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Geografia C




      Trabalho realizado por:
      - Joana Ferragolo Nº 9
      - Kátia Pirata Nº 10
      - Margarida Batista Nº 11
      - Sofia Borges Nº 16
      12ºD
PESC
Aspectos que vamos abordar ao longo da
  apresentação:

• A necessidade de uma PESC;
• O processo de criação e objectivos da PESC;
• Os grandes desafios e estratégias de diplomacia e
  defesa comum;
• A nova situação geopolítica e geoeconómica
  mundial.
A necessidade de uma PESC
Paralelamente ao aumento do seu poder económico, a UE criou a sua
  própria política externa e de segurança, o que lhe permitiu
  começar a falar e agir em uníssono nas questões mundiais.
Os conflitos regionais na Europa e no resto do mundo nos anos 90 e a
  necessidade de lutar contra o terrorismo internacional
  convenceram os dirigentes da UE a criar instrumentos formais
  tanto diplomáticos como de intervenção, mostrando assim a
  necessidade para a criação da PESC .
O processo de criação e os
    objectivos da PESC
A Política Externa e de Segurança Comum (PESC) foi um dos pilares da
União Europeia e possuía a máxima importância para o entendimento
das relações internacionais. Exercia influência dentro e fora do
continente europeu, procurava e procura actualmente preservar a paz
e a segurança, bem como salvaguardar valores comuns, desenvolver a
democracia, o respeito pelos direitos humanos e o Estado de direito.

Os objectivos iniciais da PESC eram os seguintes:

• Salvaguardar os valores comuns,
  os interesses básicos e a independência
  da União Europeia;

• Reforçar a segurança da União Europeia e dos
  seus membros, sob todas as formas;
•   Manutenção da paz e do reforço da segurança internacional;



• Desenvolvimento e consolidação de democracia
e do Estado de Direito, bem como o respeito
dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.


Este pilar foi abolido com o Tratado de Lisboa, em 1 de Dezembro de 2009.




                                                “O Tratado de Lisboa, substituto da constituição
                                                da UE, reforça os poderes do Parlamento
                                                Europeu e cria um presidente permanente para a
                                                União Europeia.”
                                                Diário de Notícias
Pequeno esquema síntese:
                              REFORÇO DA
                              DEMOCRACIA




                                               MANUTENÇÃO DA
                                                  PAZ E DA
  COOPERAÇÃO
                                               INDEPENDÊNCIA
 INTERNACIONAL
                                                DOS ESTADOS-
                               OBJECTIVOS        MEMBROS
                                DA PESC
SALVAGUARDAR OS
    VALORES E                                   REFORÇO DA
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                              RESPEITO PELOS
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Os desafios e estratégias de
                     diplomacia e defesa comum

• Um dos desafios que a PESC enfrenta é o dilema da construção europeia: A
  unanimidade é fonte de bloqueio, mas a maioria pressupõe que alguém fique
  em minoria, o que, em matéria de política externa e de defesa, de justiça, de
  polícias e de poder de cunhar moeda é muito delicado, já que nenhum país
  aceita uma posição de submissão nestes assuntos.

•    Os objectivos deste segundo pilar da União Europeia são definidos no artigo
    11º do Tratado UE       e são prosseguidos mediante o recurso a instrumentos
    jurídicos próprios - acção comum, posição comum. Na sequência da entrada
    em vigor do Tratado de Amesterdão (1999), a União Europeia pode recorrer a
    um novo instrumento: a estratégia comum. O Tratado de Nice (2001)
    introduziu a possibilidade de se instaurar uma     cooperação reforçada no
    domínio da PESC, tendo em vista a realização de uma ação comum ou a
    adopção de uma posição comum.
• A estratégia comum é um instrumento no âmbito da Política Externa
  e de Segurança Comum (PESC) introduzido pelo Tratado de
  Amesterdão.

• Concretamente, a estratégia comum especifica o seu objectivo, a sua
  duração e os meios a disponibilizar pela União e pelos Estados-
  Membros. A sua execução é assegurada pelo Conselho,
  nomeadamente através de acções e de posições comuns. O
  Conselho pode recomendar estratégias comuns ao Conselho
  Europeu.

• A Constituição Europeia, em vias de ratificação, prevê que as
  estratégias comuns possam ser mantidas sob a designação de
  orientações gerais, inclusivamente para as questões com implicações
  em matéria de defesa. A sua definição e aplicação processar-se-ão
  mediante decisões europeias sobre acções ou posições comuns.
A nova situação geopolítica e
      geoeconómica mundial
 Nos últimos anos, principalmente de 1989 a 1991, o mapa-múndi político
sofreu transformações radicais. Novos estados-nações (países) surgiram e outros
desapareceram.
Como exemplo disso, podemos citar a antiga Alemanha Oriental, hoje uma
província da Alemanha reunificada. Ou antiga Tchecoslováquia, hoje em dois
novos estados-nações: a República Tcheca e a Eslováquia. Contudo, as mudanças
mais surpreendentes aconteceram na Iugoslávia e na União Soviética. A
Iugoslávia, além de ter sido dividida em cinco novos países (Croácia, Eslovênia,
Bósnia, Macedônia e Iugoslávia), conheceu uma sangrenta guerra civil pela
partilha da Bósnia-Herzegóvina. A União Soviética, por sua vez, viu-se obrigada a
fragmentar-se em 15 nações independentes.
Do ponto de vista geopolítico, é possível comparar esse período a um outro do nosso
século, quando também aconteceram mudanças profundas no mapa-múndi, por ocasião
da segunda guerra mundial. Nesses dois momentos ocorreram não apenas mudanças
geopolíticas, mas também uma crise de uma ORDEM MUNDIAL e a emergência de uma
outra.




O mundo bipolar foi marcado pela eterna disputa entre capitalismo e socialismo, tendo os
EUA e a União Soviética de cada lado, respectivamente. Os EUA, líderes político-
económicos do mundo capitalista . A União Soviética, a guardiã e o exemplo a ser seguido
no mundo socialista.
Esse estatuto que começou a ser mudado com a ascensão do Japão e da Europa
Ocidental, que passaram a disputar a supremacia internacional com os EUA, e ao
esgotamento do modelo soviético.
Os grandes conjuntos geopolíticos




A aspiração à união trata-se de impedir qualquer regresso da guerra e de
derrubar as barreiras económicas, reduzindo ao mesmo tempo as
disparidades. Estas organização, estão fortemente interligadas entre
si, possuindo em comum um forte vinculo com a União Europeia, de que se
destaca:
•Conselho da Europa;
•OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa);
•Parceria para a paz;
•As parcerias comunitárias para as regiões vizinhas.
Como Definir a Nova Ordem?
A nova ordem costuma ser definida como multipolar. Isso quer dizer que
existem vários pólos ou centros de poder no plano mundial. Hoje temos três
grandes potências mundiais de poderio económico, tecnológico e político-
diplomático : EUA, Japão e a União Europeia.
Assim, o século XX começou com uma ordem multipolar, passou para a
bipolaridade e termina com uma nova multipolaridade.
Bibliografia
• DOMINGOS Cristina, LEMOS Jorge e outros, Geografia C 12º
ano, Plátano Editora 4ª Edição Abril 2011

• http://www.geomundo.com.br/geografia-30130.htm

•http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Externa_e_de_S
eguran%C3%A7a_Comum_da_Uni%C3%A3o_Europeia

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PESC: Política Externa e de Segurança Comum da UE

  • 1. Geografia C Trabalho realizado por: - Joana Ferragolo Nº 9 - Kátia Pirata Nº 10 - Margarida Batista Nº 11 - Sofia Borges Nº 16 12ºD
  • 2. PESC Aspectos que vamos abordar ao longo da apresentação: • A necessidade de uma PESC; • O processo de criação e objectivos da PESC; • Os grandes desafios e estratégias de diplomacia e defesa comum; • A nova situação geopolítica e geoeconómica mundial.
  • 3. A necessidade de uma PESC Paralelamente ao aumento do seu poder económico, a UE criou a sua própria política externa e de segurança, o que lhe permitiu começar a falar e agir em uníssono nas questões mundiais. Os conflitos regionais na Europa e no resto do mundo nos anos 90 e a necessidade de lutar contra o terrorismo internacional convenceram os dirigentes da UE a criar instrumentos formais tanto diplomáticos como de intervenção, mostrando assim a necessidade para a criação da PESC .
  • 4. O processo de criação e os objectivos da PESC A Política Externa e de Segurança Comum (PESC) foi um dos pilares da União Europeia e possuía a máxima importância para o entendimento das relações internacionais. Exercia influência dentro e fora do continente europeu, procurava e procura actualmente preservar a paz e a segurança, bem como salvaguardar valores comuns, desenvolver a democracia, o respeito pelos direitos humanos e o Estado de direito. Os objectivos iniciais da PESC eram os seguintes: • Salvaguardar os valores comuns, os interesses básicos e a independência da União Europeia; • Reforçar a segurança da União Europeia e dos seus membros, sob todas as formas;
  • 5. Manutenção da paz e do reforço da segurança internacional; • Desenvolvimento e consolidação de democracia e do Estado de Direito, bem como o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. Este pilar foi abolido com o Tratado de Lisboa, em 1 de Dezembro de 2009. “O Tratado de Lisboa, substituto da constituição da UE, reforça os poderes do Parlamento Europeu e cria um presidente permanente para a União Europeia.” Diário de Notícias
  • 6. Pequeno esquema síntese: REFORÇO DA DEMOCRACIA MANUTENÇÃO DA PAZ E DA COOPERAÇÃO INDEPENDÊNCIA INTERNACIONAL DOS ESTADOS- OBJECTIVOS MEMBROS DA PESC SALVAGUARDAR OS VALORES E REFORÇO DA INTERESSES SEGURANÇA COMUNS EUROPEIA RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS
  • 7. Os desafios e estratégias de diplomacia e defesa comum • Um dos desafios que a PESC enfrenta é o dilema da construção europeia: A unanimidade é fonte de bloqueio, mas a maioria pressupõe que alguém fique em minoria, o que, em matéria de política externa e de defesa, de justiça, de polícias e de poder de cunhar moeda é muito delicado, já que nenhum país aceita uma posição de submissão nestes assuntos. • Os objectivos deste segundo pilar da União Europeia são definidos no artigo 11º do Tratado UE e são prosseguidos mediante o recurso a instrumentos jurídicos próprios - acção comum, posição comum. Na sequência da entrada em vigor do Tratado de Amesterdão (1999), a União Europeia pode recorrer a um novo instrumento: a estratégia comum. O Tratado de Nice (2001) introduziu a possibilidade de se instaurar uma cooperação reforçada no domínio da PESC, tendo em vista a realização de uma ação comum ou a adopção de uma posição comum.
  • 8. • A estratégia comum é um instrumento no âmbito da Política Externa e de Segurança Comum (PESC) introduzido pelo Tratado de Amesterdão. • Concretamente, a estratégia comum especifica o seu objectivo, a sua duração e os meios a disponibilizar pela União e pelos Estados- Membros. A sua execução é assegurada pelo Conselho, nomeadamente através de acções e de posições comuns. O Conselho pode recomendar estratégias comuns ao Conselho Europeu. • A Constituição Europeia, em vias de ratificação, prevê que as estratégias comuns possam ser mantidas sob a designação de orientações gerais, inclusivamente para as questões com implicações em matéria de defesa. A sua definição e aplicação processar-se-ão mediante decisões europeias sobre acções ou posições comuns.
  • 9. A nova situação geopolítica e geoeconómica mundial Nos últimos anos, principalmente de 1989 a 1991, o mapa-múndi político sofreu transformações radicais. Novos estados-nações (países) surgiram e outros desapareceram. Como exemplo disso, podemos citar a antiga Alemanha Oriental, hoje uma província da Alemanha reunificada. Ou antiga Tchecoslováquia, hoje em dois novos estados-nações: a República Tcheca e a Eslováquia. Contudo, as mudanças mais surpreendentes aconteceram na Iugoslávia e na União Soviética. A Iugoslávia, além de ter sido dividida em cinco novos países (Croácia, Eslovênia, Bósnia, Macedônia e Iugoslávia), conheceu uma sangrenta guerra civil pela partilha da Bósnia-Herzegóvina. A União Soviética, por sua vez, viu-se obrigada a fragmentar-se em 15 nações independentes.
  • 10. Do ponto de vista geopolítico, é possível comparar esse período a um outro do nosso século, quando também aconteceram mudanças profundas no mapa-múndi, por ocasião da segunda guerra mundial. Nesses dois momentos ocorreram não apenas mudanças geopolíticas, mas também uma crise de uma ORDEM MUNDIAL e a emergência de uma outra. O mundo bipolar foi marcado pela eterna disputa entre capitalismo e socialismo, tendo os EUA e a União Soviética de cada lado, respectivamente. Os EUA, líderes político- económicos do mundo capitalista . A União Soviética, a guardiã e o exemplo a ser seguido no mundo socialista. Esse estatuto que começou a ser mudado com a ascensão do Japão e da Europa Ocidental, que passaram a disputar a supremacia internacional com os EUA, e ao esgotamento do modelo soviético.
  • 11. Os grandes conjuntos geopolíticos A aspiração à união trata-se de impedir qualquer regresso da guerra e de derrubar as barreiras económicas, reduzindo ao mesmo tempo as disparidades. Estas organização, estão fortemente interligadas entre si, possuindo em comum um forte vinculo com a União Europeia, de que se destaca: •Conselho da Europa; •OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa); •Parceria para a paz; •As parcerias comunitárias para as regiões vizinhas.
  • 12. Como Definir a Nova Ordem? A nova ordem costuma ser definida como multipolar. Isso quer dizer que existem vários pólos ou centros de poder no plano mundial. Hoje temos três grandes potências mundiais de poderio económico, tecnológico e político- diplomático : EUA, Japão e a União Europeia. Assim, o século XX começou com uma ordem multipolar, passou para a bipolaridade e termina com uma nova multipolaridade.
  • 13. Bibliografia • DOMINGOS Cristina, LEMOS Jorge e outros, Geografia C 12º ano, Plátano Editora 4ª Edição Abril 2011 • http://www.geomundo.com.br/geografia-30130.htm •http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Externa_e_de_S eguran%C3%A7a_Comum_da_Uni%C3%A3o_Europeia