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Impactos da
Indústria de celulose
em comunidades
tradicionais
Guilherme Bertie Pivetta
Isabella Aragão Araújo
Júlio César Fiorin
Introdução e contextualização
● “Modernização econômica” da região é impulsionada pela BR 101 no
início da década de 70.
● Chegada dos madeireiros capixabas (ES) com o corte de árvores
nobres (grandes) apenas.
● Criação de gado eliminando algumas áreas de mata nativa ( mata
atlântica).
● Com a crise do cacau, déc. de 80, o gado e o corte indiscriminado
avança no sul do estado.
● Nos anos 90, chega o setor de celulose e o turismo em porto seguro
ganha cenário nacional.
Introdução e contextualização
● Veracel é uma empresa propriedade da estrangeira, Stora Enso, e da
Brasileira Fibria.
● É uma das empresas com mais terras no brasil sendo 45 mil hectares
no RS e 204 mil hectares na Bahia.
● Produz celulose branqueada para fabricação de papel sanitário,
lenços de papel e papéis reluzentes para revistas.
● Recebeu investimentos do BNDES, banco europeu e banco nórdico.
Introdução e contextualização
● No site da empresa é dito que gera 2.900 empregos (próprios e
terceiros).
● Se instalou no sul da bahia em 1991 com atividades florestais.
● A fábrica de papel e celulose em Eunápolis foi construída em 2005.
● No que tange ao Licenciamento Ambiental para as atividades florestais,
a empresa teve sua licença de localização e implantação do projeto
expedida em 1992, mesmo sem o devidoestudo de impacto ambiental
(EIA).
Estrutura das
comunidades locais
Os Pataxó vivem no extremo
sul do Estado da Bahia, em 36
aldeias distribuídas em seis
Terras Indígenas -- Águas
Belas, Aldeia Velha, Barra
Velha, Imbiriba, Coroa
Vermelha e Mata Medonha --
situadas nos municípios de
Santa Cruz Cabrália, Porto
Seguro, Itamaraju e Prado.
(ISA)
Estrutura das comunidades locais
Índios Pataxós (TI - Barra Velha)
● Há evidências de que a aldeia Barra Velha seja a aldeia mãe e existe, pelo menos a, dois séculos, desde 1767.
Estrutura das comunidades locais
Índios Pataxós (TI - Barra Velha)
Estrutura das comunidades locais
Índios Pataxó (TI - Comexatiba - cahy-pequi)
Estrutura das comunidades locais
Índios Pataxó (TI - Comexatiba - cahy-pequi)
Estrutura das comunidades locais
Comunidade de Remanescentes de Quilombos (Quilombolas)
● Zona rural do município de São mateus - norte do ES
● Zona Rural de conceição da Barra - ES (Divisa de ES e BA)
● Comunidade volta miúda - Caravelas (Sul BA)
Estrutura das comunidades locais
Agricultores Familiares assentados da reforma agrária do MLT:
● Zona Rural à 22km da cidade de Eunápolis (BA)
● “Fazenda São Caetano” Acampamento desde 2008
● A área vendida à Veracel possuia 1.995 hectares, dos quais, 1385 foram
descobertos, após pressões políticas e sociais, pelas autoridades da
Bahia, como terras públicas.
Estrutura das comunidades locais
Agricultores Familiares(trabalhadores do campo) assentados da reforma
agrária do MST
● Ocupação em 2004 de uma das propriedades da Veracel -
Acampamento “Lulão”
● Foi bem sucedida tanto para a obtenção de três assentamentos como na
mobilização da opinião pública nacional.
Estrutura das comunidades locais
Agricultores Familiares do FETAG (FEderaçãodos trabalhadoresna agricultura da bahia)
● Migração de agricultores,devido a influência da Veracel,na área onde o MLT assentou.
● Conflitos entre agricultores familiarese assentados do MLT
● Nas áreasem que os agricultores familiares do FETAGse instauraram, foramsubtraídos boaparte dos
Eucaliptos que a Veracel havia plantado.
● Ficaevidentea tentativada Veracel de utilizar a FETAGe os atores sociais da região para
desestabilizar o movimento de luta pela terra.
Conflitos Envolvidos
● Indústria de celulose é instalada
● Interesses econômicos
● Desenvolvimento X Progresso
● Exploração intensiva de recursos naturais
● Degradação do meio ambiente
● Comprometimento de recursos de
subsistência das comunidades locais: Território funcional
Conflitos Envolvidos
● Inviabilização dos modos de
vida das comunidades
● Mudança abrupta nas relações
e dinâmica social:
Relações comunitárias
X
Relações societárias
● Quebra do campo popular: Não solidariedade
Território envolvido
Histórico da região
● Monte Pascoal: Acidente geológico avistado pelos portugueses em sua
chegada ao Brasil em 1500
● Região tradicionalmente ocupada por comunidades Indígenas Pataxó,
segundo relatos do período colonial
● Massacre de 51: Incêndio da aldeia Barra Velha
● Sobreviventes retornamà aldeia
● Criação da Reserva Pataxó de Jaqueira: Resgate da memória e cultura
Pataxó
● Criação do Parque Nacional Monte Pascoal em 1961
Histórico da região
● Conflito entre “população regional” e Pataxós
● Concentração compulsória de toda a população indígena da região
numa única aldeia
● Criação da Aldeia de Barra Velha: Majoritariamente composta por
Pataxós
● Coexistência pacífica com Quilombo
● Coexistência pacífica com pequenos Produtores Rurais locais
Legislação Florestal
Em relação às florestas exóticas (como a de Eucaliptos), o Novo Código
Florestal (Lei Federal nº12.651/2012) tem a seguinte legislação:
● Plantio: Considera o plantio livre. Porém, o produtor deverá cadastrá-lo
em 1 ano para controle de origem.
● Colheita/Extração: O manejo e a exploração de florestas plantadas
localizadas fora das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva
Legal são isentos de Plano de Manejo Florestal Sustentável. É livre a
extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas.
Política Florestal Estadual - Bahia
“Florestas do Futuro” (1998)
Decreto Estadual nº 7.396 de 04 de agosto de 1998 tem como ações:
● no Litoral: reflorestamento com MAIOR intensidade em função de haver
mais áreas antropizadas, melhores condições climáticas e maior
desenvolvimento econômico;
● no Semi-Árido: reflorestamento com menor intensidade, em função de
haver áreas com maiores remanescentes de cobertura florestal nativa,
maior adversidade climática e maior dificuldade econômica.
REFLORESTAMENTO é definido pelo Decreto como o plantio de espécies
florestais, nativas ou exóticas, de rápido crescimento e valor econômico, em
áreas antropizadas, com o objetivo de atender a crescente demanda do
mercado pelo consumo de material lenhoso e recuperar a cobertura vegetal
nas regiões de atuação.
Plano Municipal de Conservação e Preservação da
Mata Atlântica - Porto Seguro - BA (2014)
● Segundo o Plano: Extremo Sul da Bahia configura-se como um dos principais
complexos mundiais de florestas plantadas para produção de papel e celulose.
A região tem sua produção voltada para a exportação, enquanto que as áreas
de plantio no sul e sudeste do país são voltadas para atendimento do mercado
interno.
● Foram anunciados investimentos bilionários na ampliação das atividades da
Veracel desde 2008. São 6 bilhões de dólares para a ampliação da fábrica,
prevista para 2017, e para ampliação do plantio em cerca de 93 mil hectares.
● Queda expressiva da População Rural entre 1980-90. A expansão da atividade
de silvicultura na região está associada à expulsão da população rural das áreas
de cultivo para dar lugar à produção de eucalipto.
Programa Produtor Florestal - Veracel
● Criado em 2003, conquistou dupla certificação em manejo florestal para 77
produtores de florestas plantadas na região vinculadas ao programa.
● O programa surgiu como uma forma de complementar a demanda de matéria
prima consumida para fabricação de celulose na Veracel.
● Atualmente, esse suprimento complementar de madeira de eucalipto é
garantido por 125 contratos assinados com produtores florestais, que
correspondem a um área de 21.425 hectares de plantio de eucalipto; destes,
16.147 hectares são de áreas certificadas.
● Veracel compra 97% da madeira produzida, e o produtor pode destinar os 3%
restantes para comercializar no mercado, na forma de lenha, madeira para
serraria, mourões, estacas, carvão e diversas finalidades.
Documentário: “Desertos verdes”
https://www.youtube.com/watch?v=1YXuOaC3Po0
Diálogo com textos da Disciplina
● O tema apresentado está diretamente relacionado com a visão do autor
Paul Little, que argumenta que: “A partir da década de 1980, o fortalecimento
da ideologia neoliberal e a incorporação à economia mundial de grupos antes
afastados dela, [...] agravaram ainda mais as pressões sobre os diversos
territórios dos povos tradicionais, particularmente no que se refere ao acesso e
à utilização de seus recursos naturais”. (LITTLE, 2002)
● O autor ainda afirma que a nova onda de globalização da economia fez surgir
no Brasil um amplo leque de conflitos como: 1) a grande quantidade de
biodiversidade que é alvo privilegiado das multinacionais biotecnológicas;
2) grande diversidade sociocultural e fundiária do país, sendo que muita
dessa biodiversidade se encontra em territórios de povos tradicionais.
(LITTLE, 2002)
ECONOMIA X POVOS TRADICIONAIS
Referências Bibliográficas
BAHIA, Decretonº 7.396, de 04 de agostode 1998.Salvador, BA, ago. 1998. Disponível em:
<https://governo-ba.jusbrasil.com.br/legislacao/78867/decreto-7396-98> Acesso em: 24 nov. 2017.
BRASIL. CódigoFlorestal, Lei nº 12.651, de 25 de Maio de 2012. Brasília, DF, mai. 2012. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>.Acesso em: 24 nov. 2017.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Disponível em: <https://www.socioambiental.org/pt-br>. Acessoem: 23
nov. 2017.
JORG, Simone, 2017. Clinica da identidade da Cosmovisão Pataxóà luta por emancipação, Dissertação de
doutorado, PUC, São Paulo.
LERRER,Débora; WILKINSON,John. Stora Ensoe movimentos sociais: luta no campo e nas instituições.
Estudos Sociedade e Agricultura, v. 24, n. 1, p. 311-344, 2016.
Referências Bibliográficas
LITTLE, Paul. TERRITÓRIOSSOCIAIS E POVOS TRADICIONAIS NO BRASIL: POR UMAANTROPOLOGIA
DA TERRITORIALIDADE.Brasília: Série Antropológica, 2002.32 p. Disponível em:
<https://xa.yimg.com/kq/groups/17594168/1815617993/name/Paul+Little+-
+Territ%C3%B3rios+sociais+e+povos+tradicionais+no+Brasil.pdf>. Acessoem: 25 nov. 2017.
PREFEITURADE PORTO SEGURO, PlanoMunicipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de
PortoSeguro– Bahia. PortoSeguro, 2014. Disponível em:
<https://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/PMMA-PORTO-SEGURO-
TELA.pdf> Acessoem : 24 nov, 2017.
RACISMOAMBIENTAL. StoraEnso e Fibriafazemjogoduplo na Bahia.Disponível em:
<https://racismoambiental.net.br/2016/12/14/stora-enso-e-fibria-faz-jogo-duplo-na-bahia/>. Acessoem:
23 nov.2017.
VERACEL, Programa Produtor Florestal. Discponível em: <http://www.veracel.com.br/nossas-
operacoes/florestal/produtor-florestal/> Acesso em: 24 nov. 2017
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Impactos da Indústria da Celulose em Comunidades Tradicionais

  • 1. Impactos da Indústria de celulose em comunidades tradicionais Guilherme Bertie Pivetta Isabella Aragão Araújo Júlio César Fiorin
  • 2. Introdução e contextualização ● “Modernização econômica” da região é impulsionada pela BR 101 no início da década de 70. ● Chegada dos madeireiros capixabas (ES) com o corte de árvores nobres (grandes) apenas. ● Criação de gado eliminando algumas áreas de mata nativa ( mata atlântica). ● Com a crise do cacau, déc. de 80, o gado e o corte indiscriminado avança no sul do estado. ● Nos anos 90, chega o setor de celulose e o turismo em porto seguro ganha cenário nacional.
  • 3. Introdução e contextualização ● Veracel é uma empresa propriedade da estrangeira, Stora Enso, e da Brasileira Fibria. ● É uma das empresas com mais terras no brasil sendo 45 mil hectares no RS e 204 mil hectares na Bahia. ● Produz celulose branqueada para fabricação de papel sanitário, lenços de papel e papéis reluzentes para revistas. ● Recebeu investimentos do BNDES, banco europeu e banco nórdico.
  • 4. Introdução e contextualização ● No site da empresa é dito que gera 2.900 empregos (próprios e terceiros). ● Se instalou no sul da bahia em 1991 com atividades florestais. ● A fábrica de papel e celulose em Eunápolis foi construída em 2005. ● No que tange ao Licenciamento Ambiental para as atividades florestais, a empresa teve sua licença de localização e implantação do projeto expedida em 1992, mesmo sem o devidoestudo de impacto ambiental (EIA).
  • 5. Estrutura das comunidades locais Os Pataxó vivem no extremo sul do Estado da Bahia, em 36 aldeias distribuídas em seis Terras Indígenas -- Águas Belas, Aldeia Velha, Barra Velha, Imbiriba, Coroa Vermelha e Mata Medonha -- situadas nos municípios de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Prado. (ISA)
  • 6. Estrutura das comunidades locais Índios Pataxós (TI - Barra Velha) ● Há evidências de que a aldeia Barra Velha seja a aldeia mãe e existe, pelo menos a, dois séculos, desde 1767.
  • 7. Estrutura das comunidades locais Índios Pataxós (TI - Barra Velha)
  • 8. Estrutura das comunidades locais Índios Pataxó (TI - Comexatiba - cahy-pequi)
  • 9. Estrutura das comunidades locais Índios Pataxó (TI - Comexatiba - cahy-pequi)
  • 10. Estrutura das comunidades locais Comunidade de Remanescentes de Quilombos (Quilombolas) ● Zona rural do município de São mateus - norte do ES ● Zona Rural de conceição da Barra - ES (Divisa de ES e BA) ● Comunidade volta miúda - Caravelas (Sul BA)
  • 11. Estrutura das comunidades locais Agricultores Familiares assentados da reforma agrária do MLT: ● Zona Rural à 22km da cidade de Eunápolis (BA) ● “Fazenda São Caetano” Acampamento desde 2008 ● A área vendida à Veracel possuia 1.995 hectares, dos quais, 1385 foram descobertos, após pressões políticas e sociais, pelas autoridades da Bahia, como terras públicas.
  • 12. Estrutura das comunidades locais Agricultores Familiares(trabalhadores do campo) assentados da reforma agrária do MST ● Ocupação em 2004 de uma das propriedades da Veracel - Acampamento “Lulão” ● Foi bem sucedida tanto para a obtenção de três assentamentos como na mobilização da opinião pública nacional.
  • 13. Estrutura das comunidades locais Agricultores Familiares do FETAG (FEderaçãodos trabalhadoresna agricultura da bahia) ● Migração de agricultores,devido a influência da Veracel,na área onde o MLT assentou. ● Conflitos entre agricultores familiarese assentados do MLT ● Nas áreasem que os agricultores familiares do FETAGse instauraram, foramsubtraídos boaparte dos Eucaliptos que a Veracel havia plantado. ● Ficaevidentea tentativada Veracel de utilizar a FETAGe os atores sociais da região para desestabilizar o movimento de luta pela terra.
  • 14. Conflitos Envolvidos ● Indústria de celulose é instalada ● Interesses econômicos ● Desenvolvimento X Progresso ● Exploração intensiva de recursos naturais ● Degradação do meio ambiente ● Comprometimento de recursos de subsistência das comunidades locais: Território funcional
  • 15. Conflitos Envolvidos ● Inviabilização dos modos de vida das comunidades ● Mudança abrupta nas relações e dinâmica social: Relações comunitárias X Relações societárias ● Quebra do campo popular: Não solidariedade
  • 17. Histórico da região ● Monte Pascoal: Acidente geológico avistado pelos portugueses em sua chegada ao Brasil em 1500 ● Região tradicionalmente ocupada por comunidades Indígenas Pataxó, segundo relatos do período colonial ● Massacre de 51: Incêndio da aldeia Barra Velha ● Sobreviventes retornamà aldeia ● Criação da Reserva Pataxó de Jaqueira: Resgate da memória e cultura Pataxó ● Criação do Parque Nacional Monte Pascoal em 1961
  • 18. Histórico da região ● Conflito entre “população regional” e Pataxós ● Concentração compulsória de toda a população indígena da região numa única aldeia ● Criação da Aldeia de Barra Velha: Majoritariamente composta por Pataxós ● Coexistência pacífica com Quilombo ● Coexistência pacífica com pequenos Produtores Rurais locais
  • 19. Legislação Florestal Em relação às florestas exóticas (como a de Eucaliptos), o Novo Código Florestal (Lei Federal nº12.651/2012) tem a seguinte legislação: ● Plantio: Considera o plantio livre. Porém, o produtor deverá cadastrá-lo em 1 ano para controle de origem. ● Colheita/Extração: O manejo e a exploração de florestas plantadas localizadas fora das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal são isentos de Plano de Manejo Florestal Sustentável. É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas.
  • 20. Política Florestal Estadual - Bahia “Florestas do Futuro” (1998) Decreto Estadual nº 7.396 de 04 de agosto de 1998 tem como ações: ● no Litoral: reflorestamento com MAIOR intensidade em função de haver mais áreas antropizadas, melhores condições climáticas e maior desenvolvimento econômico; ● no Semi-Árido: reflorestamento com menor intensidade, em função de haver áreas com maiores remanescentes de cobertura florestal nativa, maior adversidade climática e maior dificuldade econômica. REFLORESTAMENTO é definido pelo Decreto como o plantio de espécies florestais, nativas ou exóticas, de rápido crescimento e valor econômico, em áreas antropizadas, com o objetivo de atender a crescente demanda do mercado pelo consumo de material lenhoso e recuperar a cobertura vegetal nas regiões de atuação.
  • 21. Plano Municipal de Conservação e Preservação da Mata Atlântica - Porto Seguro - BA (2014) ● Segundo o Plano: Extremo Sul da Bahia configura-se como um dos principais complexos mundiais de florestas plantadas para produção de papel e celulose. A região tem sua produção voltada para a exportação, enquanto que as áreas de plantio no sul e sudeste do país são voltadas para atendimento do mercado interno. ● Foram anunciados investimentos bilionários na ampliação das atividades da Veracel desde 2008. São 6 bilhões de dólares para a ampliação da fábrica, prevista para 2017, e para ampliação do plantio em cerca de 93 mil hectares. ● Queda expressiva da População Rural entre 1980-90. A expansão da atividade de silvicultura na região está associada à expulsão da população rural das áreas de cultivo para dar lugar à produção de eucalipto.
  • 22. Programa Produtor Florestal - Veracel ● Criado em 2003, conquistou dupla certificação em manejo florestal para 77 produtores de florestas plantadas na região vinculadas ao programa. ● O programa surgiu como uma forma de complementar a demanda de matéria prima consumida para fabricação de celulose na Veracel. ● Atualmente, esse suprimento complementar de madeira de eucalipto é garantido por 125 contratos assinados com produtores florestais, que correspondem a um área de 21.425 hectares de plantio de eucalipto; destes, 16.147 hectares são de áreas certificadas. ● Veracel compra 97% da madeira produzida, e o produtor pode destinar os 3% restantes para comercializar no mercado, na forma de lenha, madeira para serraria, mourões, estacas, carvão e diversas finalidades.
  • 24. Diálogo com textos da Disciplina ● O tema apresentado está diretamente relacionado com a visão do autor Paul Little, que argumenta que: “A partir da década de 1980, o fortalecimento da ideologia neoliberal e a incorporação à economia mundial de grupos antes afastados dela, [...] agravaram ainda mais as pressões sobre os diversos territórios dos povos tradicionais, particularmente no que se refere ao acesso e à utilização de seus recursos naturais”. (LITTLE, 2002) ● O autor ainda afirma que a nova onda de globalização da economia fez surgir no Brasil um amplo leque de conflitos como: 1) a grande quantidade de biodiversidade que é alvo privilegiado das multinacionais biotecnológicas; 2) grande diversidade sociocultural e fundiária do país, sendo que muita dessa biodiversidade se encontra em territórios de povos tradicionais. (LITTLE, 2002) ECONOMIA X POVOS TRADICIONAIS
  • 25. Referências Bibliográficas BAHIA, Decretonº 7.396, de 04 de agostode 1998.Salvador, BA, ago. 1998. Disponível em: <https://governo-ba.jusbrasil.com.br/legislacao/78867/decreto-7396-98> Acesso em: 24 nov. 2017. BRASIL. CódigoFlorestal, Lei nº 12.651, de 25 de Maio de 2012. Brasília, DF, mai. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>.Acesso em: 24 nov. 2017. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Disponível em: <https://www.socioambiental.org/pt-br>. Acessoem: 23 nov. 2017. JORG, Simone, 2017. Clinica da identidade da Cosmovisão Pataxóà luta por emancipação, Dissertação de doutorado, PUC, São Paulo. LERRER,Débora; WILKINSON,John. Stora Ensoe movimentos sociais: luta no campo e nas instituições. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 24, n. 1, p. 311-344, 2016.
  • 26. Referências Bibliográficas LITTLE, Paul. TERRITÓRIOSSOCIAIS E POVOS TRADICIONAIS NO BRASIL: POR UMAANTROPOLOGIA DA TERRITORIALIDADE.Brasília: Série Antropológica, 2002.32 p. Disponível em: <https://xa.yimg.com/kq/groups/17594168/1815617993/name/Paul+Little+- +Territ%C3%B3rios+sociais+e+povos+tradicionais+no+Brasil.pdf>. Acessoem: 25 nov. 2017. PREFEITURADE PORTO SEGURO, PlanoMunicipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de PortoSeguro– Bahia. PortoSeguro, 2014. Disponível em: <https://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/PMMA-PORTO-SEGURO- TELA.pdf> Acessoem : 24 nov, 2017. RACISMOAMBIENTAL. StoraEnso e Fibriafazemjogoduplo na Bahia.Disponível em: <https://racismoambiental.net.br/2016/12/14/stora-enso-e-fibria-faz-jogo-duplo-na-bahia/>. Acessoem: 23 nov.2017. VERACEL, Programa Produtor Florestal. Discponível em: <http://www.veracel.com.br/nossas- operacoes/florestal/produtor-florestal/> Acesso em: 24 nov. 2017

Notas do Editor

  1. A introdução da BR, pela ditadura militar, com o intuito de levar desenvolvimento e conexão para soberania do território nacional, acabou favorecendo a introdução da indústria de papel e celulose na década de 90 e trouxe um grande êxodo rural, afetando os municípios do entorno.
  2. 98%(mais de 90%) da produção é exportada para a europa para a produção de papéis. Stora(sueca) Enso(finlandesa) fusão das duas empresas. Bndes investiu R$1.433.333.000,00 enquanto o investimento total foi de 1,25 bi de dólares; 100 hectares de eucalipto gera 1 emprego aproximadamente. Veio com o discurso de desenvolvimento regional, mas roubou a maior parte das madeiras nobres da região, destruiu a floresta nativa para o “reflorestamento” com eucalipto plantado em várzeas de rios e regiões de nascentes trazendo um grande impacto socioambiental na região. possui 50mil hectares de terras griladas; ⅓ do município Santa cruz Cabrália e 40% das terras de Eunápolis.
  3. Uma gama de ações coletivas e iniciativas promovidas por atores muito diferentes, oriundos inclusive do poder público, cumpriram um papel importante em questionar a continuação do investimento em celulose; Essas ações construíram uma rede de resistência social à expansão da indústria de celulose e, ao fazer isso, disseminaram, em uma escala ainda mais ampla, uma visão crítica fundamentada nas consequências sociais e ambientais problemáticas de desenvolvimento econômico desse modelo baseado na monocultura de eucalipto; Obs: Na década de 90, antes da Veracel, o mamão era o “motor da economia local” e, sem qualquer ajuda financeira do Estado, era responsável por 1,5 postos de trabalho a cada hectare em Eunápolis. Na mesma época a Bahia sul celulose do grupo suzano e votorantim com investimentos de 1,3 bi de reais, controlava 127.000 hectares onde se criava 1 posto de trabalho a cada 37 hectares.
  4. Fonte Imagem: Plano Municipal de Conservação e Preservação da Mata Atlântica de Porto Seguro - Bahia
  5. Remanescentes quilombolas são comunidades tradicionais de negros que fugiram ou, segundo Clóvis Moura, que se rebelaram contra o estado de opressão extremo em que eram obrigados na escravidão, e que, apesar do sincretismo religioso e das tradições, possui um modo de vida, saberes e fazeres, danças típicas e culinárias preservadas da matriz afrobrasileira.
  6. CETA - movimento dos trabalhadores rurais assentados e acampados da bahia FETAG - FEderação dos trabalhadores na agricultura da bahia
  7. A grande contradição é que no governo lula, no ano de 2003, a veracel recebeu apoio do governo, através de investimento do BNDES (1,4 bi de reais) para a expansão do setor de celulose. Apesar do relatório da Conaflor (comissão nacional de florestas) de 2005, ter demonstrado a existência de conflitos fundiários e problemas ambientais em todas as regiões onde se encontram plantios (eucalipto) e fábricas deste setor, manteve-se a política de apoio ao setor, repassando entre 2003 e 2009 um total de 4,3bi em novas fábricas de celulose e 1,3bi na expansão das plantações.
  8. A lei fala assim: plantou fora de APP e Reserva Legal? Suave, não precisa fazer manejo sustentável nem nada! É só extrair! Questão: Será que só áreas de APPs e Reserva Legal deveriam ser as únicas a possuir obrigatoriedade de um Plano de Manejo Florestal Sustentável? E será que o plantio e a extração deveriam ser realmente livres?
  9. Aqui a gente fala que a área de estudo é afetada pq fica perto do litoral, tornando-a mais apropriada para o cultivo e gerando “maior desenvolvimento econômico”
  10. Mais um reforço de que a silvicultura é importante na economia, só q na escala municipal. Além de mencionar q a galera tá trocando produção agrícola por eucaliptos.
  11. Aqui a gente fala q a empresa incentiva o resto da galera para produzir eucalipto e atender as demandas por celulose. Aí ela compra 97% do q a galera produz e tá ok. Fora q ganham uma imagem positiva de empresa amiga dos produtores e da sustentabilidade. Crítica né hehehhehe