5. No lugar onde trabalhava,
havia uma enfermaria,
que, por enquanto,
ele não devia visitar,
pois destinava-se
aos desequilibrados do sexo,
cujo quadro
extremamente doloroso
poderia ferir demais
a sua sensibilidade.
6. Quem eram os “desequilibrados do sexo”?
• Eram os exploradores do sexo
como comércio.
• Freqüentadores de locais de
libertinagem sexual.
• Enganadores da confiança alheia.
• Viciados em sexo.
8. À noite, um servidor do corpo de sentinelas,
informou que havia uma mulher infeliz,
pedindo socorro, em frente ao portão principal,
e que provavelmente havia chegado até ali às
escondidas...
Ele não poderia abrir os portões,
pois a “pobrezinha estava
rodeada de pontos negros...”
9. “A mulher implorava socorro do outro lado.
Eu só vi o vulto da infeliz,
coberta de andrajos, rosto horrendo
e pernas em chagas vivas;
mas Narcisa parecia divisar outros detalhes...”
11. “- Filhos de Deus,
dai-me abrigo
à alma cansada...
O apelo era de “cortar o coração”...
Dizia a mulher infeliz:
- Onde está o paraíso
dos eleitos, para que
eu possa fruir
a paz desejada?”
12. Os “pontos negros”, foram os motivos da
recusa do atendimento.
Justificativa:Justificativa:
Ela, “por enquanto,Ela, “por enquanto,
não pode receber nossonão pode receber nosso
socorro”...socorro”...
““Trata-se de um dos maisTrata-se de um dos mais
fortes vampirosfortes vampiros
que tenho visto até hoje.que tenho visto até hoje.
É necessário entregá-laÉ necessário entregá-la
à própria sorte.”à própria sorte.”
14. A explicação justa:
“Nossa irmã possui 58 pontos negros.
Cada um deles representa
uma criança assassinada ao nascer ...
Essa mulher fora
uma ‘profissional da ginecologia’
e a pretexto de aliviar
consciências alheias,
entregara-se a crimes nefandos,
explorando a infelicidade
de jovens inexperientes”.
15. André Luiz recorda o problema
do aborto amparado por decisões médicas,
naqueles casos
onde a vida da mãe está em perigo...
16. Por que a mulher infeliz
não podia se atendida?
1. Não reconhecia as próprias fraquezas.
2. Não tinha a boa vontade de resgatar seus débitos.
3. Por enquanto, não se incomodava de perturbar quem
estivesse trabalhando.
4. Seus sentimentos emitiam forças
destrutivas, pois estavam alicerçados na hipocrisia.
17. Ao ser indagada da razão
de ter cortado “a vida de entezinhos
frágeis que iam à luta
com a permissão de Deus”,
a mulher sofredora mudou
o tom de suas palavras....
18. A mulher sofredora respondeu
em tom agressivo e em grande revolta:
“Quem me atribui essa
infâmia?;
Minha consciência está
tranqüila...,
fui caridosa, crente,
boa e pura...”
Ela ainda não sentia remorso...
19. E insistia:
“- Não lhe pedi remédio, nem serviço.
Estou procurando o paraíso que fiz por merecer,
praticando boas obras...”
20. Por que ela era considerada
um vampiro?
• Exibia a condição de criminosa eExibia a condição de criminosa e
declarava-se inocente.declarava-se inocente.
• Era profundamente má eEra profundamente má e
afirmava-se boa e pura.afirmava-se boa e pura.
• Sofria desesperadamente eSofria desesperadamente e
alegava tranqüilidade.alegava tranqüilidade.
• Havia criado um infernoHavia criado um inferno
para si própriapara si própria
e estava àe estava à procura do céu.procura do céu.
21. Na verdade,
seu desejo
era continuar explorando
a boa vontade
dos outros,
sem o sincero desejo
de se melhorar...
22. Conclusões:
• O trabalho ao próximo nos traz
a alegria de servir.
• Nem todos que pedem abrigo e auxílio na
espiritualidade podem ser atendidos.
• Só são atendidos os que se mostrarem
arrependidos.
• Quem participa de atos como o aborto
delituoso, acaba tendo que enfrentar
suas conseqüências, em ambos os lados da vida.