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A cooperação em matéria de
justiça e de assuntos internos
   e a política de imigração




   Trabalho realizado por: Daniela Simões, Inês Nascimento, Rute
   Dias,                   Sara Gralheira 12ºD
Acordo de Schengen

 O acordo de Schengen
 consiste em criar uma
        Europa sem
fronteiras, permitindo a
    livre circulação de
 cidadãos, sem terem a
      necessidade de
       apresentarem
documentos, na maioria
dos Estados membros e
 alguns não-membros.
   Foi criado em 1985.
História
     O primeiro acordo de Schengen, firmado em 14 de Junho
de 1985, teve como signatários alguns países membros da
Comunidade Europeia: França, Alemanha e o Benelux.
     A assinatura do tratado ocorreu a bordo do barco
Princesse Marie-Astrid, no rio Mosela, nas proximidades de
Schengen.
      O acordo de 1985 estabeleceu os passos a seguir para
criar o espaço Schengen. Um documento adicional chamado
Convenção de Schengen foi criado para pôr o tratado de
Schengen em prática.
Objetivos do acordo de
        Schengen
 -Eliminação gradual dos
  controlos de fronteiras
 entre Estados-membros;
       -Cooperação
   transfronteiriça entre
      forças policiais;
  -Regulação conjunta de
tratamento dos pedidos de
           asilo.
Medidas adoptadas pelos Estados-Membros no
      âmbito da cooperação Schengen
 a supressão dos controlos das pessoas nas fronteiras internas;
 um conjunto de regras comuns aplicáveis às pessoas que
  atravessam as fronteiras externas dos Estados-Membros da UE;
 a harmonização das condições de entrada e das regras em matéria
  de vistos para as estadas de curta duração;
 o reforço da cooperação entre os agentes de polícia
  (nomeadamente no que respeita ao direito de observação e de
  perseguição transfronteiras);
 o reforço da cooperação judicial através de um sistema de
  extradição mais rápido e de uma melhor transmissão da execução
  das sentenças penais;
 a criação e desenvolvimento do Sistema de Informação Schengen
  (SIS).
Implementação do acordo
    Até Junho de
2011, havia 25 países
Schengen na
Europa, incluindo os
estados não membros
da União Europeia.
    No entanto, até
2011, apenas 15
países haviam
implementado o
controle de fronteiras
e a concessão de visto
comuns.
Pressão Migratória
-   Intensa movimentação humana na Europa;
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    Oriental.
-O nível de vida e a estabilidade política da Europa continuam a
atrair as populações dos países mais pobres e mais instáveis;

-A vaga de imigrantes é constituída maioritariamente por
clandestinos ou por indivíduos que solicitam pedidos de asilo;
-   A União Europeia tem oscilado entre a vontade de guardar com mais
    eficácia as suas fronteiras e uma preocupação de compensar o
    envelhecimento da população;

- A EU calcula que seja preciso entre 2010 e 2030, 20 a 30 milhões de
   imigrantes para compensar o envelhecimento da população.
Politica de asilo e de imigração

Um dos principais problemas para a gestão da
 imigração na Europa é a distinção entre
 imigrantes e refugiados.
Imigrantes                            Refugiados




As causas da imigração são quase sempre as mesmas: a fuga à
pobreza, desemprego, destruição do meio ambiente, guerra,
violência, perseguição política ou religiosa. Neste campo, não é
fácil distinguir por vezes, a fronteira entre o imigrante e o
refugiado. Ambos fogem a uma situação intolerável que os
obriga a deixar a terra onde nasceram. Imigra-se também para
aproveitar oportunidades de emprego que se oferecem em
alguns países que carecem de mão-de-obra..
Imigração ilegal
• A imigração ilegal, tem vindo contudo a
  crescer, constituindo actualmente um
  próspero negócio para as redes de tráfico de
  seres humanos que operam em todo o
  mundo.
Imigração legal
• A imigração legal, apesar
  do que se afirma, constitui
  o principal meio de
  migração das pessoas. O
  envelhecimento das
  populações dos países
  economicamente mais
  desenvolvidos, implica um
  contínuo recurso à mão-de-
  obra estrangeira. O mundo
  conta
  actualmente, segundo a
  OIM, com cerca de 150
  milhões de imigrantes.
• O Sistema Europeu Comum de Asilo, criado em 1999
  na Convenção de Genebra, que tem como base criar
  normas comuns de asilo e protecção para a Europa até
  2010. No entanto, a sua prática vai divergir entre cada
  Estado-Membro. O Conselho Europeu sobre
  Refugiados e Exilados definiu que mesmo que um
  Estado-Membro atribua o estatuto de refugiado a 90%
  dos chechenos que o solicitam, um outro Estado-
  Membro não aceitará praticamente nenhum. As
  organizações de refugiados criticaram por diversas
  vezes o sistema, considerando-o como uma “lotaria”.
O Sistema Europeu Comum de Asilo tem como
  objectivo:
A criação de mecanismos eficazes
de solidariedade, melhorando
assim a situação dos países que
recebem fluxos muito importantes
de requerentes de asilo e que têm
dificuldades em garantir-lhes
condições de acolhimento
adequadas, em tratar os pedidos
dentro dos prazos e segundo as
formas prescritas e em integrar os
requerentes que obtiveram o
estatuto de refugiados.
Combate à criminalidade
internacional e ao terrorismo

              A União Europeia dispõe de um
            sistema eficaz de gestão de fluxos
                      migratórios que
               controla, adequadamente, as
               fronteiras externas, tentando
             impedir a imigração clandestina.

                     O combate contra
                organizações criminosas e
               terroristas ganha um sentido
                   internacional, na UE.
Cada vez mais a criminalidade organizada é
   cada vez mais sofisticada, utilizando as redes
   europeias e internacionais para exercer a sua
  actividade, e como não bastasse o terrorismo
  já provou que pode actuar em qualquer parte
                    do mundo.




No sentido de combater tudo isso, foi criado o
    Sistema de Informação Schegen.
Sistema de Informação Schegen

  Funciona como uma base de
   dados que facilita às forças
    policiais e às autoridades
      judiciais trocarem de
informações sobre pessoas que
    tenham sido alvo de um
  mandato de detenção ou de
  extradição e sobre objectos
            roubados.
     Para um progresso mais
significativo na cooperação entre
  as forças policiais foi criado a
             Europol.
Europol
     A Europol iniciou a sua
 actividade em 1999, é sedeada
   em Haia, nos Países Baixos.

   “Europol” é a abreviatura de
   “Serviço Europeu de Policia”.

  É um serviço de policia europeu que
  tem como função tratar e de fazer o
 “intercâmbio” de informação criminal
  e ainda tem como missão contribuir
significativamente para a aplicação das
   leis da UE no âmbito do combate à
        criminalidade organizada.
Objectivos da Europol
A Europol tem como objectivo melhorar a eficácia e a cooperação entre
os serviços competentes dos Estados Membros da União Europeia na
prevenção e combate ao crime organizado, nas seguintes áreas:

Terrorismo;
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provenientes dos crimes supramencionados;
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Geografia final

  • 1. A cooperação em matéria de justiça e de assuntos internos e a política de imigração Trabalho realizado por: Daniela Simões, Inês Nascimento, Rute Dias, Sara Gralheira 12ºD
  • 2. Acordo de Schengen O acordo de Schengen consiste em criar uma Europa sem fronteiras, permitindo a livre circulação de cidadãos, sem terem a necessidade de apresentarem documentos, na maioria dos Estados membros e alguns não-membros. Foi criado em 1985.
  • 3. História O primeiro acordo de Schengen, firmado em 14 de Junho de 1985, teve como signatários alguns países membros da Comunidade Europeia: França, Alemanha e o Benelux. A assinatura do tratado ocorreu a bordo do barco Princesse Marie-Astrid, no rio Mosela, nas proximidades de Schengen. O acordo de 1985 estabeleceu os passos a seguir para criar o espaço Schengen. Um documento adicional chamado Convenção de Schengen foi criado para pôr o tratado de Schengen em prática.
  • 4. Objetivos do acordo de Schengen -Eliminação gradual dos controlos de fronteiras entre Estados-membros; -Cooperação transfronteiriça entre forças policiais; -Regulação conjunta de tratamento dos pedidos de asilo.
  • 5. Medidas adoptadas pelos Estados-Membros no âmbito da cooperação Schengen  a supressão dos controlos das pessoas nas fronteiras internas;  um conjunto de regras comuns aplicáveis às pessoas que atravessam as fronteiras externas dos Estados-Membros da UE;  a harmonização das condições de entrada e das regras em matéria de vistos para as estadas de curta duração;  o reforço da cooperação entre os agentes de polícia (nomeadamente no que respeita ao direito de observação e de perseguição transfronteiras);  o reforço da cooperação judicial através de um sistema de extradição mais rápido e de uma melhor transmissão da execução das sentenças penais;  a criação e desenvolvimento do Sistema de Informação Schengen (SIS).
  • 6. Implementação do acordo Até Junho de 2011, havia 25 países Schengen na Europa, incluindo os estados não membros da União Europeia. No entanto, até 2011, apenas 15 países haviam implementado o controle de fronteiras e a concessão de visto comuns.
  • 7. Pressão Migratória - Intensa movimentação humana na Europa; - Mais de 20 milhões de estrangeiros vivem na Europa, dos quais 7 milhões na Alemanha, 4 milhões em França e 3 milhões no Reino Unido; - As recentes vagas de imigração trouxeram populações sobretudo do Magrebe, da Turquia, do Médio Oriente e da Europa Central e Oriental.
  • 8. -O nível de vida e a estabilidade política da Europa continuam a atrair as populações dos países mais pobres e mais instáveis; -A vaga de imigrantes é constituída maioritariamente por clandestinos ou por indivíduos que solicitam pedidos de asilo;
  • 9. - A União Europeia tem oscilado entre a vontade de guardar com mais eficácia as suas fronteiras e uma preocupação de compensar o envelhecimento da população; - A EU calcula que seja preciso entre 2010 e 2030, 20 a 30 milhões de imigrantes para compensar o envelhecimento da população.
  • 10. Politica de asilo e de imigração Um dos principais problemas para a gestão da imigração na Europa é a distinção entre imigrantes e refugiados.
  • 11. Imigrantes Refugiados As causas da imigração são quase sempre as mesmas: a fuga à pobreza, desemprego, destruição do meio ambiente, guerra, violência, perseguição política ou religiosa. Neste campo, não é fácil distinguir por vezes, a fronteira entre o imigrante e o refugiado. Ambos fogem a uma situação intolerável que os obriga a deixar a terra onde nasceram. Imigra-se também para aproveitar oportunidades de emprego que se oferecem em alguns países que carecem de mão-de-obra..
  • 12. Imigração ilegal • A imigração ilegal, tem vindo contudo a crescer, constituindo actualmente um próspero negócio para as redes de tráfico de seres humanos que operam em todo o mundo.
  • 13. Imigração legal • A imigração legal, apesar do que se afirma, constitui o principal meio de migração das pessoas. O envelhecimento das populações dos países economicamente mais desenvolvidos, implica um contínuo recurso à mão-de- obra estrangeira. O mundo conta actualmente, segundo a OIM, com cerca de 150 milhões de imigrantes.
  • 14. • O Sistema Europeu Comum de Asilo, criado em 1999 na Convenção de Genebra, que tem como base criar normas comuns de asilo e protecção para a Europa até 2010. No entanto, a sua prática vai divergir entre cada Estado-Membro. O Conselho Europeu sobre Refugiados e Exilados definiu que mesmo que um Estado-Membro atribua o estatuto de refugiado a 90% dos chechenos que o solicitam, um outro Estado- Membro não aceitará praticamente nenhum. As organizações de refugiados criticaram por diversas vezes o sistema, considerando-o como uma “lotaria”.
  • 15. O Sistema Europeu Comum de Asilo tem como objectivo: A criação de mecanismos eficazes de solidariedade, melhorando assim a situação dos países que recebem fluxos muito importantes de requerentes de asilo e que têm dificuldades em garantir-lhes condições de acolhimento adequadas, em tratar os pedidos dentro dos prazos e segundo as formas prescritas e em integrar os requerentes que obtiveram o estatuto de refugiados.
  • 16. Combate à criminalidade internacional e ao terrorismo A União Europeia dispõe de um sistema eficaz de gestão de fluxos migratórios que controla, adequadamente, as fronteiras externas, tentando impedir a imigração clandestina. O combate contra organizações criminosas e terroristas ganha um sentido internacional, na UE.
  • 17. Cada vez mais a criminalidade organizada é cada vez mais sofisticada, utilizando as redes europeias e internacionais para exercer a sua actividade, e como não bastasse o terrorismo já provou que pode actuar em qualquer parte do mundo. No sentido de combater tudo isso, foi criado o Sistema de Informação Schegen.
  • 18. Sistema de Informação Schegen Funciona como uma base de dados que facilita às forças policiais e às autoridades judiciais trocarem de informações sobre pessoas que tenham sido alvo de um mandato de detenção ou de extradição e sobre objectos roubados. Para um progresso mais significativo na cooperação entre as forças policiais foi criado a Europol.
  • 19. Europol A Europol iniciou a sua actividade em 1999, é sedeada em Haia, nos Países Baixos. “Europol” é a abreviatura de “Serviço Europeu de Policia”. É um serviço de policia europeu que tem como função tratar e de fazer o “intercâmbio” de informação criminal e ainda tem como missão contribuir significativamente para a aplicação das leis da UE no âmbito do combate à criminalidade organizada.
  • 20. Objectivos da Europol A Europol tem como objectivo melhorar a eficácia e a cooperação entre os serviços competentes dos Estados Membros da União Europeia na prevenção e combate ao crime organizado, nas seguintes áreas: Terrorismo; Tráfico de droga e de veículos roubados; Tráfico de seres humanos; Trafico de materiais radioactivos e nucleares;  Actividades ilícitas de branqueamento de capitais provenientes dos crimes supramencionados; Atentados à vida; Pirataria; Roubo organizado; Entre tantas outras;