ple-
nitude, e de que o santo fogo em que arde consumisse o nosso: — De plenitudine in ejus
nos omnes accepimus (Joan.1).
O Coração de Jesus é o foco universal que distribui seus raios entre todas as almas
que amam a Deus. É o precioso suplemento concedido à nossa debilidade, e destinado a
elevar até ao infinito nossas ações e virtudes, nossas orações e merecimentos. Ele é o ór-
gão admirável dado ao gênero humano para cumprir com perfeição o grande preceito de
amar.
O Coração de Jesus é a vida dos corações, enquanto lhes comunica a graça e a for-
ça, o amor e a fecundidade das boas obras.
O Coração de Jesus é o modelo de todos os corações; pois que os alumia com sua
luz e nele se encontram praticadas na mais alta perfeição todas as virtudes.
O Coração de Jesus é o rei dos corações, enquanto dirige e regula todos os seus afe-
tos. Do mesmo modo que o sol determina todos os movimentos e rege as evoluções dos
corpos celestes que compõe nosso sistema planetário, assim este benéfico sol dos espíritos
tem a seu cargo a direção e o movimento dos demais corações, exercendo em todos seu
poder de atração para que se não desviem da órbita que lhes está marcada.
Tais são os ofícios do adorável Coração de Jesus. Se o Salvador divino é justamente
chamado o homem por excelência (Ecce homo), seu Coração deve considerar-se como o
Coração único e verdadeiramente santo e digno de Deus, posto que somente por ele e nele
podem os demais corações chegar a ser agradáveis à divina Majestade. Eis o ponto de vis-
ta em que devemos colocar-nos para formar uma ideia justa da devoção de que se trata.
Assim nos será fácil compreender qual é o seu objeto e o seu verdadeiro espírito; qual a
prática mais sólida e substancial a que convém se apliquem com preferência a tudo as
pessoas que fazem profissão de honrar o Coração de Jesus.
[1] Quos paescivit et praedestinavit conformes fieri imaginis Filii sui (Rom. 8)
[2] Ego sum via, veritas et vita (Joan. 14). – Sine me mihil potestis facere (Ibid. 15). – Omnia vestra sunt, vos autem Christi
(Rom. 3)
[3] Ego sum principium (Apoc. 22). —Ego sum via. Ego sum finis. (Ibid.)
[4] Unus enin homo cum capite et corpore suo Jesus Christus. Salvator corpori et membra corporis, duo in carne una, et in voce
una, et in passione una; et quum transierit iniquitas in requie una (Aug. in Ps. 61)
3
IV
A ENTRONIZAÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
EM QUE CONSISTE E IMPORTÂNCIA
Podemos defini-la: O reconhecimento oficial e social da soberania amorosa do Co-
ração de Jesus sobre a família cristã.
Reconhecimento sensível pela instalação definitiva e solene de uma imagem do Sa-
grado Coração em lugar de honra, e ela inteira oferta do lar por meio do ato de consagra-
ção.
Disse o Deus de misericórdia em Paray-le-Monial que, sendo Ele mesmo a fonte de
todas as bênçãos, copiosamente as distribuiria onde fosse colocada a imagem de seu Co-
ração, com o fim de ser amada e honrada.
Disse mais: “Reinarei apesar dos meus inimigos e de todos quantos pretendam
opor-se”.
A Entronização, portanto, não satisfaz apenas este ou aquele pedido do Salvador a
Santa Margarida Maria, mas realiza completa e integralmente todos eles, atraindo o cum-
primento de todas as promessas esplêndidas que os enriqueceram.
Observe-se que dizemos “realiza integralmente” o conjunto dos pedidos formula-
dos em Paray, porque seu fim supremo, transcendental, não é, nem deve ser, o fomento
de umas tantas devoçõezinhas e sim a santificação profunda do lar — segundo o espírito
do Sagrado Coração — para que se converta em primeiro trono do Rei divino, trono vivo e
de caráter social.
Para transformar e salvar o mundo é imprescindível que o Natal se perpetue, palpi-
tante e permanente, isto é, que Jesus, o Deus Emanuel, seja deveras “Deus conosco”, que
habite real e efetivamente entre nós, irmãos seus exilados, bem mais fracos que maus...
Não nos enganemos: para em dia mais ou menos próximo chegarmos ao Reinado
Social de Jesus Cristo, fazendo-o reconhecido e acatado como Rei soberano, será preciso
reconstruir a sociedade moderna desde seus alicerces, reedificá-la nas bases de Nazaré, da
família profundamente cristã.
Aquilata-se o valor de um povo pelo valor moral da família. Em santidade ou cor-
rupção, vale um povo o que vale o lar. Regra sem exceção.
[...] O lar é o templo por excelência, o Tabernáculo três vezes santo. Por muito artís-
ticas e venerandas que possam ser, basílicas e catedrais não salvarão o mundo. Ele será
redimido pelas famílias santas, Nazaré divino.
4
V
[...] Numa palavra: A Entronização visa perpetuar a convivência com o Jesus do
Evangelho, o Emanuel que volta para habitar as tendas dos filhos dos homens.
Mas quão pouco conhecido é Cristo! E por isso, quão pouco amado! A maioria da-
queles que se dizem cristãos tem-lhe medo e vive à distância. Diz-lhe, não talvez com os
lábios, mas com suas atitudes: “Fica, Senhor, em teu tabernáculo; quanto a nós, vivere-
mos por nossa conta e risco, viveremos nossa vida familiar, sem que te intrometas dema-
siado intimamente nela... Não te chegues demais, não nos fales, para que não aconteça
morrermos de medo” (Ex. 20,19).
[...] Alegamos nossa indignidade! ... Que absurdo! Como se tivesse sido digno Za-
queu a quem a curiosidade, e não outro motivo, pôs no caminho do Salvador... Como se
tivessem sido dignas — ou santas — a Cananéia e a Samaritana; santo, Simão o Fariseu, e
tantos companheiros nossos na lepra moral, na miséria e maldade...
Não, nenhum deles era digno, mas todos tiveram fé no amor misericordioso do
Mestre, e aceitaram com simplicidade a sua condescendência. Felizes desgraçados, cujo
infortúnio atraiu e comoveu o coração do Salvador! Em suas casas e em suas almas, com
Jesus entrou a felicidade, a paz e a conversão... “Hoje entrou a salvação nesta casa” (Lc.
19,9).
Pretexto farisaico, o respeito!
O Deus de toda majestade, despojando-se de seu esplendor, nos chama e, de braços
estendidos, oferece-nos a mão... Chega a ser atrevimento e insolência pretendermos dar-
lhe uma lição e, alegando respeito, mantermo-nos à distância, como que a dizer-lhe:
“Lembrai-Vos de que sois Deus e Rei, afastai-Vos”.
Estão aí para se verem os milhares de pseudo-cristãos que apesar da Redenção pre-
tendem servir ao Redentor abrindo vales entre si e Ele, erguendo montanhas, cavando
abismos. E isto, sempre por respeito!
O respeito, em sua essência, é amor e não etiqueta, pelo menos em relação a Jesus.
Por vontade Sua explícita, o respeito não é distância, uma vez que Ele já a suprimiu com a
Encarnação e a Eucaristia.
[...] Quantas vezes esses respeitos não passam de camuflagens do respeito humano
e também da soberba!...
[...] Triste realidade: depois de vinte séculos de Cristianismo, o Amor não é amado,
não é amado, absolutamente!
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  • 1. VIII AVISOS REUNIÕES Mosteiro da Santa Cruz (Diretor Dom André OSB): todo segundo domingo do mês, às 8h30min. Capela Nossa Senhora das Alegrias (Diretor Padre Joaquim): num domingo a confirmar com a zeladora (Leticia), às 9h. Capela Nossa Senhora da Esperança (Diretor Dom André OSB): todo último domingo do mês. CONTATOS AO do Mosteiro da Santa Cruz (Nova Friburgo - RJ) EMAIL: aomosteirosantacruz@gmail.com VISITE: http://beneditinos.org.br/ AO da Capela Nossa Senhora das Alegrias (Vitória - ES) EMAIL: aocapeladasalegrias@gmail.com VISITE: http://www.nossasenhoradasalegrias.com.br/ AO da Capela Nossa Senhora da Esperança (Ipatinga - MG) EMAIL: apostoladovirgemesperanca@gmail.com VISITE: http://valelagrimas.blogspot.com.br/ “A oportunidade para os grandes atos pode nunca chegar, mas a oportunidade para as boas ações se renova dia a dia” Pe. William Faber 8 ALTO! O CORAÇÃO DE JESUS ESTÁ COMIGO! VENHA A NÓS O VOSSO REINO! BILHETE MENSAL do Apostolado da Oração EDIÇÃO Nº I — JUNHO DE 2016 INTENÇÃO DO MÊS PELO AUMENTO DO NOSSO AMOR A DEUS E DESAPEGO DAS CRIATURAS 1 Salve Maria, associados! É com grande alegria que vos anunciamos a primeira edição de nosso BILHETE MENSAL do Apostolado da Oração. Este bilhete circulará entre todos os AO da Resistência. Dois são os textos escolhidos para inaugurar este tão esperado lançamento. O primeiro foi retirado do Manual dos devotos do Sagrado Coração de Jesus e consiste numa breve e introdutória explicação sobre como Nosso Senhor Jesus Cristo deve reinar em nossos corações. O segundo, de autoria do Pe. Mateo Crawley-Boevey SS.CC., foi retirado de seu livro Jesus, Rei de Amor. Consiste num apanhado de parágrafos especiais sobre em que consiste a entronização do Sagrado Coração e sua importância. Pe. Mateo reflete profundamente sobre os perigos dum conhecido pretexto farisaico que invade certos corações temerosos: de que Nosso Senhor não pode reinar em seu lar porque somos indignos de tamanha honra! Longe de nós este pensamento absurdo! Longe de nós querermos dar uma lição, alegando respeito, ao Deus de toda majestade! Jesus não quer viver à distância, e sim como o Rei de todas as famílias católicas! Ao fim, encontrareis dois breves textos sobre os santos padroeiros do AO neste mês: São Luís Gonzaga e São Pedro e São Paulo. Não nos esqueçamos de incluí-los nas jaculatórias que fizermos entre as dezenas de nossos terços.
  • 2. II PRIMEIRA PARTE NOÇÕES A RESPEITO DA DEVOÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS ARTIGO I FUNDAMENTOS EM QUE SE BASEIA ESTA DEVOÇÃO Que toda a santidade, toda a perfeição do cristão consiste em imitar a Jesus Cristo, reproduzindo as virtudes deste divino modelo, é uma verdade que ninguém pode por em dúvida. “Aqueles que Deus conheceu antecipadamente como predestinados para si, quis que fossem conforme ao seu Filho”. [1] Que Jesus Cristo seja o princípio da vida sobrenatural para os membros do corpo de que ele é a cabeça, de maneira que de Cristo, como raiz que é, provém a seiva que nutre todos os ramos desta grande árvore, é coisa que ninguém pode negar. Eu, diz ele mesmo, sou a vida, e vós os ramos ou sarmentos. (Joan. 15). Que o divino Salvador seja fonte única das graças que se concedem a seus mem- bros; regra universal a que tudo se deve conformar; meio necessário pelo qual tudo se deve fazer na ordem sobrenatural; fim próprio e imediato do cristão, que não pode chegar a Deus senão por Jesus Cristo, é ponto não menos certo. [2] Unir-se a Jesus Cristo como à sua cabeça; imitá-lo como ao seu modelo; apoiar-se nele como no fundamento que sustenta todo o edifício; encaminhar-se a ele como a seu fim, — eis aqui o estudo e trabalho da sua vida inteira; eis aqui a origem e o progresso e o termo da perfeição. [3] Jesus Cristo, diz Santo Agostinho, não pode ser considerado separado dos homens porque está unido a eles pela Encarnação. A cabeça e o corpo não constituem mais que um só homem, um só Cristo. O Salvador do corpo e os membros do corpo estão reunidos, para assim dizer, na própria carne; sua oração é comum; comuns também seus padeci- mentos: e quando o tempo da iniquidade haja passado, o repouso e a dita serão igualmen- te comuns. [4] Porém, se assim é, segundo a doutrina de Santo Agostinho, que é também a de São Paulo, não fazemos mais que um só corpo com Jesus Cristo (duo in carne uma); se a sua oração é a nossa (et in voce una); se os padecimentos que sofremos e os gozos que espera- mos nos são comuns com ele (et in passione una, et in requie una); se, por último, não há na Igreja mais que uma só cabeça, e esta é Jesus Cristo (caput Christus — Ephes. 4), não deve no mesmo sentido dizer-se que igualmente não há mais que um só coração? “Sim, dizia São Bernardo, Vosso Coração, ó Jesus, é também o meu” (Serm. 3º de Passione). 2 VII Nasceu em 1568 e morreu em 1591, portanto, com apenas 23 anos. Este padroeiro da juventude era de família italiana nobilíssima. Já aos 5 anos mar- chava atrás do exército de seu pai e manejava armas com muita facilidade. Luís tornou-se o modelo da pureza para todos os jovens, mesmo em meio às vaida- des e tentações do seu tempo. Seu pai, ao saber que desejava tornar-se sacerdote, passou a levá-lo a festas mundanas. Quando lhe perguntou se ainda desejava o sacerdócio, Luís respondeu “É nisto que penso noite e dia”. Aos 14 anos, então, renunciou a tudo para fazer-se noviço na Com- panhia de Jesus, sob a direção de São Roberto Belarmino. Quando ti- nha algo importante a fazer, São Luís sempre se perguntava: “De que serve isto para a Eternidade?”. São Luís Gonza- ga teve de ir para Roma em 1590 para estudar, mas ao deparar-se com as vítimas do tifo, compadeceu-se delas. Envolveu-se tanto neste apostolado que pegou a doença e morreu, em nome da caridade e da pureza, neste dia do mês que em que comemoramos sua exis- tência. ORAÇÃO Ó Luís Santo, adornado de angélicos costumes, eu, vosso indigníssimo devoto, vos recomendo singularmente a castida- de da minha alma e do meu corpo. Rogo -vos por vossa angélica pureza, que in- tercedais por mim ante ao Cordeiro Imaculado, Cristo Jesus, e sua santíssi- ma Mãe, a Virgens das virgens, e que me preserveis de todo o pecado. Não permi- tais que eu seja manchado com a míni- ma nódoa de impureza; mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensa- mentos e afetos impuros e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus crucificado, imprimi profunda- mente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando- vos cá na terra, mereça gozar a Deus convosco lá no céu. Amém. 7 29— São Pedro e São Paulo Muito sabemos sobre a vida e a morte de São Pedro e São Paulo, mas poucas vezes le- mos os testemunhos de quem lhes era contemporâneo. Por isso, trouxemos pequenos trechos retirados da Legenda Áurea, de Jacopo de Varazze, em que Dioniso, discípulos de São Paulo, relata sobre a morte de nossos gloriosos mártires. São Pedro, sendo estrangeiro, foi condena- do a ser crucificado, enquanto São Paulo, na qualidade de cidadão romano, foi condenado a ser decapitado. Comentando a sentença dada aos santos, Dionísio, em carta a Timóteo, relata o que segue: “Ó meu irmão Timóteo, se você tivesse assistido aos últimos momentos desses márti- res, teria desmaiado de tristeza e de dor. Quem não teria chorado quando foi pronunciada a sentença que condenava Pedro a ser crucificado e Paulo a ser decapitado? Teria visto a multi- dão de gentios e de judeus bater neles e cuspir-lhes na cara. Chegado o terrível momento da consumação do martírio, separaram um do outro e amarraram essas colunas do mundo, sob os gemidos e lamentos dos irmãos. Paulo disse então a Pedro: "Que a paz esteja consigo, fundamento das igrejas, pastor das ovelhas e cordeiros de Cristo". Pedro disse a Paulo: "Vá em paz, pregador dos bons costumes, mediador e guia da salvação dos justos" Quando separaram um do outro, segui meu mestre, porque não foram mortos no mesmo local.” Dioniso também relatou que, depois de mortos, os santos lhe apareceram: "Timóteo, meu irmão, preste atenção no milagre, veja o prodígio ocorrido no dia do suplício deles. Estive com eles até o momento em que foram separados, e depois da morte deles eu os vi, de mãos dadas, entrar pelas portas da cidade, em trajes luminosos, ornados de coroas de claridade e de luz". Não foi por acaso que num mesmo dia e num mesmo lugar eles receberam sua sen- tença do mesmo tirano. Sofreram no mesmo dia, para irem juntos até Cristo; no mesmo lugar, para que Roma possuísse os dois; sob o mesmo perseguidor, para que a mesma crueldade atingisse a ambos. O mesmo dia para celebrar de uma só vez o mérito dos dois; o mesmo lugar para cobri-los com a mesma glória; o mesmo perseguidor para ressaltar a coragem deles. 21— São Luís Gonzaga
  • 3. VI [...] Como pretender vê-lO conhecido, amado com paixão divina, se nosso Cristia- nismo e nossa piedade não se fundamentam em aproximação e intimidade? Como amá-lO com santa e deliciosa embriaguez se o contemplamos desfigurado e à distância? E, no en- tanto, quem, depois de contemplar Tua beleza, não estimará tudo o mais em tristeza e desventura? [...] Recebei Jesus em vossos lares, como a um Rei e como a um Amigo. Em tom de majestade sublime Ele próprio afirmou-se Rei, diante do covarde Pila- tos. E quer que todas as famílias e, portanto, as nações reconheçam e proclamem a sua Realeza Social. Jesus pede e exige isso, porque é Rei de direito, pela Criação e pela Redenção. Di- reito absoluto: “Jesus Nazarenus Rex!” Pede também em desagravo, como um consolo para seu Coração. Vede: à porta de tantas casas, ricas e pobres, bate Jesus coroado de espinhos, cingindo um diadema de sangue e ignomínia, com os cabelos úmidos do sereno da noite. Roga e suplica que Lhe abram, que Lhe ofereçam um asilo de amor e um trono de glória em meio da tempestade adversamente desencadeada. Vede-O escorraçado dos parlamentos e tribunais, excluído das leis e das escolas, desterrado de tantos lares e, algumas vezes, de seus próprios templos... Vede-O: Peregrino, empoeirado, triste e desvalido, errante pelos caminhos deser- tos, saturado de opróbrios, amargurado pelos ultrajes dos pérfidos ingratos. Escutai-O: bate com a mão ferida, e diz: “Abri, sou Jesus, não temais, sou o Rei de Amor, abri!” [...] Abri de par em par as vossas portas, dizei-Lhe: “Nós Te queremos e Te conju- ramos que reines nesta casa. Sê nosso Rei!” Atenção! Esta hospedagem, que vos pede com insistência divina, será a bênção das bênçãos para vós todos: é para vosso bem que deseja entrar! [...] Logo que O entronizeis, em espírito e em verdade, vereis, por grata experiên- cia, como transborda e vos cumula seu divino Coração. 6 III Não consideremos, pois, o Coração de Jesus Cristo como Coração do Filho de Deus so- mente, senão também como coração de todos os homens. Se ele há sido cheio de graça e inundado de um amor infinito, tem-no sido com o fim de que difundisse em nós sua ple- nitude, e de que o santo fogo em que arde consumisse o nosso: — De plenitudine in ejus nos omnes accepimus (Joan.1). O Coração de Jesus é o foco universal que distribui seus raios entre todas as almas que amam a Deus. É o precioso suplemento concedido à nossa debilidade, e destinado a elevar até ao infinito nossas ações e virtudes, nossas orações e merecimentos. Ele é o ór- gão admirável dado ao gênero humano para cumprir com perfeição o grande preceito de amar. O Coração de Jesus é a vida dos corações, enquanto lhes comunica a graça e a for- ça, o amor e a fecundidade das boas obras. O Coração de Jesus é o modelo de todos os corações; pois que os alumia com sua luz e nele se encontram praticadas na mais alta perfeição todas as virtudes. O Coração de Jesus é o rei dos corações, enquanto dirige e regula todos os seus afe- tos. Do mesmo modo que o sol determina todos os movimentos e rege as evoluções dos corpos celestes que compõe nosso sistema planetário, assim este benéfico sol dos espíritos tem a seu cargo a direção e o movimento dos demais corações, exercendo em todos seu poder de atração para que se não desviem da órbita que lhes está marcada. Tais são os ofícios do adorável Coração de Jesus. Se o Salvador divino é justamente chamado o homem por excelência (Ecce homo), seu Coração deve considerar-se como o Coração único e verdadeiramente santo e digno de Deus, posto que somente por ele e nele podem os demais corações chegar a ser agradáveis à divina Majestade. Eis o ponto de vis- ta em que devemos colocar-nos para formar uma ideia justa da devoção de que se trata. Assim nos será fácil compreender qual é o seu objeto e o seu verdadeiro espírito; qual a prática mais sólida e substancial a que convém se apliquem com preferência a tudo as pessoas que fazem profissão de honrar o Coração de Jesus. [1] Quos paescivit et praedestinavit conformes fieri imaginis Filii sui (Rom. 8) [2] Ego sum via, veritas et vita (Joan. 14). – Sine me mihil potestis facere (Ibid. 15). – Omnia vestra sunt, vos autem Christi (Rom. 3) [3] Ego sum principium (Apoc. 22). —Ego sum via. Ego sum finis. (Ibid.) [4] Unus enin homo cum capite et corpore suo Jesus Christus. Salvator corpori et membra corporis, duo in carne una, et in voce una, et in passione una; et quum transierit iniquitas in requie una (Aug. in Ps. 61) 3
  • 4. IV A ENTRONIZAÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS EM QUE CONSISTE E IMPORTÂNCIA Podemos defini-la: O reconhecimento oficial e social da soberania amorosa do Co- ração de Jesus sobre a família cristã. Reconhecimento sensível pela instalação definitiva e solene de uma imagem do Sa- grado Coração em lugar de honra, e ela inteira oferta do lar por meio do ato de consagra- ção. Disse o Deus de misericórdia em Paray-le-Monial que, sendo Ele mesmo a fonte de todas as bênçãos, copiosamente as distribuiria onde fosse colocada a imagem de seu Co- ração, com o fim de ser amada e honrada. Disse mais: “Reinarei apesar dos meus inimigos e de todos quantos pretendam opor-se”. A Entronização, portanto, não satisfaz apenas este ou aquele pedido do Salvador a Santa Margarida Maria, mas realiza completa e integralmente todos eles, atraindo o cum- primento de todas as promessas esplêndidas que os enriqueceram. Observe-se que dizemos “realiza integralmente” o conjunto dos pedidos formula- dos em Paray, porque seu fim supremo, transcendental, não é, nem deve ser, o fomento de umas tantas devoçõezinhas e sim a santificação profunda do lar — segundo o espírito do Sagrado Coração — para que se converta em primeiro trono do Rei divino, trono vivo e de caráter social. Para transformar e salvar o mundo é imprescindível que o Natal se perpetue, palpi- tante e permanente, isto é, que Jesus, o Deus Emanuel, seja deveras “Deus conosco”, que habite real e efetivamente entre nós, irmãos seus exilados, bem mais fracos que maus... Não nos enganemos: para em dia mais ou menos próximo chegarmos ao Reinado Social de Jesus Cristo, fazendo-o reconhecido e acatado como Rei soberano, será preciso reconstruir a sociedade moderna desde seus alicerces, reedificá-la nas bases de Nazaré, da família profundamente cristã. Aquilata-se o valor de um povo pelo valor moral da família. Em santidade ou cor- rupção, vale um povo o que vale o lar. Regra sem exceção. [...] O lar é o templo por excelência, o Tabernáculo três vezes santo. Por muito artís- ticas e venerandas que possam ser, basílicas e catedrais não salvarão o mundo. Ele será redimido pelas famílias santas, Nazaré divino. 4 V [...] Numa palavra: A Entronização visa perpetuar a convivência com o Jesus do Evangelho, o Emanuel que volta para habitar as tendas dos filhos dos homens. Mas quão pouco conhecido é Cristo! E por isso, quão pouco amado! A maioria da- queles que se dizem cristãos tem-lhe medo e vive à distância. Diz-lhe, não talvez com os lábios, mas com suas atitudes: “Fica, Senhor, em teu tabernáculo; quanto a nós, vivere- mos por nossa conta e risco, viveremos nossa vida familiar, sem que te intrometas dema- siado intimamente nela... Não te chegues demais, não nos fales, para que não aconteça morrermos de medo” (Ex. 20,19). [...] Alegamos nossa indignidade! ... Que absurdo! Como se tivesse sido digno Za- queu a quem a curiosidade, e não outro motivo, pôs no caminho do Salvador... Como se tivessem sido dignas — ou santas — a Cananéia e a Samaritana; santo, Simão o Fariseu, e tantos companheiros nossos na lepra moral, na miséria e maldade... Não, nenhum deles era digno, mas todos tiveram fé no amor misericordioso do Mestre, e aceitaram com simplicidade a sua condescendência. Felizes desgraçados, cujo infortúnio atraiu e comoveu o coração do Salvador! Em suas casas e em suas almas, com Jesus entrou a felicidade, a paz e a conversão... “Hoje entrou a salvação nesta casa” (Lc. 19,9). Pretexto farisaico, o respeito! O Deus de toda majestade, despojando-se de seu esplendor, nos chama e, de braços estendidos, oferece-nos a mão... Chega a ser atrevimento e insolência pretendermos dar- lhe uma lição e, alegando respeito, mantermo-nos à distância, como que a dizer-lhe: “Lembrai-Vos de que sois Deus e Rei, afastai-Vos”. Estão aí para se verem os milhares de pseudo-cristãos que apesar da Redenção pre- tendem servir ao Redentor abrindo vales entre si e Ele, erguendo montanhas, cavando abismos. E isto, sempre por respeito! O respeito, em sua essência, é amor e não etiqueta, pelo menos em relação a Jesus. Por vontade Sua explícita, o respeito não é distância, uma vez que Ele já a suprimiu com a Encarnação e a Eucaristia. [...] Quantas vezes esses respeitos não passam de camuflagens do respeito humano e também da soberba!... [...] Triste realidade: depois de vinte séculos de Cristianismo, o Amor não é amado, não é amado, absolutamente! 5