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Prof.ª Gleicy Santos Pereira Moura
Segurança e
Saúde no
Trabalho
Objetivos da Aula
01 02
03 04
Conhecer os
fundamentos da política
que legisla sobre a saúde
do trabalhados.
Aprender a lidar
com pessoas
negativas no
trabalho.
Entender sobre a
importância de uma
alimentação saudável e
como as drogas e o
tabagismo podem afetar o
indivíduo.
Estudar sobre
comportamentos
impróprios no ambiente
de trabalho.
● Se uma empresa conseguir a neutralização total dos
riscos de acidentes e de doenças do trabalho nas
suas instalações e considerar que não oferece mais
nenhum perigo material nas áreas de trabalho para
seus funcionários, ela terá ainda de enfrentar mais
um problema: o comportamento e a postura dos
empregados em relação aos princípios de segurança
que devem ser obedecidos;
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Pode-se até dizer, figurativamente, que a criatura
humana é a máquina mais difícil de ser regulada e a mais
desregulável da empresa. Por esse motivo, atualmente,
algumas empresas cuidam também do aprimoramento
comportamental e da postura profissional dos seus
empregados, fatores importantes para a produtividade;
● Existem variados tipos de funcionários com
comportamentos que teriam grande possibilidade de
sofrerem acidentes de trabalho. São eles:
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Cabeça dura – normalmente são pessoas que não
entendem ou tem dificuldade de entender que
está errado e persiste no seu próprio erro. É o
tipo que nunca se propõe a mudar de
comportamento ou de postura.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Cabeça oca – é aquele que ouve, acata de
imediato instruções e conselhos, entende o que
leu, mas ao longo do tempo esquece tudo, se
tornam displicentes. É aquele que pode se
complicar e ainda complicar a vida de outros
quando se trata de segurança do trabalho.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Biruta – são pessoas que não possuem
personalidade e mudam de “direção” de acordo
como as situações se apresentam (principalmente
com as normas de segurança) no seu dia a dia. É o
que muda seu modo de agir conforme o lugar em
que se encontra ou as pessoas que estão
presentes.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Teimoso – é o tipo persistente em sentido
negativo. É aquele que insiste até o extremo em
fazer ou conseguir alguma coisa, mesmo errando e
sabendo ser quase nula a probabilidade de êxito.
A teimosia ou a persistência é uma virtude quando
empregada para fins construtivos. Mas errar e
persistir no erro e ser equivocadamente teimoso.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Distraído – distrair-se no trabalho, desviando a
atenção ou pensamentos além da tarefa que está
sendo executada para algo estranho é criar uma
condição para que ocorram erros que podem levar
à ocorrência de acidentes.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Curioso – a curiosidade em busca de
conhecimentos é benéfica. Entretanto, é temerária
quando empregada de maneira perigosa,
principalmente se estiver associada à imprudência.
No trabalho, porém, a curiosidade pode ser nociva
quando leva alguém a tentar fazer o que não sabe, a
mexer em máquinas, ferramentas e produtos que
não conhece, entre outros atos inconvenientes.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Presunçoso – é aquele que se considera mais
do que é na realidade, mais conhecedor das
coisas, mais habilitado para isso ou aquilo. No
trabalho, pratica atos perigosos por vaidade,
para satisfazer o seu ego. O famoso 1001
utilidades.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Displicente – São pessoas desinteressadas,
desmotivadas e descuidadas com seus
afazeres, com suas coisas e com sua própria
aparência sempre trabalham com pouca
qualidade e segurança. Compromete a si e aos
outros com quem trabalha, não se importando
com isso.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Preguiçoso – a preguiça esta sempre
relacionada com a aversão ao trabalho, ou
seja, não gosta de trabalhar e quando
trabalha, faz tudo com má vontade, levando à
falta de confiança na qualidade do que este
faz nem na frequência do seu
comparecimento ao trabalho.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Ingênuo – características de pessoas simples,
sem malícia, fácil de serem enganadas e de se
auto enganarem. Quanto a acidentes e
doenças ocasionadas pelo trabalho pensam
que acontecem por azar ou fatalidade.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Prepotente – o popular, “tem o rei na barriga”.
Pessoas que se julgam acima do bem e do mal,
usa a prepotência como autoafirmação, que
prefere o autoritarismo, não se importa que
seu modo de agir seja nocivo aos sentimentos
dos outros.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Exibicionista – são pessoas que gostam de
aparecer mais do que os outros, exibindo
força e habilidades que possuem. É aquele
que não se importa com a segurança e sim em
demonstrar que consegue o que ninguém
pode.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Brincalhões – existe um ditado que diz:
“brincadeira te hora e lugar certos”. Convém
acrescentar que também há limites. Brincar é
benéfico desde que não cause prejuízo físico,
emocional nem constrangimento aos outros.
Comportamentos Difíceis
no Trabalho
● Embaraçoso – os populares “enrolados”,
pessoas que se embaraçam com frequência
para fazer as coisas e complicam desde o
recebimento de instruções até o cumprimento
delas, criando situações propícias às
ocorrências de acidentes. Podem ser vítimas
ou vitimizar colegas, sendo a causa ou
cúmplice da situação.
Comportamentos Negativos no
Trabalho
• Nem sempre as posturas individuais facilitadoras predominam nas
organizações;
• Os líderes defrontam-se permanentemente com as resistências, que resultam
muitas vezes de experiências negativas anteriores, tornando o clima marcado
pela desconfiança e cautela;
• Os empregados trabalham liderados por chefias agressivas, centralizadoras,
competitivas e/ou vaidosas. Os colegas de trabalho nem sempre se enxergam
como parceiros, pelo contrário, disputam prestígio, competem por inveja. São
capazes de fofocas, mentiras e omissões.
Comportamentos Negativos no
Trabalho
• Autoconhecimento e o conhecimento dos outros são componentes
essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho – facilitando
ou dificultando as relações;
• Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se a falta de objetivos
pessoais e dificuldade em priorizar e ouvir;
• Segundo Bom Sucesso (2002), felizmente existem maneiras de lidar com esse
tipo de pessoa, que suga todas as energias dos que estão ao redor:
Comportamentos Negativos no
Trabalho
• Não se envolva – é manter uma distância emocional, pois facilmente somos
sugados pela negatividade;
• Dê apoio – não é fácil distinguir se uma pessoa é negativa ou está tendo um
dia ruim, por isso, até ter certeza, escute compassivamente e ajude, se
necessário;
• Desarme sua negatividade – mude sutilmente o foco da conversa para algo
menos inofensivo quando a pessoa demonstrar uma visão negativa sobre
determinados assuntos;
Comportamentos Negativos no
Trabalho
• Saia em grupos– organize eventos em grupos
para que a negatividade da pessoa seja
difundida entre todos, não sendo direcionada
apenas a você;
• Estabeleça limites – extremamente importante
estabelecer limites com pessoas negativas. Se
ela sempre lhe suga, deixando para baixo, passe
um tempo longe dela; afinal as energias ruins
dela não são responsabilidade sua.
Fofoca no Local de Trabalho
• Dependendo da intensidade, a fofoca pode ser muito prejudicial para a
produtividade da equipe, pois afeta o desempenho de muitos (bom
Sucesso, 2002);
• No mundo empresarial, as pessoas gastam mais tempo criando estratégias
para se precaver ou se defender de boatos do que trabalhando e
produzindo resultados;
• Vejamos algumas dessas estratégias para evitar fofocas no trabalho:
Fofoca no Local de Trabalho
• Evite se envolver – não tente controlar o que as pessoas
ao seu redor falam ou fazem, não tente conter o fluxo de
informações. Evite completamente a fofoca, tanto na
hora de transmitir como na hora de ouvi-la;
• Estabeleça um acordo entre funcionários/colegas – faça
um acordo (formal e escrito ou descontraído e oral) com
os colaboradores. Combine para não participarem de
fofocas, interromper os boatos assim que forem ouvidos,
avisar a vítima e se comprometer a revelar seu
verdadeiros sentimentos no ambiente de trabalho;
Fofoca no Local de Trabalho
• Deixe os funcionários à vontade – todos precisam sentir-se à vontade para
compartilhar sentimentos de maneira aberta e honesta. Quando o
relacionamento interpessoal é baseado na transparência, não há necessidade
de fofocar nem esconder nada;
• Compartilhe mais emoções positivas – assim como sentimentos negativos
oprimidos causam incômodo, não compartilhar coisas boas pode levar ao
arrependimento;
• Pense antes de falar – se um colaborador fez algo que o incomodou, converse
com ele e descreva o ocorrido. Sentimentos são subjetivos e o seu ponto de
vista pode ser contestado, uma vez que a nossa opinião sobre determinado
assunto pode ser tendenciosa;
Fofoca no Local de Trabalho
• Menos queixas e mais solicitações – reclamações têm conotações negativas
e, podem virar fofocas. Mas, é possível transformá-las em solicitações
positivas. É melhor solicitar algo que o faça do que se lamentar e não tomar
uma atitude;
• Mantenha o equilíbrio – se você sente muita pressão e passa horas
excessivas no ambiente de trabalho, a chance de descontentamento,
insatisfação e mal humor é grande, levando-o a reclamar e fofocar. O
equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é essencial para assegurar
disposição e satisfação no trabalho.
Bem-estar no Trabalho
• Segundo a OMS, saúde é um bem-estar físico, mental e social;
• Atualmente as duas últimas esferas assumiram um papel de destaque nas
questões relativas à saúde e segurança no trabalho;
• Primeiro, porque cada vez mais há uma busca da redução ou eliminação
dos esforços físicos nos sistemas produtivos;
• Segundo, porque as relações humanas têm se tornado mais complexas nas
sociedades modernas, em todos os âmbitos, reflexo do aumento da
própria complexidade da vida social;
Bem-estar no Trabalho
• É necessário que as pessoas experimentem
sensações de sucesso e satisfação em relação ao
trabalho produzido para continuarem motivadas
e empenhadas em seguirem adiante, propondo
novos objetivos para si e reforçando sua
autoestima;
• Além disso, constata-se que a insatisfação no
trabalho termina por afetar dimensões
intrafamiliares.
Alimentação Saudável e o
Trabalho
• É a alimentação ou nutrição no
qual deve-se comer bem e de
forma equilibrada para que os
adultos mantenham peso ideal
e as crianças desenvolvam-se
bem física e intelectualmente,
dependendo do hábito
alimentar (Barsano e Barbosa,
2012);
Alimentação Saudável e o
Trabalho
• Envolve a escolha de alimentos que garantam uma saúde
plena;
• As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um
determinado objetivo e nem sempre vão ao encontro de
alimentação saudável;
• Segundo estudos e consenso de especialistas, a
complementação ou implementação de vitaminas pode
ser necessária para que uma dieta seja realmente
saudável;
Alimentação Saudável e o
Trabalho
• Alimentos funcionais – são os utilizados na prevenção de
doenças específicas ou para melhorar os aspectos da
saúde;
• Uma dieta saudável é composta de: proteínas,
carboidratos, vegetais, gorduras, fibras, cálcio, vitaminas e
outros minerais;
• Para evitar doenças que prejudiquem os indivíduos e os
façam perder dias de trabalho, seria interessante que os
gestores pensassem em estratégias para mostrar aos
funcionários a importância da alimentação saudável.
Uso de Drogas
• Outro fator que pode interferir na saúde
das pessoas e, consequentemente,
prejudica-las em seu ambiente de
trabalho é o uso de drogas;
Crack e Seus Efeitos
• O crack é a forma cristalizada de cocaína, que
normalmente se apresenta em pó. Vem em
blocos sólidos ou cristais, variando em cor
(amarelo, rosa pálido ou branco) (Longnecker,
2002);
• Duas formas de base muito usadas para
consumir cocaína: freebase e crack;
• São quimicamente idênticas, porém,
preparadas de modo diferente;
Crack e Seus Efeitos
• Freebase – base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em
água e amônia;
• Crack – forma não salgada da cocaína, isolada em água, depois de um
tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio.
É aquecido e fumado;
Chama-se assim porque faz um pequeno estouro ou estalido quando
é aquecido;
Ao fumar, ela atinge o cérebro muito rapidamente, gera euforia
intensa e imediata, de curta duração, cerca de 15 min.;
A dependência desenvolve-se mais rapidamente se a substância for
fumada ao invés de inalada;
➢
➢
➢
➢
Crack e Seus Efeitos
➢ O usuário pode ficar dependente logo após
experimentar o crack uma única vez;
➢ O custo elevado da cocaína (droga de ricos),
faz com que os usuários procurem pelo crack,
que é vendido a preços baixos;
➢ Pessoa usa, fica dependente, custo dispara
de forma crescente, aumento da quantia para
sustentar o vício.
Combate ao Fumo no Brasil
• A OMS define tabagismo como o ato de consumir cigarros ou outros
produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo seja a
nicotina;
• A fumaça do cigarro é um verdadeiro veneno, porque é uma mistura de
aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de
duas fases fundamentais: .
Fase particulada – contém nicotina e alcatrão;
Fase gasosa – é composta entre outros, por monóxido de carbono,
amônia, acetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína;
➢
➢
Combate ao Fumo no Brasil
• A proibição de fumar em diversos
lugares ocorreu justamente para
proteger a integridade daqueles que
não fumam;
• Fumantes passivos - por estarem
próximos, inalam a fumaça às vezes até
de maneira mais tóxica do que os
próprios fumantes ativos.
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
• Decreto n.º 7.602, de 7 de Novembro de 2011;
• Objetivo:
I – A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho
– PNSST tem por objetivos a promoção da saúde e a
melhoria da qualidade de vida do trabalhador e
a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos,
relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele,
por meio da eliminação ou redução dos riscos nos
ambientes de trabalho;
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
• Princípios:
II – A PNSST tem por princípios:
a) universalidade;
b) prevenção;
c) precedência das ações de promoção,
proteção e prevenção sobre as de
assistência, reabilitação e reparação;
d) diálogo social; e
e) integralidade;
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
III – Para o alcance de seu objetivo a PNSST
deverá ser implementada por meio da articulação
continuada das ações de governo no campo das
relações de trabalho, produção, consumo,
ambiente e saúde, com a participação voluntária
das organizações representativas de trabalhadores
e empregadores;
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
• Diretrizes:
IV – As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de
Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com
as seguintes diretrizes:
a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de
promoção e proteção da saúde;
b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção,
proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do
trabalhador;
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
c) adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco;
d) estruturação de rede integrada de informações em saúde do
trabalhador;
e) promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da
segurança e saúde nos locais de trabalho;
f) reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no
trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de
trabalhadores; e
g) promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e
saúde no trabalho;
Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho (PNSST)
• Responsabilidades no âmbito da
PNSST:
V – São responsáveis pela implementação
e execução da PNSST os Ministérios do
trabalho e Emprego, da saúde e da
previdência Social, sem prejuízo da
participação de outros órgãos e instituições
que atuem na área;
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)
VI – Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
a) formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como
supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a
inspeção dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho;
b) elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Saúde no Trabalho (NRs);
c) participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho,
assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações
capital-trabalho;
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)
d) promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua
competência, propondo o seu aperfeiçoamento;
e) acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e
convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos
internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho – OIT,
nos assuntos de sua área de competência;
f) planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação
do Trabalhador (PAT); e
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)
g) por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO:
• elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a
segurança e saúde do trabalhador;
• produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à
eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de
proteção coletiva e individual;
• desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a
melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente do trabalho;
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)
• difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde
do trabalhador;
• contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção
da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o
planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de
levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos
ambientes de trabalho; e
• estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições
afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação
institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementação de
ações globais de organismos internacionais;
Ministério da Saúde
VII – Compete ao Ministério da Saúde:
a) fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores,
envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o
fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados
ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação
física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional;
b) definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e
Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das
ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de
Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações;
Ministério da Saúde
c) promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao
trabalho;
d) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de
informações em saúde do trabalhador;
e) apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador;
f) estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos
humanos em saúde do trabalhador; e
g) promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do
trabalhador;
Ministério da Previdência Social
VIII – Compete ao Ministério da Previdência Social:
a) subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à
interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações
de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários
decorrentes dos riscos ambientais do trabalho;
b) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral
de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios
de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e
saúde dos trabalhadores;
Ministério da Previdência Social
c) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos
de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de
competência;
d) realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao
aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência
Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua
competência; e
e) por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS:
Ministério da Previdência Social
• realizar ações de reabilitação profissional; e
• avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios
previdenciários.
IX – A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e
Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por
representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato
conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da
Previdência Social.
Ministério da Previdência Social
CTSST – Composta paritariamente – Tripartite:
1. governo;
2. trabalhadores; e
3. empregadores.
Compete à CTSST acompanhar a implementação e propor a revisão
periódica da PNSST, em processo de melhoria contínua.
Material de Apoio
https://www.youtube.com/watch?v=-
7OcW_7U3nU
Atividade Complementar NP1
Atividade
Complementar
NP1
• Assistir ao filme
https://superfilmes.me/filmes
/assistir-online-o-diabo-
veste-prada/
• Ler o artigo disponibilizado
• Escrever uma resenha
O bom comportamento é algo difícil de ser
ensinado. E talvez por isso, seja sempre raro
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por falta de uso. Boas maneiras poderiam ser
resumidas em uma única palavra:
Elegância.

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SEGURANÇA e SAÚDE no TRABALHO - AULA 3.pdf

  • 1. Prof.ª Gleicy Santos Pereira Moura Segurança e Saúde no Trabalho
  • 2. Objetivos da Aula 01 02 03 04 Conhecer os fundamentos da política que legisla sobre a saúde do trabalhados. Aprender a lidar com pessoas negativas no trabalho. Entender sobre a importância de uma alimentação saudável e como as drogas e o tabagismo podem afetar o indivíduo. Estudar sobre comportamentos impróprios no ambiente de trabalho.
  • 3. ● Se uma empresa conseguir a neutralização total dos riscos de acidentes e de doenças do trabalho nas suas instalações e considerar que não oferece mais nenhum perigo material nas áreas de trabalho para seus funcionários, ela terá ainda de enfrentar mais um problema: o comportamento e a postura dos empregados em relação aos princípios de segurança que devem ser obedecidos; Comportamentos Difíceis no Trabalho
  • 4. ● Pode-se até dizer, figurativamente, que a criatura humana é a máquina mais difícil de ser regulada e a mais desregulável da empresa. Por esse motivo, atualmente, algumas empresas cuidam também do aprimoramento comportamental e da postura profissional dos seus empregados, fatores importantes para a produtividade; ● Existem variados tipos de funcionários com comportamentos que teriam grande possibilidade de sofrerem acidentes de trabalho. São eles: Comportamentos Difíceis no Trabalho
  • 5. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Cabeça dura – normalmente são pessoas que não entendem ou tem dificuldade de entender que está errado e persiste no seu próprio erro. É o tipo que nunca se propõe a mudar de comportamento ou de postura.
  • 6. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Cabeça oca – é aquele que ouve, acata de imediato instruções e conselhos, entende o que leu, mas ao longo do tempo esquece tudo, se tornam displicentes. É aquele que pode se complicar e ainda complicar a vida de outros quando se trata de segurança do trabalho.
  • 7. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Biruta – são pessoas que não possuem personalidade e mudam de “direção” de acordo como as situações se apresentam (principalmente com as normas de segurança) no seu dia a dia. É o que muda seu modo de agir conforme o lugar em que se encontra ou as pessoas que estão presentes.
  • 8. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Teimoso – é o tipo persistente em sentido negativo. É aquele que insiste até o extremo em fazer ou conseguir alguma coisa, mesmo errando e sabendo ser quase nula a probabilidade de êxito. A teimosia ou a persistência é uma virtude quando empregada para fins construtivos. Mas errar e persistir no erro e ser equivocadamente teimoso.
  • 9. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Distraído – distrair-se no trabalho, desviando a atenção ou pensamentos além da tarefa que está sendo executada para algo estranho é criar uma condição para que ocorram erros que podem levar à ocorrência de acidentes.
  • 10. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Curioso – a curiosidade em busca de conhecimentos é benéfica. Entretanto, é temerária quando empregada de maneira perigosa, principalmente se estiver associada à imprudência. No trabalho, porém, a curiosidade pode ser nociva quando leva alguém a tentar fazer o que não sabe, a mexer em máquinas, ferramentas e produtos que não conhece, entre outros atos inconvenientes.
  • 11. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Presunçoso – é aquele que se considera mais do que é na realidade, mais conhecedor das coisas, mais habilitado para isso ou aquilo. No trabalho, pratica atos perigosos por vaidade, para satisfazer o seu ego. O famoso 1001 utilidades.
  • 12. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Displicente – São pessoas desinteressadas, desmotivadas e descuidadas com seus afazeres, com suas coisas e com sua própria aparência sempre trabalham com pouca qualidade e segurança. Compromete a si e aos outros com quem trabalha, não se importando com isso.
  • 13. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Preguiçoso – a preguiça esta sempre relacionada com a aversão ao trabalho, ou seja, não gosta de trabalhar e quando trabalha, faz tudo com má vontade, levando à falta de confiança na qualidade do que este faz nem na frequência do seu comparecimento ao trabalho.
  • 14. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Ingênuo – características de pessoas simples, sem malícia, fácil de serem enganadas e de se auto enganarem. Quanto a acidentes e doenças ocasionadas pelo trabalho pensam que acontecem por azar ou fatalidade.
  • 15. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Prepotente – o popular, “tem o rei na barriga”. Pessoas que se julgam acima do bem e do mal, usa a prepotência como autoafirmação, que prefere o autoritarismo, não se importa que seu modo de agir seja nocivo aos sentimentos dos outros.
  • 16. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Exibicionista – são pessoas que gostam de aparecer mais do que os outros, exibindo força e habilidades que possuem. É aquele que não se importa com a segurança e sim em demonstrar que consegue o que ninguém pode.
  • 17. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Brincalhões – existe um ditado que diz: “brincadeira te hora e lugar certos”. Convém acrescentar que também há limites. Brincar é benéfico desde que não cause prejuízo físico, emocional nem constrangimento aos outros.
  • 18. Comportamentos Difíceis no Trabalho ● Embaraçoso – os populares “enrolados”, pessoas que se embaraçam com frequência para fazer as coisas e complicam desde o recebimento de instruções até o cumprimento delas, criando situações propícias às ocorrências de acidentes. Podem ser vítimas ou vitimizar colegas, sendo a causa ou cúmplice da situação.
  • 19. Comportamentos Negativos no Trabalho • Nem sempre as posturas individuais facilitadoras predominam nas organizações; • Os líderes defrontam-se permanentemente com as resistências, que resultam muitas vezes de experiências negativas anteriores, tornando o clima marcado pela desconfiança e cautela; • Os empregados trabalham liderados por chefias agressivas, centralizadoras, competitivas e/ou vaidosas. Os colegas de trabalho nem sempre se enxergam como parceiros, pelo contrário, disputam prestígio, competem por inveja. São capazes de fofocas, mentiras e omissões.
  • 20. Comportamentos Negativos no Trabalho • Autoconhecimento e o conhecimento dos outros são componentes essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho – facilitando ou dificultando as relações; • Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se a falta de objetivos pessoais e dificuldade em priorizar e ouvir; • Segundo Bom Sucesso (2002), felizmente existem maneiras de lidar com esse tipo de pessoa, que suga todas as energias dos que estão ao redor:
  • 21. Comportamentos Negativos no Trabalho • Não se envolva – é manter uma distância emocional, pois facilmente somos sugados pela negatividade; • Dê apoio – não é fácil distinguir se uma pessoa é negativa ou está tendo um dia ruim, por isso, até ter certeza, escute compassivamente e ajude, se necessário; • Desarme sua negatividade – mude sutilmente o foco da conversa para algo menos inofensivo quando a pessoa demonstrar uma visão negativa sobre determinados assuntos;
  • 22. Comportamentos Negativos no Trabalho • Saia em grupos– organize eventos em grupos para que a negatividade da pessoa seja difundida entre todos, não sendo direcionada apenas a você; • Estabeleça limites – extremamente importante estabelecer limites com pessoas negativas. Se ela sempre lhe suga, deixando para baixo, passe um tempo longe dela; afinal as energias ruins dela não são responsabilidade sua.
  • 23. Fofoca no Local de Trabalho • Dependendo da intensidade, a fofoca pode ser muito prejudicial para a produtividade da equipe, pois afeta o desempenho de muitos (bom Sucesso, 2002); • No mundo empresarial, as pessoas gastam mais tempo criando estratégias para se precaver ou se defender de boatos do que trabalhando e produzindo resultados; • Vejamos algumas dessas estratégias para evitar fofocas no trabalho:
  • 24. Fofoca no Local de Trabalho • Evite se envolver – não tente controlar o que as pessoas ao seu redor falam ou fazem, não tente conter o fluxo de informações. Evite completamente a fofoca, tanto na hora de transmitir como na hora de ouvi-la; • Estabeleça um acordo entre funcionários/colegas – faça um acordo (formal e escrito ou descontraído e oral) com os colaboradores. Combine para não participarem de fofocas, interromper os boatos assim que forem ouvidos, avisar a vítima e se comprometer a revelar seu verdadeiros sentimentos no ambiente de trabalho;
  • 25. Fofoca no Local de Trabalho • Deixe os funcionários à vontade – todos precisam sentir-se à vontade para compartilhar sentimentos de maneira aberta e honesta. Quando o relacionamento interpessoal é baseado na transparência, não há necessidade de fofocar nem esconder nada; • Compartilhe mais emoções positivas – assim como sentimentos negativos oprimidos causam incômodo, não compartilhar coisas boas pode levar ao arrependimento; • Pense antes de falar – se um colaborador fez algo que o incomodou, converse com ele e descreva o ocorrido. Sentimentos são subjetivos e o seu ponto de vista pode ser contestado, uma vez que a nossa opinião sobre determinado assunto pode ser tendenciosa;
  • 26. Fofoca no Local de Trabalho • Menos queixas e mais solicitações – reclamações têm conotações negativas e, podem virar fofocas. Mas, é possível transformá-las em solicitações positivas. É melhor solicitar algo que o faça do que se lamentar e não tomar uma atitude; • Mantenha o equilíbrio – se você sente muita pressão e passa horas excessivas no ambiente de trabalho, a chance de descontentamento, insatisfação e mal humor é grande, levando-o a reclamar e fofocar. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é essencial para assegurar disposição e satisfação no trabalho.
  • 27. Bem-estar no Trabalho • Segundo a OMS, saúde é um bem-estar físico, mental e social; • Atualmente as duas últimas esferas assumiram um papel de destaque nas questões relativas à saúde e segurança no trabalho; • Primeiro, porque cada vez mais há uma busca da redução ou eliminação dos esforços físicos nos sistemas produtivos; • Segundo, porque as relações humanas têm se tornado mais complexas nas sociedades modernas, em todos os âmbitos, reflexo do aumento da própria complexidade da vida social;
  • 28. Bem-estar no Trabalho • É necessário que as pessoas experimentem sensações de sucesso e satisfação em relação ao trabalho produzido para continuarem motivadas e empenhadas em seguirem adiante, propondo novos objetivos para si e reforçando sua autoestima; • Além disso, constata-se que a insatisfação no trabalho termina por afetar dimensões intrafamiliares.
  • 29. Alimentação Saudável e o Trabalho • É a alimentação ou nutrição no qual deve-se comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham peso ideal e as crianças desenvolvam-se bem física e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar (Barsano e Barbosa, 2012);
  • 30. Alimentação Saudável e o Trabalho • Envolve a escolha de alimentos que garantam uma saúde plena; • As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo e nem sempre vão ao encontro de alimentação saudável; • Segundo estudos e consenso de especialistas, a complementação ou implementação de vitaminas pode ser necessária para que uma dieta seja realmente saudável;
  • 31. Alimentação Saudável e o Trabalho • Alimentos funcionais – são os utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar os aspectos da saúde; • Uma dieta saudável é composta de: proteínas, carboidratos, vegetais, gorduras, fibras, cálcio, vitaminas e outros minerais; • Para evitar doenças que prejudiquem os indivíduos e os façam perder dias de trabalho, seria interessante que os gestores pensassem em estratégias para mostrar aos funcionários a importância da alimentação saudável.
  • 32. Uso de Drogas • Outro fator que pode interferir na saúde das pessoas e, consequentemente, prejudica-las em seu ambiente de trabalho é o uso de drogas;
  • 33. Crack e Seus Efeitos • O crack é a forma cristalizada de cocaína, que normalmente se apresenta em pó. Vem em blocos sólidos ou cristais, variando em cor (amarelo, rosa pálido ou branco) (Longnecker, 2002); • Duas formas de base muito usadas para consumir cocaína: freebase e crack; • São quimicamente idênticas, porém, preparadas de modo diferente;
  • 34. Crack e Seus Efeitos • Freebase – base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em água e amônia; • Crack – forma não salgada da cocaína, isolada em água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. É aquecido e fumado; Chama-se assim porque faz um pequeno estouro ou estalido quando é aquecido; Ao fumar, ela atinge o cérebro muito rapidamente, gera euforia intensa e imediata, de curta duração, cerca de 15 min.; A dependência desenvolve-se mais rapidamente se a substância for fumada ao invés de inalada; ➢ ➢ ➢ ➢
  • 35. Crack e Seus Efeitos ➢ O usuário pode ficar dependente logo após experimentar o crack uma única vez; ➢ O custo elevado da cocaína (droga de ricos), faz com que os usuários procurem pelo crack, que é vendido a preços baixos; ➢ Pessoa usa, fica dependente, custo dispara de forma crescente, aumento da quantia para sustentar o vício.
  • 36. Combate ao Fumo no Brasil • A OMS define tabagismo como o ato de consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo seja a nicotina; • A fumaça do cigarro é um verdadeiro veneno, porque é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases fundamentais: . Fase particulada – contém nicotina e alcatrão; Fase gasosa – é composta entre outros, por monóxido de carbono, amônia, acetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína; ➢ ➢
  • 37. Combate ao Fumo no Brasil • A proibição de fumar em diversos lugares ocorreu justamente para proteger a integridade daqueles que não fumam; • Fumantes passivos - por estarem próximos, inalam a fumaça às vezes até de maneira mais tóxica do que os próprios fumantes ativos.
  • 38. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) • Decreto n.º 7.602, de 7 de Novembro de 2011; • Objetivo: I – A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho;
  • 39. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) • Princípios: II – A PNSST tem por princípios: a) universalidade; b) prevenção; c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; d) diálogo social; e e) integralidade;
  • 40. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) III – Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores;
  • 41. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) • Diretrizes: IV – As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes: a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde; b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;
  • 42. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) c) adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco; d) estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador; e) promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; f) reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e g) promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho;
  • 43. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) • Responsabilidades no âmbito da PNSST: V – São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do trabalho e Emprego, da saúde e da previdência Social, sem prejuízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área;
  • 44. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) VI – Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE a) formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho; b) elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho (NRs); c) participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho, assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações capital-trabalho;
  • 45. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) d) promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua competência, propondo o seu aperfeiçoamento; e) acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho – OIT, nos assuntos de sua área de competência; f) planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); e
  • 46. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) g) por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO: • elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador; • produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção coletiva e individual; • desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente do trabalho;
  • 47. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) • difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde do trabalhador; • contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos ambientes de trabalho; e • estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de organismos internacionais;
  • 48. Ministério da Saúde VII – Compete ao Ministério da Saúde: a) fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional; b) definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações;
  • 49. Ministério da Saúde c) promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao trabalho; d) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações em saúde do trabalhador; e) apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador; f) estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos humanos em saúde do trabalhador; e g) promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do trabalhador;
  • 50. Ministério da Previdência Social VIII – Compete ao Ministério da Previdência Social: a) subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho; b) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores;
  • 51. Ministério da Previdência Social c) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência; d) realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e e) por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS:
  • 52. Ministério da Previdência Social • realizar ações de reabilitação profissional; e • avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários. IX – A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social.
  • 53. Ministério da Previdência Social CTSST – Composta paritariamente – Tripartite: 1. governo; 2. trabalhadores; e 3. empregadores. Compete à CTSST acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da PNSST, em processo de melhoria contínua.
  • 55. Atividade Complementar NP1 Atividade Complementar NP1 • Assistir ao filme https://superfilmes.me/filmes /assistir-online-o-diabo- veste-prada/ • Ler o artigo disponibilizado • Escrever uma resenha
  • 56. O bom comportamento é algo difícil de ser ensinado. E talvez por isso, seja sempre raro de ser encontrado. A boa educação enferruja por falta de uso. Boas maneiras poderiam ser resumidas em uma única palavra: Elegância.