Abordando definições de ciência e o método científico.

1. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
O m´etodo cient´ıfico
Doutrina versus Ciˆencia
Fim
M´etodo cient´ıfico
Catequese da comunidade S˜ao Francisco de Assis - Par´oquia S˜ao Jos´e
Igor Otoni Ripardo de Assis
22 de junho de 2019
Igor Otoni Ripardo de Assis M´etodo cient´ıfico

2. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
O m´etodo cient´ıfico
Doutrina versus Ciˆencia
Fim
1 A verdade existe?
2 O que ´e ciˆencia?
Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
3 O m´etodo cient´ıfico
4 Doutrina versus Ciˆencia
5 Fim
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3. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
O m´etodo cient´ıfico
Doutrina versus Ciˆencia
Fim
A verdade existe?
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4. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
O m´etodo cient´ıfico
Doutrina versus Ciˆencia
Fim
Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
O que ´e ciˆencia?
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5. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
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Doutrina versus Ciˆencia
Fim
Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
As demarca¸c˜oes do que ´e e o que n˜ao ´e ciˆencia ainda passa por discuss˜oes.
A demarca¸c˜ao que distingui ciˆencia de pseudociˆencia tamb´em s˜ao distintas entre os
autores.
A demarca¸c˜ao sempre constituiu um problema na filosofia e hist´oria da ciˆencia.
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6. A verdade existe?
O que ´e ciˆencia?
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Doutrina versus Ciˆencia
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Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
Karl Popper
Karl Popper propˆos o crit´erio da refutabilidade para distinguir a ciˆencia da n˜ao ciˆencia.
Afirmar que “Deus criou o universo”, pode ser uma preposi¸c˜ao verdadeira ou falsa,
mas ´e imposs´ıvel delinear um teste que prove que deus realmente o fez ou que n˜ao fez,
estando al´em do alcance da ciˆencia.
Neste sentido, a incompetˆencia da ciˆencia em testar tal cogita¸c˜ao n˜ao permite que tal
ideia seja vista como cient´ıfica. Acreditar nesta tese ´e ent˜ao um mero exerc´ıcio de
cren¸ca baseada na f´e.
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O que ´e ciˆencia?
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Doutrina versus Ciˆencia
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Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
Popper usa ent˜ao, a astrologia e a psican´alise como exemplos de pseudociˆencia e a
teoria da relatividade de Einstein como exemplo de ciˆencia.
Popper, subdividiu tamb´em a n˜ao-ciˆencia em formula¸c˜oes filos´oficas, matem´aticas,
mitol´ogicas, religiosas e metaf´ısicas e em formula¸c˜oes pseudocient´ıficas, embora n˜ao
tenha fornecido crit´erios claros em rela¸c˜ao `as diferen¸cas
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O que ´e ciˆencia?
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Doutrina versus Ciˆencia
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Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
Thomas Kuhn
Thomas Kuhn argumentou que o progresso cient´ıfico ´e limitado por fatores culturais e
tecnol´ogicos.
Para Kuhn, a ciˆencia ´e um tipo de atividade que consiste em resolver problemas dentro
de uma unidade metodol´ogica chamada paradigma.
Um paradigma ´e composto de suposi¸c˜oes te´oricas gerais, leis e t´ecnicas para a sua
aplica¸c˜ao, adaptadas por uma comunidade cient´ıfica espec´ıfica.
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O que ´e ciˆencia?
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Doutrina versus Ciˆencia
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Karl Popper
Thomas Kuhn
Paul Feyerabend
Imre Lakatos
Os que trabalham dentro de um paradigma, seja ele a mecˆanica newtoniana, qu´ımica
anal´ıtica ou qualquer outro, exercem uma atividade que Kuhn chama de ciˆencia normal. Os
cientistas articulam e desenvolvem paradigmas em suas tentativas de explicar e acomodar o
comportamento de alguns aspectos relevantes do mundo real que s˜ao relevados por meio
dos resultados de experiˆencias. Ao fazer ciˆencia inevitavelmente, o cientista encontra
dificuldade e falsifica¸c˜oes aparentes. Se tais dificuldades fogem do controle, um estado de
crise se manifestar´a no meio cient´ıfico. Uma crise ´e resolvida quando surge um novo
paradigma que atrai a ades˜ao de um n´umero crescente de cientistas, at´e que eventualmente
se torne igualmente problem´atico e ´e abandonado diante de outro paradigma, e assim
sucessivamente.
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Doutrina versus Ciˆencia
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Tal descontinuidade, na vis˜ao de Kuhn constitui a revolu¸c˜ao cient´ıfica. O novo
paradigma, cheio de promessas e aparentemente n˜ao assediado por dificuldades
supostamente insuper´aveis, orienta agora a nova atividade cient´ıfica at´e que tamb´em
encontre problemas s´erios e o resultado seja outra revolu¸c˜ao. H´a um ac´umulo de
conhecimento que desencadeia tais revolu¸c˜oes epistemol´ogicas.
Todos os paradigmas ser˜ao incompletos em alguma medida ou em algum momento, no
que se refere `a sua correspondˆencia com a natureza. Quando esta falta de
correspondˆencia gera uma crise, a medida revolucion´aria de substituir todo um
paradigma por outro torna-se essencial para o efetivo progresso da ciˆencia.
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Doutrina versus Ciˆencia
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Paul Feyerabend
Em sua proposta epistemol´ogica, Feyerabend postula que n˜ao existe um m´etodo
cient´ıfico universal porque a ciˆencia ´e um empreendimento an´arquico. Ele afirma que o
avan¸co da ciˆencia se d´a ao violar as regras metodol´ogicas impostas.
Para Feyerabend as teorias devem sempre ser vistas como aproxima¸c˜oes e jamais como
defini¸c˜oes, pois n˜ao se pode atingir a verdade, apenas se aproximar dela.
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Doutrina versus Ciˆencia
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Paul Feyerabend
Imre Lakatos
Deve-se introduzir hip´oteses, mesmo quando essas n˜ao se ajustam aos fatos
considerados consolidados uma vez que, de acordo com a vis˜ao de Feyerabend, todas
as teorias s˜ao fal´ıveis por natureza. Assim, n˜ao h´a qualquer diferencia¸c˜ao entre o que ´e
experiment´avel e o que n˜ao ´e. Nessa vis˜ao, qualquer preposi¸c˜ao religiosa, m´ıstica,
meramente especulativa ou realmente cient´ıfica seria vista como v´alida, e como
cient´ıfica.
Feyerabend prop˜oe tamb´em contra-regras: introduzir hip´oteses que conflitem com as
observa¸c˜oes; introduzir hip´oteses que n˜ao se ajustem `as teorias estabelecidas.
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Imre Lakatos
Para Lakatos, a ciˆencia avan¸ca a partir de programas de pesquisa compostos por um
corpo r´ıgido de pressupostos os quais devem ser consideradas irrefut´aveis e nortear os
programas. Os resultados obtidos s˜ao aproxima¸c˜oes e quando apresentarem
divergˆencias devem ser resolvidos em fun¸c˜ao dos pressupostos te´oricos irrefut´aveis.
O programa de pesquisa pode ser entendido como um projeto que deve ser definido e
pass´ıvel a pesquisas futuras.
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Para cumprir um programa de pesquisa Lakatos propˆos a heur´ıstica negativa e positiva.
Na heur´ıstica negativa, deve se estabelecer quais ideias devem ser consideradas irrefut´aveis
dentro de um determinado programa de pesquisa.
Na heur´ıstica positiva orienta-se como lidar com as diferen¸cas experimentais da teoria.
S˜ao as hip´oteses, aproxima¸c˜oes e adi¸c˜oes a heur´ıstica negativa que respondem essas
divergˆencias, a fim de mantˆe-la firme como referˆencia absoluta.
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Doutrina versus Ciˆencia
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Doutrina versus Ciˆencia
Segundo Tom´as de Aquino na suma teol´ogica: “A doutrina sagrada ´e ciˆencia. Por´em,
cumpre saber que h´a dois gˆeneros de ciˆencias. Umas partem de princ´ıpios conhecidos `a luz
natural do intelecto, como a aritm´etica, a geometria e semelhantes. Outras prov´em de
princ´ıpios conhecidos por ciˆencia superior; como a perspectiva, de princ´ıpios explicados na
geometria, e a m´usica, de princ´ıpios aritm´eticos. E deste modo ´e ciˆencia a doutrina sagrada,
pois deriva de princ´ıpios conhecidos `a luz duma ciˆencia superior, a saber: a de Deus e dos
santos. Portanto, como aceita a m´usica os princ´ıpios que lhe fornece o aritm´etico, assim a
doutrina sagrada tem f´e nos princ´ıpios que lhe s˜ao por Deus revelados.”
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Fim. Perguntas?
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