SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Santiago
2014
TANISE LUZIA SAGGIN CEOLIN
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
MATEMÁTICA- LICENCIATURA – 3º SEMESTRE
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Pesquisa Interdisciplinar em Temas da Matemática
Santiago
2014
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Pesquisa Interdisciplinar em Temas da Matemática
Atividade de Produção Textual Individual interdisciplinar
do III Semestre do Curso de Matemática apresentado à
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Professores: Helenara Regina Regina Sampaio
Figueirede, Keila Tatiana Boni, Paula Cristina de Oliveira
Klefens, Renata karoline Fernandes.
TANISE LUZIA SAGGIN CEOLIN
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
3
1 INTRODUÇÃO
Apesar das grandes mudanças que acompanharam a história da
humanidade e as várias tendências como: modelagem matemática, jogos,
informática, resolução de problemas, produção de significados, surgidas no ensino
da disciplina de Matemática, os conteúdos desenvolvidos na escola pouco mudaram
nos últimos anos. A listagem de conteúdos, mesmo mudando para os planos de
estudo ainda está longe de correlacionar à matemática do cotidiano com o conteúdo
formal da escola, trazendo consigo uma dificuldade de aprendizagem que preocupa
pais e educadores.
No entanto, a Matemática é uma área do conhecimento que
possibilita elaborar, investigar e interpretar modelos, permitindo assim promover uma
compreensão mais ampla do universo, capaz, portanto de ultrapassar os limites ao
mesmo tempo em que ajudam a estruturar o pensamento, o raciocínio lógico e
dedutivo, bem como desempenhar um papel instrumental, já que são ferramentas
necessárias à vida cotidiana e para muitas tarefas específicas nas atividades
humanas.
Esse estudo interdisplinar traz discussões sobre a história da
matemática, os objetivos da Estatística e Probabilidade, ou “Tratamento da
Informação” para a Educação Básica, conteúdos da Educação Básica que envolvem
lógica matemática. Ainda, traz um exemplo de atividade que envolve o trabalho
desses conhecimentos de maneira interdisciplinar.
4
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com os Parâmetros curriculares Nacionais – PCNs
(1997), os objetivos do Ensino fundamental são o de proporcionar ao educando a
formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento
de autorrealização, buscando a formação da consciência da cidadania.
Dentro desse contexto, a Matemática é compreendida como
possibilidade de desenvolvimento do pensamento lógico, da criatividade, da
capacidade de resolver problemas. A linguagem matemática na comunicação de
idéias e informações relacionadas às outras áreas do conhecimento. A matemática
como instrumento de integração com o meio em que vive.
A Matemática busca desenvolver os conceitos matemáticos básicos,
compatíveis com o seu interesse e desenvolvimento do raciocínio lógico, espírito
investigativo, crítico e criativo através da organização do pensamento, observação e
utilização de idéias promovendo a construção integrada dos conhecimentos visando
a resolução de situações-problema, buscando a autonomia e responsabilidade na
sua formação.
O papel da Matemática na educação Básica de acordo com os
PCNs, está em:
[...] dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e
justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho
coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para
enfrentar desafios.” (BRASIL, 1998:27)
Como instrumento de análise e resolução de problemas, sejam estes
provenientes da vida prática ou intrínsecos à própria ciência, a Matemática contribui
organizando, inter-relacionando, idealizando grandezas, números, formas, espaço e
movimento, quase sempre associados à fenômenos do mundo real.
No âmbito escolar a educação matemática é vista como uma
linguagem capaz de traduzir a realidade e suas diferenças. Na escola a criança deve
aprender matemática com atividades que contribuam na construção da
aprendizagem significativa buscando desenvolver o conhecimento, estratégias e o
pensamento lógico.
Desenvolver o pensamento lógico-matemático consiste em
5
comparar, classificar, ordenar, corresponder e estabelecer todo o tipo de relações
entre conjuntos e elementos de conjuntos. Mas, sabe-se que a construção destes
conhecimentos pelo aluno está longe de ser o ideal, porque a prática desenvolvida
por muitos professores ainda é tradicional, práticas que não levam os educando a
construírem uma aprendizagem voltada para o contexto diário, para a interação,
para o questionamento e o pensar matemático na resolução de problemas.
A criança e o jovem gostam de se movimentar, de conversar,
perguntar, rabiscar, brincar, colorir e principalmente agir. Em educação matemática
tudo isso que os jovens e crianças gostam de fazer tornam-se veículos excelentes
para aprender. É necessário, então que o professor entenda que a criança precisa
compreender estes conceitos para utilizá-los como ferramenta para enfrentar o
mundo, mas infelizmente muitos alunos são excluídos desta aprendizagem.
É fundamental que os educadores tenham a clareza de que a
competência matemática inclui a compreensão de um conjunto de ideias e noções
matemáticas, bem como de conceitos que são constituídos em blocos, de conceitos
em estreita ligação. A matemática está relacionada ao escrever, as formas
algébricas, geométricas, na brincadeira, na divisão, na multiplicação, na adição, na
subtração e em outros conceitos, para desta forma resolver situações problema.
A matemática é um estudo que exige o desenvolvimento do
raciocínio lógico, e quanto mais se aprende mais se quer aprender. Sendo assim, é
importante que os educadores trabalhem o estímulo, a motivação a aprendizagem
significativa. Para isso, o professor precisa levar em conta a bagagem que os alunos
trazem aos ciclos anteriores, para organizar o seu trabalho de modo que os alunos
desenvolvam a própria capacidade para construir conhecimentos matemáticos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s, (BRASIL,
1998, p. 62-63).
É importante que estimule os alunos a buscar explicações e finalidades para
as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da Matemática, como ela
foi construída, como pode construir para a solução tanto de problemas do
cotidiano como de problemas ligados à investigação científica. Desse modo,
o aluno pode identificar os conhecimentos matemáticos como meios que o
auxiliam a compreender e atuar no mundo.
Compreende-se, então que a aprendizagem significativa é preferível a
aprendizagem mecânica, ou imposta. Pois, a aprendizagem significativa possibilita a
6
compreensão de significados, relacionando-se as experiências anteriores e
vivências pessoais dos alunos, permitindo a formulação de problemas de algum
modo desafiantes que incentivem o aprender.
Conforme os PCN’s (BRASIL, 1998), ao aprender o que muda não é
quantidade de informações que o aluno possui sobre um determinado conteúdo,
mas também a sua competência, ou seja, aquilo que é capaz de fazer, de pensar e
de compreender. E isso depende muito da qualidade do conhecimento que cada um
possui e as possibilidades de continuar aprendendo. Entretanto uma aprendizagem
significativa está relacionada à possibilidade dos alunos aprenderem por múltiplos
caminhos e formas de inteligência permitindo aos estudantes usar diversos meios e
modos de expressões.
Segundo os PCNs: Matemática para o 3 e 4 Ciclos (BRASIL, 1998),
nesta etapa do ensino fundamental, muitos alunos ainda estão às voltas com um
processo de mudanças corporais, e de inquietações emocionais e psicológicas, que
repercutem na vida afetiva, na sexualidade, nas relações com a família e também na
escola. Também nessa época começa a se configurar para esses alunos uma nova
e grande preocupação, a continuidade dos estudos e o futuro profissional.
Ainda, este documento coloca que essas novas preocupações, que
se instalam na vida dos jovens, podem interferir positivamente no processo de
ensino e aprendizagem em Matemática, quando o aluno avalia que os
conhecimentos dos quais se apropria na escola são fundamentais para seus estudos
futuros e para que possa inserir-se, como profissional, no mundo do trabalho.
Para que isso aconteça é preciso que a aprendizagem da
Matemática esteja ancorada em contextos sociais que mostrem claramente as
relações existentes entre conhecimento matemático e trabalho.
Dentro dos recursos didáticos a serem trabalhados a História da
Matemática pode oferecer uma importante contribuição ao processo de ensino e
aprendizagem dessa área do conhecimento. Ao revelar a Matemática como uma
criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas,
em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos
e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para
que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse
conhecimento.
Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história
7
constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande
valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de
resgate da própria identidade cultural.
Ao verificar o alto nível de abstração matemática de algumas
culturas antigas, o aluno poderá compreender que o avanço tecnológico de hoje não
seria possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse modo, será
possível entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com
práticas antigas de calcular, como o uso do ábaco, ao lado dos computadores de
última geração.
De acordo com Lopes (2008), o estudo da Estatística e da
Probabilística é importante porque permite ao estudante desenvolver habilidades
essenciais, como análise crítica e argumentação. Tais assuntos são tão importantes
no currículo de matemática da educação básica quanto o estudo da geometria, da
álgebra ou da aritmética que, trabalhadas significativamente, também contribuem
para a formação da cidadania.
Mas, coloca a autora, que para que o ensino da estatística e da
probabilidade contribua para a efetivação desse fato, é importante que se possibilite
aos alunos o confronto com problemas variados do mundo real e que tenham
possibilidades de escolherem suas próprias estratégias para solucioná-los. Acredita
ser necessário que os professores incentivem os alunos a socializarem suas
diferenciadas soluções, aprendendo a ouvir críticas, a valorizar seus próprios
trabalhos e os dos outros. Nesse contexto, o trabalho com esses temas pode ser de
grande contribuição, tendo em vista sua natureza problematizadora que viabiliza o
enriquecimento do processo reflexivo. Dessa forma, defendemos que os conceitos
probabilísticos e estatísticos devam ser trabalhados desde os anos iniciais da
educação básica para não privar o estudante de um entendimento mais amplo dos
problemas ocorrentes em sua realidade social.
Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e
interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
frequentemente em seu dia-a-dia.
Compreender que grande parte dos acontecimentos do cotidiano é
de natureza aleatória, explorando noções de acaso e incerteza, que se manifestam
intuitivamente, em situações em que o estudante realiza experimentos e observa
eventos.
8
No Ensino Fundamental, em seu 2º ciclo (4º e 5º anos), a
Probabilística e Estatística tem por objetivos: valorizar o uso da linguagem estatística
como forma de comunicação, ajudar a descobrir formas de resolução e comunicar
estratégias e resultados; identificar as características de acontecimentos previsíveis
ou aleatórios a partir de situações-problema. No 3º ciclo (6º e 7º anos), objetiva:
incentivar a formulação de hipóteses a partir de observações sistemáticas de
aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre
eles, utilizando o conhecimento matemático; selecionar, organizar e produzir
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente. No 4º ciclo (8º e
9º anos), tem por objetivos: identificar padrões e tendências nos dados, fazer
inferências a partir das frequências e medidas de tendência central de uma amostra
de uma população; construir o espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando
o princípio multiplicativo ou simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de
um dos eventos.
No Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano), a Probabilística e Estatística tem
por objetivos: refletir criticamente sobre o significado dos resultados, atingindo a
investigação sobre os dados e a tomada de decisões; levantar hipóteses de
equiprobabilidade, comparar frequências observadas com as frequências esperadas
em situações experimentais e utilizar a frequência observada para estimar a
probabilidade de um dado evento ocorrer.
Ainda segundo Druk (1998), a Lógica é um tema com conotações
interdisciplinares e que se torna mais rico quando se percebe que ela está presente
nas conversas informais, na leitura de jornais e revistas e em nas diversas
disciplinas do currículo, não sendo, portanto um objeto exclusivo da Matemática.
No sistema escolar e na vida em sociedade certo domínio da lógica
é necessário ao desenvolvimento da capacidade de distinguir entre um discurso
correto e um incorreto, na identificação de falácias, no desenvolvimento da
capacidade de argumentação, compreensão e crítica de argumentações e textos
(SOARES; DORNELAS, 2014).
Em seu livro Matemática e Língua Materna, Machado (2001) diz ser
a afirmação “A Matemática desenvolve o raciocínio lógico” a frase que, entre outros
tantos mitos que envolvem a Matemática, parece mais solidamente estabelecida no
senso comum. O autor lembra ainda que, historicamente e em todas as épocas,
muitos filósofos contribuíram para legitimar uma associação entre Matemática e a
9
Filosofia, onde o papel da Lógica seria fundamental (SOARES; DORNELAS, 2014).
A análise combinatória é um conteúdo que permite trabalhar de
maneira interdisciplinar trabalhar história da matemática, estatística, probabilística, e
lógica matemática, como mostrados em alguns exemplos citados:
ATIVIDADE: Complete a tabela que mostra alguns dados de uma pesquisa feita
entre 100 pessoas que estavam em um supermercado.
Escolhendo uma pessoa dentre essas, calcule a probabilidade de que ela seja:
a) homem;
b) mulher solteira;
c) pessoa casada;
d) homem casado.
Solução:
Nesta atividade, dirigida ao 9º ano (antiga 8ª série) num capítulo específico de
probabilidade, a obtenção da resposta é fruto de uma definição anterior:
ATIVIDADE: Cláudio está perdido dentro de uma assustadora caverna. Consultando
um mapa, ele encontra exatamente três passagens (I,II e III), como ilustra a figura
abaixo:
10
I. A saída está aqui. II. A saída não está aqui. III. A saída não está na
passagem I.
Para desespero de Cláudio, o mapa diz que quem entrar numa passagem onde não
esteja a saída não conseguirá voltar, e que cada uma das três passagens possui,
além da numeração, uma única mensagem, mas somente UMA das mensagens é
VERDADEIRA. Em qual passagem está a saída e qual mensagem é a verdadeira?
Justifique a sua resposta.
ATIVIDADE: Três irmãos, João, Eduardo e Ricardo, jogavam futebol quando, em
dado momento, quebraram a vidraça da sala de sua mãe.
– Foi Ricardo, disse João.
– Fui eu, disse Eduardo.
– Foi Eduardo, disse Ricardo.
Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Eduardo estava
mentindo.
Então:
a) Ricardo, além de mentir, quebrou a vidraça.
b) João mentiu, mas não quebrou a vidraça.
c) Ricardo disse a verdade.
d) Não foi Ricardo que quebrou a vidraça.
e) Quem quebrou a vidraça foi Eduardo ou João.
11
3 CONCLUSÃO
O desenvolvimento da atividade possibilitou a compreensão da
importância dos conhecimentos da história da matemática, da estatística, da
probabilística, da lógica matemática como conhecimentos capazes de contribuir de
maneira interdisciplinar para aprender diferentes conteúdos matemáticos de maneira
significativa.
A utilização de recursos e ferramentas como as tecnológicas podem
contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de Matemática se torne
uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do
pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus processos
metacognitivos e sua capacidade crítica e o professor veja reconhecido e valorizado
o papel fundamental que só ele pode desempenhar na criação, condução e
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
12
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,
1997.
BRASIL. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF. 1998.
DRUK, Iole de Freitas. A linguagem Lógica. Revista do Professor de Matemática,
17, p. 10-18, 1998.
LOPES, Celi Espasandin. O ensino da estatística e da probabilidade na educação
básica e a formação dos professores. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 28, n. 74, p.
57-73, jan./abr. 2008. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em 20
de outubro de 2014.
SOARES, Flávia; DORNELAS, Geovani Nunes. A lógica no cotidiano e a lógica
na matemática. Disponível em:
<www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Minicurso/.../MC03526677700T.rt>. Acesso
em 20 de outubro de 2014.
13

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pedagogia 3 e 4 semestre (1)
Pedagogia 3 e 4 semestre (1)Pedagogia 3 e 4 semestre (1)
Pedagogia 3 e 4 semestre (1)Arleno
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacaoaf26teste
 
Ensinar Matemática nas séries iniciais
Ensinar Matemática nas séries iniciaisEnsinar Matemática nas séries iniciais
Ensinar Matemática nas séries iniciaisMaristela Couto
 
A resolução de problemas na educação matemática
A resolução de problemas na educação matemáticaA resolução de problemas na educação matemática
A resolução de problemas na educação matemáticaAlessandro Emiliano de Araujo
 
Projeto pesquisa mestrado
Projeto pesquisa mestradoProjeto pesquisa mestrado
Projeto pesquisa mestradoeduviecorr
 
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de ItabaianaProjeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaianaguest913e1d6
 
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2Coraci Machado Araújo
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoslucarz
 
Slides encontro 16 ago claudia e fabiana 2014
Slides encontro  16 ago claudia e fabiana 2014Slides encontro  16 ago claudia e fabiana 2014
Slides encontro 16 ago claudia e fabiana 2014Fabiana Esteves
 
Educação Matemática
Educação MatemáticaEducação Matemática
Educação MatemáticaIFGe
 
Monografia Ademiton Matemática 2010
Monografia Ademiton Matemática 2010Monografia Ademiton Matemática 2010
Monografia Ademiton Matemática 2010Biblioteca Campus VII
 
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De MatemáticaProjeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De MatemáticaPérola Santos
 

Mais procurados (16)

Pedagogia 3 e 4 semestre (1)
Pedagogia 3 e 4 semestre (1)Pedagogia 3 e 4 semestre (1)
Pedagogia 3 e 4 semestre (1)
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacao
 
Ensinar Matemática nas séries iniciais
Ensinar Matemática nas séries iniciaisEnsinar Matemática nas séries iniciais
Ensinar Matemática nas séries iniciais
 
A resolução de problemas na educação matemática
A resolução de problemas na educação matemáticaA resolução de problemas na educação matemática
A resolução de problemas na educação matemática
 
Projeto pesquisa mestrado
Projeto pesquisa mestradoProjeto pesquisa mestrado
Projeto pesquisa mestrado
 
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de ItabaianaProjeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
 
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2
Proposta curricular para os anos iniciais em MT.pptx2
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
Jogos
JogosJogos
Jogos
 
Slides encontro 16 ago claudia e fabiana 2014
Slides encontro  16 ago claudia e fabiana 2014Slides encontro  16 ago claudia e fabiana 2014
Slides encontro 16 ago claudia e fabiana 2014
 
Educação Matemática
Educação MatemáticaEducação Matemática
Educação Matemática
 
Monografia Ademiton Matemática 2010
Monografia Ademiton Matemática 2010Monografia Ademiton Matemática 2010
Monografia Ademiton Matemática 2010
 
298 604-1-sm
298 604-1-sm298 604-1-sm
298 604-1-sm
 
Jem2020 paper 96
Jem2020 paper 96Jem2020 paper 96
Jem2020 paper 96
 
Projeto
ProjetoProjeto
Projeto
 
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De MatemáticaProjeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
 

Semelhante a Pesquisa interdisciplinar sobre história e objetivos da matemática

Spe 2013 novo_ef61_mat_programação
Spe 2013 novo_ef61_mat_programaçãoSpe 2013 novo_ef61_mat_programação
Spe 2013 novo_ef61_mat_programaçãorosefarias123
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoslucarz
 
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612494 texto do artigo-1594-1-10-20190612
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612Dííh Garcia
 
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)HILDAGOMES1
 
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
Currículo referência  matemática6º ao 9º anoCurrículo referência  matemática6º ao 9º ano
Currículo referência matemática6º ao 9º anotecnicossme
 
Laboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfLaboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfmarlenematos72
 
Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015Kreusa Martins
 
Alfabetização matemática apostila p professor 1 ano
Alfabetização matemática apostila p professor 1 anoAlfabetização matemática apostila p professor 1 ano
Alfabetização matemática apostila p professor 1 anoProalfacabofrio
 
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila Monteiro
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila MonteiroAs crianças e o conhecimento matemático - Priscila Monteiro
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila MonteiroFabiana Esteves
 
Re uefs costa junior 1
Re uefs costa junior 1Re uefs costa junior 1
Re uefs costa junior 1Cales Costa
 
A importância da matemática na alfabetização da criança
A importância da matemática na alfabetização da criançaA importância da matemática na alfabetização da criança
A importância da matemática na alfabetização da criançaCristina Manieiro
 
Projeto Olimpiada De Matematica é 10
Projeto Olimpiada De Matematica  é 10Projeto Olimpiada De Matematica  é 10
Projeto Olimpiada De Matematica é 10Pérola Santos
 
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...Augusto Bello
 
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaOrientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaSEDUC-TO
 
Anexo 009 o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitos
Anexo 009   o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitosAnexo 009   o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitos
Anexo 009 o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitosRegina Helena Souza Ferreira
 
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)weleslima
 
Modelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoModelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoClaudilena Araújo
 

Semelhante a Pesquisa interdisciplinar sobre história e objetivos da matemática (20)

Spe 2013 novo_ef61_mat_programação
Spe 2013 novo_ef61_mat_programaçãoSpe 2013 novo_ef61_mat_programação
Spe 2013 novo_ef61_mat_programação
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612494 texto do artigo-1594-1-10-20190612
494 texto do artigo-1594-1-10-20190612
 
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)
artigo sobre intervenção pedagógica de matemática (1)
 
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
Currículo referência  matemática6º ao 9º anoCurrículo referência  matemática6º ao 9º ano
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
 
Laboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfLaboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdf
 
Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015
 
Alfabetização matemática apostila p professor 1 ano
Alfabetização matemática apostila p professor 1 anoAlfabetização matemática apostila p professor 1 ano
Alfabetização matemática apostila p professor 1 ano
 
Educaçao matematica
Educaçao matematicaEducaçao matematica
Educaçao matematica
 
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila Monteiro
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila MonteiroAs crianças e o conhecimento matemático - Priscila Monteiro
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila Monteiro
 
Re uefs costa junior 1
Re uefs costa junior 1Re uefs costa junior 1
Re uefs costa junior 1
 
A importância da matemática na alfabetização da criança
A importância da matemática na alfabetização da criançaA importância da matemática na alfabetização da criança
A importância da matemática na alfabetização da criança
 
Projeto Olimpiada De Matematica é 10
Projeto Olimpiada De Matematica  é 10Projeto Olimpiada De Matematica  é 10
Projeto Olimpiada De Matematica é 10
 
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DE FORMA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA...
 
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaOrientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
 
Anexo 009 o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitos
Anexo 009   o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitosAnexo 009   o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitos
Anexo 009 o ensino de matemática na perspectiva da formação de conceitos
 
Karina
KarinaKarina
Karina
 
Aplicaoes ensino medio
Aplicaoes ensino medioAplicaoes ensino medio
Aplicaoes ensino medio
 
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)
Pnaic mat caderno 8_pg001-080 (12)
 
Modelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoModelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervenção
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 

Pesquisa interdisciplinar sobre história e objetivos da matemática

  • 1. Santiago 2014 TANISE LUZIA SAGGIN CEOLIN SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MATEMÁTICA- LICENCIATURA – 3º SEMESTRE ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL Pesquisa Interdisciplinar em Temas da Matemática
  • 2. Santiago 2014 ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL Pesquisa Interdisciplinar em Temas da Matemática Atividade de Produção Textual Individual interdisciplinar do III Semestre do Curso de Matemática apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. Professores: Helenara Regina Regina Sampaio Figueirede, Keila Tatiana Boni, Paula Cristina de Oliveira Klefens, Renata karoline Fernandes. TANISE LUZIA SAGGIN CEOLIN
  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5 3 CONCLUSÃO..........................................................................................................12 REFERÊNCIAS..........................................................................................................13 3
  • 4. 1 INTRODUÇÃO Apesar das grandes mudanças que acompanharam a história da humanidade e as várias tendências como: modelagem matemática, jogos, informática, resolução de problemas, produção de significados, surgidas no ensino da disciplina de Matemática, os conteúdos desenvolvidos na escola pouco mudaram nos últimos anos. A listagem de conteúdos, mesmo mudando para os planos de estudo ainda está longe de correlacionar à matemática do cotidiano com o conteúdo formal da escola, trazendo consigo uma dificuldade de aprendizagem que preocupa pais e educadores. No entanto, a Matemática é uma área do conhecimento que possibilita elaborar, investigar e interpretar modelos, permitindo assim promover uma compreensão mais ampla do universo, capaz, portanto de ultrapassar os limites ao mesmo tempo em que ajudam a estruturar o pensamento, o raciocínio lógico e dedutivo, bem como desempenhar um papel instrumental, já que são ferramentas necessárias à vida cotidiana e para muitas tarefas específicas nas atividades humanas. Esse estudo interdisplinar traz discussões sobre a história da matemática, os objetivos da Estatística e Probabilidade, ou “Tratamento da Informação” para a Educação Básica, conteúdos da Educação Básica que envolvem lógica matemática. Ainda, traz um exemplo de atividade que envolve o trabalho desses conhecimentos de maneira interdisciplinar. 4
  • 5. 2 DESENVOLVIMENTO De acordo com os Parâmetros curriculares Nacionais – PCNs (1997), os objetivos do Ensino fundamental são o de proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de autorrealização, buscando a formação da consciência da cidadania. Dentro desse contexto, a Matemática é compreendida como possibilidade de desenvolvimento do pensamento lógico, da criatividade, da capacidade de resolver problemas. A linguagem matemática na comunicação de idéias e informações relacionadas às outras áreas do conhecimento. A matemática como instrumento de integração com o meio em que vive. A Matemática busca desenvolver os conceitos matemáticos básicos, compatíveis com o seu interesse e desenvolvimento do raciocínio lógico, espírito investigativo, crítico e criativo através da organização do pensamento, observação e utilização de idéias promovendo a construção integrada dos conhecimentos visando a resolução de situações-problema, buscando a autonomia e responsabilidade na sua formação. O papel da Matemática na educação Básica de acordo com os PCNs, está em: [...] dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.” (BRASIL, 1998:27) Como instrumento de análise e resolução de problemas, sejam estes provenientes da vida prática ou intrínsecos à própria ciência, a Matemática contribui organizando, inter-relacionando, idealizando grandezas, números, formas, espaço e movimento, quase sempre associados à fenômenos do mundo real. No âmbito escolar a educação matemática é vista como uma linguagem capaz de traduzir a realidade e suas diferenças. Na escola a criança deve aprender matemática com atividades que contribuam na construção da aprendizagem significativa buscando desenvolver o conhecimento, estratégias e o pensamento lógico. Desenvolver o pensamento lógico-matemático consiste em 5
  • 6. comparar, classificar, ordenar, corresponder e estabelecer todo o tipo de relações entre conjuntos e elementos de conjuntos. Mas, sabe-se que a construção destes conhecimentos pelo aluno está longe de ser o ideal, porque a prática desenvolvida por muitos professores ainda é tradicional, práticas que não levam os educando a construírem uma aprendizagem voltada para o contexto diário, para a interação, para o questionamento e o pensar matemático na resolução de problemas. A criança e o jovem gostam de se movimentar, de conversar, perguntar, rabiscar, brincar, colorir e principalmente agir. Em educação matemática tudo isso que os jovens e crianças gostam de fazer tornam-se veículos excelentes para aprender. É necessário, então que o professor entenda que a criança precisa compreender estes conceitos para utilizá-los como ferramenta para enfrentar o mundo, mas infelizmente muitos alunos são excluídos desta aprendizagem. É fundamental que os educadores tenham a clareza de que a competência matemática inclui a compreensão de um conjunto de ideias e noções matemáticas, bem como de conceitos que são constituídos em blocos, de conceitos em estreita ligação. A matemática está relacionada ao escrever, as formas algébricas, geométricas, na brincadeira, na divisão, na multiplicação, na adição, na subtração e em outros conceitos, para desta forma resolver situações problema. A matemática é um estudo que exige o desenvolvimento do raciocínio lógico, e quanto mais se aprende mais se quer aprender. Sendo assim, é importante que os educadores trabalhem o estímulo, a motivação a aprendizagem significativa. Para isso, o professor precisa levar em conta a bagagem que os alunos trazem aos ciclos anteriores, para organizar o seu trabalho de modo que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir conhecimentos matemáticos. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s, (BRASIL, 1998, p. 62-63). É importante que estimule os alunos a buscar explicações e finalidades para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da Matemática, como ela foi construída, como pode construir para a solução tanto de problemas do cotidiano como de problemas ligados à investigação científica. Desse modo, o aluno pode identificar os conhecimentos matemáticos como meios que o auxiliam a compreender e atuar no mundo. Compreende-se, então que a aprendizagem significativa é preferível a aprendizagem mecânica, ou imposta. Pois, a aprendizagem significativa possibilita a 6
  • 7. compreensão de significados, relacionando-se as experiências anteriores e vivências pessoais dos alunos, permitindo a formulação de problemas de algum modo desafiantes que incentivem o aprender. Conforme os PCN’s (BRASIL, 1998), ao aprender o que muda não é quantidade de informações que o aluno possui sobre um determinado conteúdo, mas também a sua competência, ou seja, aquilo que é capaz de fazer, de pensar e de compreender. E isso depende muito da qualidade do conhecimento que cada um possui e as possibilidades de continuar aprendendo. Entretanto uma aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos aprenderem por múltiplos caminhos e formas de inteligência permitindo aos estudantes usar diversos meios e modos de expressões. Segundo os PCNs: Matemática para o 3 e 4 Ciclos (BRASIL, 1998), nesta etapa do ensino fundamental, muitos alunos ainda estão às voltas com um processo de mudanças corporais, e de inquietações emocionais e psicológicas, que repercutem na vida afetiva, na sexualidade, nas relações com a família e também na escola. Também nessa época começa a se configurar para esses alunos uma nova e grande preocupação, a continuidade dos estudos e o futuro profissional. Ainda, este documento coloca que essas novas preocupações, que se instalam na vida dos jovens, podem interferir positivamente no processo de ensino e aprendizagem em Matemática, quando o aluno avalia que os conhecimentos dos quais se apropria na escola são fundamentais para seus estudos futuros e para que possa inserir-se, como profissional, no mundo do trabalho. Para que isso aconteça é preciso que a aprendizagem da Matemática esteja ancorada em contextos sociais que mostrem claramente as relações existentes entre conhecimento matemático e trabalho. Dentro dos recursos didáticos a serem trabalhados a História da Matemática pode oferecer uma importante contribuição ao processo de ensino e aprendizagem dessa área do conhecimento. Ao revelar a Matemática como uma criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento. Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história 7
  • 8. constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural. Ao verificar o alto nível de abstração matemática de algumas culturas antigas, o aluno poderá compreender que o avanço tecnológico de hoje não seria possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse modo, será possível entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com práticas antigas de calcular, como o uso do ábaco, ao lado dos computadores de última geração. De acordo com Lopes (2008), o estudo da Estatística e da Probabilística é importante porque permite ao estudante desenvolver habilidades essenciais, como análise crítica e argumentação. Tais assuntos são tão importantes no currículo de matemática da educação básica quanto o estudo da geometria, da álgebra ou da aritmética que, trabalhadas significativamente, também contribuem para a formação da cidadania. Mas, coloca a autora, que para que o ensino da estatística e da probabilidade contribua para a efetivação desse fato, é importante que se possibilite aos alunos o confronto com problemas variados do mundo real e que tenham possibilidades de escolherem suas próprias estratégias para solucioná-los. Acredita ser necessário que os professores incentivem os alunos a socializarem suas diferenciadas soluções, aprendendo a ouvir críticas, a valorizar seus próprios trabalhos e os dos outros. Nesse contexto, o trabalho com esses temas pode ser de grande contribuição, tendo em vista sua natureza problematizadora que viabiliza o enriquecimento do processo reflexivo. Dessa forma, defendemos que os conceitos probabilísticos e estatísticos devam ser trabalhados desde os anos iniciais da educação básica para não privar o estudante de um entendimento mais amplo dos problemas ocorrentes em sua realidade social. Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia-a-dia. Compreender que grande parte dos acontecimentos do cotidiano é de natureza aleatória, explorando noções de acaso e incerteza, que se manifestam intuitivamente, em situações em que o estudante realiza experimentos e observa eventos. 8
  • 9. No Ensino Fundamental, em seu 2º ciclo (4º e 5º anos), a Probabilística e Estatística tem por objetivos: valorizar o uso da linguagem estatística como forma de comunicação, ajudar a descobrir formas de resolução e comunicar estratégias e resultados; identificar as características de acontecimentos previsíveis ou aleatórios a partir de situações-problema. No 3º ciclo (6º e 7º anos), objetiva: incentivar a formulação de hipóteses a partir de observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático; selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente. No 4º ciclo (8º e 9º anos), tem por objetivos: identificar padrões e tendências nos dados, fazer inferências a partir das frequências e medidas de tendência central de uma amostra de uma população; construir o espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando o princípio multiplicativo ou simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de um dos eventos. No Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano), a Probabilística e Estatística tem por objetivos: refletir criticamente sobre o significado dos resultados, atingindo a investigação sobre os dados e a tomada de decisões; levantar hipóteses de equiprobabilidade, comparar frequências observadas com as frequências esperadas em situações experimentais e utilizar a frequência observada para estimar a probabilidade de um dado evento ocorrer. Ainda segundo Druk (1998), a Lógica é um tema com conotações interdisciplinares e que se torna mais rico quando se percebe que ela está presente nas conversas informais, na leitura de jornais e revistas e em nas diversas disciplinas do currículo, não sendo, portanto um objeto exclusivo da Matemática. No sistema escolar e na vida em sociedade certo domínio da lógica é necessário ao desenvolvimento da capacidade de distinguir entre um discurso correto e um incorreto, na identificação de falácias, no desenvolvimento da capacidade de argumentação, compreensão e crítica de argumentações e textos (SOARES; DORNELAS, 2014). Em seu livro Matemática e Língua Materna, Machado (2001) diz ser a afirmação “A Matemática desenvolve o raciocínio lógico” a frase que, entre outros tantos mitos que envolvem a Matemática, parece mais solidamente estabelecida no senso comum. O autor lembra ainda que, historicamente e em todas as épocas, muitos filósofos contribuíram para legitimar uma associação entre Matemática e a 9
  • 10. Filosofia, onde o papel da Lógica seria fundamental (SOARES; DORNELAS, 2014). A análise combinatória é um conteúdo que permite trabalhar de maneira interdisciplinar trabalhar história da matemática, estatística, probabilística, e lógica matemática, como mostrados em alguns exemplos citados: ATIVIDADE: Complete a tabela que mostra alguns dados de uma pesquisa feita entre 100 pessoas que estavam em um supermercado. Escolhendo uma pessoa dentre essas, calcule a probabilidade de que ela seja: a) homem; b) mulher solteira; c) pessoa casada; d) homem casado. Solução: Nesta atividade, dirigida ao 9º ano (antiga 8ª série) num capítulo específico de probabilidade, a obtenção da resposta é fruto de uma definição anterior: ATIVIDADE: Cláudio está perdido dentro de uma assustadora caverna. Consultando um mapa, ele encontra exatamente três passagens (I,II e III), como ilustra a figura abaixo: 10
  • 11. I. A saída está aqui. II. A saída não está aqui. III. A saída não está na passagem I. Para desespero de Cláudio, o mapa diz que quem entrar numa passagem onde não esteja a saída não conseguirá voltar, e que cada uma das três passagens possui, além da numeração, uma única mensagem, mas somente UMA das mensagens é VERDADEIRA. Em qual passagem está a saída e qual mensagem é a verdadeira? Justifique a sua resposta. ATIVIDADE: Três irmãos, João, Eduardo e Ricardo, jogavam futebol quando, em dado momento, quebraram a vidraça da sala de sua mãe. – Foi Ricardo, disse João. – Fui eu, disse Eduardo. – Foi Eduardo, disse Ricardo. Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Eduardo estava mentindo. Então: a) Ricardo, além de mentir, quebrou a vidraça. b) João mentiu, mas não quebrou a vidraça. c) Ricardo disse a verdade. d) Não foi Ricardo que quebrou a vidraça. e) Quem quebrou a vidraça foi Eduardo ou João. 11
  • 12. 3 CONCLUSÃO O desenvolvimento da atividade possibilitou a compreensão da importância dos conhecimentos da história da matemática, da estatística, da probabilística, da lógica matemática como conhecimentos capazes de contribuir de maneira interdisciplinar para aprender diferentes conteúdos matemáticos de maneira significativa. A utilização de recursos e ferramentas como as tecnológicas podem contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de Matemática se torne uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus processos metacognitivos e sua capacidade crítica e o professor veja reconhecido e valorizado o papel fundamental que só ele pode desempenhar na criação, condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. 12
  • 13. REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF. 1998. DRUK, Iole de Freitas. A linguagem Lógica. Revista do Professor de Matemática, 17, p. 10-18, 1998. LOPES, Celi Espasandin. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 28, n. 74, p. 57-73, jan./abr. 2008. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em 20 de outubro de 2014. SOARES, Flávia; DORNELAS, Geovani Nunes. A lógica no cotidiano e a lógica na matemática. Disponível em: <www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Minicurso/.../MC03526677700T.rt>. Acesso em 20 de outubro de 2014. 13