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GUIA ALIMENTAR PARA
A POPULAÇÃO
BRASILEIRA
Mônica Rocha
Coordenação-Geral de Alimentação
e Nutrição
CGAN / DAB / SAS
Ministério da Saúde
IV Jornada de Atualização Técnica de
Fiscais do Sistema CFN/CRN
25 de novembro de 2015
São Paulo
Um novo olhar!
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Alimentação Adequada e Saudável é a prática alimentar apropriada aos
aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso
sustentável do meio ambiente.
• Deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as
necessidades alimentares especiais;
• Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia;
• Acessível do ponto de vista físico e financeiro;
• Harmônica em quantidade e qualidade;
• Baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis;
• Quantidades mínimas de contaminantes físicos, químicos e biológicos.
Conceito de Alimentação Adequada e Saudável
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Ambientes
Atitudes/
Comporta
mentos
Alimentos
Nutrientes
Alimentos
Combinação
Modos de
comer
Partilhar
habilidades
Onde
adquirir
Onde
comerPlanejar tempo
para
alimentação
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Estrutura
 Apresentação
 Preâmbulo
 Introdução
 Capítulo 1. Princípios
 Capítulo 2. A escolha dos alimentos
 Capítulo 3. Dos alimentos à refeição
 Capítulo 4. O ato de comer e a comensalidade
 Capítulo 5. A compreensão e a superação dos obstáculos
 Dez passos para uma alimentação adequada e saudável
 Para saber mais
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1. Alimentação é mais que ingestão de
nutrientes
2. Recomendações sobre alimentação
devem estar em sintonia com seu tempo
3. Alimentação saudável deriva de sistema
alimentar socialmente e ambientalmente
sustentável
4. Diferentes saberes geram o
conhecimento para a formulação de
guias alimentares
5. Guias alimentares ampliam a autonomia
nas escolhas alimentares
Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos
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1. ALIMENTAÇÃO É MAIS QUE INGESTÃO DE NUTRIENTES
nutrientes
alimentos
combinação
Modosdecomer
Dimensãocultural
Dimensãosocial
Relação com o pertencimento social das pessoas, com a sensação de autonomia,
com o prazer propiciado pela alimentação e com o estado de bem estar.
Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos
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Recomendações feitas por guias devem levar em conta o cenário da
evolução da alimentação e das condições de saúde da população.
2. RECOMENDAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO DEVEM ESTAR
EM SINTONIA COM SEU TEMPO
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Prevalência de excesso peso, na população de 18 anos ou mais, por
sexo, segundo os grupos de idade – Brasil – 2013
55,6
33,4
50,4
58,0
62,3
64,1 64,5
61,4
45,4
58,2
32,1
46,1
53,0
63,6
69,0
71,4
66,9
58,3
Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos 75 anos e mais
%
Masculino Feminino
Total: 56,9%
Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : ciclos de vida : Brasil e
grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento.
- Rio de Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013)
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Prevalência de obesidade, na população de 18 anos ou mais, por
sexo, segundo os grupos de idade - Brasil – 2013
Total: 20,8%
16,8
8,6
13,6
16,7
18,8
20,2
23,0
18,9
11,7
24,4
12,0
17,5
20,0
27,6
29,9
32,2
28,5
23,8
Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos 75 anos e mais
%
Masculino Feminino
Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : ciclos de vida :
Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e
Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013)
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Ao menos uma doença crônica, por sexo – Brasil, 2013
%
57,4 milhões hab. DCNT
Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : percepção do estado
de saúde, estilo de vida e doenças crônicas : Brasil e grandes
regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de
Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013)
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desnutrição
e doenças infecciosas
obesidade
e doenças crônicas
As recomendações do Guia são para promover a alimentação adequada e saudável,
acelerar o declínio da desnutrição e reverter a tendência de aumento da obesidade
e de outras doenças crônicas relacionadas à alimentação.
Consumo Alimentar no Brasil
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20,0
15,8
23,7
20,2
15,8
23,9
19,5
16,0
22,521,9
17,5
25,8
22,7
17,6
27,2
23,6
19,3
27,3
24,1
19,3
28,2
0
5
10
15
20
25
30
Total Masculino Feminino
%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Apenas ¼ dos brasileiros consomem o recomendado* de frutas e hortaliças
*A OMS recomenda a ingestão diária de pelo menos
400 gramas de frutas e hortaliças por dia.
Consumo Alimentar – Vigitel 2014
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Princípios
Recomendações sobre alimentação devem levar em conta o impacto das formas de produção e
distribuição dos alimentos sobre a justiça social e a integridade do ambiente.
produção processamento distribuição acesso consumo
Como?
3. ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL DERIVA DE SISTEMA
ALIMENTAR SOCIALMENTE E AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL
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Princípios
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Princípios
As várias dimensões da alimentação e sua complexa relação com a saúde
e bem-estar das pessoas demandam articulação dos diferentes saberes.
4. DIFERENTES SABERES GERAM CONHECIMENTO PARA A
FORMULAÇÃO DE GUIAS ALIMENTARES
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O acesso a informações confiáveis contribui para que as pessoas ampliem sua autonomia para
fazerem escolhas alimentares e exijam o cumprimento do DHAA.
5. GUIAS ALIMENTARES AMPLIAM A AUTONOMIA NAS
ESCOLHAS ALIMENTARES
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IN NATURA: obtidos diretamente de plantas ou de
animais sem que tenham sofrido qualquer alteração.
MINIMAMENTE PROCESSADOS: são alimentos in natura
que, antes de sua aquisição, foram submetidos a
alterações mínimas.
ÓLEOS, GORDURAS, SAL E AÇÚCAR
Produtos extraídos de alimentos in natura
ou diretamente da natureza e usados para
criar preparações culinárias.
ALIMENTOS PROCESSADOS
Produtos fabricados essencialmente com a
adição de sal ou açúcar a um alimento in
natura ou minimamente processado.
ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
Produtos cuja fabricação envolve diversas
etapas, técnicas de processamento e
ingredientes, muitos deles de uso
exclusivamente industrial.
Fonte: Revista IDEC - Infância
acima do peso, agosto de 2015.
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 Leitura da lista de ingredientes, presente no rótulo dos alimentos processados e
ultraprocessados;
 Número elevado de ingredientes (cinco ou mais);
 Ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias.
Como diferenciar alimentos processados dos ultraprocessados?
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Por que evitar o consumo de alimentos ultraprocessados?
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RECOMENDAÇÕES:
Faça de alimentos in natura ou
minimamente processados a base de sua
alimentação.
....................
Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em
pequenas quantidades ao temperar e
cozinhar alimentos e criar preparações
culinárias.
....................
Limite o uso de alimentos processados,
consumindo-os, em pequenas quantidades,
como ingredientes de preparações
culinárias ou como parte de refeições
baseadas em alimentos in natura ou
minimamente processados.
....................
Evite alimentos ultraprocessados.
REGRA DE OURO:
Prefira sempre alimentos in
natura ou minimamente
processados e preparações
culinárias a alimentos
ultraprocessados.
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1/5 da população :
85% da alimentação baseada em alimentos in natura, minimamente
processados e suas preparações culinárias
POF 2008-2009:
>30 mil brasileiros
Todas as regiões.
Urbano e rural.
Todos estratos socioeconômicos.
Sobre a escolha das opções de refeições saudáveis
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Valorização
da cultura
alimentar
local
Alimentação que
privilegia
alimentos in
natura e
minimamente
processados
Alimentação
variada e que
contempla os
diversos grupos
de alimentos
Alimentação que
tradicionalmente
já faz parte dos
hábitos
alimentares do
brasileiro
Comer com regularidade e com atenção
Comer em ambientes apropriados
Comer em companhia
Procure fazer suas refeições diárias em horários semelhantes.
Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições.
Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade.
Procure comer sempre em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos
para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos.
Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de
trabalho ou escola.
Procure compartilhar também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das
refeições.
O ato de comer e as dimensões deste ato influenciam o aproveitamento
dos alimentos consumidos e o prazer proporcionado pela alimentação.
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Comida é identidade, memória e afeto
Comida é dialogo de saberes
Modos de viver, produzir e comer
O modo de comer atual é marcado pela
padronização do gosto, com grande oferta
de alimentos artificiais, envenenados por
agrotóxicos e transgênicos, prontos para o
consumo.
Hoje, os hábitos são construídos nas
agências de publicidade e marketing das
indústrias alimentícias.
É fundamental enfrentar as contradições do
sistema alimentar moderno para preservar o
que se come, quando se come, com quem se
come.
Comida é patrimônio
Fonte: Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança
Alimentar e Nutricional (FBSSAN)
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Alguns potenciais obstáculos para a adoção das recomendações deste Guia e
várias sugestões para superá-los:
Informação
Há informações sobre alimentação e saúde, mas poucas são de fontes confiáveis.
Oferta
Alimentos ultraprocessados são encontrados em toda parte, sempre acompanhados de muita
propaganda, descontos e promoções, enquanto alimentos in natura ou minimamente processados
nem sempre são comercializados em locais próximos às casas das pessoas.
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Custo
Embora legumes, verduras e frutas possam ter preço superior ao de alguns alimentos
ultraprocessados, o custo total de uma alimentação baseada em alimentos in natura ou
minimamente processados ainda é menor no Brasil do que o custo de uma alimentação baseada
em alimentos ultraprocessados.
Habilidades culinárias
O enfraquecimento da transmissão de habilidades culinárias entre gerações favorece o uso
de alimentos ultraprocessados.
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Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/09/como-economizar-trocando-
industrializados-por-alimentos-in-natura-4858438.html
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Tempo
Para algumas pessoas, as recomendações deste guia podem implicar a dedicação de mais
tempo à alimentação.
Publicidade
A publicidade de alimentos ultraprocessados domina os anúncios comerciais de alimentos,
frequentemente veicula informações incorretas ou incompletas sobre alimentação e atinge,
sobretudo, crianças e jovens.
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Mais evidências
cgan@saude.gov.br
 A FAO reconheceu que o consumo elevado de alimentos ricos
em açúcares, sal e gordura na população brasileira é reflexo do
aumento preocupante no consumo de alimentos e bebidas
industrializados e ultraprocessados.
 A OMS aponta que o consumo de produtos ultraprocessados
está associado com aumento do peso em adultos e apresenta 4
recomendações para subsidiar a formulação de políticas públicas
nas Américas para deter e reverter a epidemia de obesidade:
• Reduzir o consumo de ultraprocessados;
• Proteger e promover as dietas saudáveis;
• Mudar as percepções dos consumidores e o conhecimento
sobre o processamento dos alimentos;
• Desenvolver novas oportunidades de mercado para aumentar a
disponibilidade de alimentos saudáveis.
Materiais de apoio
cgan@saude.gov.br
cgan@saude.gov.br
Campanha de Promoção da Saúde
http://promocaodasaude.saude.gov.br/
Envio de exemplares do Guia Alimentar para:
 Todas as Unidades Básicas de Saúde e Núcleos de Apoio
à Saúde da Família do país;
 Todas as referências técnicas de alimentação e nutrição
dos estados;
 Todos os cursos de graduação em Nutrição do país,
público ou privado;
 Escolas do PSE;
 Nutricionistas do PNAE;
 Secretarias Municipais de Saúde;
O vídeo “Guia traz 10 novas regras para uma
alimentação saudável” bateu o recorde de
visualização no Facebook do Ministério da Saúde,
com quase 1,5 milhões de visualizações. Também foi
o mais curtido e mais compartilhado, com 8 mil
curtidas e quase 45 mil compartilhamentos.
A animação foi produzida pela TV Senado e encontra-
se disponível non idiomas português, espanhol e
inglês.
O que já está sendo feito
cgan@saude.gov.br
O Guia alimentar foi considerado o melhor do
mundo na área de educação alimentar pelo Vox,
principal jornal eletrônico dos Estados Unidos.
Especialistas reconhecidos na área de nutrição e
alimentação, como Marion Nestle, professora da New
York University; Michael Pollan, professor da
University of California em Berkeley; Robert Lustig,
professor da University of California em San
Francisco, entre outros, consideram o Guia
revolucionário e um documento de referência para
outros países.
O que já está sendo feito
cgan@saude.gov.br
O Guia Alimentar foi citado pela organização da
Marcha das Margaridas, em agosto de 2015,
como um forte aliado para suas proposições, uma
vez que coloca a escolha do que comer, pelo
cidadão no centro da questão. Os organizadores
acreditam que a mensagem do Guia Alimentar é
oportuna para contribuir com discussões que
possam fazer avançar, por exemplo, medidas mais
duras contra o avanço dos agrotóxicos.
O que já está sendo feito
cgan@saude.gov.br
A 5ª Conferência de Segurança Alimentar e
Nutricional, em novembro de 2015 reconheceu a
nova versão do Guia Alimentar como importante
avanço para a segurança alimentar e nutricional no
Manifesto à Sociedade Brasileira sobre Comida de
Verdade no Campo e na Cidade e na Carta Política
final.
O que já está sendo feito
cgan@saude.gov.br
http://www12.senado.gov.br/noticias/videos/2015/04/guia-traz-dez-novas-regras-para-uma-alimentacao-saudavelcgan@saude.gov.br
Referências
cgan@saude.gov.br
1. Jacobs Jr, DR & Tapsell LC 2013. Food synergy: the key to a healthy diet. Proceeding of the Nutrition Society 72, 2, 200-206.
2. Cohen DA, Farley TA. Eating as an automatic behavior. Preventing Chronic Disease 5: 1-7, 2008.
3. Wansink B. Mindless Eating: Why We Eat More Than We Think. New York: Bantam, 2006.
4. BURLINGAME, B. AND DERNINI, S. Sustainable diets and biodiversity - Directions and solutions for policy, research and action. Rome. FAO, 2010.
5. CANELLA, D.S. et al. Ultra-processed food products and obesity in Brazilian households (2008-2009). PLoS One. 2014 Mar 25; v.9, n.3, e92752.
6. MONTEIRO, C. A. O Modelo Agroalimentar Hegemônico e as Ameaças à Saúde e à Soberania Alimentar: o Caso dos Alimentos Ultraprocessados. 11º
Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2015.
7. LUDWIG, D. S. Technology, Diet, and the Burden of Chronic Disease. JAMA, v. 305, n. 13, p. 1352-1353, 6 Apr. 2011.
8. MARTINS, A. P. B. et al. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta brasileira (1987-2009). Rev. Saúde Pública [online], v. 47, n. 4, p.
656-665, 2013.
9. MARTINS, A.P. et al. Increased contribution of ultra-processed food products in the Brazilian diet (1987-2009). Rev. Saude Publica, v. 47, n. 4, p. 656-
665, Aug. 2013.
10. MONTEIRO, C. A.; CANNON, G. The Impact of Transnational “Big Food” Companies on the South: A View from Brazil. PLoS Med., v. 9, n. 7, p. e1001252,
2012.
11. MONTEIRO, C. A. et al. A new classification of foods based on the extent and purpose of their processing. Cad. Saúde Pública [online], v. 26, n. 11, p.
2039-2049, 2010.
12. MONTEIRO, C. A. et al. Increasing consumption of ultra-processed foods and likely impact on human health: evidence from Brazil. Public Health Nutr., v.
14, n. 1, p. 5-13, 2011.
13. MONTEIRO, C. A. Nutrition and health. The issue is not food, nor nutrients, so much as processing. Public Health Nutrition, v. 12, n. 5, p. 729–731, 2009.
14. MOUBARACH, J-C et al. Consumption of ultra-processed foods and likely impact on human health. Evidence from Canada. Public Health Nutrition, v. 16,
p. 2240-2248, 2013.
15. MOUBARAC, J-C. et al. Food Classification Systems Based on Food Processing: Significance and Implications for Policies and Actions: A Systematic
Literature Review and Assessment. Current Obesity Reports, v. 3, p. 256-272, 2014.
16. RAUBER, F.; CAMPAGNOLO, P. D. B.; HOFFMAN, D. J. Consumption of ultra-processed food products and its effects on children’s lipid profiles: a
longitudinal study. Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases, volume, número, p. 1-7,2014.
17. Pan American Health Organization. Ultra-processed food and drink products in Latin America: Trends, impact on obesity, policy implications.
Washington, DC : PAHO, 2015. http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/7699/9789275118641_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y
18. CLARO, R. M. et al. Consumo de alimentos não saudáveis relacionados a doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde,
2013. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2015, vol.24, n.2. http://www.scielo.br/pdf/ress/v24n2/2237-9622-ress-24-02-00257.pdf
19. JAIME, Patrícia Constante et al . Prevalência e distribuição sociodemográfica de marcadores de alimentação saudável, Pesquisa Nacional de Saúde,
Brasil 2013.Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 24, n. 2, jun. 2015 . http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v24n2/v24n2a09.pdf
20. LOUZADA, M. L. C. et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. ev Saúde Pública 2015;49:38.
http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v49/pt_0034-8910-rsp-S0034-89102015049006132.pdf
21. MONTEIRO. C. A. et al. Dietary guidelines to nourish humanity and the planet in the twenty-first century. A blueprint from Brazil. Public Health
Nutrition,2015. http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=9880000&fileId=S1368980015002165
22. Carneiro, Fernando Ferreira (Org.). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde / Organização de Fernando Ferreira
Carneiro, Lia Giraldo da Silva Augusto, Raquel Maria Rigotto, Karen Friedrich e André Campos Búrigo. - Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão
Popular, 2015. http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/wp-content/uploads/2013/10/DossieAbrasco_2015_web.pdf
“O domínio da cozinha constitui uma forma de
atividade humana verdadeiramente universal.
Assim como não existe sociedade sem
linguagem, assim também não há nenhuma
sociedade que não cozinhe alguns de seus
alimentos”.
Claude Lévi-Strauss
Obrigada!
Mônica Rocha
Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição
Departamento de Atenção Básica
Secretaria de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde
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Tel. 055 61 3315-9004
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GUIA ALIMENTAR BRASILEIRO PROMOVE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

  • 1. GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Mônica Rocha Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição CGAN / DAB / SAS Ministério da Saúde IV Jornada de Atualização Técnica de Fiscais do Sistema CFN/CRN 25 de novembro de 2015 São Paulo
  • 3. Alimentação Adequada e Saudável é a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio ambiente. • Deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as necessidades alimentares especiais; • Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; • Acessível do ponto de vista físico e financeiro; • Harmônica em quantidade e qualidade; • Baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis; • Quantidades mínimas de contaminantes físicos, químicos e biológicos. Conceito de Alimentação Adequada e Saudável cgan@saude.gov.br
  • 5. Estrutura  Apresentação  Preâmbulo  Introdução  Capítulo 1. Princípios  Capítulo 2. A escolha dos alimentos  Capítulo 3. Dos alimentos à refeição  Capítulo 4. O ato de comer e a comensalidade  Capítulo 5. A compreensão e a superação dos obstáculos  Dez passos para uma alimentação adequada e saudável  Para saber mais Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 6. 1. Alimentação é mais que ingestão de nutrientes 2. Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo 3. Alimentação saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável 4. Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares 5. Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 7. 1. ALIMENTAÇÃO É MAIS QUE INGESTÃO DE NUTRIENTES nutrientes alimentos combinação Modosdecomer Dimensãocultural Dimensãosocial Relação com o pertencimento social das pessoas, com a sensação de autonomia, com o prazer propiciado pela alimentação e com o estado de bem estar. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 8. Recomendações feitas por guias devem levar em conta o cenário da evolução da alimentação e das condições de saúde da população. 2. RECOMENDAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO DEVEM ESTAR EM SINTONIA COM SEU TEMPO Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 9. Prevalência de excesso peso, na população de 18 anos ou mais, por sexo, segundo os grupos de idade – Brasil – 2013 55,6 33,4 50,4 58,0 62,3 64,1 64,5 61,4 45,4 58,2 32,1 46,1 53,0 63,6 69,0 71,4 66,9 58,3 Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos 75 anos e mais % Masculino Feminino Total: 56,9% Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : ciclos de vida : Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013) cgan@saude.gov.br
  • 10. Prevalência de obesidade, na população de 18 anos ou mais, por sexo, segundo os grupos de idade - Brasil – 2013 Total: 20,8% 16,8 8,6 13,6 16,7 18,8 20,2 23,0 18,9 11,7 24,4 12,0 17,5 20,0 27,6 29,9 32,2 28,5 23,8 Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos 75 anos e mais % Masculino Feminino Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : ciclos de vida : Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013) cgan@saude.gov.br
  • 11. Ao menos uma doença crônica, por sexo – Brasil, 2013 % 57,4 milhões hab. DCNT Fonte: Pesquisa nacional de saúde : 2013 : percepção do estado de saúde, estilo de vida e doenças crônicas : Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2015.(PNS, 2013) cgan@saude.gov.br
  • 12. desnutrição e doenças infecciosas obesidade e doenças crônicas As recomendações do Guia são para promover a alimentação adequada e saudável, acelerar o declínio da desnutrição e reverter a tendência de aumento da obesidade e de outras doenças crônicas relacionadas à alimentação. Consumo Alimentar no Brasil cgan@saude.gov.br
  • 13. 20,0 15,8 23,7 20,2 15,8 23,9 19,5 16,0 22,521,9 17,5 25,8 22,7 17,6 27,2 23,6 19,3 27,3 24,1 19,3 28,2 0 5 10 15 20 25 30 Total Masculino Feminino % 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Apenas ¼ dos brasileiros consomem o recomendado* de frutas e hortaliças *A OMS recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças por dia. Consumo Alimentar – Vigitel 2014 cgan@saude.gov.br
  • 14. Princípios Recomendações sobre alimentação devem levar em conta o impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a justiça social e a integridade do ambiente. produção processamento distribuição acesso consumo Como? 3. ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL DERIVA DE SISTEMA ALIMENTAR SOCIALMENTE E AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 16. Princípios As várias dimensões da alimentação e sua complexa relação com a saúde e bem-estar das pessoas demandam articulação dos diferentes saberes. 4. DIFERENTES SABERES GERAM CONHECIMENTO PARA A FORMULAÇÃO DE GUIAS ALIMENTARES Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 17. O acesso a informações confiáveis contribui para que as pessoas ampliem sua autonomia para fazerem escolhas alimentares e exijam o cumprimento do DHAA. 5. GUIAS ALIMENTARES AMPLIAM A AUTONOMIA NAS ESCOLHAS ALIMENTARES Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 18. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br IN NATURA: obtidos diretamente de plantas ou de animais sem que tenham sofrido qualquer alteração. MINIMAMENTE PROCESSADOS: são alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas. ÓLEOS, GORDURAS, SAL E AÇÚCAR Produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados para criar preparações culinárias. ALIMENTOS PROCESSADOS Produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado. ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS Produtos cuja fabricação envolve diversas etapas, técnicas de processamento e ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial.
  • 19. Fonte: Revista IDEC - Infância acima do peso, agosto de 2015. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 20.  Leitura da lista de ingredientes, presente no rótulo dos alimentos processados e ultraprocessados;  Número elevado de ingredientes (cinco ou mais);  Ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias. Como diferenciar alimentos processados dos ultraprocessados? Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 21. Por que evitar o consumo de alimentos ultraprocessados? Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 22. RECOMENDAÇÕES: Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação. .................... Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. .................... Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. .................... Evite alimentos ultraprocessados. REGRA DE OURO: Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 23. 1/5 da população : 85% da alimentação baseada em alimentos in natura, minimamente processados e suas preparações culinárias POF 2008-2009: >30 mil brasileiros Todas as regiões. Urbano e rural. Todos estratos socioeconômicos. Sobre a escolha das opções de refeições saudáveis cgan@saude.gov.br
  • 24. Valorização da cultura alimentar local Alimentação que privilegia alimentos in natura e minimamente processados Alimentação variada e que contempla os diversos grupos de alimentos Alimentação que tradicionalmente já faz parte dos hábitos alimentares do brasileiro
  • 25. Comer com regularidade e com atenção Comer em ambientes apropriados Comer em companhia Procure fazer suas refeições diárias em horários semelhantes. Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer sempre em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos. Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. Procure compartilhar também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições. O ato de comer e as dimensões deste ato influenciam o aproveitamento dos alimentos consumidos e o prazer proporcionado pela alimentação. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 26. Comida é identidade, memória e afeto Comida é dialogo de saberes Modos de viver, produzir e comer O modo de comer atual é marcado pela padronização do gosto, com grande oferta de alimentos artificiais, envenenados por agrotóxicos e transgênicos, prontos para o consumo. Hoje, os hábitos são construídos nas agências de publicidade e marketing das indústrias alimentícias. É fundamental enfrentar as contradições do sistema alimentar moderno para preservar o que se come, quando se come, com quem se come. Comida é patrimônio Fonte: Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) cgan@saude.gov.br
  • 27. Alguns potenciais obstáculos para a adoção das recomendações deste Guia e várias sugestões para superá-los: Informação Há informações sobre alimentação e saúde, mas poucas são de fontes confiáveis. Oferta Alimentos ultraprocessados são encontrados em toda parte, sempre acompanhados de muita propaganda, descontos e promoções, enquanto alimentos in natura ou minimamente processados nem sempre são comercializados em locais próximos às casas das pessoas. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 28. Custo Embora legumes, verduras e frutas possam ter preço superior ao de alguns alimentos ultraprocessados, o custo total de uma alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados ainda é menor no Brasil do que o custo de uma alimentação baseada em alimentos ultraprocessados. Habilidades culinárias O enfraquecimento da transmissão de habilidades culinárias entre gerações favorece o uso de alimentos ultraprocessados. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 30. Tempo Para algumas pessoas, as recomendações deste guia podem implicar a dedicação de mais tempo à alimentação. Publicidade A publicidade de alimentos ultraprocessados domina os anúncios comerciais de alimentos, frequentemente veicula informações incorretas ou incompletas sobre alimentação e atinge, sobretudo, crianças e jovens. Grandes eixos | Estrutura | Princípios| Classificação | Recomendações | Comer | Obstáculos cgan@saude.gov.br
  • 31. Mais evidências cgan@saude.gov.br  A FAO reconheceu que o consumo elevado de alimentos ricos em açúcares, sal e gordura na população brasileira é reflexo do aumento preocupante no consumo de alimentos e bebidas industrializados e ultraprocessados.  A OMS aponta que o consumo de produtos ultraprocessados está associado com aumento do peso em adultos e apresenta 4 recomendações para subsidiar a formulação de políticas públicas nas Américas para deter e reverter a epidemia de obesidade: • Reduzir o consumo de ultraprocessados; • Proteger e promover as dietas saudáveis; • Mudar as percepções dos consumidores e o conhecimento sobre o processamento dos alimentos; • Desenvolver novas oportunidades de mercado para aumentar a disponibilidade de alimentos saudáveis.
  • 33. cgan@saude.gov.br Campanha de Promoção da Saúde http://promocaodasaude.saude.gov.br/
  • 34. Envio de exemplares do Guia Alimentar para:  Todas as Unidades Básicas de Saúde e Núcleos de Apoio à Saúde da Família do país;  Todas as referências técnicas de alimentação e nutrição dos estados;  Todos os cursos de graduação em Nutrição do país, público ou privado;  Escolas do PSE;  Nutricionistas do PNAE;  Secretarias Municipais de Saúde; O vídeo “Guia traz 10 novas regras para uma alimentação saudável” bateu o recorde de visualização no Facebook do Ministério da Saúde, com quase 1,5 milhões de visualizações. Também foi o mais curtido e mais compartilhado, com 8 mil curtidas e quase 45 mil compartilhamentos. A animação foi produzida pela TV Senado e encontra- se disponível non idiomas português, espanhol e inglês. O que já está sendo feito cgan@saude.gov.br
  • 35. O Guia alimentar foi considerado o melhor do mundo na área de educação alimentar pelo Vox, principal jornal eletrônico dos Estados Unidos. Especialistas reconhecidos na área de nutrição e alimentação, como Marion Nestle, professora da New York University; Michael Pollan, professor da University of California em Berkeley; Robert Lustig, professor da University of California em San Francisco, entre outros, consideram o Guia revolucionário e um documento de referência para outros países. O que já está sendo feito cgan@saude.gov.br
  • 36. O Guia Alimentar foi citado pela organização da Marcha das Margaridas, em agosto de 2015, como um forte aliado para suas proposições, uma vez que coloca a escolha do que comer, pelo cidadão no centro da questão. Os organizadores acreditam que a mensagem do Guia Alimentar é oportuna para contribuir com discussões que possam fazer avançar, por exemplo, medidas mais duras contra o avanço dos agrotóxicos. O que já está sendo feito cgan@saude.gov.br A 5ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, em novembro de 2015 reconheceu a nova versão do Guia Alimentar como importante avanço para a segurança alimentar e nutricional no Manifesto à Sociedade Brasileira sobre Comida de Verdade no Campo e na Cidade e na Carta Política final.
  • 37. O que já está sendo feito cgan@saude.gov.br
  • 39. Referências cgan@saude.gov.br 1. Jacobs Jr, DR & Tapsell LC 2013. Food synergy: the key to a healthy diet. Proceeding of the Nutrition Society 72, 2, 200-206. 2. Cohen DA, Farley TA. Eating as an automatic behavior. Preventing Chronic Disease 5: 1-7, 2008. 3. Wansink B. Mindless Eating: Why We Eat More Than We Think. New York: Bantam, 2006. 4. BURLINGAME, B. AND DERNINI, S. Sustainable diets and biodiversity - Directions and solutions for policy, research and action. Rome. FAO, 2010. 5. CANELLA, D.S. et al. Ultra-processed food products and obesity in Brazilian households (2008-2009). PLoS One. 2014 Mar 25; v.9, n.3, e92752. 6. MONTEIRO, C. A. O Modelo Agroalimentar Hegemônico e as Ameaças à Saúde e à Soberania Alimentar: o Caso dos Alimentos Ultraprocessados. 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2015. 7. LUDWIG, D. S. Technology, Diet, and the Burden of Chronic Disease. JAMA, v. 305, n. 13, p. 1352-1353, 6 Apr. 2011. 8. MARTINS, A. P. B. et al. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta brasileira (1987-2009). Rev. Saúde Pública [online], v. 47, n. 4, p. 656-665, 2013. 9. MARTINS, A.P. et al. Increased contribution of ultra-processed food products in the Brazilian diet (1987-2009). Rev. Saude Publica, v. 47, n. 4, p. 656- 665, Aug. 2013. 10. MONTEIRO, C. A.; CANNON, G. The Impact of Transnational “Big Food” Companies on the South: A View from Brazil. PLoS Med., v. 9, n. 7, p. e1001252, 2012. 11. MONTEIRO, C. A. et al. A new classification of foods based on the extent and purpose of their processing. Cad. Saúde Pública [online], v. 26, n. 11, p. 2039-2049, 2010. 12. MONTEIRO, C. A. et al. Increasing consumption of ultra-processed foods and likely impact on human health: evidence from Brazil. Public Health Nutr., v. 14, n. 1, p. 5-13, 2011. 13. MONTEIRO, C. A. Nutrition and health. The issue is not food, nor nutrients, so much as processing. Public Health Nutrition, v. 12, n. 5, p. 729–731, 2009. 14. MOUBARACH, J-C et al. Consumption of ultra-processed foods and likely impact on human health. Evidence from Canada. Public Health Nutrition, v. 16, p. 2240-2248, 2013. 15. MOUBARAC, J-C. et al. Food Classification Systems Based on Food Processing: Significance and Implications for Policies and Actions: A Systematic Literature Review and Assessment. Current Obesity Reports, v. 3, p. 256-272, 2014. 16. RAUBER, F.; CAMPAGNOLO, P. D. B.; HOFFMAN, D. J. Consumption of ultra-processed food products and its effects on children’s lipid profiles: a longitudinal study. Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases, volume, número, p. 1-7,2014. 17. Pan American Health Organization. Ultra-processed food and drink products in Latin America: Trends, impact on obesity, policy implications. Washington, DC : PAHO, 2015. http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/7699/9789275118641_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y 18. CLARO, R. M. et al. Consumo de alimentos não saudáveis relacionados a doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2015, vol.24, n.2. http://www.scielo.br/pdf/ress/v24n2/2237-9622-ress-24-02-00257.pdf 19. JAIME, Patrícia Constante et al . Prevalência e distribuição sociodemográfica de marcadores de alimentação saudável, Pesquisa Nacional de Saúde, Brasil 2013.Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 24, n. 2, jun. 2015 . http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v24n2/v24n2a09.pdf 20. LOUZADA, M. L. C. et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. ev Saúde Pública 2015;49:38. http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v49/pt_0034-8910-rsp-S0034-89102015049006132.pdf 21. MONTEIRO. C. A. et al. Dietary guidelines to nourish humanity and the planet in the twenty-first century. A blueprint from Brazil. Public Health Nutrition,2015. http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=9880000&fileId=S1368980015002165 22. Carneiro, Fernando Ferreira (Org.). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde / Organização de Fernando Ferreira Carneiro, Lia Giraldo da Silva Augusto, Raquel Maria Rigotto, Karen Friedrich e André Campos Búrigo. - Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/wp-content/uploads/2013/10/DossieAbrasco_2015_web.pdf
  • 40. “O domínio da cozinha constitui uma forma de atividade humana verdadeiramente universal. Assim como não existe sociedade sem linguagem, assim também não há nenhuma sociedade que não cozinhe alguns de seus alimentos”. Claude Lévi-Strauss Obrigada! Mônica Rocha Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde cgan@saude.gov.br Tel. 055 61 3315-9004 cgan@saude.gov.br