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Padre Aderbal Galvão de Sousa
A partir dessa edição, Jorge Valois
detalha o Projeto Pastoral 2018-
2020 da nossa Paróquia, do qual
somos convidados a participar
ativamente. Página 5
Na página 7, Yvette Amaral acentua
que nossa responsabilidade vai além
do voto consciente. Estende-se pelo
dia a dia, cumprindo nossas tarefas
com cidadania e fé
Confira os trechos principais da
mensagem do Papa Francisco para o
II Dia Mundial dos Pobres, a ser
celebrado no dia 18. Página 8
Sob várias denominações é chamada a vida que virá no
fimdotempo:céu,CasadoPai,ReinodeDeus, Reinomes-
siânico etc..Amultiplicidade de nomes existe porque o ser
humano temporal tem dificuldade de compreender o que
seja uma vida eterna. Para isso partimos de três ideias:
mundo,IgrejaeReino.
Deus criouomundocomumameta:construirumasoci-
edade perfeita que funcionasse em plena harmonia – todos
viviam bem, relacionavam-se como irmãos, respeitavam-
se uns aos outros, preservando sua dignidade e respeitan-
do a dignidade do outro, cultuando a liberdade dentro do
limite dos direitos e deveres da pessoa. Não havia ódio,
provocaçõesnemdisputas,aco-
bertados todos pela bandeira da
igualdade. Assim seria o mun-
do, terreno fértil para as semen-
tes do Reino, futuro espaço de
amor, justiça e paz. Infelizmen-
te, o ser humano, a quem Deus
confiou a administração do
mundo, abusou da sua liberda-
de e espalhou na terra os germes
do mal. Deu origem ao anti-
Reino em que dominam todos
os vícios. Nele, porém, formou-
se um grupo – a Igreja – com a
missão de transformar o anti-Reino em Reino de Deus. O
Reino é, portanto, a realizaçãoperfeita do plano de Deus, a
transformação do mundo na era anunciada por Jesus e rea-
lizadapelosseus seguidores.Éumsonho plantadono cora-
ção do ser humano que será, nesta terra, mais ou menos
feliz conforme seja sua vida sinais do Reino ou do anti-
Reino.
Tal realidade já existe entre nós, manifestada nas pes-
soas boas que obedeceram ao preceito do amor: “Amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mes-
mo”. Cada sinal desses valores é uma antecipação do
Reino pleno em que será transformado o mundo. Da
mesma forma, a insistência nos erros retarda a realização
plena do Reino messiânico. Se Jesus trouxe para o mundo
a novidade do Reino, nós, cristãos, apresentamos essa
novidade aos nossos irmãos, tendo como instrumento nos-
sas palavrasetestemunhos.
Configurar o Reino no mundo do nosso tempo é a mais
urgente tarefa do cristão. Vivemos uma realidade social,
política e econômica muito distante das coordenadas que
Jesus traçou para a humanidade. Todos os seus comporta-
mentos foram revestidos pela manta imaculada do amor
do Pai, pelas cores variadas da justiça e pela força invencí-
vel da santidade, logotipos
inconfundíveis do Reino de
Deus.
Entretanto, a pureza da obra
divina está prejudicada pelos
estereótipos do egoísmo huma-
no. Num cenário que deveria
ser de família, acontecem cenas
incompatíveis com a fraterni-
dade e a dignidade humanas.
Enquanto uma minoria de pes-
soas egrupos conseguemimen-
sos privilégios, multidões se
abrigam no submundo da misé-
ria, sem sonhos, projetos e direitos. Uma cruel inversão de
valores aprisiona a justiça e a solidariedade, transforman-
do a caminhada de muitos numa via sacra sem esperança
de ressurreição. Quando despontará a madrugada de um
novo dia, anunciado pelos clarins da paz? Quando ajustar-
mosnossos passos aoritmodafraternidadeuniversal.
Neste mês em que celebramos a Festa de Cristo, Rei e
Senhor do Universo, termina para nós o Ano do Laicato,
mas continua a missão de todos os cristãos, que é tornar
cadadiamaisvisíveloReinodeDeus. Nesse espíritoabra-
çotodosvocês,fraternalmente.
O fato de o tema do seguimento de Jesus estar presen-
te em todos os evangelhos demonstra a sua importância.
Certo dia Ele disse aos seus discípulos: “Se alguém me
quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me
siga”(Mc8,34).
Possivelmente já ouvimos de alguém essa palavra:
'Essa é a minha cruz que tenho que carregar'. Não poucas
vezesaCruzéentendidacomoumadoençafísica,umtra-
balho desgastante, um relacionamento difícil, ou seja,
como um fardo pesado que as pessoas devem arrastar
pelo resto de suas vidas. No tempo de Jesus não era
assim. A Cruz era sinal de humilhação e maldição: Mal-
dito o que pende do madeiro (Cf. Dt 21,23). Quem a car-
regava era alvo da ira e zombaria do povo, vez que os
romanos obrigavam os criminosos – e foi como um cri-
minoso que Jesus foi condenado
– a levar para o local da crucifi-
cação o instrumento da própria
morte. No entanto, a mais de
dois mil anos, desde que Cristo
abraçou a cruz e a banhou com
Seu sangue redentor, ela passou
a ser para os cristãos a expressão
maior do perdão e do amor de
Deus.
Maiores ou menores, mais
leves ou mais pesadas, não exis-
te ser humano sem cruz. Alguns
a renegam, mas há os que a car-
regam sem reclamar. O texto de
Marcos é claro: “Se alguém me
quer seguir, renuncie a si mes-
mo…” Isso significa que não é
suficiente tomar a cruz, mas
abraçá-la com alegria e com a
renúncia de si mesmo. Essa
renúncia à qual Jesus nos convi-
da não pode ser erroneamente
entendida como não se amar,
sucumbir à baixa estima e até se
mutilar. Renunciar a si mesmo é algo bem maior. É rejei-
tar o ódio para dar lugar ao perdão; é dizer não aos seus
mais caros sonhos para assumir os sonhos de Deus; é
abdicar da própria vontade para realizar a vontade do
Pai; é não ceder ao egoísmo, mas se voltar para o outro; é
reconhecer-se não como o centro da vida, mas como
alguém desejoso de viver em comunhão. Renunciar a si
mesmo é não buscar na cruz qualquer tipo de glória, mas
procurar tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus na
entrega de si mesmo aos outros; é fugir da tentação de
querer ser deus e aceitar ser limitado e dependente
d´Aquele que o criou. Renunciar a si mesmo é humanar-
se.
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundân-
cia (Jo 10,10). Essa vida em plenitude prometida por
Jesus é a que todos nós buscamos, mesmo sem, às vezes,
ter consciência disso. Para caminhar em direção a essa
vida precisamos tomar nossa cruz e crucificar nela nos-
sas vontades e interesses desregrados, nossa vaidade e
autossuficiência, nosso desejo insaciável de possuir
dinheiro, prestígio e poder, tudo enfim que nos desuma-
niza.
Em seu evangelho, Marcos escreve que, depois do
convite para tomar a cruz, Jesus acrescenta: “Pois quem
quiser salvar sua vida vai perdê-la, mas quem perder sua
vida por causa de mim e do evangelho vai salvá-la” (Mc
8,35). O caminho, portanto, para viver a vida nova que
Jesus promete passa inevitavelmente pelo caminho da
cruz.
“…Tome sua cruz e me siga” São muitas as pessoas
que com seu exemplo de vida
nos ajudam e nos incentivam
na caminhada da fé. Mas
Jesus é o único modelo perfei-
to e por isso o único a ser real-
menteseguido.
NestetempoemqueaIgre-
ja no Brasil encerra o Ano
Nacional do Laicato, peça-
mosaMaria,nossa mãeeapri-
meira missionária, que nos
empreste sua coragem a fim
de que não tenhamos medo de
proclamarcomdestemoreale-
gria a mensagem libertadora
do Evangelho, Diante da cru-
cial situação vivida atualmen-
te pelo povo brasileiro, nós,
leigos e leigas, não podemos
lavar as mãos nem vestir a
túnica de Pilatos. Não temos o
direito de aplaudir uma socie-
dade onde uma pessoa – qual-
quer pessoa – seja torturada e
crucificada em nome da nossa
omissão.
É urgente que a fé que proclamamos com a boca se
transforme em gestos de libertação e salvação. Por isso o
lugar do Laicato não é na arquibancada, porém na arena,
onde a luta entre o Bem e o Mal acontece, onde o anti-
reino, qual leão faminto e enfurecido, investe contra a
Igreja e os valores do Reino, contra os que assumem a
luta pela integridade da família e a defesa da vida desde
suaconcepçãoatéseufimnatural.
O Ano Nacional do Laicato chega ao seu final, mas
nossa missão de leigos e leigas comprometidos com a
construção de um mundo onde “a justiça e a Paz se abra-
çam” (Sl 85,11) continua. Ela só termina quando formos
chamados para receber como herança o Reino que o Pai
preparouparanós desdeacriaçãodomundo(Mt25,14).
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
DIA DE FINADOS: 2 de novembro, missa às 8h, 9h,
10h, 11he12h,naIgrejadeSãoPedro.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O
BATISMO DE CRIANÇAS: 3 e 17 de novembro, das
14h às 18h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da
Lapa.
BATISMO DE CRIANÇAS: 4 e 18 de novembro, às
8h30, naIgrejadeSãoPedro.
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS: 4 de
novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
FESTA DO BOM JESUS DA PACIÊNCIA: 11 de
novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
FERIADO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA:
15 de novembro.As igrejas de São Pedro, Nossa Senhora
da Conceição da Lapa, Nossa Senhora do Rosário e
Senhor BomJesus dosAflitosestarãofechadas.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DOADORES DO BAZAR DASOLIDARIEDADE: 18
de novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de
São Pedro.
DIADABANDEIRANACIONAL:19denovembro.
RETIRO EM PREPARAÇÃO PARA O ADVENTO:
24 de novembro, das 8h30 às 11h30, na Igreja Nossa
SenhoradaConceiçãodaLapa.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DIZIMISTAS DAPARÓQUIA: 25 de novembro, missa
às7h30,9h30e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
FESTA DE CRISTO, REI DO UNIVERSO, E
ENCERRAMENTO DO ANO DO LAICATO: 25 de
novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
ESCOLA DE MARIA: Todo sábado, às 9h, na Igreja de
São Pedro.
01 e 15: Preparação de pais e padrinhos para o
batismodecrianças;
02 e16:Batismodecrianças;
02: I Domingo do Advento e Aniversário de
criaçãodanossa Paróquia–339anos;
07: Hora Santa e missa do Sagrado Coração de
Jesus;
08:FestadaImaculadaConceição;
12:DiadeNossa SenhoradeGuadalupe;
16: Missa em Ação de Graças pelos doadores
do BazardaSolidariedade;
16:EncontrãodaFamíliaExcelsior;
17:Aniversário de nascimento do Papa
Francisco;
23: Missa emAção de Graças pelos dizimistas
daParóquia;
24:Vigíliado Natal;
25:Nataldo Senhor;
30: Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e
José.
Com a aproximação do final de ano, é hora de arrumar
os armários de sua casa. Doe aquilo que você não
precisa mais e esteja em bom uso.
A nossa Paróquia mantém três espaços com o Bazar da
Solidariedade, que são frutos de doações de roupas,
sapatos, objetos de decoração, móveis e utensílios
domésticos em bom uso, que são postos à venda com o
objetivo de ajudar no trabalho social que a nossa
Paróquia desenvolve.
Visite os espaços do Bazar da Solidariedade, onde
também podem ser feitas as doações. Comprando ou
doando roupas e objetos usados, você ajuda o nosso
trabalho social.
Brechó: Igreja Nossa Senhora do Rosário - Av. Sete de Setembro, 819.
Bazares: Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa - Av. Joana Angélica, 41,
e Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos - Largo dos Aflitos, s/n.
Informações pelo telefone: 2137-8666
ENCERRAMENTO DO MÊS DA BÍBLIA
No dia 29 de setembro último, na Igreja de São Pedro,
foi celebrada a missa de encerramento do Mês da Bíblia,
às 15h. Após a missa aconteceu a confraternização das
comunidades de Estudos Bíblicos, no novo salão
paroquialdo CentroComunitário.
ANIVERSÁRIO DE PADRE ADERBAL
Em 30 de setembro último, nosso pároco, padre
Aderbal Galvão de Sousa, celebrou seu aniversário de
nascimento juntamente com a comunidade paroquial nas
missasdas 7h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
FESTA DE SANTA TERESINHA
Em 1.º de outubro passado, em todas as missas, foi
celebrada a Festa de Santa Teresinha, na Igreja de São
Pedro.Afesta foi precedida por uma novena preparatória,
rezadanos horáriosde11he16h, naIgrejadeSãoPedro.
EXPOSIÇÃO E VENDA DE TRABALHOS
MANUAIS
Nos dias 6 e 7 de novembro próximos, das 13h30 às
17h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa,
será realizada a exposição e venda dos trabalhos manuais
feitos pelo grupo do Projeto de Trabalhos Manuais da
nossa Paróquia.Nãodeixedevisitar!
ORDENAÇÃO DIACONAL
No próximo dia
10 de novembro,
às 9h, na
Catedral
Basílica,
acontecerá a
Ordenação
Diaconal do
paroquiano
Joaquim Nobre
Chagas.
MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS
Com o tema “A Mãe sempre intercede por nós” (Jo
2,3b.5.7), acontece nos dias 1.º e 2 de dezembro próximo,
na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa, o
Encontro Estadual do Movimento das Mães que Oram
pelos Filhos. No dia 1.º, o encontro será das 8h às 17h; no
dia 2, das 8h às 12h. Está confirmada a presença da
pregadora Alexandra Joana, da Comunidade da Canção
Nova. O encontro é de livre acesso, sem necessidade de
inscrição.
O Grupo Mães que Oram pelos Filhos se reúne todo sábado, das
8h30 às 11h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa.
PROJETO PASTORAL DA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO 2018-2020:
RENOVANDO E REPENSANDO A FORMA DE EVANGELIZAR E DE SER IGREJA
Jorge Ricardo Valois
Neste ano de 2018, a Paróquia de São Pedro iniciou
um novo ciclo em sua caminhada, pois foi elaborado um
novo projeto pastoral, cuja vigência será por três anos, de
2018a2020.
Mas, qual a importância de um projeto pastoral em
uma paróquia? Fazer um planejamento da nossa ação
evangelizadora é uma necessidade e até mesmo uma
ordem de Cristo, pois foi Ele que nos pediu para ir pelo
mundo inteiro, anunciando a Boa Nova para todos (Mc
16,15).
E precisamos nunca perder de vista essa nossa missão,
por isso, necessitamos pensar de forma organizada a
nossa maneira de anunciar Jesus. Daí a importância de
fazermos e vivermos um projeto pastoral, a fim de que
possamos ser cada vez mais eficazes portadores da Boa
Notíciado Evangelho.
O lema desse nosso projeto é: “Lançando as redes para
águas mais profundas, pois é urgente a pesca!” Ele traduz
bem a experiência do nosso padroeiro, São Pedro, que fez
a experiência de seguir Jesus, que o transformou de
pescador de peixes a pescador de homens e mulheres.
Também nós, a exemplo de Pedro, devemo-nos tornar
verdadeiros anunciadores da Palavra, sabendo que é
urgente esse anúncio, pois o mundo padece de fome e
sededeDeus.
Mais ainda, não devemo-nos acomodar e nos estagnar
em nossa vida de fé, sempre tendo presente que o Senhor
nos convida a sairmos de uma superficialidade espiritual
e avançarmos em direção a Cristo, partindo para “águas
mais profundas” no nosso relacionamento com o nosso
Mestre e Senhor, que sempre está nos chamando para
umamaiorintimidadecomEle.
Para que o nosso projeto pastoral – apesar de já
apresentado à comunidade paroquial em uma assembleia
ocorrida em maio deste ano – seja mais conhecido por
todos os nossos irmãos paroquianos, vamos, a cada mês,
inserir, no Folha de São Pedro, seus trechos mais
importantes. Neste mês, trazemos a primeira parte, que é
ajustificativado projeto:
“Pedro, no dia de Pentecostes, anunciou intrepi-
damente o Evangelho da salvação (At 2,14-36). Com
efeito, ele tinha bem presente que o cristianismo, mais do
que ser uma religião, é uma Boa Notícia: Jesus Cristo
morreu e ressuscitou para que ser humano saísse da
escravidão do pecado e pudesse gozar da gloriosa
liberdade dos filhos de Deus (Rm 8,21), a bem-
aventurançaeterna.
E a Igreja é o sacramento da salvação de Cristo no
meio do mundo (Lumen Gentium 1), é a continuadora da
missão de Jesus, por meio dos seus pastores, mas também
de todos os membros do corpo eclesial, pois são
chamados a dar testemunho do Evangelho e vivendo
comoquetendoumsó coraçãoeumasó alma(At 4,32).
Dessa forma, a Igreja nunca pode descuidar dessa
missão e sempre deve ter como prioridade levar as
pessoas a esse encontro com o Ressuscitado. E, para
tornar essa missão mais eficaz, deve utilizar os meios
adequados para tal desiderato (Evangelii Nuntiandi 22).
Daí vem a necessidade de elaborar um projeto pastoral
que sirva como uma contextualização dessa missão de
evangelizar, numa conjuntura e época precisas, que, no
caso em tela, é o território abrangido pela Paróquia de São
Pedro,naArquidiocesedeSãoSalvadordaBahia”.
O Ano Litúrgico é o “calendário religioso”. Por ele, o
povo cristão revive anualmente todo o Mistério da
Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano
Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História
da Salvação, contudo, não coincide com o ano civil, que se
inicianodia1.º dejaneiroeterminanodia31 dedezembro.
OAno Litúrgico, por sua vez, começa com o I Domingo
doAdvento e termina na última semana doTempo Comum,
quando é celebrada a solenidade de Nosso Senhor Jesus
Cristo,ReidoUniverso.
O Ano Litúrgico cumpre três ciclos: A, B e C,
initerruptamente. No ano ou ciclo A, predomina a leitura
do Evangelho de São Mateus; no ano ou ciclo B,
predomina a leitura do Evangelho de São Marcos; e no ano
ou ciclo C, predomina a leitura do Evangelho de São
Lucas.
Os “tempos” doAno Litúrgico são: Tempo doAdvento,
Tempo do Natal, Tempo da Quaresma, Tempo Pascal e
TempoComum.
No Tempo de Advento, a cor predominante é a roxa,
sendo que, no III Domingo do Advento (Domingo
Gaudete), a cor usada é rosa, antecipando as alegrias do
Natal. A espiritualidade é a esperança; e o ensinamento, o
anúncio da vinda do Messias. O símbolo é a coroa do
Advento,comquatrovelasquesão acesasacadadomingo.
Branco é a cor predominante do Tempo do Natal. A
espiritualidade são a fé, a alegria e o acolhimento. O
ensinamento é o Filho de Deus que se fez Homem.
Símbolos: presépio e luzes. No Tempo Comum, a cor
predominante é verde. A espiritualidade é a Escuta da
Palavra de Deus; e o ensinamento, o Anúncio do Reino de
Deus.
O Tempo da Quaresma tem início na Quarta-Feira de
Cinzas e termina no começo do Tríduo Pascal, na Quinta-
Feira Santa.Aespiritualidade é a penitência e conversão. O
ensinamento é a Misericórdia de Deus. A cor
predominante é roxa sendo que, no IV Domingo da
Quaresma (Domingo Laetare), é usada a cor rosa. No
Tempo Pascal, a cor litúrgica predominante é branca. A
espiritualidade é a alegria em Cristo Ressuscitado; e o
ensinamento,aRessurreição,avidaeterna.
ANO LITÚRGICO
01-JÚLIA PINTO SANTOS
01-LÚCIA JOSEFA DA SILVA
01-M.ª RENILDA DA P. DA SILVA
01-M.ª TEÓFILO DA SILVA
01-MANOEL ALEX LIMA DOS REIS
02-HELIANIRA SILVA DOS SANTOS
02-HILDETE RAMOS MEIRA
02-VERONICE DE OLIVEIRA FERREIRA
02-VITÓRIA FERREIRA DE JESUS
03-ELIANA MUTTI DE CARVALHO FREITAS
03-TÂNIA OLIVEIRAALBUQUERQUE
04-ANA RAFAELA COSTA DE ALMEIDA
04-ANTÔNIO CARLOS ALVES SANTOS
04-CÉLIA MARIA DOS SANTOS
04-M.ª DIONE ARAGAO DE OLIVEIRA
04-M.ª LÚCIA RANGEL LIMA
05-ISIS PAIVA DA CONCEIÇÃO
05-JÚLIA CARMELITA DOS SANTOS
06-EDIVALDINA FERREIRA DE JESUS
06-JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA JÚNIOR
06-M.ª NEUZA TEIXEIRA
07-ALBA SANTOS ANUNCIAÇÃO
07-EDENICE LEAL SILVA BARROS
07-ORLANDO GARRIDO DOS SANTOS
07-SÔNIA M.ª CONCEIÇÃO DE JESUS
08-JOSÉ CARLOS DA SILVA BATISTA
08-M.ª DEUSDEDITH RODRIGUES OLIVEIRA
09-ANA MADALENA SANTOS
09-CLARA DA CONCEIÇÃO BARRETO
09-JOSELITA LIMA CORREIA DA SILVA
09-M.ª GIOVANA VIEIRA SANTOS
09-M.ª THEODORA LIMA
09-NIVALDO GUIMARÃES
09-OLGA ROSA DOS SANTOS
10-EROS BONFIM PAIVA DA CONCEIÇÃO
11-M.ª EDLA DOS SANTOS
12-IRAMAIA M. LACERDA GASTALDINI
12-JULILSON CONCEIÇÃO SENA
12-M.ª DE LOURDES FREITAS GUIMARÃES
13-ALESSANDRO RODRIGUES OLIVEIRA
13-ANA CECÍLIA OLIVEIRA SILVA
13-ANTÔNIO CARLOS A. DOS SANTOS
13-ESTELAMARES FRATGOSO CALMON
13-JOSELICE LISBOA DA FONSECA
13-MARISTELA GUIMARÃES
14-ADALVA SANTOS DAS VIRGENS
14-LUSÍLVIA DE ALMEIDA GONÇALVES
15-DALVA FERREIRA SOUTO
15-JEOVÁ GONÇALVES DA SILVA
15-MIRALVA BELMONT DO SACRAMENTO
17-M.ª ODETE ALVES DOS SANTOS
17-MARISAARAÚJO NASCIMENTO
17-ROSÂNGELA G. SANTOS PETERSEN
18-DAIANA CARVALHO RODRIGUES
18-EUDETE ANTUNES MARTINS
18-LENIZE CANÁRIO DE SANTANA
18-MONIQUE BÁRBARA DE S. ROSÁRIO
18-ZULMIRA CARVALHO SOUZA SOARES
19-ANDRÉA CLÁUDIA DA SILVA REIS
19-M.ª DE FÁTIMA NAPOLI PEIXOTO
20-JOSÉ FELIX DE FREITAS
20-M.ª DE LOURDES SANTOS
20-RENATO JESUS DE MENEZES
21-AVANY BRITO ASSUNÇÃO
21-M.ª DAS GRAÇAS SILVA FREITAS
21-MÁRCIO CHAGAS DE JESUS
21-SEBASTIÃO WALDEMAR R. DA SILVA
22-DAYSE SANTOS GOMES
22-ELZA NEVES DA SILVA
22-MARGARIDA HELENA BEZERRA NETA
22-NARA LUIZA OLIVEIRA RIBEIRO
22-NILZA M.ª DE FÁTIMA SILVA SOUZA
22-SHEILA CARDOSO DE MELO
23-JACIRAASCOLI ARAÚJO
23-JONATAN SOBRINHO ANDRADE
23-M.ª BERNADETE MOTA DE BARROS
23-M.ª AMÉLIA FERREIRA
23-SIDÔNIA MARIAALMEIDA MENEZES
24-IVETE MARIA MATOS SANTOS
25-CARLITA CAVALCANTE
25-M.ª DAS GRAÇAS ALFATTI
25-MARILENE MARIANI MEHMERE
26-CÉLIA LEMOS ROCHA
26-NEIDE MARIA SOUZA DE NOVAES
26-NEUZA DE FREITAS BISPO
26-ROBERTO ANTÔNIO DA SILVA
27-ALBERTO OLIVEIRA DE SOUZA
27-CINTIA REJANE SOARES FONTES
27-GILDETE DA CONCEIÇÃO COSTA
27-M.ª AUXILIADORA SAMPAIO ALMEIDA
27-ROSANA SANTANA DOS SANTOS
27-SÔNIA MARIA DE ARAUJO
28-DINA NORMA CARDOSO
28-EMERITA LOPES CIRNE
28-GETÚLIO TANAJURA MACHADO
28-JANDIRA DA ROCHA CAMPOS
28-MÁRCIO FERREIRA SANTOS
28-WALMIR FAGUNDES SANTOS
29-ANDRÉ REIS DE SOUZA
29-AYR MELO OLIVEIRA
29-EDLAMAR COSTA LEAL
29-M.ª INÊS ANDRADE SOUSA
29-NORMA MARIA SILVA
30-CARLOS ANDRÉ ANGELO BRITTO
30-ENIR LIMA PALMA
30-KELLEN COELHO DA SILVA
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no domingo ou dia santo, a missa começa às 7h30.
O dízimo é gesto de amor; e a medida do
amor é dar sem medida.
SEJA DIZIMISTA
INSCREVA-SE NA SECRETARIA
PAROQUIAL
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
SETEMBRO/2018
RECEITAS
Dízimos .................................................. 30.862,50
Espórtulas de missas ............................. 11.510,00
Espórtulas de batizados .............................. 200,00
Taxas de matrimônios ............................. 360,00
Taxas de certidões .................................. 190,00
Coletas ordinárias .................................. 7.653,40
Coleta do Mês Vocacional ...................... 1.112,00
Donativos ............................................... 2.000,00
Rendimento do bazar ............................. 7.920,00
Rendimento do restaurante .................... 8.488,44
Rendimento do Santo Café ..................... 434,38
Rendimento de aplicações ........................... 72,43
TOTAL ............................................... 70.803,15
DESPESAS
Despesas Administrativas
Material de expediente .......................... 2.200,12
Material litúrgico .................................... 2.510,52
Côngrua ................................................. 3.000,00
Repasses à Cúria .................................. 5.000,41
Repasse ao Seminário Central
da coleta do Mês Vocacional ................... 1.112,00
Tarifas bancárias ................................... 74,60
Despesas com pessoal
Salários e férias ..................................... 20.505,34
Encargos sociais .................................... 12.627,63
Vale refeição .......................................... 8.024,56
Vale transporte ...................................... 2.160,80
Exame periódico .................................... 145,00
Assistência odontológica ....................... 273,00
Seguro de vida ....................................... 157,70
Despesas Pastorais
Ajuda a Moradores de rua ..................... 1.000,00
Ajuda a Mulheres Marginalizadas ......... 954,00
Ajuda Pastoral ........................................ 954,00
Serviços e utilidades
Água e esgoto ....................................... 541,97
Correios ................................................. 1.310,30
Energia elétrica ...................................... 3.359,96
Telefonia ................................................. 353,93
Condomínio ............................................ 301,11
Manutenção de site e programa SGCP .. 221,70
Combustível ............................................ 320,00
Serviços contábeis .................................. 775,00
Manutenção e conservação .................... 1.189,20
TOTAL ............................................. 69.072,85
SALDO DO MÊS 1.730,30
Já se passaram os dias agitados do período pré-
eleitoral. Propagandas, entrevistas, debates e comícios
foram frequentes nos meses que antecederam as eleições.
Chegou, enfim, o momento mais importante de uma
democracia: o dia da eleição. No primeiro e segundo tur-
nos, colocamos na urna eletrônica os nomes dos nossos
preferidos para governarem este país de 8.516.000km2.
O Brasil é muito grande, dimensão quase continental, por
isto bem difícil de ser bem dirigido numa perspectiva de
desenvolvimento e bem-estar do seu povo. Exatamente
umadas razõesdos muitosproblemasqueseus novos diri-
gentesterãopelafrentenesses quatroanos demandato.
Se votamos com coerência, isto é, com discernimento,
pensando mais no bem da comunidade do que em nossos
interesses particulares, estamos com a consciência tran-
quila do dever cumprido. Prestamos um bom serviço à
pátria, que, atualmente, enfrenta verdadeira convulsão
social.
E agora, que fazer? Missão cumprida? Em parte.
Entretanto, não temos o direito de cruzar os braços, per-
manecendo como apenas observadores do processo polí-
tico, cumprindo com responsabilidade nossas obrigações
pessoais. Somos cidadãos com direitos e deveres claros e
definidos. Como seres sociais, é inadmissível uma atitude
de indiferença face à caminhada histórica da nossa terra-
mãe. Não écertopassarmos somentenesse mundo:deve-
mos imprimir no seu solo sinais dos nossos passos, prin-
cipalmente se somos cristãos vocacionados pelo batismo
a ser construtores da história brasileira e agentes da evo-
lução cósmica. Grandiosa tarefa que nos enche de um
santoorgulho!
Viemos ao mundo não em viagem de turismo, mas
com importantes obrigações a desempenhar na comuni-
dade terrena. Se temos o direito de votar, temos o dever de
participar da dinâmica universal através das nossas ativi-
dades de cidadãos do mundo. Não precisamos de uma
vida notável, excepcional, condecorada com honrosos
títulos ou de nobre estirpe. Depois de ter criado o mundo,
Deus colocou nas mãos do homem a conclusão do seu tra-
balho. E não apenas de uns mais responsáveis pelo desti-
no histórico, como Júlio César, Napoleão ou dom Pedro I,
como também dos “josés”, das “marias”, das “antônias”
ou dos “pedros”. Todos que aqui nascem têm sua missão
apontada pelos próprios acontecimentos da vida. Alguns
denominadores comuns, porém, unem todos na ciranda
diária: o trabalho, a responsabilidade, a solidariedade e o
serviço. Não importa sexo, etnia, posição social ou grau
de escolaridade. Na contabilidade da história e na estatís-
tica do Reino de Deus, não contam os números dos fatos
sensacionais, mas das ações simples e anônimas, eterni-
zadaspelaautenticidadeeamor.
Duas são as obrigações do cidadão cristão no decurso
do processo democrático: acompanhar o desempenho
dos seus candidatos eleitos e assumir como missão tudo
que o cotidiano pede. É através deste que o Senhor nos
fala e solicita a nossa parceria. Cumprindo essas tarefas,
damosum“sim”anossa cidadaniaeanossa fé.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
As varizes dos membros inferiores são representadas por
dilatações e tortuosidades de veias do sistema venoso super-
ficial, principalmente as determinadas por alterações defini-
tivas de suas paredes e/ou válvulas e que têm, como conse-
quência, alterações definitivas de suas funções. Além de
problemas estéticos e da sintomatologia, apresentam com-
plicações importantes e graves, algumas das quais determi-
nando sequelas funcionais irreversíveis e incapacitantes. A
úlcera varicosa é a mais conhecida das complicações cutâ-
neasdas varizes.
O sistema de veias das pernas pode ser classificado como
profundo, superficial e veias perfurantes-comunicantes. O
sistema venoso profundo é formado de veias com pequenas
válvulas que facilitam o retorno do sangue ao coração, dre-
nando a maior parte do sangue das extremidades inferiores.
O sistema venoso superficial é a sede habitual das varizes,
sendo constituído por uma rede de veias que envolve todo o
membro inferior e conflui para dois coletores: a safena inter-
na e safena externa. As veias perfurantes-comunicantes são
pequenas veias que fazem a comunicação do sistema super-
ficialcomoprofundo.
Entre os fatores que predispõem a varizes estão a idade,
profissão e gestação. Com o envelhecimento, há perda do
tônus da parede e das válvulas da veia. Pessoas cuja ocupa-
ção exige permanência prolongada na posição ereta apresen-
tam condição propícia para estase nas veias superficiais dos
membros inferiores, causando sobrecarga e, consequente-
mente, varizes. Em relação à gravidez, há um aumento do
fluxo sanguíneo nas veias da região pélvica e abdômen infe-
rior. Essas veias sofrem sobrecarga devido ao aumento do
útero no progredir da gravidez, proporcionando aparecimen-
to de varizes nos membros inferiores.Além do fator mecâni-
co na gravidez, tem sido considerado também o fator hormo-
nal.
Como medidas preventivas de varizes, é importante evi-
tar o tabagismo, excesso de bebida alcoólica, posição ereta
prolongada. É importante também uma alimentação equili-
bradaeexercíciosfísicos.Conversecomseu médico.
VARIZES DOS MEMBROS INFERIORES
Dr. Getúlio Tanajura Machado
getulio.tanajura@gmail.com - tel. 71-3328-5633
Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral, Zélia Vianna
Ilustrações: Getúlio Machado, José Caetano Guimarães, Lúcia Lira e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Expediente:
Fone: (71) 3329-3280
Na memória litúrgica de Santo Antônio, em 13 de junho
passado, o Papa Francisco divulgou sua mensagem para o II
Dia Mundial dos Pobres, a ser celebrado no dia 18 deste mês
denovembro.
Usando como tema um versículo do salmo 34, 'Este
pobre grita e o Senhor o escuta' (Sl 34,7), o Papa chama
atenção que “as palavras do salmista se tornam também as
nossas no momento em que somos chamados a nos encon-
trar com as diversas condições de sofrimento e marginaliza-
ção em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos
habituados a designar com o termo genérico de 'pobres'.
Quem escreve aquelas palavras não é estranho a esta condi-
ção; bem pelo contrário. Faz experiência direta da pobreza
e, apesar disso, transforma-a num cântico de louvor e de
agradecimento ao Senhor. Também a nós hoje, imersos em
tantas formas de pobreza, esse salmo permite que compre-
endamos quem são os verdadeiros pobres para os quais
somos chamados a dirigir o olhar,
para escutar o seu grito e conhecer
assuas necessidades”.
O Sumo Pontífice sublinha que o
salmo caracteriza com três verbos a
atitude do pobre e a sua relação com
Deus: gritar, responder e libertar. O
Papa diz que: “Acondição de pobre-
za não se esgota numa palavra, mas
torna-se um grito que atravessa os
céus e chega até Deus. Que exprime
o grito dos pobres, que não seja o seu
sofrimento e a sua solidão, a sua
desilusãoeesperança?”
O segundo verbo é 'responder'.
Na mensagem, o Papa destaca: “O Senhor, diz o salmista,
não só escuta o grito do pobre, como também responde. A
sua resposta, como está atestado em toda a história da salva-
ção, é uma participação cheia de amor na condição do
pobre”. E o terceiro verbo é 'libertar'. Francisco ressalta na
mensagem que “o pobre da Bíblia vive com a certeza de que
Deus intervém a seu favor para lhe restituir a dignidade. A
pobreza não é procurada, mas é criada pelo egoísmo, pela
soberba,pelaavidezepelainjustiça”.
O Sumo Pontífice assinala que os pobres são os rejeita-
dos da sociedade, identificados como Bartimeu, de quem
fala o evangelista Marcos (cf. 10,46-52). “O cego Bartimeu
'estava sentado pedindo esmola à beira do caminho' (v. 46) e,
tendo ouvido dizer que Jesus estava passando, 'começou a
gritar' e a invocar o 'Filho de David' para que tivesse piedade
dele (cf. v. 47) [...]. Bartimeu é um pobre que se encontra
privado de capacidades fundamentais, como ver e trabalhar.
Quantos percursos, também hoje, conduzem a formas de
precariedade! A falta de meios elementares de subsistência,
a marginalidade quando se deixa de estar no pleno das pró-
prias forças de trabalho, as diversas formas de escravidão
social, apesar dos progressos levados a cabo pela humanida-
de… Quantos pobres, como Bartimeu, estão hoje à beira da
estrada e procuram um sentido para a sua condição! Quantos
são os que se interrogam sobre o porquê de ter chegado ao
fundo deste abismo e sobre o modo de sair dele! Esperam
que alguém se aproxime deles e diga: 'Coragem! Levanta-te,
queEleestátechamando'(v.49)”,conclamaoPapa.
Ressalta o Pontífice: “Neste Dia Mundial, somos convi-
dados a tornar concretas as palavras do salmo: 'Os pobres
hão de comer e serão saciados' (Sl 22,27). Sabemos que, no
templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar
o banquete. Em muitas dioceses, esta foi uma das experiên-
cias que, no ano passado, enriqueceu a celebração do pri-
meiro Dia Mundial dos Pobres. Muitos encontraram o calor
de uma casa, a alegria de uma refei-
ção festiva e a solidariedade dos
que quiseram partilhar a mesa de
maneira simples e fraterna. Gosta-
ria que, também este ano, bem
como no futuro, este dia fosse cele-
brado com a marca da alegria pela
redescoberta da capacidade de es-
tar juntos. Rezar juntos em comu-
nidade e partilhar a refeição no dia
de domingo. Uma experiência que
nos leva de volta à primeira comu-
nidade cristã, que o evangelista
Lucas descreve com toda a sua
originalidade e simplicidade: 'Os
irmãos eram assíduos ao ensino dos apóstolos, à comunhão
fraterna, à fração do pão e às orações. […] Todos os que
haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em
comum. Vendiam propriedades e bens e distribuíam o
dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada um'
(At 2,42.44-45).”
No final da sua mensagem, o Papa convida os bispos, os
sacerdotes e, de modo particular, os diáconos, a quem foram
impostas as mãos para o serviço aos pobres (cf. At 6,1-7),
juntamente com as pessoas consagradas e tantos leigos e
leigas que, nas paróquias, nas associações e nos movimen-
tos, tornam palpável a resposta da Igreja ao grito dos pobres,
a viver este Dia Mundial como um momento privilegiado de
nova evangelização. “Os pobres evangelizam-nos, ajudan-
do-nos a descobrir cada dia a beleza do Evangelho. Não
deixemos esta oportunidade de graça cair no vazio.”, diz
Francisco.
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Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Novembro de 2018

  • 1. Padre Aderbal Galvão de Sousa A partir dessa edição, Jorge Valois detalha o Projeto Pastoral 2018- 2020 da nossa Paróquia, do qual somos convidados a participar ativamente. Página 5 Na página 7, Yvette Amaral acentua que nossa responsabilidade vai além do voto consciente. Estende-se pelo dia a dia, cumprindo nossas tarefas com cidadania e fé Confira os trechos principais da mensagem do Papa Francisco para o II Dia Mundial dos Pobres, a ser celebrado no dia 18. Página 8 Sob várias denominações é chamada a vida que virá no fimdotempo:céu,CasadoPai,ReinodeDeus, Reinomes- siânico etc..Amultiplicidade de nomes existe porque o ser humano temporal tem dificuldade de compreender o que seja uma vida eterna. Para isso partimos de três ideias: mundo,IgrejaeReino. Deus criouomundocomumameta:construirumasoci- edade perfeita que funcionasse em plena harmonia – todos viviam bem, relacionavam-se como irmãos, respeitavam- se uns aos outros, preservando sua dignidade e respeitan- do a dignidade do outro, cultuando a liberdade dentro do limite dos direitos e deveres da pessoa. Não havia ódio, provocaçõesnemdisputas,aco- bertados todos pela bandeira da igualdade. Assim seria o mun- do, terreno fértil para as semen- tes do Reino, futuro espaço de amor, justiça e paz. Infelizmen- te, o ser humano, a quem Deus confiou a administração do mundo, abusou da sua liberda- de e espalhou na terra os germes do mal. Deu origem ao anti- Reino em que dominam todos os vícios. Nele, porém, formou- se um grupo – a Igreja – com a missão de transformar o anti-Reino em Reino de Deus. O Reino é, portanto, a realizaçãoperfeita do plano de Deus, a transformação do mundo na era anunciada por Jesus e rea- lizadapelosseus seguidores.Éumsonho plantadono cora- ção do ser humano que será, nesta terra, mais ou menos feliz conforme seja sua vida sinais do Reino ou do anti- Reino. Tal realidade já existe entre nós, manifestada nas pes- soas boas que obedeceram ao preceito do amor: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mes- mo”. Cada sinal desses valores é uma antecipação do Reino pleno em que será transformado o mundo. Da mesma forma, a insistência nos erros retarda a realização plena do Reino messiânico. Se Jesus trouxe para o mundo a novidade do Reino, nós, cristãos, apresentamos essa novidade aos nossos irmãos, tendo como instrumento nos- sas palavrasetestemunhos. Configurar o Reino no mundo do nosso tempo é a mais urgente tarefa do cristão. Vivemos uma realidade social, política e econômica muito distante das coordenadas que Jesus traçou para a humanidade. Todos os seus comporta- mentos foram revestidos pela manta imaculada do amor do Pai, pelas cores variadas da justiça e pela força invencí- vel da santidade, logotipos inconfundíveis do Reino de Deus. Entretanto, a pureza da obra divina está prejudicada pelos estereótipos do egoísmo huma- no. Num cenário que deveria ser de família, acontecem cenas incompatíveis com a fraterni- dade e a dignidade humanas. Enquanto uma minoria de pes- soas egrupos conseguemimen- sos privilégios, multidões se abrigam no submundo da misé- ria, sem sonhos, projetos e direitos. Uma cruel inversão de valores aprisiona a justiça e a solidariedade, transforman- do a caminhada de muitos numa via sacra sem esperança de ressurreição. Quando despontará a madrugada de um novo dia, anunciado pelos clarins da paz? Quando ajustar- mosnossos passos aoritmodafraternidadeuniversal. Neste mês em que celebramos a Festa de Cristo, Rei e Senhor do Universo, termina para nós o Ano do Laicato, mas continua a missão de todos os cristãos, que é tornar cadadiamaisvisíveloReinodeDeus. Nesse espíritoabra- çotodosvocês,fraternalmente.
  • 2. O fato de o tema do seguimento de Jesus estar presen- te em todos os evangelhos demonstra a sua importância. Certo dia Ele disse aos seus discípulos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”(Mc8,34). Possivelmente já ouvimos de alguém essa palavra: 'Essa é a minha cruz que tenho que carregar'. Não poucas vezesaCruzéentendidacomoumadoençafísica,umtra- balho desgastante, um relacionamento difícil, ou seja, como um fardo pesado que as pessoas devem arrastar pelo resto de suas vidas. No tempo de Jesus não era assim. A Cruz era sinal de humilhação e maldição: Mal- dito o que pende do madeiro (Cf. Dt 21,23). Quem a car- regava era alvo da ira e zombaria do povo, vez que os romanos obrigavam os criminosos – e foi como um cri- minoso que Jesus foi condenado – a levar para o local da crucifi- cação o instrumento da própria morte. No entanto, a mais de dois mil anos, desde que Cristo abraçou a cruz e a banhou com Seu sangue redentor, ela passou a ser para os cristãos a expressão maior do perdão e do amor de Deus. Maiores ou menores, mais leves ou mais pesadas, não exis- te ser humano sem cruz. Alguns a renegam, mas há os que a car- regam sem reclamar. O texto de Marcos é claro: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mes- mo…” Isso significa que não é suficiente tomar a cruz, mas abraçá-la com alegria e com a renúncia de si mesmo. Essa renúncia à qual Jesus nos convi- da não pode ser erroneamente entendida como não se amar, sucumbir à baixa estima e até se mutilar. Renunciar a si mesmo é algo bem maior. É rejei- tar o ódio para dar lugar ao perdão; é dizer não aos seus mais caros sonhos para assumir os sonhos de Deus; é abdicar da própria vontade para realizar a vontade do Pai; é não ceder ao egoísmo, mas se voltar para o outro; é reconhecer-se não como o centro da vida, mas como alguém desejoso de viver em comunhão. Renunciar a si mesmo é não buscar na cruz qualquer tipo de glória, mas procurar tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus na entrega de si mesmo aos outros; é fugir da tentação de querer ser deus e aceitar ser limitado e dependente d´Aquele que o criou. Renunciar a si mesmo é humanar- se. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundân- cia (Jo 10,10). Essa vida em plenitude prometida por Jesus é a que todos nós buscamos, mesmo sem, às vezes, ter consciência disso. Para caminhar em direção a essa vida precisamos tomar nossa cruz e crucificar nela nos- sas vontades e interesses desregrados, nossa vaidade e autossuficiência, nosso desejo insaciável de possuir dinheiro, prestígio e poder, tudo enfim que nos desuma- niza. Em seu evangelho, Marcos escreve que, depois do convite para tomar a cruz, Jesus acrescenta: “Pois quem quiser salvar sua vida vai perdê-la, mas quem perder sua vida por causa de mim e do evangelho vai salvá-la” (Mc 8,35). O caminho, portanto, para viver a vida nova que Jesus promete passa inevitavelmente pelo caminho da cruz. “…Tome sua cruz e me siga” São muitas as pessoas que com seu exemplo de vida nos ajudam e nos incentivam na caminhada da fé. Mas Jesus é o único modelo perfei- to e por isso o único a ser real- menteseguido. NestetempoemqueaIgre- ja no Brasil encerra o Ano Nacional do Laicato, peça- mosaMaria,nossa mãeeapri- meira missionária, que nos empreste sua coragem a fim de que não tenhamos medo de proclamarcomdestemoreale- gria a mensagem libertadora do Evangelho, Diante da cru- cial situação vivida atualmen- te pelo povo brasileiro, nós, leigos e leigas, não podemos lavar as mãos nem vestir a túnica de Pilatos. Não temos o direito de aplaudir uma socie- dade onde uma pessoa – qual- quer pessoa – seja torturada e crucificada em nome da nossa omissão. É urgente que a fé que proclamamos com a boca se transforme em gestos de libertação e salvação. Por isso o lugar do Laicato não é na arquibancada, porém na arena, onde a luta entre o Bem e o Mal acontece, onde o anti- reino, qual leão faminto e enfurecido, investe contra a Igreja e os valores do Reino, contra os que assumem a luta pela integridade da família e a defesa da vida desde suaconcepçãoatéseufimnatural. O Ano Nacional do Laicato chega ao seu final, mas nossa missão de leigos e leigas comprometidos com a construção de um mundo onde “a justiça e a Paz se abra- çam” (Sl 85,11) continua. Ela só termina quando formos chamados para receber como herança o Reino que o Pai preparouparanós desdeacriaçãodomundo(Mt25,14). Zélia Vianna zelia.vianna@yahoo.com.br
  • 3. DIA DE FINADOS: 2 de novembro, missa às 8h, 9h, 10h, 11he12h,naIgrejadeSãoPedro. PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O BATISMO DE CRIANÇAS: 3 e 17 de novembro, das 14h às 18h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. BATISMO DE CRIANÇAS: 4 e 18 de novembro, às 8h30, naIgrejadeSãoPedro. SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS: 4 de novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São Pedro. FESTA DO BOM JESUS DA PACIÊNCIA: 11 de novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São Pedro. FERIADO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: 15 de novembro.As igrejas de São Pedro, Nossa Senhora da Conceição da Lapa, Nossa Senhora do Rosário e Senhor BomJesus dosAflitosestarãofechadas. M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S DOADORES DO BAZAR DASOLIDARIEDADE: 18 de novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São Pedro. DIADABANDEIRANACIONAL:19denovembro. RETIRO EM PREPARAÇÃO PARA O ADVENTO: 24 de novembro, das 8h30 às 11h30, na Igreja Nossa SenhoradaConceiçãodaLapa. M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S DIZIMISTAS DAPARÓQUIA: 25 de novembro, missa às7h30,9h30e11h30, naIgrejadeSãoPedro. FESTA DE CRISTO, REI DO UNIVERSO, E ENCERRAMENTO DO ANO DO LAICATO: 25 de novembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São Pedro. ESCOLA DE MARIA: Todo sábado, às 9h, na Igreja de São Pedro. 01 e 15: Preparação de pais e padrinhos para o batismodecrianças; 02 e16:Batismodecrianças; 02: I Domingo do Advento e Aniversário de criaçãodanossa Paróquia–339anos; 07: Hora Santa e missa do Sagrado Coração de Jesus; 08:FestadaImaculadaConceição; 12:DiadeNossa SenhoradeGuadalupe; 16: Missa em Ação de Graças pelos doadores do BazardaSolidariedade; 16:EncontrãodaFamíliaExcelsior; 17:Aniversário de nascimento do Papa Francisco; 23: Missa emAção de Graças pelos dizimistas daParóquia; 24:Vigíliado Natal; 25:Nataldo Senhor; 30: Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Com a aproximação do final de ano, é hora de arrumar os armários de sua casa. Doe aquilo que você não precisa mais e esteja em bom uso. A nossa Paróquia mantém três espaços com o Bazar da Solidariedade, que são frutos de doações de roupas, sapatos, objetos de decoração, móveis e utensílios domésticos em bom uso, que são postos à venda com o objetivo de ajudar no trabalho social que a nossa Paróquia desenvolve. Visite os espaços do Bazar da Solidariedade, onde também podem ser feitas as doações. Comprando ou doando roupas e objetos usados, você ajuda o nosso trabalho social. Brechó: Igreja Nossa Senhora do Rosário - Av. Sete de Setembro, 819. Bazares: Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa - Av. Joana Angélica, 41, e Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos - Largo dos Aflitos, s/n. Informações pelo telefone: 2137-8666
  • 4. ENCERRAMENTO DO MÊS DA BÍBLIA No dia 29 de setembro último, na Igreja de São Pedro, foi celebrada a missa de encerramento do Mês da Bíblia, às 15h. Após a missa aconteceu a confraternização das comunidades de Estudos Bíblicos, no novo salão paroquialdo CentroComunitário. ANIVERSÁRIO DE PADRE ADERBAL Em 30 de setembro último, nosso pároco, padre Aderbal Galvão de Sousa, celebrou seu aniversário de nascimento juntamente com a comunidade paroquial nas missasdas 7h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro. FESTA DE SANTA TERESINHA Em 1.º de outubro passado, em todas as missas, foi celebrada a Festa de Santa Teresinha, na Igreja de São Pedro.Afesta foi precedida por uma novena preparatória, rezadanos horáriosde11he16h, naIgrejadeSãoPedro. EXPOSIÇÃO E VENDA DE TRABALHOS MANUAIS Nos dias 6 e 7 de novembro próximos, das 13h30 às 17h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa, será realizada a exposição e venda dos trabalhos manuais feitos pelo grupo do Projeto de Trabalhos Manuais da nossa Paróquia.Nãodeixedevisitar! ORDENAÇÃO DIACONAL No próximo dia 10 de novembro, às 9h, na Catedral Basílica, acontecerá a Ordenação Diaconal do paroquiano Joaquim Nobre Chagas. MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS Com o tema “A Mãe sempre intercede por nós” (Jo 2,3b.5.7), acontece nos dias 1.º e 2 de dezembro próximo, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa, o Encontro Estadual do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos. No dia 1.º, o encontro será das 8h às 17h; no dia 2, das 8h às 12h. Está confirmada a presença da pregadora Alexandra Joana, da Comunidade da Canção Nova. O encontro é de livre acesso, sem necessidade de inscrição. O Grupo Mães que Oram pelos Filhos se reúne todo sábado, das 8h30 às 11h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa.
  • 5. PROJETO PASTORAL DA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO 2018-2020: RENOVANDO E REPENSANDO A FORMA DE EVANGELIZAR E DE SER IGREJA Jorge Ricardo Valois Neste ano de 2018, a Paróquia de São Pedro iniciou um novo ciclo em sua caminhada, pois foi elaborado um novo projeto pastoral, cuja vigência será por três anos, de 2018a2020. Mas, qual a importância de um projeto pastoral em uma paróquia? Fazer um planejamento da nossa ação evangelizadora é uma necessidade e até mesmo uma ordem de Cristo, pois foi Ele que nos pediu para ir pelo mundo inteiro, anunciando a Boa Nova para todos (Mc 16,15). E precisamos nunca perder de vista essa nossa missão, por isso, necessitamos pensar de forma organizada a nossa maneira de anunciar Jesus. Daí a importância de fazermos e vivermos um projeto pastoral, a fim de que possamos ser cada vez mais eficazes portadores da Boa Notíciado Evangelho. O lema desse nosso projeto é: “Lançando as redes para águas mais profundas, pois é urgente a pesca!” Ele traduz bem a experiência do nosso padroeiro, São Pedro, que fez a experiência de seguir Jesus, que o transformou de pescador de peixes a pescador de homens e mulheres. Também nós, a exemplo de Pedro, devemo-nos tornar verdadeiros anunciadores da Palavra, sabendo que é urgente esse anúncio, pois o mundo padece de fome e sededeDeus. Mais ainda, não devemo-nos acomodar e nos estagnar em nossa vida de fé, sempre tendo presente que o Senhor nos convida a sairmos de uma superficialidade espiritual e avançarmos em direção a Cristo, partindo para “águas mais profundas” no nosso relacionamento com o nosso Mestre e Senhor, que sempre está nos chamando para umamaiorintimidadecomEle. Para que o nosso projeto pastoral – apesar de já apresentado à comunidade paroquial em uma assembleia ocorrida em maio deste ano – seja mais conhecido por todos os nossos irmãos paroquianos, vamos, a cada mês, inserir, no Folha de São Pedro, seus trechos mais importantes. Neste mês, trazemos a primeira parte, que é ajustificativado projeto: “Pedro, no dia de Pentecostes, anunciou intrepi- damente o Evangelho da salvação (At 2,14-36). Com efeito, ele tinha bem presente que o cristianismo, mais do que ser uma religião, é uma Boa Notícia: Jesus Cristo morreu e ressuscitou para que ser humano saísse da escravidão do pecado e pudesse gozar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm 8,21), a bem- aventurançaeterna. E a Igreja é o sacramento da salvação de Cristo no meio do mundo (Lumen Gentium 1), é a continuadora da missão de Jesus, por meio dos seus pastores, mas também de todos os membros do corpo eclesial, pois são chamados a dar testemunho do Evangelho e vivendo comoquetendoumsó coraçãoeumasó alma(At 4,32). Dessa forma, a Igreja nunca pode descuidar dessa missão e sempre deve ter como prioridade levar as pessoas a esse encontro com o Ressuscitado. E, para tornar essa missão mais eficaz, deve utilizar os meios adequados para tal desiderato (Evangelii Nuntiandi 22). Daí vem a necessidade de elaborar um projeto pastoral que sirva como uma contextualização dessa missão de evangelizar, numa conjuntura e época precisas, que, no caso em tela, é o território abrangido pela Paróquia de São Pedro,naArquidiocesedeSãoSalvadordaBahia”. O Ano Litúrgico é o “calendário religioso”. Por ele, o povo cristão revive anualmente todo o Mistério da Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação, contudo, não coincide com o ano civil, que se inicianodia1.º dejaneiroeterminanodia31 dedezembro. OAno Litúrgico, por sua vez, começa com o I Domingo doAdvento e termina na última semana doTempo Comum, quando é celebrada a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo,ReidoUniverso. O Ano Litúrgico cumpre três ciclos: A, B e C, initerruptamente. No ano ou ciclo A, predomina a leitura do Evangelho de São Mateus; no ano ou ciclo B, predomina a leitura do Evangelho de São Marcos; e no ano ou ciclo C, predomina a leitura do Evangelho de São Lucas. Os “tempos” doAno Litúrgico são: Tempo doAdvento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma, Tempo Pascal e TempoComum. No Tempo de Advento, a cor predominante é a roxa, sendo que, no III Domingo do Advento (Domingo Gaudete), a cor usada é rosa, antecipando as alegrias do Natal. A espiritualidade é a esperança; e o ensinamento, o anúncio da vinda do Messias. O símbolo é a coroa do Advento,comquatrovelasquesão acesasacadadomingo. Branco é a cor predominante do Tempo do Natal. A espiritualidade são a fé, a alegria e o acolhimento. O ensinamento é o Filho de Deus que se fez Homem. Símbolos: presépio e luzes. No Tempo Comum, a cor predominante é verde. A espiritualidade é a Escuta da Palavra de Deus; e o ensinamento, o Anúncio do Reino de Deus. O Tempo da Quaresma tem início na Quarta-Feira de Cinzas e termina no começo do Tríduo Pascal, na Quinta- Feira Santa.Aespiritualidade é a penitência e conversão. O ensinamento é a Misericórdia de Deus. A cor predominante é roxa sendo que, no IV Domingo da Quaresma (Domingo Laetare), é usada a cor rosa. No Tempo Pascal, a cor litúrgica predominante é branca. A espiritualidade é a alegria em Cristo Ressuscitado; e o ensinamento,aRessurreição,avidaeterna. ANO LITÚRGICO
  • 6. 01-JÚLIA PINTO SANTOS 01-LÚCIA JOSEFA DA SILVA 01-M.ª RENILDA DA P. DA SILVA 01-M.ª TEÓFILO DA SILVA 01-MANOEL ALEX LIMA DOS REIS 02-HELIANIRA SILVA DOS SANTOS 02-HILDETE RAMOS MEIRA 02-VERONICE DE OLIVEIRA FERREIRA 02-VITÓRIA FERREIRA DE JESUS 03-ELIANA MUTTI DE CARVALHO FREITAS 03-TÂNIA OLIVEIRAALBUQUERQUE 04-ANA RAFAELA COSTA DE ALMEIDA 04-ANTÔNIO CARLOS ALVES SANTOS 04-CÉLIA MARIA DOS SANTOS 04-M.ª DIONE ARAGAO DE OLIVEIRA 04-M.ª LÚCIA RANGEL LIMA 05-ISIS PAIVA DA CONCEIÇÃO 05-JÚLIA CARMELITA DOS SANTOS 06-EDIVALDINA FERREIRA DE JESUS 06-JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA JÚNIOR 06-M.ª NEUZA TEIXEIRA 07-ALBA SANTOS ANUNCIAÇÃO 07-EDENICE LEAL SILVA BARROS 07-ORLANDO GARRIDO DOS SANTOS 07-SÔNIA M.ª CONCEIÇÃO DE JESUS 08-JOSÉ CARLOS DA SILVA BATISTA 08-M.ª DEUSDEDITH RODRIGUES OLIVEIRA 09-ANA MADALENA SANTOS 09-CLARA DA CONCEIÇÃO BARRETO 09-JOSELITA LIMA CORREIA DA SILVA 09-M.ª GIOVANA VIEIRA SANTOS 09-M.ª THEODORA LIMA 09-NIVALDO GUIMARÃES 09-OLGA ROSA DOS SANTOS 10-EROS BONFIM PAIVA DA CONCEIÇÃO 11-M.ª EDLA DOS SANTOS 12-IRAMAIA M. LACERDA GASTALDINI 12-JULILSON CONCEIÇÃO SENA 12-M.ª DE LOURDES FREITAS GUIMARÃES 13-ALESSANDRO RODRIGUES OLIVEIRA 13-ANA CECÍLIA OLIVEIRA SILVA 13-ANTÔNIO CARLOS A. DOS SANTOS 13-ESTELAMARES FRATGOSO CALMON 13-JOSELICE LISBOA DA FONSECA 13-MARISTELA GUIMARÃES 14-ADALVA SANTOS DAS VIRGENS 14-LUSÍLVIA DE ALMEIDA GONÇALVES 15-DALVA FERREIRA SOUTO 15-JEOVÁ GONÇALVES DA SILVA 15-MIRALVA BELMONT DO SACRAMENTO 17-M.ª ODETE ALVES DOS SANTOS 17-MARISAARAÚJO NASCIMENTO 17-ROSÂNGELA G. SANTOS PETERSEN 18-DAIANA CARVALHO RODRIGUES 18-EUDETE ANTUNES MARTINS 18-LENIZE CANÁRIO DE SANTANA 18-MONIQUE BÁRBARA DE S. ROSÁRIO 18-ZULMIRA CARVALHO SOUZA SOARES 19-ANDRÉA CLÁUDIA DA SILVA REIS 19-M.ª DE FÁTIMA NAPOLI PEIXOTO 20-JOSÉ FELIX DE FREITAS 20-M.ª DE LOURDES SANTOS 20-RENATO JESUS DE MENEZES 21-AVANY BRITO ASSUNÇÃO 21-M.ª DAS GRAÇAS SILVA FREITAS 21-MÁRCIO CHAGAS DE JESUS 21-SEBASTIÃO WALDEMAR R. DA SILVA 22-DAYSE SANTOS GOMES 22-ELZA NEVES DA SILVA 22-MARGARIDA HELENA BEZERRA NETA 22-NARA LUIZA OLIVEIRA RIBEIRO 22-NILZA M.ª DE FÁTIMA SILVA SOUZA 22-SHEILA CARDOSO DE MELO 23-JACIRAASCOLI ARAÚJO 23-JONATAN SOBRINHO ANDRADE 23-M.ª BERNADETE MOTA DE BARROS 23-M.ª AMÉLIA FERREIRA 23-SIDÔNIA MARIAALMEIDA MENEZES 24-IVETE MARIA MATOS SANTOS 25-CARLITA CAVALCANTE 25-M.ª DAS GRAÇAS ALFATTI 25-MARILENE MARIANI MEHMERE 26-CÉLIA LEMOS ROCHA 26-NEIDE MARIA SOUZA DE NOVAES 26-NEUZA DE FREITAS BISPO 26-ROBERTO ANTÔNIO DA SILVA 27-ALBERTO OLIVEIRA DE SOUZA 27-CINTIA REJANE SOARES FONTES 27-GILDETE DA CONCEIÇÃO COSTA 27-M.ª AUXILIADORA SAMPAIO ALMEIDA 27-ROSANA SANTANA DOS SANTOS 27-SÔNIA MARIA DE ARAUJO 28-DINA NORMA CARDOSO 28-EMERITA LOPES CIRNE 28-GETÚLIO TANAJURA MACHADO 28-JANDIRA DA ROCHA CAMPOS 28-MÁRCIO FERREIRA SANTOS 28-WALMIR FAGUNDES SANTOS 29-ANDRÉ REIS DE SOUZA 29-AYR MELO OLIVEIRA 29-EDLAMAR COSTA LEAL 29-M.ª INÊS ANDRADE SOUSA 29-NORMA MARIA SILVA 30-CARLOS ANDRÉ ANGELO BRITTO 30-ENIR LIMA PALMA 30-KELLEN COELHO DA SILVA A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data. Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro. Caso a data seja no domingo ou dia santo, a missa começa às 7h30. O dízimo é gesto de amor; e a medida do amor é dar sem medida. SEJA DIZIMISTA INSCREVA-SE NA SECRETARIA PAROQUIAL PARÓQUIA DE SÃO PEDRO MOVIMENTO FINANCEIRO SETEMBRO/2018 RECEITAS Dízimos .................................................. 30.862,50 Espórtulas de missas ............................. 11.510,00 Espórtulas de batizados .............................. 200,00 Taxas de matrimônios ............................. 360,00 Taxas de certidões .................................. 190,00 Coletas ordinárias .................................. 7.653,40 Coleta do Mês Vocacional ...................... 1.112,00 Donativos ............................................... 2.000,00 Rendimento do bazar ............................. 7.920,00 Rendimento do restaurante .................... 8.488,44 Rendimento do Santo Café ..................... 434,38 Rendimento de aplicações ........................... 72,43 TOTAL ............................................... 70.803,15 DESPESAS Despesas Administrativas Material de expediente .......................... 2.200,12 Material litúrgico .................................... 2.510,52 Côngrua ................................................. 3.000,00 Repasses à Cúria .................................. 5.000,41 Repasse ao Seminário Central da coleta do Mês Vocacional ................... 1.112,00 Tarifas bancárias ................................... 74,60 Despesas com pessoal Salários e férias ..................................... 20.505,34 Encargos sociais .................................... 12.627,63 Vale refeição .......................................... 8.024,56 Vale transporte ...................................... 2.160,80 Exame periódico .................................... 145,00 Assistência odontológica ....................... 273,00 Seguro de vida ....................................... 157,70 Despesas Pastorais Ajuda a Moradores de rua ..................... 1.000,00 Ajuda a Mulheres Marginalizadas ......... 954,00 Ajuda Pastoral ........................................ 954,00 Serviços e utilidades Água e esgoto ....................................... 541,97 Correios ................................................. 1.310,30 Energia elétrica ...................................... 3.359,96 Telefonia ................................................. 353,93 Condomínio ............................................ 301,11 Manutenção de site e programa SGCP .. 221,70 Combustível ............................................ 320,00 Serviços contábeis .................................. 775,00 Manutenção e conservação .................... 1.189,20 TOTAL ............................................. 69.072,85 SALDO DO MÊS 1.730,30
  • 7. Já se passaram os dias agitados do período pré- eleitoral. Propagandas, entrevistas, debates e comícios foram frequentes nos meses que antecederam as eleições. Chegou, enfim, o momento mais importante de uma democracia: o dia da eleição. No primeiro e segundo tur- nos, colocamos na urna eletrônica os nomes dos nossos preferidos para governarem este país de 8.516.000km2. O Brasil é muito grande, dimensão quase continental, por isto bem difícil de ser bem dirigido numa perspectiva de desenvolvimento e bem-estar do seu povo. Exatamente umadas razõesdos muitosproblemasqueseus novos diri- gentesterãopelafrentenesses quatroanos demandato. Se votamos com coerência, isto é, com discernimento, pensando mais no bem da comunidade do que em nossos interesses particulares, estamos com a consciência tran- quila do dever cumprido. Prestamos um bom serviço à pátria, que, atualmente, enfrenta verdadeira convulsão social. E agora, que fazer? Missão cumprida? Em parte. Entretanto, não temos o direito de cruzar os braços, per- manecendo como apenas observadores do processo polí- tico, cumprindo com responsabilidade nossas obrigações pessoais. Somos cidadãos com direitos e deveres claros e definidos. Como seres sociais, é inadmissível uma atitude de indiferença face à caminhada histórica da nossa terra- mãe. Não écertopassarmos somentenesse mundo:deve- mos imprimir no seu solo sinais dos nossos passos, prin- cipalmente se somos cristãos vocacionados pelo batismo a ser construtores da história brasileira e agentes da evo- lução cósmica. Grandiosa tarefa que nos enche de um santoorgulho! Viemos ao mundo não em viagem de turismo, mas com importantes obrigações a desempenhar na comuni- dade terrena. Se temos o direito de votar, temos o dever de participar da dinâmica universal através das nossas ativi- dades de cidadãos do mundo. Não precisamos de uma vida notável, excepcional, condecorada com honrosos títulos ou de nobre estirpe. Depois de ter criado o mundo, Deus colocou nas mãos do homem a conclusão do seu tra- balho. E não apenas de uns mais responsáveis pelo desti- no histórico, como Júlio César, Napoleão ou dom Pedro I, como também dos “josés”, das “marias”, das “antônias” ou dos “pedros”. Todos que aqui nascem têm sua missão apontada pelos próprios acontecimentos da vida. Alguns denominadores comuns, porém, unem todos na ciranda diária: o trabalho, a responsabilidade, a solidariedade e o serviço. Não importa sexo, etnia, posição social ou grau de escolaridade. Na contabilidade da história e na estatís- tica do Reino de Deus, não contam os números dos fatos sensacionais, mas das ações simples e anônimas, eterni- zadaspelaautenticidadeeamor. Duas são as obrigações do cidadão cristão no decurso do processo democrático: acompanhar o desempenho dos seus candidatos eleitos e assumir como missão tudo que o cotidiano pede. É através deste que o Senhor nos fala e solicita a nossa parceria. Cumprindo essas tarefas, damosum“sim”anossa cidadaniaeanossa fé. Yvette Amaral yvettealemosmaral@gmail.com As varizes dos membros inferiores são representadas por dilatações e tortuosidades de veias do sistema venoso super- ficial, principalmente as determinadas por alterações defini- tivas de suas paredes e/ou válvulas e que têm, como conse- quência, alterações definitivas de suas funções. Além de problemas estéticos e da sintomatologia, apresentam com- plicações importantes e graves, algumas das quais determi- nando sequelas funcionais irreversíveis e incapacitantes. A úlcera varicosa é a mais conhecida das complicações cutâ- neasdas varizes. O sistema de veias das pernas pode ser classificado como profundo, superficial e veias perfurantes-comunicantes. O sistema venoso profundo é formado de veias com pequenas válvulas que facilitam o retorno do sangue ao coração, dre- nando a maior parte do sangue das extremidades inferiores. O sistema venoso superficial é a sede habitual das varizes, sendo constituído por uma rede de veias que envolve todo o membro inferior e conflui para dois coletores: a safena inter- na e safena externa. As veias perfurantes-comunicantes são pequenas veias que fazem a comunicação do sistema super- ficialcomoprofundo. Entre os fatores que predispõem a varizes estão a idade, profissão e gestação. Com o envelhecimento, há perda do tônus da parede e das válvulas da veia. Pessoas cuja ocupa- ção exige permanência prolongada na posição ereta apresen- tam condição propícia para estase nas veias superficiais dos membros inferiores, causando sobrecarga e, consequente- mente, varizes. Em relação à gravidez, há um aumento do fluxo sanguíneo nas veias da região pélvica e abdômen infe- rior. Essas veias sofrem sobrecarga devido ao aumento do útero no progredir da gravidez, proporcionando aparecimen- to de varizes nos membros inferiores.Além do fator mecâni- co na gravidez, tem sido considerado também o fator hormo- nal. Como medidas preventivas de varizes, é importante evi- tar o tabagismo, excesso de bebida alcoólica, posição ereta prolongada. É importante também uma alimentação equili- bradaeexercíciosfísicos.Conversecomseu médico. VARIZES DOS MEMBROS INFERIORES Dr. Getúlio Tanajura Machado getulio.tanajura@gmail.com - tel. 71-3328-5633
  • 8. Informativo da Paróquia de São Pedro Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral, Zélia Vianna Ilustrações: Getúlio Machado, José Caetano Guimarães, Lúcia Lira e internet Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915 Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil Expediente: Fone: (71) 3329-3280 Na memória litúrgica de Santo Antônio, em 13 de junho passado, o Papa Francisco divulgou sua mensagem para o II Dia Mundial dos Pobres, a ser celebrado no dia 18 deste mês denovembro. Usando como tema um versículo do salmo 34, 'Este pobre grita e o Senhor o escuta' (Sl 34,7), o Papa chama atenção que “as palavras do salmista se tornam também as nossas no momento em que somos chamados a nos encon- trar com as diversas condições de sofrimento e marginaliza- ção em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos habituados a designar com o termo genérico de 'pobres'. Quem escreve aquelas palavras não é estranho a esta condi- ção; bem pelo contrário. Faz experiência direta da pobreza e, apesar disso, transforma-a num cântico de louvor e de agradecimento ao Senhor. Também a nós hoje, imersos em tantas formas de pobreza, esse salmo permite que compre- endamos quem são os verdadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar, para escutar o seu grito e conhecer assuas necessidades”. O Sumo Pontífice sublinha que o salmo caracteriza com três verbos a atitude do pobre e a sua relação com Deus: gritar, responder e libertar. O Papa diz que: “Acondição de pobre- za não se esgota numa palavra, mas torna-se um grito que atravessa os céus e chega até Deus. Que exprime o grito dos pobres, que não seja o seu sofrimento e a sua solidão, a sua desilusãoeesperança?” O segundo verbo é 'responder'. Na mensagem, o Papa destaca: “O Senhor, diz o salmista, não só escuta o grito do pobre, como também responde. A sua resposta, como está atestado em toda a história da salva- ção, é uma participação cheia de amor na condição do pobre”. E o terceiro verbo é 'libertar'. Francisco ressalta na mensagem que “o pobre da Bíblia vive com a certeza de que Deus intervém a seu favor para lhe restituir a dignidade. A pobreza não é procurada, mas é criada pelo egoísmo, pela soberba,pelaavidezepelainjustiça”. O Sumo Pontífice assinala que os pobres são os rejeita- dos da sociedade, identificados como Bartimeu, de quem fala o evangelista Marcos (cf. 10,46-52). “O cego Bartimeu 'estava sentado pedindo esmola à beira do caminho' (v. 46) e, tendo ouvido dizer que Jesus estava passando, 'começou a gritar' e a invocar o 'Filho de David' para que tivesse piedade dele (cf. v. 47) [...]. Bartimeu é um pobre que se encontra privado de capacidades fundamentais, como ver e trabalhar. Quantos percursos, também hoje, conduzem a formas de precariedade! A falta de meios elementares de subsistência, a marginalidade quando se deixa de estar no pleno das pró- prias forças de trabalho, as diversas formas de escravidão social, apesar dos progressos levados a cabo pela humanida- de… Quantos pobres, como Bartimeu, estão hoje à beira da estrada e procuram um sentido para a sua condição! Quantos são os que se interrogam sobre o porquê de ter chegado ao fundo deste abismo e sobre o modo de sair dele! Esperam que alguém se aproxime deles e diga: 'Coragem! Levanta-te, queEleestátechamando'(v.49)”,conclamaoPapa. Ressalta o Pontífice: “Neste Dia Mundial, somos convi- dados a tornar concretas as palavras do salmo: 'Os pobres hão de comer e serão saciados' (Sl 22,27). Sabemos que, no templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar o banquete. Em muitas dioceses, esta foi uma das experiên- cias que, no ano passado, enriqueceu a celebração do pri- meiro Dia Mundial dos Pobres. Muitos encontraram o calor de uma casa, a alegria de uma refei- ção festiva e a solidariedade dos que quiseram partilhar a mesa de maneira simples e fraterna. Gosta- ria que, também este ano, bem como no futuro, este dia fosse cele- brado com a marca da alegria pela redescoberta da capacidade de es- tar juntos. Rezar juntos em comu- nidade e partilhar a refeição no dia de domingo. Uma experiência que nos leva de volta à primeira comu- nidade cristã, que o evangelista Lucas descreve com toda a sua originalidade e simplicidade: 'Os irmãos eram assíduos ao ensino dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações. […] Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada um' (At 2,42.44-45).” No final da sua mensagem, o Papa convida os bispos, os sacerdotes e, de modo particular, os diáconos, a quem foram impostas as mãos para o serviço aos pobres (cf. At 6,1-7), juntamente com as pessoas consagradas e tantos leigos e leigas que, nas paróquias, nas associações e nos movimen- tos, tornam palpável a resposta da Igreja ao grito dos pobres, a viver este Dia Mundial como um momento privilegiado de nova evangelização. “Os pobres evangelizam-nos, ajudan- do-nos a descobrir cada dia a beleza do Evangelho. Não deixemos esta oportunidade de graça cair no vazio.”, diz Francisco. Leiaamensagemnaíntegrano site:www.vatican.va