1) O documento descreve uma intervenção pedagógica realizada com alunos do ensino médio que apresentavam dificuldades de aprendizagem em várias disciplinas, incluindo matemática. 2) Uma avaliação diagnóstica identificou problemas com operações básicas, leitura, interpretação e resolução de problemas. 3) A intervenção usou estratégias com matemática e materiais manipuláveis para melhorar o interesse e aprendizagem dos alunos.
Matemática como instrumento para superar dificuldades no ensino médio
1. O USO DA MATEMÁTICA COMO INSTRUMENTO DE SUPERAÇÃO DAS
DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO
THE USE OF MATHEMATICS AS AN INSTRUMENT OF OVERCOMING THE
DIFFICULTIES OF LEARNING IN MIDDLE SCHOOL
Hilda da Conceição Gomes1, Barbara Grazzielle Souto de Oliveira Veloso2
RESUMO
O presente artigo apresenta o relato do diagnóstico e realização de uma intervenção
pedagógica realizada com alunos do primeiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual Padre
Laerte Esperança de Oliveira de Buenopólis-MG. Esta intervenção baseou-se nos resultados
dos alunos insuficiente dos alunos, em várias disciplinas. Onde apresentaram dificuldades
básicas em Leitura, Interpretação e Resolução de situações problemas envolvendo operações
básicas, dificuldades em interação e autoestima. Foi feita uma investigação detalhada tendo a
Matemática como ponto de partida de forma que houvesse uma mudança significativa na
aprendizagem dos alunos, através de estratégias que despertasse o interesse pela Matemática e
dessa forma atingissem outras disciplinas.
Palavras-chave: Diagnóstico. Intervenção. Matemática. Problemas.
ABSTRACT
This article presentes the reporto f the diagnosis and accomplishment of a pedagogical
inervention carried out with students od the first year of high school of the School Father
Laerte Esperança de Oliveira de Buenopólis- MG. This intervention was based on
students´insufficient student achievement in various disciplines. Where they presented basic
difficulties in reading, interpreting and solving situations involving basic operations,
difficuties in interaction and self- esteem. A detailed investigation was made with
Mathematics as a starting point so that there was a significant change in students´ learning,
through strategies that aroused interest in Mathematics and reached other disciplines.
Keywords: Diagnosis. Intervention. Mathematics. Problems.
INTRODUÇÃO
A Matemática na maioria das vezes é considerada a disciplina mais difícil de se
_______________________
1
Licenciatura Plena em Matemática FACIC- Curvelo-MG; Aluna da Pós-Graduação em EAD -
IFNMG. E-mail: hildinhacgomes@hotmail.com
2 Professora orientadora da Pós-Graduação em EAD - IFNMG. E-mail: grazisouto@gmail.com
2. entender e uma forma diferente de abordá-la poderia contribuir para a melhoria da
aprendizagem dos alunos. Portanto o trabalho realizado buscou soluções para as dificuldades
dos alunos, através de um olhar investigativo, considerando a verdade como um todo, um
pensar e um agir coletivo com um compromisso com a transformação da realidade apontada.
Uma grande preocupação para a comunidade escolar da Escola Estadual Padre Laerte
Esperança de Oliveira é a dificuldade de aprendizagem das turmas que chegam ao Ensino
Médio. Com isso foram feitos muitos questionamentos sobre como lidar com as várias
deficiências em relação a assuntos básicos apresentadas pelos alunos em sala de aula.
A Matemática está presente em todos os lugares a todo tempo e poderia ser usada
como chave na solução de muitos problemas, inclusive no ensino aprendizagem dos alunos do
ensino médio. Então como despertaria o interesse, melhorar a autoestima e como inverter os
resultados através da Matemática? Qual seria a opinião dos alunos envolvidos? Que tipo de
considerações possuem os professores? Assim foi definido inicialmente perante a
problemática, como objetivo do estudo a investigação e análise dos resultados e em seguida
uma proposta de intervenção que possa ajudar os alunos em suas dificuldades.
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA MATEMÀTICA
A educação é usada como ferramenta de socialização e de progresso humano, em
constante processo de atualização devido ao mundo globalizado, sendo objeto de estudo para
a psicologia comportamental e análise dos mecanismos de aprendizagem, encaminhando
professores e comunidade escolar para ações pedagógicas. Portanto propor aos alunos formas
diferentes de encarar a Matemática que de alguma forma alcance mais os alunos, através de
uma intervenção de propostas que proporcione o envolvimento dos alunos em várias
situações, através de inovação e discussões que levam ao desenvolvimento do raciocínio e
aumente a capacidade de interagir entre si. Sabemos que toda mudança pedagogicamente gera
conflitos e solicitar muito esforço e dedicação, contudo a uma grande resistência ao qualquer
processo tanto da parte dos professores como dos alunos.
Conforme Rosa S.S. (1994)
Mudar, emeducação, não depende apenas de teorias revolucionárias ou
eficácia de novos métodos. Diferentes de outros campos de outros campos
de atuação profissional,nenhuma transformação substantiva, nessa área,
prescinde do envolvimento doseducadores.Por isso mesmo, toda mudança
em educação significa, antes de mais nada, mudança de atitude.
3. Segundo as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais, devem ser considerados
o conjunto na elaboração de projetos pedagógicos e planos de trabalho em sala de aula, sendo
que conceitos, habilidades e valores são elementos que fazem parte do conteúdo escolar.
Assim sendo, o processo de ensino- aprendizagem deve haver no planejamento um trabalho
consolidado, voltado ao desenvolvimento de atitudes, com atividades que permitem uma
relação entre as ideias científicas e as ideias do aluno.
Nesta ideia, a educação tem um papel importante e seus atores (professores e
educadores) contribuem de forma significativa, através de organização de novas metodologias
que priorizem a criação de estratégias e favoreçam a criatividade, a iniciativa pessoal, o
trabalho coletivo e o estimulo à apropriação do conhecimento, através de acreditarem na
própria capacidade. Com isso o ensino de Matemática deve garantir o desenvolvimento de
capacidades como: observação, estabelecimento de relações, comunicação, argumentação e
validação de processos e o estímulo às formas de raciocínio como intuição, indução, dedução,
analogia e estimativa.
A escola como instituição educadora e formadora de cidadãos conscientes, deve
priorizar a construção do conhecimento pelo fazer e pensar do aluno, sendo o papel do
professor de facilitador, orientador, estimulador e incentivador da aprendizagem. Cabendo ao
professor desenvolver a autonomia do aluno o incentivando a refletir, investigar e descobrir,
com o diálogo e a troca de ideias, uma ferramenta constante, entre o professor e aluno; e entre
alunos. Contudo em lugar de ensinar, o professor passar estar do lado dos alunos ajudando- os
a pensar a descobrir e a resolver problemas, usando caminhos e estratégias diversificados.
Transformando o professor em investigador que buscar criar novas atividades, novos desafios
e novas situações- problema, registrando tudo para que haja reflexão, transformação e
aprimoramento.
Tratar os conteúdos de ensino de forma contextualizada significa aproveitar as
relações existentes entre esses conteúdos e o contexto pessoal ou social do aluno, de modo a
dar significado ao que está sendo aprendido, levando-se em conta todo o conhecimento que
envolve uma relação ativa entre o sujeito e o objetivo de conhecimento. Assim a
contextualização ajuda a desenvolver no aluno a capacidade de relacionar o apreendido com o
observado e a teoria com suas consequências e a aplicação prática.
4. Embora não exista uma receita que possamos seguir para resolvemos as dificuldades
no ensino da Matemática, antes de optamos por um material ou um jogo devemos refletir
sobre o papel de cada um, sobre como queremos ensinar, sobre qual parte da matemática será
importante para os alunos. Segundo os PCN`s ( p.42):
É consensual a ideia de que existe um caminho que possa ser identificado como
único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular da matemática.
No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é
fundamental para que o professor construa a sua prática. Dentre elas, destaca se a
história da Matemática , as tecnologia da comunicação e os jogos como recursos
que podem fornecer os contextos dos problemas, como também os instrumentos
para construção das estratégias de resolução.
Portanto ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o
pensamento autônomo, a criatividade e a capacidade de resolver problemas dos alunos. Com
isso devemos procurar alternativas que aumentem a motivação para a aprendizagem,
desenvolvendo a autoconfiança, a organização, concentração, raciocínio lógico e o
desenvolvimento da socialização dos alunos.
Para estimular o raciocínio lógico uma das alternativas é o uso de jogos matemáticos
em sala de aula, que possui sua importância no meio educacional. MOYSÉS (2003,p.47)
afirmou que através dos jogos a criança aprende a agir numa esfera de conhecimento, sendo
livre para determinar suas próprias ações. Segundo ela os jogos estimulam a curiosidade e a
autoconfiança, desenvolvendo a linguagem, o pensamento, a concentração e a atenção.
Levando em conta o conhecimento que aluno já traz consigo. Porém devemos salientar que os
jogos por si só não garante uma melhor aprendizagem, sendo que o professor deve refletir
sobre o trabalho que irá desenvolver para que o aluno não aprenda mecanicamente. Mas um
aprender significativo do que o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando e
superando o seu saber sobre a realidade.
Com a necessidade do aluno possui um contato com a Matemática de forma que seja
atraente, havendo um melhor resultado em sua aprendizagem é importante que o aluno
desenvolva disponibilidade e interesse pela Matemática reconhecendo um problema,
buscando e selecionando informações, tomando decisões, e logo terá mais possibilidades para
resolver outros problemas tomando decisões mais acertadas.
5. Verificamos a necessidade de que algo deveria ser feito para mudar as estatísticas que
apresentam a insuficiência do conhecimento matemático dos alunos. Conforme Bicudo (2005,
p.213) “Sempre houve muita dificuldade para se ensinar Matemática. Apesar disso, todos
reconhecem a importância e a necessidade da Matemática para se entender o mundo e nele
viver.” Sabemos da apatia dos alunos pela disciplina, mas grande parte da falta de interesse
está na forma como os conteúdos vêm sendo apresentados e reforçados por exercícios de
repetição. Julgando ser necessária uma fonte de motivação, para que os alunos da
compreendam e utilizem o conhecimento matemático de forma adequada, Com isso este
trabalho venha contribui na ocorrência de mudança na aprendizagem com o auxílio de
materiais manipuláveis.
Mas o que são materiais manipuláveis? São objetos que o aluno é capaz de tocar,
movimentar, manipular e sentir, representam uma ideia. Para alguns uma atividade que passar
pela manipulação, representação e simbolização seria uma forma de partida para atingir o
abstrato. Embora que não podemos afirmar que o concreto é sinônimo de fácil e abstrato de
difícil, mas que o concreto é o que pode se tocar, se atribuir aos objetos manipuláveis a
propriedade de se tornar significativa uma situação de aprendizagem.
Conforme Jesus e Fini ( 2005, p.144)
Os recursos ou materiais de manipulação de todo o tipo,destinados a atrair o aluno
para o aprendizado matemático, podem fazer com que ele focalize com atenção e
concentração o conteúdo a ser aprendido. Estes recursos poderão atuar como
catalisadores do processo natural de aprendizagem, aumentando a motivação e
estimulando o aluno , de modo a aumentar a quantidade e a qualidade de seus
estudos.
Hoje sabe-se que professor não ensina, ajuda a aprender. A função do professor é
proporcionar situações de aprendizagem, e com isso o papel da Matemática é fornecer
ferramentas que permitam a construção de um conhecimento que estimular o pensamento
independente e a criatividade. Então pensar em Matemática hoje, requer estabelecer, a quem
se pretende ensinar e para que, tornando as aulas mais atraentes e fazendo com que os alunos
passem a gostar da matemática. E nesta buscar pela melhoria da aprendizagem, a manipulação
de materiais didáticos e jogos, associados a teoria é uma alternativa que proporciona a
compreensão dos conteúdos.
6. METODOLOGIA DA PESQUISA
Mudar a forma de ensinar e aprender matemática, não é uma tarefa fácil, é preciso
mudar hábitos e inovar sem perder o foco que é a construção do conhecimento. Sendo que o
professor tem que preparar aulas diferenciadas, partindo de uma situação problema e
utilizados métodos que chamem a atenção e o interesse dos alunos.
Diante da decisão de implantar uma intervenção pedagógica o primeiro passo foi
realiza uma avaliação diagnóstica com a turma do 1º ano B da Escola Estadual Padre Laerte
Esperança de Oliveira com as quatros operações básicas.
A avaliação diagnóstica é compreendida como um instrumento facilitador para medir
o conhecimento e toma decisões, sendo uma ação norteadora para as ações do projeto de
intervenção. Por intermédio do acompanhamento pedagógico, das discussões com os
professores e do resultado das avaliações diagnósticas, foi possível perceber que os estudantes
chegam no ensino médio com baixo rendimento em matemática.
É importante salientar que o processo de intervenção não acontece pela simples
aplicação das avaliações diagnósticas, mas não podemos deixar de considerar sua
funcionalidade e importância, pois é através dos dados coletados pelas avaliações que
pensamos nas atividades e ações que serão realizados no processo de intervenção.
A aplicação dessa avaliação diagnóstica não foi para nos determos apenas no
conhecimento obtido. Assim, nos indaga Hoffmann(2014, p 71) `` por que testamos algo?
Para experimentar, investigar, verificar seu funcionamento e, talvez, consertar mudar o jeito
de usar, aprender sobre seu uso, etc``. Dessa forma, é necessária a compreensão dos objetivos
para possibilitar a contribuição necessária nas ações pedagógicas desenvolvidas na sala de
aula.
A turma escolhida para a realização da avaliação diagnostica é composta por 32
alunos. No primeiro momento motivamos a turma e falamos da importância do empenho e
colaboração de todos, sendo que a avaliação era composta por cinco situações problemas
objetivas e possuía quatro alternativas que envolvia as quatros operações básicas e as
seguintes habilidades, na questão 1 envolvia adição e a habilidade de contar e compreender o
principio da conservação, a questão 2 adição, divisão e reversibilidade de pensamento. Já a
questão 3 adição e subtração, a questão 4 envolvia multiplicação e noções de posição de
objeto e a questão 5 adição. Percebemos através das respostas obtidas pelos alunos que eles
7. não concluíram o raciocínio lógico, além de não possuírem clareza na interpretação dos
problemas apresentados.
Tabulação da avaliação diagnóstica ” Interpretando Problemas de Operações
Básicas”
Questões Habilidades Número de acertos por alunos
Questão1 Adição,contar e compreender
o principio de conservação
04
Questão2 Adição, Reversibilidade de
pensamento e divisão
12
Questão3 Adição e subtração 06
Questão4 Multiplicação e Noções de
posição de objeto
12
Questão5 Adição 04
Fonte: Extraído do Tcc de Matemática , 2018
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_denils
on_alves_lima.pdf
Esta seção não obrigatoriamente precisa estar com a denominação “Metodologia
da Pesquisa”, podendo o autor dar a ela o subtítulo que achar conveniente, desde que
remeta ao percurso metodológico adotado para a realização do trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Depois de análise sistemática de todo processo de investigação propomos que a escola
promova ações em que a família passe a ser colaboradora no processo ensino aprendizagem
do aluno, não como uma reunião de cobranças e acusações, mas sim momentos de promoção
da boa convivência e da importância de cada um no meio em que vivemos.
Sério problema enfrentado pela turma é a baixa autoestima. A visita de um psicólogo e
suas orientações é essencial e valiosa. Uma aula de Biologia bem objetiva que relembre a
importância de cuidar bem do corpo, inclusive da higiene é fundamental. Dinâmicas que
estimulem o amor próprio, o gostar de si mesmo, é o caminho indicado para muitos
problemas apontados. Um outro ponto apontado foi considerado o uso de jogos para que os
8. alunos fossem estimulados a pensarem e refletirem o que os levariam a através dos jogos
absorverem algum aprendizado.
O ponto chave deste projeto era usar a matemática como caminho para ajudar a turma nas
dificuldades básicas. Muitos alunos disseram gostar pouco da disciplina por achar de difícil
compreensão. O teste prova perfeitamente que as dificuldades nas quatro operações
fundamentais são enormes. Podemos observar com clareza na Representação Gráfica da
avaliação Diagnóstica ” Interpretando Problemas de Operações Básicas”, o quanto as
operações básicas precisam ser retomadas, antes de qualquer assunto planejado. Vencendo
esta barreira, haverá mais confiança e interesse em outras atividades desenvolvendo com isso
a leitura, interpretação, criatividade, raciocínio lógico e muitas outras habilidades.
Representação gráfica da avaliação diagnóstica
Fonte : Extraído do TCC de Matemática, 2018
A contextualização do conteúdo traz importância ao cotidiano do aluno, mostra que aquilo
que se aprende, em sala de aula, tem aplicação prática em nossas vidas. A contextualização
permite ao aluno sentir que o saber não é apenas um acúmulo de conhecimentos técnico-
científicos, mas sim uma ferramenta que os prepara para enfrentar o mundo, permitindo-lhe
resolver situações até então desconhecidas.
O lúdico é uma intervenção necessária, pois é um promotor de aprendizagem e pode ajudar
a turma a vivenciar várias situações e resolver os problemas encontrados. De acordo com
Burin (apud Groenwald e Timm , 2002).
9. os jogos contribuem nesse sentido. Outro motivo para a introdução de jogos nas
aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por
muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para
aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a
motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam
Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes positivas frente
a seus processos de aprendizagem..
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desta pesquisa de intervenção, constatou-se que as dificuldades de aprendizagem
das turmas é motivo de preocupação a todos os educadores que trabalham na escola.
Percebeu-se que a maioria dos jovens apresenta dificuldades nas operações básicas que são
trabalhadas em todo o Ensino Fundamental. Mas não se pode voltar no passado, é preciso
repensar o presente de forma coletiva, contextualizada e interdisciplinar. É sempre tempo de
aprender. A oportunidade de realizar este trabalho próximo ao aluno nos possibilitou observar
detalhes que não é possível ser percebido em uma aula de cinquenta minutos em uma turma
cheia. Imagine então o que pode ser feito em uma escola de Tempo Integral? Mas ficou bem
claro que isso só é possível se acontecer um diálogo entre as disciplinas, um tempo reservado
para um planejamento dinâmico e de acordo com a realidade do meio. Os professores da
escola são comprometidos e competentes e observou-se que muito dos problemas enfrentados
para realização de propostas de intervenção está na falta de tempo para planejamento em
grupo e poucos recursos de materiais disponíveis. Quanto às intervenções detectou-se, que é
possível ajudar os alunos em suas dificuldades de aprendizagem através da matemática, e
desta forma contribuir na solução de problemas sociais e de autoestima.
Logo após a implantação da intervenção pedagógica e uma mudança no modo de agir
dos professores pode percebe-se uma grande melhora na aprendizagem dos alunos e a cada
novo acontecimento na escola como semana cultural, virada educação, feira de ciências entre
outros realizado pelos professores em suas disciplinas, a autoestima desses alunos que
possuíam muitas dificuldades aumentou o que acarretou mais sua participação e interação
com os colegas e a comunidade escolar.
AGRADECIMENTOS
De um modo especial agradeço a professora Simone de Fátima Primo Ribeiro que propôs
este maravilhoso projeto de intervenção através de uma parceira. E a Escola Padre Laerte
10. Esperança de Oliveira pelo apoio e realização deste projeto, que através da equipe gestora,
equipe pedagógica e professores tornou possível sua realização.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 3. ed. Brasília: MEC/SEF,
2001.
JOSÈ, Elisabete Assunção e COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem.
Editora Ática. São Paulo. 1997.
WAJNSZTEJN, AlesssandraCaturani; WAJNSZTEJN, Rubens. Dificuldades escolares: um
desafio superável. 2. ed. São Paulo: Ártemis, 2009.
GOMES, Daisy; FERLIN, Ana Maria. 90 ideias de jogos e atividades para sala de aula. 3.
ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer e jogar. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2005.
http://www.gabaritodematematica.com/interpretando-problemas-de-operacoes-basicas/
Acesso em: 02 agosto 2018.
https://pedagogiaaopedaletra.com/dificuldades-da-aprendizagem-de-matematica-onde-esta-a-
deficencia/ Acesso em: 03 agosto. 2018.
https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-interdisciplinaridade-e-
contextualizacao/13408/#ixzz5PeldAfH8. Acesso em 18 de agosto de 2018
ANEXOS
Anexo 1
ESCOLA ESTADUAL PADRE LAERTE ESPERANÇA DE OLIVEIRA
Trabalho de Pesquisa e Intervenção – 1º ano B
Professoras: Simone Primo e Hilda Gomes
``Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há
sempre o que aprender.``
Paulo Freire
Professor desde já agradecemos pela sua valiosa contribuição.
1) Qual o rendimento da turma do 1ºano B em sua disciplina?
( ) Muito Bom ( ) Bom ( )Regular ( )fraco
11. 2) Com que frequência, você usa material concreto ou atividades diferenciadas em suas
aulas?
( ) sempre ( ) às vezes ( ) raramente ( ) nunca
3) Na sua opinião, marque as duas principais causas responsáveis pelas maiores
dificuldades da turma.
( ) Problemas familiares ( ) problemas cognitivos e psicológicos ( ) Baixa auto
estima ( ) Falta de estudo ( )Falhas no sistema educacional ( )Falta de recursos da
escola)
4) Sugestão de atividades para sanar dificuldades básicas de aprendizagem
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Anexo 2
13. ESCOLA ESTADUAL PADRE LAERTE ESPERANÇA DE OLIVEIRA- Agosto/2018
ENTREVISTA INDIVIDUAL – TURMA 1ºANO B
ALUNO:_______________________________________________________
1- Qual a sua matéria preferida? Por que?
_____________________________________________________________________
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_______________________________________________
2- Você gosta de matemática?
( )muito ( )pouco ( )não gosto Porque?
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3- Com que frequência você estuda em casa?
( )muito ( )pouco ( )nunca Por que?
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_____________________________________________________________________
________________________________________________
4- Você tem algum problema de visão
( )não ( )grave ( )leve
5_ você tem algum problema de audição?
( )não ( )grave ( )leve
6- O que você mais gosta de fazer na escola?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________________
7- O que você mudaria na escola?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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