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GEOGRAFIA DE MATO GROSSO
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1
 Mato Grosso é o terceiro maior Estado em área do
Brasil, com área total de 906.807 km². Encontra-
se na região Centro-Oeste do país, centro do
continente Sul-Americano.
 Sua localização privilegiada – território fronteriço
internacional e que faz parte da Amazônia
brasileira – confere-lhe a condição de espaço
estratégico, ao qual tem sido atribuido relevante
papel nos planos de desenvolvimento nacional e
de integração sul-americana.
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1
 Aspectos Gerais
 Fuso Horário: -4 horas em relação a hora mundial
GMT.
 Números de Municípios: 142
 Fronteiras: Mato Grosso do Sul( ao Sul), Tocantins
(ao Nordeste), Goiás(a leste), Pará(ao Norte),
Amazonas (ao Norte/Noroeste) e Rondônia
(Noroeste) e um país, a Bolívia(a oeste) .
 População: 2.857.642 hab. (2007)
 População Urbana: 76,6%
 Densidade demográfica: 3,2 hab/km2 (2007)
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1
 Coordenadas Geográficas: Situa-se entre as Paralelos
7°20’39’’ e 18°10’00’’ de latitude Sul; e os
meridianos 50°13’48’’ e 61°31’00’’ a oeste de
Greenwich
 Seus pontos extremos são:
 Norte: confluência dos rios Teles Pires e Jurema;
 Sul: cabeceira dos rios Furnas e Araguaia;
 Leste: extremo sul da Ilha do Bananal;
 Oeste: cabeceira do rio Madeirinha.
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1
 Aspectos Gerais – maiores (2007)
 Cuiabá - 530.831 hab.
 Várzea Grande - 230.307 hab
 Rondonópolis - 172.783 hab
 Sinop - 105.762 hab
 Cáceres – 84.175 hab
 Tangará da Serra – 76.657 hab
 Sorriso – 55.134 hab.
 Barra do Garças – 53.243 hab
 Alta Floresta – 49.140 hab
 Primavera do Leste – 44.729 hab
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 A ocupação efetiva do espaço brasileiro no séc.
XVI tem início com o estabelecimento das
Capitanias Hereditárias, cujo principal objetivo
era assegurar a Portugal a soberania da porção
costeira.
 Bandeirismo Apresador – aprisionamento de
indios.
 Bandeirismo prospector – descobrimento de
ouro e pedras preciosas.
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Início do século XVIII – Paisagem natural de Mato
Grosso intocada e inalterada.
 Em 1718, Antonio Pires de Campos aporta as
margens do Rio Coxipó.
 Descoberta dos primeiros veios auríferos junto ao
rio Coxipó pela bandeira de Pascoal Moreira
Cabral Leme(1719) – Rio Mutuca e Coxipó. (Arraiá
da Forquilha).
 Em 1722, Miguel Sutil descobriu um dos mais
importantes novos veios auríferos do Estado: As
Lavras do Sutil, onde hoje situa-se a Igreja do
Rosário em Cuiabá.
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Em 1748, é criada a Capitania de Mato Grosso,
que é desmenbrada da Capitania de São
Paulo.
 Vila Bela da Santíssima Trindade é elevada a
sede administrativa da nova província( para
proteção de interesses geopolíticos), assim
permanecendo até 1835, quando a capital é
transferida para Cuiabá.
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 O abastecimento das Minas de Ouro – as
Monções – expedições de viajantes seguindo
os rios da Bacia Platina(Tietê)onde a província
de Mato Grosso era abastecida de alimentos e
transportava o ouro extraído.
 Introdução da pecuária em 1726.
 Início da produção de cana de açúcar em Mato
Grosso (1750) – Açúcar Mascavo – 19
engenhos.
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Novas descobertas de ouro em 1805 na região
leste do Estado – Barra do Garças – estimulando
processos imigratórios de Goias, Minas Gerais,
Bahia e Maranhão.
 No final do séc. XIX, novo surto de povoamento
orientado pela extração da borracha, poaia e erva-
mate.
 Erva-Mate( 1856 a 1882)
 Poaia (1878 a 1890)
 Borracha (1880 a 1920)
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 2° Ciclo de exploração de diamantes no séc.
XX – Rios Garças e Cassununga – Surgimentos
de núcleos urbanos como Guiratinga, Poxoréo,
Dom Aquino, Itiquira, Tesouro, Alto Garças,
Pontal do Araguiaia, Alto Araguaia e Torixoreu.
 A partir da década de 60, criação de projetos
de desenvolvimento de Mato Grosso como:
 PIN – Programa de Integração Nacional –
Estradas e assentamento de 100 mil pessoas.
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Proterra – Programa de Distribuição de Terras e de
Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste. –
Incentivar a produção de alimentos na Amazõnia Legal.
 Prodoeste – Programa de Desenvolvimento do Centro-
Oeste – Integração da região.
 Probor – Programa de Incentivo á Produção de Borracha
Vegetal – incentivar a produção de borracha.
 Metamat – Companhia Matogrossense de Mineração.
 Codemat – Companhia de desenvolvimento de MT
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Projetos coordenados pela Sudeco:
 Polonoroeste / Polocentro / Prodiat /
Poloamazônia / Promat / Prodei.
 Após a década de 60, inicía-se uma nova fase
de imigração em Mato Grosso: Os projetos
particulares de colonização, executados por
empresas particulares. Totalizaram acerca de
50 projetos, dentre os quais se destacavam:
PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO
TERRITORIAL MATOGROSSENSE
 Porto dos Gauchos (50/60) Colonizadora Conomalli.
 Canarana: (70) Cooperativa 31 de março; terras de índios
xavantes.
 Água Boa: (70) Conagro, do Pastor Norberto Schwuantes.
 Vila Rica: (80) Colonização Vila Rica
 Nova Mutum: Mutum Agropecuária
 Sorriso: Colonizadora Sorriso
 Sinop e Vera: Colonizadora Sociedade Independente do Norte
do Paraná.
 Alta Floresta/Paranaita/Apiacás: Colonizadora Indeco
 Colíder: Colonizadora Líder S.A.
 Terra Nova: Copercana/Cooperativa Canarana.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
 Ecossistema: Conjunto de elementos básicos
(seres vivos) e Abióticos (não vivos, como clima,
altitude, solo, etc) de uma determinada área, que
trocam entre si influências notáveis com a
transferência de matéria e energia, visando o
equilíbrio estável. ( ODUM, 1988; Leite 1998)
 Bioma: Conjunto de condições ecológicas de
ordem climáticas e características de vegetação: o
grande ecossitema com fauna, flora e clima
próprios.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
 Dentre os diversos ecossistemas encontrados
no Brasil, Mato Grosso, em sua totalidade,
possui três (03) grandes domínios e uma (01)
área de transição:
 AMAZÔNIA
 CERRADO
 PANTANAL
 Áreas de Transição entre ecossistemas.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
CERRADO
 Também denominado Savana, ocupava originalmente
38,29% da cobertura vegetal do Estado. É constituído de
várias formações herbáceas graminosas contínuas, em geral
lenhosas. Típica de clima tropical estacional, com estação
chuvosa entre outubro e abril e precipitação média de
1.500mm anuais. Possui pequenas árvores com galhos
retorcidos de até 15 metros de altura e abustos que em seu
estrato superior misturam-se a vegetação rala e rasteira. O
Cerrado está associado a solos com altas concentrações de
Alumínio e pobres e nutrientes.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
CERRADO
O cerrado subdivíde-se em cinco (05) partes:
- Campo Limpo
- Campo Sujo
- Campo Cerrado
- Cerrado
- Cerradão
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
IMPACTOS AMBIENTAIS
Os impactos sobre o Cerrado em decorrência do processo
ocupacional e de urbanização:
- Compactação do solo;
- Erosão e perda do solo;
- Assoreamento dos rios;
- Contaminação das águas pelo uso de intensivo de agrotóxicos, vinhoto das
usinas canavieiras e mercúrio dos garimpos;
- desequilíbrios ecológicos provocados pelas queimadas e desmatamento,
monocultura extensiva, provocando doenças e pragas;
- Proliferação de insetos;
- Invasão de terras indígenas;
- Redução de biodiversidade;
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO
 AMAZÔNIA
 A Amazônia representa a área dos maiores
ecossistemas brasileiros. È a maior floresta do
mundo, e avança sobre Bolívia, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e
equivale cerca de 35% das áreas florestais no
planeta. A maior parte é composta de formação
vegetal latifoliada ( de folhas largas), que
apresenta as seguintes características:
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA
 É perene: permanentemente verde, nunca
perde as folhas;
 É heterogênia: Constituída de várias espécies;
 É densa: Fechada;
 É higrófila: várias espécies vivem em
ambientes úmidos.
 Subdivide-se em Mata de terra firme, Igapó e
Mata de Várzea.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA
 A Amazônia recobria originalmente 55% do território
matogrossense. Possui clima quente e umido (equatorial)
com temperaturas médias de 26° e pouco variação anual e
precipitação pluviométrica acima de 2.000mm, com período
de seca de 30 a 90 dias.
 As árvores formam uma densa cobertura, com alturas que
podem fácil atingir 60 metros, regulando a penetração de
luz.
 Seu solo é pobre. Sua produtividade primária dá-se ao alto
grau de produção de matéria orgânica em decomposição,
criando entre fugos e outros, uma cobertura natural que se
transforma em adubo para floresta.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA
 Em relação a sua fauna, observa-se incontáveis espécies.
Desde insetos (mais de 15.000 catalogados) a mamíferos,
repteis e peixes, todos vivem em sintonia na natureza.
 Os principais impactos ambientais relacionados com o
homem na amazônia são:
 Destruição da fauna e flora, com a eliminação dos habitat;
 A caça predatória ;
 A erosão do solo;
 Assoreamento dos rios;
 Empobrecimento do patrimônio genético;
 Alterações climáticas;
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL
 O Pantanal Matogrossense constitui-se em
importante feição ecológica, formando a maior
área inundável continua do planeta.
 Ocupa 7,02% da área do Estado, e
compreende uma área inundável na Planície e
Pantanal do rio Paraguai, seu principal
mantenedor.
 Constitui uma área de convergência de quatro
grandes ecossistemas brasileiros: Amazônia,
Mata Atlântica, Cerrado e Chaco Paraguaio.
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL
 De modo geral, as formações
dividem-se em 04 áreas:
 Áreas permanentemente alagadas;
 Áreas de solos alagadiços e não secam perene;
 Áreas periodicamente inundáveis;
 Áreas mais altas que não são inundáveis;
ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL
 Em relação a Flora, foram catalogados cerca de
1.700 espécies.
 Já a Fauna reúne acerca 262 espécies de
peixes, 650 aves, 100 mamíferos, 50 répteis e
mais de 1.000 espécies de borboletas. Só sua
“população” de jacarés é estimada em 32
milhões de indivíduos.
 A ocupação do Pantanal deu-se através de
construções de pousadas para viajantes.
Muitas guerras entre os índios Bororo, Paresi,
Guarani e os colonos criadores de gado.
HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO
 A hidrografia de Mato Grosso tem como
características gerais:
 Apresenta densa e importante rede fluvial, com
rios que pertencem a três das maiores bacias
hidrográficas brasileiras: Bacia Amazônia,
Platina e Araguaia-Tocantins.
 Possui “aguas emendadas” – Encontros de
bacias;
HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO
 Apresenta rios de planalto, com cachoeiras e
corredeiras, principalmente ao norte do Estado.
 Não possui grandes lagos, mais lagoas de
erosão pluvial;
 Padrão de drenagem exorréica – desague no
mar.
 Possui rios que se infiltram no subsolo;
 Rios que trabalham com o regime anual de
chuvas
HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO
 A Bacia do Rio Paraguai ruma do centro do
Estado em direção ao Uruguai.
 Seus principais afluentes: Rios Jauru,
Sepotuba, e Cuiabá.
 Podem ser dividido em dois treços: Paraguai
Superior com 430 km de extensão e Alto
Paraguai 1263 km.
 È a principal mantenedora do Pantanal.
HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO
 O Rio Araguaia pertence à bacia do Tocantins.
Constitui a divisa de Mato Grosso com Goiás e
Tocantins.
 Desenvolve longo curso d’água e subdivide-se
nas seguintes seções:
 Alto Araguaia; Médio Araguaia; Baixo Araguaia
 Na região do Médio Araguaia encontra-se a Ilha
do Bananal, considerada a maior ilha fluvial do
mundo.
HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO
 A Bacia Amazônica drena 2/3 do território de
Mato Grosso.
 Subdivide-se em Sub-bacias do Guaporé;
Aripuanã; Juruena-Arinos; Teles Pires; Xingu.
 Rios como Roosevelt, Juruena, Teles Pires são
grandes afluentes de rios que formam o grande
Rio Amazonas, considerado o maior do mundo
em extensão e volume d’agua.
CLIMA DE MATO GROSSO
 Entende-se por sistema climático o conjunto das
interações existentes entre a atmosfera, os oceanos, as
massas de gelo e neve, as massas continentais e a
vegetação, cujos vínculos físicos e químicos tem papel
primordial no estabelecimento do clima mundial.
 Tempo e Clima
 Em Mato Grosso, vemos dois climas distintos: O Tropical
e o Equatorial. Porém também usamos duas
classificações científicas para definir o clima: a
classificação de Köppen e a de Strahler.
CLIMA DE MATO GROSSO
 O comportamento da temperatura do ar no território
mato-grossense é influenciado principalmente por
fatores geográficos, com continentalidade, latitude e
altitude, e pela circulação atmosférica. A distância da
costa brasileira impede a ação moderada dos
oceanos, o que condiciona a região à ocorrência de
altas temperaturas, enquanto que a altitude pode ser
considerada com a principal responsável pelas
temperaturas amenas verificadas nos trechos mais
elevados de planalto.
CLIMA DE MATO GROSSO
 Clima Tropical Chuvoso de Floresta: Clima
tropical, com temperaturas médias superiores
a 18°C em todos os meses. A precipitação
anual é abundante e maior que a evaporação:
ocorre em áreas de florestas. Em Mato Grosso,
apresenta-se na porção setentrional, área de
mata de transição e floresta tropical.
CLIMA DE MATO GROSSO
 Clima de Savana: Clima Tropical, com estação seca no
outono/inverno, e estação chuvosa, na
primavera/verão. Ocorre na porção centro-sul do Estado
de Mato Grosso e em trechos do Pantanal.
 Clima tropical de Altitude: Clima Chuvoso, com inverso
seco, onde as temperaturas do mês mais quente estão
acima de 22°C. Ocorre no extremo sul em áreas com
altitudes de 800m e subdivide-se em: Quente úmido(3
meses secos) Subquente úmido( 3 meses secos) e
Subquente semi-úmido( 4 a 5 meses secos).
CLIMA DE MATO GROSSO
CLIMA DE MATO GROSSO
 Classificação de Strahler
 Em síntese, a classificação de Strahler, que leva em
conta as massas de ar dominantes e as chuvas identifica
Mato Grosso assim:
 Clima Equatorial Quente-Úmido: dominado pela massa
equatorial continental, (1 a 3 meses secos) no extremo
norte;
 Clima Tropical Seco-Úmido: dominado pela massa tropical
continental, no restante do Estado.
RELEVO DE MATO GROSSO
 Considera-se relevo o conjunto de formas
encontradas na superfície terrestre. Segundo
classificação do geógrafo Jurandir Ross, elas podem
ser:
 Planalto: Áreas planas e altas, com altitudes
superiores a 250 metros.
 Planícies: Áreas planas e baixas, com altitudes
inferiores a 200 metros.
 Depressões: Áreas rebaixadas em relação as que a
circundam. Podem ser relativas (acima do nível do
mar) e absolutas (abaixo do nível do mar).
RELEVO DE MATO GROSSO
 O relevo matogrossense pode dividir-se assim:
 Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, com altitudes
entre 900 e 1000 metros. Subdivide-se em:
a) Chapada dos Guimarães;
b) Planalto Casca;
c) Planalto dos Alcantilados;
 Planalto e Chapada dos Parecis, ocupando o meio norte
do Estado, com altitudes acima de 700 metros
RELEVO DE MATO GROSSO
 Planaltos Residuais Sul - Amazônico, que são
áreas que emergem das superfícies rebaixadas
da depressão Sul Amazônica.
 - Serras residuais do Alto Paraguai, com
altitudes chegam a 800 metros, é constituída
por rochas sedimentares muito antigas.
 - Depressão Marginal Sul – Amazônica, uma
superfície rebaixada, dividida por uma
infinidade de rios, extrapolando os limites ao
norte de Mato Grosso.
RELEVO DE MATO GROSSO
 Depressão do Araguaia, localizada a leste do
Estado com superfície plana entre 200 a 300
metros. Drenada pelos rios Araguaia e das
Mortes
 Depressão Cuiabana, apresenta rampeamento
com inclinação ao norte, com altitudes
variando de 200 a 450 metros
RELEVO DE MATO GROSSO
 Planície e Pantanal do Guaporé, correspondente a áreas
de acumulação de sedimentos, frequentemente sujeitas à
inundações com altitudes variando entre 180 a 220
metros.
 Planícies e Pantanais Mato-Grossenses, que forma uma
planície topográfica plana, com áreas sujeitas a
inundações.
 Planícies do Rio Araguaia (Bananal), apresenta topografia
plana de sedimentação recente sujeita a inundações
periódicas, com altitudes entre 200 a 300 metros.
RELEVO DE MATO GROSSO
RELEVO DE MATO GROSSO
 As maiores serras de Mato Grosso são:
 Serra dos Parecis
 Serra Formosa
 Serra do Norte
 Serra dos Caiabis;
 Serra dos Apiacás, no norte
 Serra do Roncador, no leste
 Serra São Vicente
 Serra da Petrovina
RELEVO DE MATO GROSSO
SOLO
 O solo é a “camada superficial de terra arável possuidora
de vida microblana e é o único ambiente onde se
encontram reunidos em associação íntima os 4
elementos: litosfera (rochas) hidrosfera (água) atmosfera
(ar) e biosfera (vida)” (Guerra, 1987).
Por isso é importante conhecer as características do solo
para que haja um planejamento do uso e manejo de
técnicas adequadas às suas potencialidades, evitando
assim sua depreciação e degradação.
SOLO
 Segundo o PRODEAGRO, existem uma
variedades de solos em Mato Grosso, indo
desde os mais férteis até os muito pobres,
tendo as seguintes denominações principais:
 1 – Latossolo; 2 – Terra Roxa Estruturada;
3 – Brenizem Avermelhado; 4 – Podzóico Vermelho-amarelo;
5 – Cambissolo; 6 – Planossolo;
7 – Solonetz; 8 – Vertissolo; 9 - Areias Quaztosas;
10 – Solos Litólicos; 11 – Solos Aluviais.
SOLO
 O Estado de Mato Grosso é produtor de
importantes recursos minerais tais como ouro,
diamante, calcário, água mineral, além de
minerais empregados na construção civil com
areia, argila, cascalho e brita.
SOLO
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO
Características iniciais agricultura
 Produção para exportação;
 Monoculturas
 Mecanização agrícola
 Diversidade produtiva
 Industrialização da agricultura
 Venda em Commodities
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO
 Culturas predominantes são a Soja, o Milho,
Algodão, o Arroz, a Cana-de-açúcar, que são o
carro chefe da balança comercial do Estado.
Outras culturas menores e menos produtivas
como café, feijão e a mandioca estão
presentes para subsistência do mercado
interno. Também se pode ressaltar os cinturões
verdes, onde pequenas produções de
hortaliças e legumes atendem a demanda das
cidades.
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO - SOJA
 A soja é planta originada na Manchúria,
sudeste a Ásia, sendo cultivada pelos chineses
a mais de 5 mil anos. Começou a ser explorada
de modo racional desde 1898 pelos EUA. No
Brasil, foi introduzida por imigrantes japoneses
no início do século XX, sendo plantada
indicialmete para consumo. A exploração da
soja comercialmente iniciou-se em 1914, no
Rio Grande do Sul, com o uso de técnicas dos
EUA.
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO
 Começou a ser plantada comercialmente no
final da década de 70 em municípios da região
sudeste do Estado, como Rondonópolis, Alto
Araguaia e Alto Garças. Posteriormente
expandiu-se por todo o cerrado, respondendo
aos incentivos fiscais. Hoje os maiores
municípios produtores são Sorriso, Nova
Mutum e Lucas do Rio Verde.
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO
 A Soja produzida em Mato Grosso é vendida
como:
 Oléo de soja
 Farelo (usado para ração animal)
 Óleo Degomado
 Soja Esmagada
AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO
 O milho integrou-se ao complexo sojífero, onde
expandiu e alcançou maiores índices de
produção e produtividade. È cultivado
associado a soja pelo sistema de rodízio e
rotação de culturas, contribuindo para os
efeitos degradativos do solo ocasionados pela
monoculturas.
AGRICULTURA - ALGODÃO
 Seu plantio era feito em terras consideradas férteis, por
métodos manuais, exigindo a contratação de mão-de-obra
temporária para colheita. A produção concentrava-se em
Colíder (região norte), São José do Povo (região sudeste)
Araputanga e Mirasol D’oeste na região sudoeste.
Atualmente é encontrada em várias partes do cerrado
matogrossense, mais hoje com cultivo mecanizado e em
escala empresarial. Isso foi viabilizado por programas de
incentivo do governo do estado apartir de 1997 e por
pesquisas de desenvolvimento da Embrapa, em parcerias
com a Fundação Mato Grosso e a Empaer.
AGRICULTURA - ALGODÃO
 Ressalta-se que a cultura do algodão devido à
sua suscetibilidade a diversas pragas, exige a
aplicação de um grande volume e diferentes
agrotóxicos, que, altamente poluidores,
provocam diretamente a contaminação do solo,
com conseqüente perda de produtividade e
fertilidade.
AGRICULTURA - ARROZ
 Mato Grosso é produtor de Arroz sequeiro,
cultivado em áreas planas, não alagadas e
irrigadas. Tradicionalmente seu plantio tem
sido utilizado na abertura de novas terras de
cultivo agrícola e de formação de pastagens,
em razão dos baixos custos de produção. É
uma cultura disseminada em todo Estado,
tendo Sinop como seu principal pólo
beneficiador.
AGRICULTURA – CANA-DE-ACÚCAR
 A cana-de-açúcar é outra monocultura que se
expandiu nos cerrados, apresentando altos
índices crescentes de áreas plantadas e
produção, mantendo uma produtividade
relativamente estável. O plantio é feito nos meses
de abril a maio e a colheita se setembro a
dezembro. Embora grande parte da produção seja
mecanizada, o trabalho braçal ainda é muito
utilizado, sendo a maioria da mão-de-obra
contratada temporariamente pelas empresas.
AGRICULTURA – CANA-DE-ACÚCAR
 A produção é absorvida no próprio Estado, pelo
setor industrial sucroalcooleiro, que produz
açúcar, álcool hidratado e anidro. A produção
está concentrada nos municípios de Barra do
Bugres, Denise, Nova Olímpia, Diamantino,
Jaciara e Juscimeira, Confresa dentre outros.
Atualmente 9 usinas estão em funcionamento
no Estado, destacando-se a Usina Itamarati.
PECUÁRIA
 A pecuária, a criação de gado de corte foi à principal
atividade econômica do Estado até meados da
década de 1970, quando a agricultura passou a
apresentar maior rendimento, embora ocupando
menor extensão de terras que a pecuária.
Tradicionalmente praticada de forma extensiva em
todo Estado, principalmente no Pantanal, onde
predomina esta forma de criação, a pecuária vem se
modernizando, pressionada pelas exigências do
mercado de exportação. O efetivo atual de cabeças de
gado ultrapassa 25 milhões de cabeças de gado.
PECUÁRIA
 Suinocultura e a avicultura vêm ganhando
espaço no setor agropecuário em decorrência
da implementação da agroindústria ligada à
produção de soja. Em alguns municípios
produtores de soja e milho, a criação de suínos
e de aves é integrada como forma de
diversificar a produção e agregar maior valor
ao produto final, tendo maior aproveitamento
do farelo de soja e do milho como ração.
TRANSPORTES
Por ser um grande exportador de matérias primas e
importador de manufaturados, Mato Grosso precisa de
uma infra-estrutura de transportes capaz de suportar a
demanda crescente de veículos e de carga, que garanta
a entrada de produtos e o escoamento da produção.
Porém a malha viária matogrossense está muito aquém
do necessário, sendo o principal fator pela perda da
competitividade da produção em relação a outros
estados produtores de grãos, como Paraná e Santa
Catarina.
TRANSPORTES
Eixos Rodoviários Federais
BR 163 – Cuiabá-Santarém: Corta Mato Grosso no
sentido sul/norte fazendo ligação com as regiões
sudeste e sul.
BR 364 – Cuiabá-Porto Velho: Cruza Mato Grosso no
sentido sudoeste/oeste, a partir de Goiás.
BR 070 – Cuiabá-Brasília: Liga Cuiabá a capital do país.
BR 158 – Barra do Garças-Marabá: Segue em direção
norte nordeste, cortando o vale do Araguaia.
BR 080 – Rio Araguaia-Cachimbo: Faz a interligação
entre as Brs 158 e 163, cortando o Parque Nacional
do Xingu.
TRANSPORTES
 PRINCIPAIS RODOVIAS ESTADUAIS
MT 060 – Cuiabá – Porto Jofre (Transpantaneira)
MT 100 – Alto Taquari - Luciara
MT 130 – Rondonópolis - Paranatinga
MT 140 – Campo Verde – Sinop
MT 170 – Campo Novo dos Parecis – Cotriguaçu
MT 208 – Terra Nova – Nova Brasilandia
MT 220 – Sinop – Juína
MT 338 – Lucas do Rio Verde - Juara
TRANSPORTES
 Eixos rodomodal e hidroviários
 Eixo Sul I: Interliga Mato Grosso ao porto de Santos
através de ferrovia. Em Mato Grosso, existem
terminais em funcionamento em Alto Taquari e Alto
Araguaia. Está em construção o trecho que liga Alto
Araguaia e Rondonópolis.
 Eixo Sul II: Hidrovia Paraguai-Paraná: Transporte
aquático usando o Rio Paraguai (Cáceres) para
exportação de minérios via Argentina/Uruguai.
TRANSPORTES
 Eixo Leste-Norte: Hidrovia Rio das
Mortes/Araguaia/Tocantins: Interligará Mato
Grosso à ferrovia Carajás e ao porto de Itaqui, no
Maranhão.
 Eixo Oeste-Norte: Hidrovia Madeira/Amazonas:
Implantado pelo Grupo Maggi, serve para escoar
parte da soja plantada. Os graos segue por
rodovia até Porto Velho, seguindo posteriormente
em barcaças pelo Rio Madeira e Amazonas até
Itacotiara, de onde segue rumo a Europa
MATO GROSSO - SETOR INDUSTRIAL
 No contexto da expansão capitalista no Brasil e
sua divisão regional do trabalho, Mato Grosso
sempre teve sua economia baseada no setor
primário, destacando-se como fornecedor de
matéria-prima para os centros de produção
industrial, localizados em sua maioria no
sudeste brasileiro. Assim, é recente o processo
de industrialização, pois o mesmo encontra-se
integrado com o crescimento regional.
MATO GROSSO - SETOR INDUSTRIAL
 A indústria madereira é o ramo de atividade
com maior número de empresas em MT
 No ramo industrial de alimentos, destaca-se o
beneficiamento de grãos (soja, arroz, algodão)
e a fabricação de bebidas (Cerveja, chopp,
refrigerante, água natural e potável)
 Modernas indústrias frigoríficas e laticínios
 Indústrias de produção de alcool - usinas
TURISMO
 O setor terciário vem assumindo crescente
importância na economia brasileira, uma
tendência da economia mundializada. Neste
contexto, o turismo vem se destacando-se
como um fenômeno econômico e social, sendo
uma das atividades que mais cresce no
mundo, gerando uma grande mobilização de
recursos e geração de empregos.
TURISMO
 Segundo o IEB – Instituto de Ecoturismo do
Brasil, possuimos três polos em Mato Grosso:
 - Pólo Pantanal do Norte
 - Pólo Chapada dos Guimarães
 - Pólo Amazônia Mato-grossense.
TURISMO NO PANTANAL
 O turismo no Pantanal tem como principais
atrativos a observação de fauna e flora;
passeios de barco e a cavalo; trilha na mata;
safári fotográfico; pesca esportiva.
 A Cavalhada e a Dança dos Mascarados no
município de Poconé
TURISMO – CHAPADA DOS GUIMARÃES
 Engloba áreas dos municípios de Chapada dos
Guimarães e Cuiabá, com destaque para o Parque
Nacional de Chapada dos Guimarães e a Área de
Proteção Ambiental no seu entorno e o lago de
Manso, originário das águas represadas do rio
Manso para implantação de usina hidrelétrica.
 Destaca-se o Terminal da Salgadeira, Véu da Noiva,
Cachoeirinha e Mirante, Casa de Pedra e Córrego 7
de setembro.
TURISMO – CUIABÁ, SERRA SÃO VICENTE
E NOBRES
 Cuiabá é o portal de entrada para o Pantanal,
Amazônia, Vale do Araguaia e Cerrado mato-
grossenses. Dispõe de infra-estrutura para a
realização de eventos de todos os portes, com
a Copa do Mundo de 2014. Com quase 300
anos, foi considerada por muitos anos com o
Centro Geodésico da América do Sul, tem seu
centro histórico tombado pelo IPHAN.
TURISMO – CUIABÁ, SERRA SÃO VICENTE
E NOBRES
 A Serra de São Vicente, que abrange os
municípios de Jaciara, Juscimeira dispõe de
complexos de águas termais e inúmeros rios e
cachoeiras onde praticam-se esportes com
rapel, rafting, canoagem, bóia-cross entre
outros.
 Nobres, região calcária com grande número de
cavernas e nascentes de rios, possui beleza
ímpar, como o Lago Azul.
ÍNDIOS EM MATO GROSSO
O termo índio foi uma denominação dada pelos
conquistadores europeus aos habitantes de tempos
imemoriais do território que compõe hoje o continente
americano. Houve generalização do termo índio a todos os
habitantes do território brasileiro. Os povos indígenas
mato-grossenses se caracterizam por baixa densidade
demográfica. Em compensação, muitos são os povos.
Damos o nome de povo indígena, à língua por eles
falada, à localização geográfica, aos nomes das aldeias.
Ao indicarmos a língua, anotamos as variações dialetais
identificadas. Ao indicar o nome do povo ou da aldeia,
damos o nome em voga entre os não índios, com
anexação do nome indígena, quando possível.
ÍNDIOS EM MATO GROSSO
Os estudos antropológicos demonstram que a cada
povo indígena corresponde uma língua. A língua,
por sua vez, expressa diversidade de pensamento,
de filosofia de vida, de costumes, de organização
social, de estrutura educativa, religião. Para se
falar corretamente de índios, é necessário situar o
índio num povo determinado. Não existe o índio
genérico. Existe, sim, o Nambikwara, o Xavante, o
Bororo. Cada tribo existe por si e é diferente de
qualquer outra.
ÍNDIOS EM MATO GROSSO
Em Mato Grosso encontram-se ainda hoje os quatro troncos
lingüísticos falados e mais línguas isoladas. Onze são as
línguas faladas do tronco tupi: Apiaká, tapirapé,
kamayurá, zoró, kayabí, auetí, mundurukú, juruna, arára,
itogapúk e cinta-larga. Nove são as línguas e dialetos do
grupo macro-jê: mentuktíre, kren-aka-rôre, txukarramãe,
suyá, xavante, karajá, bororo, umutína e rikbaktsa. Cinco
são do tronco linguístico arwák: paresi, salumã, wawrá,
mehináku e yawalapiti. Troncos linguísticos ainda não
denominados: bakairí, nahukuá, matipúhu, kalapálo,
txikão, nambikwára do norte, nambikwára do sul e
sabanê. Duas as línguas isoladas: trumái e iránxe.
ÍNDIOS EM MATO GROSSO
QUE DEUS VOS ACOMPANHEM.

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  • 2. GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1  Mato Grosso é o terceiro maior Estado em área do Brasil, com área total de 906.807 km². Encontra- se na região Centro-Oeste do país, centro do continente Sul-Americano.  Sua localização privilegiada – território fronteriço internacional e que faz parte da Amazônia brasileira – confere-lhe a condição de espaço estratégico, ao qual tem sido atribuido relevante papel nos planos de desenvolvimento nacional e de integração sul-americana.
  • 3.
  • 4. GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1  Aspectos Gerais  Fuso Horário: -4 horas em relação a hora mundial GMT.  Números de Municípios: 142  Fronteiras: Mato Grosso do Sul( ao Sul), Tocantins (ao Nordeste), Goiás(a leste), Pará(ao Norte), Amazonas (ao Norte/Noroeste) e Rondônia (Noroeste) e um país, a Bolívia(a oeste) .  População: 2.857.642 hab. (2007)  População Urbana: 76,6%  Densidade demográfica: 3,2 hab/km2 (2007)
  • 5. GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1  Coordenadas Geográficas: Situa-se entre as Paralelos 7°20’39’’ e 18°10’00’’ de latitude Sul; e os meridianos 50°13’48’’ e 61°31’00’’ a oeste de Greenwich  Seus pontos extremos são:  Norte: confluência dos rios Teles Pires e Jurema;  Sul: cabeceira dos rios Furnas e Araguaia;  Leste: extremo sul da Ilha do Bananal;  Oeste: cabeceira do rio Madeirinha.
  • 6. GEOGRAFIA DE MATO GROSSO – PARTE 1  Aspectos Gerais – maiores (2007)  Cuiabá - 530.831 hab.  Várzea Grande - 230.307 hab  Rondonópolis - 172.783 hab  Sinop - 105.762 hab  Cáceres – 84.175 hab  Tangará da Serra – 76.657 hab  Sorriso – 55.134 hab.  Barra do Garças – 53.243 hab  Alta Floresta – 49.140 hab  Primavera do Leste – 44.729 hab
  • 7.
  • 8. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  A ocupação efetiva do espaço brasileiro no séc. XVI tem início com o estabelecimento das Capitanias Hereditárias, cujo principal objetivo era assegurar a Portugal a soberania da porção costeira.  Bandeirismo Apresador – aprisionamento de indios.  Bandeirismo prospector – descobrimento de ouro e pedras preciosas.
  • 9. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Início do século XVIII – Paisagem natural de Mato Grosso intocada e inalterada.  Em 1718, Antonio Pires de Campos aporta as margens do Rio Coxipó.  Descoberta dos primeiros veios auríferos junto ao rio Coxipó pela bandeira de Pascoal Moreira Cabral Leme(1719) – Rio Mutuca e Coxipó. (Arraiá da Forquilha).  Em 1722, Miguel Sutil descobriu um dos mais importantes novos veios auríferos do Estado: As Lavras do Sutil, onde hoje situa-se a Igreja do Rosário em Cuiabá.
  • 10. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Em 1748, é criada a Capitania de Mato Grosso, que é desmenbrada da Capitania de São Paulo.  Vila Bela da Santíssima Trindade é elevada a sede administrativa da nova província( para proteção de interesses geopolíticos), assim permanecendo até 1835, quando a capital é transferida para Cuiabá.
  • 11. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  O abastecimento das Minas de Ouro – as Monções – expedições de viajantes seguindo os rios da Bacia Platina(Tietê)onde a província de Mato Grosso era abastecida de alimentos e transportava o ouro extraído.  Introdução da pecuária em 1726.  Início da produção de cana de açúcar em Mato Grosso (1750) – Açúcar Mascavo – 19 engenhos.
  • 12. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Novas descobertas de ouro em 1805 na região leste do Estado – Barra do Garças – estimulando processos imigratórios de Goias, Minas Gerais, Bahia e Maranhão.  No final do séc. XIX, novo surto de povoamento orientado pela extração da borracha, poaia e erva- mate.  Erva-Mate( 1856 a 1882)  Poaia (1878 a 1890)  Borracha (1880 a 1920)
  • 13. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  2° Ciclo de exploração de diamantes no séc. XX – Rios Garças e Cassununga – Surgimentos de núcleos urbanos como Guiratinga, Poxoréo, Dom Aquino, Itiquira, Tesouro, Alto Garças, Pontal do Araguiaia, Alto Araguaia e Torixoreu.  A partir da década de 60, criação de projetos de desenvolvimento de Mato Grosso como:  PIN – Programa de Integração Nacional – Estradas e assentamento de 100 mil pessoas.
  • 14. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Proterra – Programa de Distribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste. – Incentivar a produção de alimentos na Amazõnia Legal.  Prodoeste – Programa de Desenvolvimento do Centro- Oeste – Integração da região.  Probor – Programa de Incentivo á Produção de Borracha Vegetal – incentivar a produção de borracha.  Metamat – Companhia Matogrossense de Mineração.  Codemat – Companhia de desenvolvimento de MT
  • 15. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Projetos coordenados pela Sudeco:  Polonoroeste / Polocentro / Prodiat / Poloamazônia / Promat / Prodei.  Após a década de 60, inicía-se uma nova fase de imigração em Mato Grosso: Os projetos particulares de colonização, executados por empresas particulares. Totalizaram acerca de 50 projetos, dentre os quais se destacavam:
  • 16. PROCESSO DE OCUPAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL MATOGROSSENSE  Porto dos Gauchos (50/60) Colonizadora Conomalli.  Canarana: (70) Cooperativa 31 de março; terras de índios xavantes.  Água Boa: (70) Conagro, do Pastor Norberto Schwuantes.  Vila Rica: (80) Colonização Vila Rica  Nova Mutum: Mutum Agropecuária  Sorriso: Colonizadora Sorriso  Sinop e Vera: Colonizadora Sociedade Independente do Norte do Paraná.  Alta Floresta/Paranaita/Apiacás: Colonizadora Indeco  Colíder: Colonizadora Líder S.A.  Terra Nova: Copercana/Cooperativa Canarana.
  • 17. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO  Ecossistema: Conjunto de elementos básicos (seres vivos) e Abióticos (não vivos, como clima, altitude, solo, etc) de uma determinada área, que trocam entre si influências notáveis com a transferência de matéria e energia, visando o equilíbrio estável. ( ODUM, 1988; Leite 1998)  Bioma: Conjunto de condições ecológicas de ordem climáticas e características de vegetação: o grande ecossitema com fauna, flora e clima próprios.
  • 18. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO  Dentre os diversos ecossistemas encontrados no Brasil, Mato Grosso, em sua totalidade, possui três (03) grandes domínios e uma (01) área de transição:  AMAZÔNIA  CERRADO  PANTANAL  Áreas de Transição entre ecossistemas.
  • 20. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO CERRADO  Também denominado Savana, ocupava originalmente 38,29% da cobertura vegetal do Estado. É constituído de várias formações herbáceas graminosas contínuas, em geral lenhosas. Típica de clima tropical estacional, com estação chuvosa entre outubro e abril e precipitação média de 1.500mm anuais. Possui pequenas árvores com galhos retorcidos de até 15 metros de altura e abustos que em seu estrato superior misturam-se a vegetação rala e rasteira. O Cerrado está associado a solos com altas concentrações de Alumínio e pobres e nutrientes.
  • 21.
  • 22. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO CERRADO O cerrado subdivíde-se em cinco (05) partes: - Campo Limpo - Campo Sujo - Campo Cerrado - Cerrado - Cerradão
  • 23.
  • 24. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO IMPACTOS AMBIENTAIS Os impactos sobre o Cerrado em decorrência do processo ocupacional e de urbanização: - Compactação do solo; - Erosão e perda do solo; - Assoreamento dos rios; - Contaminação das águas pelo uso de intensivo de agrotóxicos, vinhoto das usinas canavieiras e mercúrio dos garimpos; - desequilíbrios ecológicos provocados pelas queimadas e desmatamento, monocultura extensiva, provocando doenças e pragas; - Proliferação de insetos; - Invasão de terras indígenas; - Redução de biodiversidade;
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  • 27. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO  AMAZÔNIA  A Amazônia representa a área dos maiores ecossistemas brasileiros. È a maior floresta do mundo, e avança sobre Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e equivale cerca de 35% das áreas florestais no planeta. A maior parte é composta de formação vegetal latifoliada ( de folhas largas), que apresenta as seguintes características:
  • 28.
  • 29. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA  É perene: permanentemente verde, nunca perde as folhas;  É heterogênia: Constituída de várias espécies;  É densa: Fechada;  É higrófila: várias espécies vivem em ambientes úmidos.  Subdivide-se em Mata de terra firme, Igapó e Mata de Várzea.
  • 30.
  • 31. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA  A Amazônia recobria originalmente 55% do território matogrossense. Possui clima quente e umido (equatorial) com temperaturas médias de 26° e pouco variação anual e precipitação pluviométrica acima de 2.000mm, com período de seca de 30 a 90 dias.  As árvores formam uma densa cobertura, com alturas que podem fácil atingir 60 metros, regulando a penetração de luz.  Seu solo é pobre. Sua produtividade primária dá-se ao alto grau de produção de matéria orgânica em decomposição, criando entre fugos e outros, uma cobertura natural que se transforma em adubo para floresta.
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  • 33. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - AMAZÔNIA  Em relação a sua fauna, observa-se incontáveis espécies. Desde insetos (mais de 15.000 catalogados) a mamíferos, repteis e peixes, todos vivem em sintonia na natureza.  Os principais impactos ambientais relacionados com o homem na amazônia são:  Destruição da fauna e flora, com a eliminação dos habitat;  A caça predatória ;  A erosão do solo;  Assoreamento dos rios;  Empobrecimento do patrimônio genético;  Alterações climáticas;
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  • 36. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL  O Pantanal Matogrossense constitui-se em importante feição ecológica, formando a maior área inundável continua do planeta.  Ocupa 7,02% da área do Estado, e compreende uma área inundável na Planície e Pantanal do rio Paraguai, seu principal mantenedor.  Constitui uma área de convergência de quatro grandes ecossistemas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Chaco Paraguaio.
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  • 38. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL  De modo geral, as formações dividem-se em 04 áreas:  Áreas permanentemente alagadas;  Áreas de solos alagadiços e não secam perene;  Áreas periodicamente inundáveis;  Áreas mais altas que não são inundáveis;
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  • 41. ECOSSISTEMAS DE MATO GROSSO - PANTANAL  Em relação a Flora, foram catalogados cerca de 1.700 espécies.  Já a Fauna reúne acerca 262 espécies de peixes, 650 aves, 100 mamíferos, 50 répteis e mais de 1.000 espécies de borboletas. Só sua “população” de jacarés é estimada em 32 milhões de indivíduos.  A ocupação do Pantanal deu-se através de construções de pousadas para viajantes. Muitas guerras entre os índios Bororo, Paresi, Guarani e os colonos criadores de gado.
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  • 43.
  • 44. HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO  A hidrografia de Mato Grosso tem como características gerais:  Apresenta densa e importante rede fluvial, com rios que pertencem a três das maiores bacias hidrográficas brasileiras: Bacia Amazônia, Platina e Araguaia-Tocantins.  Possui “aguas emendadas” – Encontros de bacias;
  • 45. HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO  Apresenta rios de planalto, com cachoeiras e corredeiras, principalmente ao norte do Estado.  Não possui grandes lagos, mais lagoas de erosão pluvial;  Padrão de drenagem exorréica – desague no mar.  Possui rios que se infiltram no subsolo;  Rios que trabalham com o regime anual de chuvas
  • 46. HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO  A Bacia do Rio Paraguai ruma do centro do Estado em direção ao Uruguai.  Seus principais afluentes: Rios Jauru, Sepotuba, e Cuiabá.  Podem ser dividido em dois treços: Paraguai Superior com 430 km de extensão e Alto Paraguai 1263 km.  È a principal mantenedora do Pantanal.
  • 47.
  • 48. HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO  O Rio Araguaia pertence à bacia do Tocantins. Constitui a divisa de Mato Grosso com Goiás e Tocantins.  Desenvolve longo curso d’água e subdivide-se nas seguintes seções:  Alto Araguaia; Médio Araguaia; Baixo Araguaia  Na região do Médio Araguaia encontra-se a Ilha do Bananal, considerada a maior ilha fluvial do mundo.
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  • 50.
  • 51. HIDROGRAFIA DE MATO GROSSO  A Bacia Amazônica drena 2/3 do território de Mato Grosso.  Subdivide-se em Sub-bacias do Guaporé; Aripuanã; Juruena-Arinos; Teles Pires; Xingu.  Rios como Roosevelt, Juruena, Teles Pires são grandes afluentes de rios que formam o grande Rio Amazonas, considerado o maior do mundo em extensão e volume d’agua.
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  • 55. CLIMA DE MATO GROSSO  Entende-se por sistema climático o conjunto das interações existentes entre a atmosfera, os oceanos, as massas de gelo e neve, as massas continentais e a vegetação, cujos vínculos físicos e químicos tem papel primordial no estabelecimento do clima mundial.  Tempo e Clima  Em Mato Grosso, vemos dois climas distintos: O Tropical e o Equatorial. Porém também usamos duas classificações científicas para definir o clima: a classificação de Köppen e a de Strahler.
  • 56. CLIMA DE MATO GROSSO  O comportamento da temperatura do ar no território mato-grossense é influenciado principalmente por fatores geográficos, com continentalidade, latitude e altitude, e pela circulação atmosférica. A distância da costa brasileira impede a ação moderada dos oceanos, o que condiciona a região à ocorrência de altas temperaturas, enquanto que a altitude pode ser considerada com a principal responsável pelas temperaturas amenas verificadas nos trechos mais elevados de planalto.
  • 57. CLIMA DE MATO GROSSO  Clima Tropical Chuvoso de Floresta: Clima tropical, com temperaturas médias superiores a 18°C em todos os meses. A precipitação anual é abundante e maior que a evaporação: ocorre em áreas de florestas. Em Mato Grosso, apresenta-se na porção setentrional, área de mata de transição e floresta tropical.
  • 58. CLIMA DE MATO GROSSO  Clima de Savana: Clima Tropical, com estação seca no outono/inverno, e estação chuvosa, na primavera/verão. Ocorre na porção centro-sul do Estado de Mato Grosso e em trechos do Pantanal.  Clima tropical de Altitude: Clima Chuvoso, com inverso seco, onde as temperaturas do mês mais quente estão acima de 22°C. Ocorre no extremo sul em áreas com altitudes de 800m e subdivide-se em: Quente úmido(3 meses secos) Subquente úmido( 3 meses secos) e Subquente semi-úmido( 4 a 5 meses secos).
  • 59. CLIMA DE MATO GROSSO
  • 60. CLIMA DE MATO GROSSO  Classificação de Strahler  Em síntese, a classificação de Strahler, que leva em conta as massas de ar dominantes e as chuvas identifica Mato Grosso assim:  Clima Equatorial Quente-Úmido: dominado pela massa equatorial continental, (1 a 3 meses secos) no extremo norte;  Clima Tropical Seco-Úmido: dominado pela massa tropical continental, no restante do Estado.
  • 61. RELEVO DE MATO GROSSO  Considera-se relevo o conjunto de formas encontradas na superfície terrestre. Segundo classificação do geógrafo Jurandir Ross, elas podem ser:  Planalto: Áreas planas e altas, com altitudes superiores a 250 metros.  Planícies: Áreas planas e baixas, com altitudes inferiores a 200 metros.  Depressões: Áreas rebaixadas em relação as que a circundam. Podem ser relativas (acima do nível do mar) e absolutas (abaixo do nível do mar).
  • 62. RELEVO DE MATO GROSSO  O relevo matogrossense pode dividir-se assim:  Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, com altitudes entre 900 e 1000 metros. Subdivide-se em: a) Chapada dos Guimarães; b) Planalto Casca; c) Planalto dos Alcantilados;  Planalto e Chapada dos Parecis, ocupando o meio norte do Estado, com altitudes acima de 700 metros
  • 63. RELEVO DE MATO GROSSO  Planaltos Residuais Sul - Amazônico, que são áreas que emergem das superfícies rebaixadas da depressão Sul Amazônica.  - Serras residuais do Alto Paraguai, com altitudes chegam a 800 metros, é constituída por rochas sedimentares muito antigas.  - Depressão Marginal Sul – Amazônica, uma superfície rebaixada, dividida por uma infinidade de rios, extrapolando os limites ao norte de Mato Grosso.
  • 64. RELEVO DE MATO GROSSO  Depressão do Araguaia, localizada a leste do Estado com superfície plana entre 200 a 300 metros. Drenada pelos rios Araguaia e das Mortes  Depressão Cuiabana, apresenta rampeamento com inclinação ao norte, com altitudes variando de 200 a 450 metros
  • 65. RELEVO DE MATO GROSSO  Planície e Pantanal do Guaporé, correspondente a áreas de acumulação de sedimentos, frequentemente sujeitas à inundações com altitudes variando entre 180 a 220 metros.  Planícies e Pantanais Mato-Grossenses, que forma uma planície topográfica plana, com áreas sujeitas a inundações.  Planícies do Rio Araguaia (Bananal), apresenta topografia plana de sedimentação recente sujeita a inundações periódicas, com altitudes entre 200 a 300 metros.
  • 66.
  • 67. RELEVO DE MATO GROSSO
  • 68. RELEVO DE MATO GROSSO  As maiores serras de Mato Grosso são:  Serra dos Parecis  Serra Formosa  Serra do Norte  Serra dos Caiabis;  Serra dos Apiacás, no norte  Serra do Roncador, no leste  Serra São Vicente  Serra da Petrovina
  • 69. RELEVO DE MATO GROSSO
  • 70. SOLO  O solo é a “camada superficial de terra arável possuidora de vida microblana e é o único ambiente onde se encontram reunidos em associação íntima os 4 elementos: litosfera (rochas) hidrosfera (água) atmosfera (ar) e biosfera (vida)” (Guerra, 1987). Por isso é importante conhecer as características do solo para que haja um planejamento do uso e manejo de técnicas adequadas às suas potencialidades, evitando assim sua depreciação e degradação.
  • 71. SOLO  Segundo o PRODEAGRO, existem uma variedades de solos em Mato Grosso, indo desde os mais férteis até os muito pobres, tendo as seguintes denominações principais:  1 – Latossolo; 2 – Terra Roxa Estruturada; 3 – Brenizem Avermelhado; 4 – Podzóico Vermelho-amarelo; 5 – Cambissolo; 6 – Planossolo; 7 – Solonetz; 8 – Vertissolo; 9 - Areias Quaztosas; 10 – Solos Litólicos; 11 – Solos Aluviais.
  • 72.
  • 73.
  • 74. SOLO  O Estado de Mato Grosso é produtor de importantes recursos minerais tais como ouro, diamante, calcário, água mineral, além de minerais empregados na construção civil com areia, argila, cascalho e brita.
  • 75. SOLO
  • 76. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO Características iniciais agricultura  Produção para exportação;  Monoculturas  Mecanização agrícola  Diversidade produtiva  Industrialização da agricultura  Venda em Commodities
  • 77.
  • 78. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO  Culturas predominantes são a Soja, o Milho, Algodão, o Arroz, a Cana-de-açúcar, que são o carro chefe da balança comercial do Estado. Outras culturas menores e menos produtivas como café, feijão e a mandioca estão presentes para subsistência do mercado interno. Também se pode ressaltar os cinturões verdes, onde pequenas produções de hortaliças e legumes atendem a demanda das cidades.
  • 79. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO - SOJA  A soja é planta originada na Manchúria, sudeste a Ásia, sendo cultivada pelos chineses a mais de 5 mil anos. Começou a ser explorada de modo racional desde 1898 pelos EUA. No Brasil, foi introduzida por imigrantes japoneses no início do século XX, sendo plantada indicialmete para consumo. A exploração da soja comercialmente iniciou-se em 1914, no Rio Grande do Sul, com o uso de técnicas dos EUA.
  • 80.
  • 81. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO  Começou a ser plantada comercialmente no final da década de 70 em municípios da região sudeste do Estado, como Rondonópolis, Alto Araguaia e Alto Garças. Posteriormente expandiu-se por todo o cerrado, respondendo aos incentivos fiscais. Hoje os maiores municípios produtores são Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
  • 82.
  • 83. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO  A Soja produzida em Mato Grosso é vendida como:  Oléo de soja  Farelo (usado para ração animal)  Óleo Degomado  Soja Esmagada
  • 84. AGROPECUÁRIA EM MATO GROSSO  O milho integrou-se ao complexo sojífero, onde expandiu e alcançou maiores índices de produção e produtividade. È cultivado associado a soja pelo sistema de rodízio e rotação de culturas, contribuindo para os efeitos degradativos do solo ocasionados pela monoculturas.
  • 85. AGRICULTURA - ALGODÃO  Seu plantio era feito em terras consideradas férteis, por métodos manuais, exigindo a contratação de mão-de-obra temporária para colheita. A produção concentrava-se em Colíder (região norte), São José do Povo (região sudeste) Araputanga e Mirasol D’oeste na região sudoeste. Atualmente é encontrada em várias partes do cerrado matogrossense, mais hoje com cultivo mecanizado e em escala empresarial. Isso foi viabilizado por programas de incentivo do governo do estado apartir de 1997 e por pesquisas de desenvolvimento da Embrapa, em parcerias com a Fundação Mato Grosso e a Empaer.
  • 86.
  • 87. AGRICULTURA - ALGODÃO  Ressalta-se que a cultura do algodão devido à sua suscetibilidade a diversas pragas, exige a aplicação de um grande volume e diferentes agrotóxicos, que, altamente poluidores, provocam diretamente a contaminação do solo, com conseqüente perda de produtividade e fertilidade.
  • 88.
  • 89. AGRICULTURA - ARROZ  Mato Grosso é produtor de Arroz sequeiro, cultivado em áreas planas, não alagadas e irrigadas. Tradicionalmente seu plantio tem sido utilizado na abertura de novas terras de cultivo agrícola e de formação de pastagens, em razão dos baixos custos de produção. É uma cultura disseminada em todo Estado, tendo Sinop como seu principal pólo beneficiador.
  • 90.
  • 91. AGRICULTURA – CANA-DE-ACÚCAR  A cana-de-açúcar é outra monocultura que se expandiu nos cerrados, apresentando altos índices crescentes de áreas plantadas e produção, mantendo uma produtividade relativamente estável. O plantio é feito nos meses de abril a maio e a colheita se setembro a dezembro. Embora grande parte da produção seja mecanizada, o trabalho braçal ainda é muito utilizado, sendo a maioria da mão-de-obra contratada temporariamente pelas empresas.
  • 92.
  • 93. AGRICULTURA – CANA-DE-ACÚCAR  A produção é absorvida no próprio Estado, pelo setor industrial sucroalcooleiro, que produz açúcar, álcool hidratado e anidro. A produção está concentrada nos municípios de Barra do Bugres, Denise, Nova Olímpia, Diamantino, Jaciara e Juscimeira, Confresa dentre outros. Atualmente 9 usinas estão em funcionamento no Estado, destacando-se a Usina Itamarati.
  • 94.
  • 95.
  • 96. PECUÁRIA  A pecuária, a criação de gado de corte foi à principal atividade econômica do Estado até meados da década de 1970, quando a agricultura passou a apresentar maior rendimento, embora ocupando menor extensão de terras que a pecuária. Tradicionalmente praticada de forma extensiva em todo Estado, principalmente no Pantanal, onde predomina esta forma de criação, a pecuária vem se modernizando, pressionada pelas exigências do mercado de exportação. O efetivo atual de cabeças de gado ultrapassa 25 milhões de cabeças de gado.
  • 97.
  • 98. PECUÁRIA  Suinocultura e a avicultura vêm ganhando espaço no setor agropecuário em decorrência da implementação da agroindústria ligada à produção de soja. Em alguns municípios produtores de soja e milho, a criação de suínos e de aves é integrada como forma de diversificar a produção e agregar maior valor ao produto final, tendo maior aproveitamento do farelo de soja e do milho como ração.
  • 99.
  • 100.
  • 101. TRANSPORTES Por ser um grande exportador de matérias primas e importador de manufaturados, Mato Grosso precisa de uma infra-estrutura de transportes capaz de suportar a demanda crescente de veículos e de carga, que garanta a entrada de produtos e o escoamento da produção. Porém a malha viária matogrossense está muito aquém do necessário, sendo o principal fator pela perda da competitividade da produção em relação a outros estados produtores de grãos, como Paraná e Santa Catarina.
  • 102. TRANSPORTES Eixos Rodoviários Federais BR 163 – Cuiabá-Santarém: Corta Mato Grosso no sentido sul/norte fazendo ligação com as regiões sudeste e sul. BR 364 – Cuiabá-Porto Velho: Cruza Mato Grosso no sentido sudoeste/oeste, a partir de Goiás. BR 070 – Cuiabá-Brasília: Liga Cuiabá a capital do país. BR 158 – Barra do Garças-Marabá: Segue em direção norte nordeste, cortando o vale do Araguaia. BR 080 – Rio Araguaia-Cachimbo: Faz a interligação entre as Brs 158 e 163, cortando o Parque Nacional do Xingu.
  • 103. TRANSPORTES  PRINCIPAIS RODOVIAS ESTADUAIS MT 060 – Cuiabá – Porto Jofre (Transpantaneira) MT 100 – Alto Taquari - Luciara MT 130 – Rondonópolis - Paranatinga MT 140 – Campo Verde – Sinop MT 170 – Campo Novo dos Parecis – Cotriguaçu MT 208 – Terra Nova – Nova Brasilandia MT 220 – Sinop – Juína MT 338 – Lucas do Rio Verde - Juara
  • 104. TRANSPORTES  Eixos rodomodal e hidroviários  Eixo Sul I: Interliga Mato Grosso ao porto de Santos através de ferrovia. Em Mato Grosso, existem terminais em funcionamento em Alto Taquari e Alto Araguaia. Está em construção o trecho que liga Alto Araguaia e Rondonópolis.  Eixo Sul II: Hidrovia Paraguai-Paraná: Transporte aquático usando o Rio Paraguai (Cáceres) para exportação de minérios via Argentina/Uruguai.
  • 105. TRANSPORTES  Eixo Leste-Norte: Hidrovia Rio das Mortes/Araguaia/Tocantins: Interligará Mato Grosso à ferrovia Carajás e ao porto de Itaqui, no Maranhão.  Eixo Oeste-Norte: Hidrovia Madeira/Amazonas: Implantado pelo Grupo Maggi, serve para escoar parte da soja plantada. Os graos segue por rodovia até Porto Velho, seguindo posteriormente em barcaças pelo Rio Madeira e Amazonas até Itacotiara, de onde segue rumo a Europa
  • 106.
  • 107. MATO GROSSO - SETOR INDUSTRIAL  No contexto da expansão capitalista no Brasil e sua divisão regional do trabalho, Mato Grosso sempre teve sua economia baseada no setor primário, destacando-se como fornecedor de matéria-prima para os centros de produção industrial, localizados em sua maioria no sudeste brasileiro. Assim, é recente o processo de industrialização, pois o mesmo encontra-se integrado com o crescimento regional.
  • 108.
  • 109. MATO GROSSO - SETOR INDUSTRIAL  A indústria madereira é o ramo de atividade com maior número de empresas em MT  No ramo industrial de alimentos, destaca-se o beneficiamento de grãos (soja, arroz, algodão) e a fabricação de bebidas (Cerveja, chopp, refrigerante, água natural e potável)  Modernas indústrias frigoríficas e laticínios  Indústrias de produção de alcool - usinas
  • 110. TURISMO  O setor terciário vem assumindo crescente importância na economia brasileira, uma tendência da economia mundializada. Neste contexto, o turismo vem se destacando-se como um fenômeno econômico e social, sendo uma das atividades que mais cresce no mundo, gerando uma grande mobilização de recursos e geração de empregos.
  • 111. TURISMO  Segundo o IEB – Instituto de Ecoturismo do Brasil, possuimos três polos em Mato Grosso:  - Pólo Pantanal do Norte  - Pólo Chapada dos Guimarães  - Pólo Amazônia Mato-grossense.
  • 112. TURISMO NO PANTANAL  O turismo no Pantanal tem como principais atrativos a observação de fauna e flora; passeios de barco e a cavalo; trilha na mata; safári fotográfico; pesca esportiva.  A Cavalhada e a Dança dos Mascarados no município de Poconé
  • 113.
  • 114. TURISMO – CHAPADA DOS GUIMARÃES  Engloba áreas dos municípios de Chapada dos Guimarães e Cuiabá, com destaque para o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e a Área de Proteção Ambiental no seu entorno e o lago de Manso, originário das águas represadas do rio Manso para implantação de usina hidrelétrica.  Destaca-se o Terminal da Salgadeira, Véu da Noiva, Cachoeirinha e Mirante, Casa de Pedra e Córrego 7 de setembro.
  • 115.
  • 116. TURISMO – CUIABÁ, SERRA SÃO VICENTE E NOBRES  Cuiabá é o portal de entrada para o Pantanal, Amazônia, Vale do Araguaia e Cerrado mato- grossenses. Dispõe de infra-estrutura para a realização de eventos de todos os portes, com a Copa do Mundo de 2014. Com quase 300 anos, foi considerada por muitos anos com o Centro Geodésico da América do Sul, tem seu centro histórico tombado pelo IPHAN.
  • 117.
  • 118. TURISMO – CUIABÁ, SERRA SÃO VICENTE E NOBRES  A Serra de São Vicente, que abrange os municípios de Jaciara, Juscimeira dispõe de complexos de águas termais e inúmeros rios e cachoeiras onde praticam-se esportes com rapel, rafting, canoagem, bóia-cross entre outros.  Nobres, região calcária com grande número de cavernas e nascentes de rios, possui beleza ímpar, como o Lago Azul.
  • 119.
  • 120. ÍNDIOS EM MATO GROSSO O termo índio foi uma denominação dada pelos conquistadores europeus aos habitantes de tempos imemoriais do território que compõe hoje o continente americano. Houve generalização do termo índio a todos os habitantes do território brasileiro. Os povos indígenas mato-grossenses se caracterizam por baixa densidade demográfica. Em compensação, muitos são os povos. Damos o nome de povo indígena, à língua por eles falada, à localização geográfica, aos nomes das aldeias. Ao indicarmos a língua, anotamos as variações dialetais identificadas. Ao indicar o nome do povo ou da aldeia, damos o nome em voga entre os não índios, com anexação do nome indígena, quando possível.
  • 121.
  • 122. ÍNDIOS EM MATO GROSSO Os estudos antropológicos demonstram que a cada povo indígena corresponde uma língua. A língua, por sua vez, expressa diversidade de pensamento, de filosofia de vida, de costumes, de organização social, de estrutura educativa, religião. Para se falar corretamente de índios, é necessário situar o índio num povo determinado. Não existe o índio genérico. Existe, sim, o Nambikwara, o Xavante, o Bororo. Cada tribo existe por si e é diferente de qualquer outra.
  • 123.
  • 124. ÍNDIOS EM MATO GROSSO Em Mato Grosso encontram-se ainda hoje os quatro troncos lingüísticos falados e mais línguas isoladas. Onze são as línguas faladas do tronco tupi: Apiaká, tapirapé, kamayurá, zoró, kayabí, auetí, mundurukú, juruna, arára, itogapúk e cinta-larga. Nove são as línguas e dialetos do grupo macro-jê: mentuktíre, kren-aka-rôre, txukarramãe, suyá, xavante, karajá, bororo, umutína e rikbaktsa. Cinco são do tronco linguístico arwák: paresi, salumã, wawrá, mehináku e yawalapiti. Troncos linguísticos ainda não denominados: bakairí, nahukuá, matipúhu, kalapálo, txikão, nambikwára do norte, nambikwára do sul e sabanê. Duas as línguas isoladas: trumái e iránxe.
  • 125. ÍNDIOS EM MATO GROSSO
  • 126. QUE DEUS VOS ACOMPANHEM.