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Disciplina
RADIOLOGIA
VETERINÁRIA
1
Fabiana Penido
Radiologia Veterinária
• A Radiologia Veterinária, assim como a Radiologia
Médica, é uma especialização do Radiodiagnóstico.
• Por meio de exames de imagem, como os raios X, é
possível detectar, acompanhar a evolução e cura de
diversas patologias, podendo assim evitar a dor e o
sacrifício do animal.
• Os exames devem ser realizados por uma equipe de
profissionais habilitados, para que assim seja possível a
obtenção do diagnóstico correto, sendo esse o ponto
de partida para o tratamento adequado.
2
História da Medicina Veterinária
• O "Papiro ", primeiro registro escrito, encontrado no
Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de
curar animais ocorridos há 4000 anos a.C.
• Onde em algumas cidades eram reservados cargos para
os que praticavam a cura dos animais e que eram
chamados de hipiatras.
3
História da Radiologia Veterinária
• Artigos sobre radiologia veterinária começaram a
aparecer em 1896, apenas um ano depois da
descoberta dos raios X, por Wilhelm Conrad Röntgen.
4
História da Radiologia Veterinária
• Os primeiros exames de Tomografia Computadorizada
foram utilizados em medicina humana em 1971 e, em
seguida, começaram a entrar na medicina animal de
forma experimental cerca de 10 anos depois.
• As máquinas de ressonância magnética foram usadas
pela primeira vez para ajudar a diagnosticar problemas
em humanos em 1977, mas, embora a tecnologia de
ressonância magnética tenha sido utilizada em
medicina veterinária desde 1980, nos anos 80 e 90
ainda era nova e não estava amplamente disponível.
5
História da Radiologia Veterinária
• No Brasil
• 09 DE SETEMBRO DE 1933, através do Dec. nº. 23.133, do
então Presidente da República Getúlio Vargas, é que as
condições e os campos de atuação do Médico Veterinário
foram normatizadas, previsto para a organização, a direção
e a execução do ensino Veterinário.
• 09 de setembro, foi escolhida para se comemorar o Símbolo
da Veterinária Um símbolo é importante como:
• Referencia Representação
• Respeito
• Identificação
• Cada profissão tem seu símbolo, sendo que cada
componente tem um significado.
6
Trifólio- é o símbolo internacional que indica a presença de
radiação ionizante
7
Bastão- representa a formação profissional, o conhecimento
do técnico e científico
8
Serpente- representa a sabedoria e a transmissão do
conhecimento
9
Átomo- simboliza a aplicação da energia em todas as áreas
como a radiologia
10
Roda dentada- simboliza as áreas
industriais
11
Símbolo da Radiologia
12
1985- ano em que foi regulamentada a profissão
Símbolo da Radiologia Veterinária
13
Resolução
• Os profissionais qualificados para estarem fazendo
esses procedimentos são: o Médico Veterinário
Radiologista, o Tecnólogo em Radiologia e o Técnico
em Radiologia Médica.
• Há uma resolução do CONTER N°02, de 10 de maio
de 2005 que Institui e normatiza as atribuições dos
Profissionais Técnicos e Tecnólogos em Radiologia,
com habilitação em Radiodiagnóstico. O artigo 3°
descreve que os procedimentos na área de
Radiologia Veterinária também fica definido como
Radiodiagnóstico.
14
RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL
DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA - CONTER
Nº 2 DE 04.05.2012
• Art. 3º. Os procedimentos na área de
diagnóstico por imagem na radiologia
veterinária, radiologia odontológica e
radiologia forense, ficam também definidos
como radiodiagnóstico.
15
Diagnóstico na Radiologia
Veterinária
• Os exames de diagnóstico por imagem são
realizados com equipamentos de Raios-X,
Tomografia Computadorizada, Ressonância
Magnética, Ultrassonografia e também com
equipamentos de Medicina Nuclear. Os métodos
são escolhidos de acordo com a suspeita a ser
diagnosticada e facilidade de realização do exame.
• Os equipamentos de Raios-X utilizados podem ser
fixos, móveis e portáteis
16
• Este é um exame de um cão em um aparelho fixo de Raios-x.
Assim como em humanos, para os exames de radiografia
existem posicionamentos e incidências, mas com
nomenclaturas diferentes
17
• Este é um exame de um cavalo com um aparelho
portátil. Para animais como cavalos, os donos tem
dificuldades para transportar para uma clínica. Para isso,
o veterinário utiliza um aparelho portátil e vai até a
fazenda realizar o exame, por exemplo
18
• Exame de tomografia computadorizada de um
leopardo. Este leopardo havia passado por uma
cirurgia para retirada de um tumor no tórax.
19
• O exame de ultrassonografia não é realizado por
profissionais da radiologia, apenas por médicos
veterinários. Na imagem, um cão está sendo submetido
ao exame de ultrassonografia
20
Como Manter os Animais Quietos Durante os
Procedimentos
• A principal diferença da aplicação da radiologia
veterinária para a radiologia em humanos, além da
anatomia, é a capacidade de controlar os pacientes
(animais). Existem várias técnicas e acessórios para
conter os animais durante os exames e
tratamentos. Você já realizou uma radiografia de
seios da face em uma criança de quatro anos que
não para de chorar?! É difícil! Agora, imagine fazer
uma radiografia de crânio em um pitbull agressivo!
Com certeza a mordida da criança vai doer menos.
Para esta e outras situações, os procedimentos
precisam métodos de contenção.
21
Métodos de Contenção
22
Métodos de Contenção
• Os métodos de contenção é um conjunto de meios
para manter os animais na posição adequada na hora
dos procedimentos, para evitar repetição de exame
por exemplo. Outro objetivo da contenção é proteger
o profissional nos procedimentos. Existem dois tipos
de contenção: física e química.
23
contenção física
• Na contenção física, são utilizadas a força física do
profissional para segurar os animais e acessórios de
contenção, como: focinheiras, laços, ganchos,
colares, argolas de fixação, entre outros acessórios.
24
contenção física
• A contenção física tem como finalidade restringir os
movimentos do animal na tentativa de realizar a
avaliação do paciente e/ou a execução de outros
procedimentos como a manutenção de curativos,
administração de medicamentos. Em pequenos é um
momento delicado no contexto da inter-relação
“proprietário-veterinário” já que há uma certa
hesitação por parte dos donos no momento que esse
animal será imobilizado, por mais que o animal se
apresente dócil a contenção deve ser realizada de
maneira cautelosa pois na simples palpação de uma
estrutura que se apresente sensível pode gerar uma
reação de defesa como mordeduras e arranhaduras no
caso de cães e gatos.
25
OBJETIVOS
• Proteger o examinador, o auxiliar e o animal.
• - Facilitar o exame físico.
• - Evitar fugas e acidentes como fraturas.
• - Permitir procedimentos diversos (medicação
injetável, curativos, cateterização, exames
radiográficos, colheita de sangue, etc.).
26
CUIDADOS GERAIS
• Evitar movimentos bruscos e precipitados. Seja
tranquilo, firme e confiante!
• - Tentar ganhar a confiança do paciente: converse,
chame o animal pelo nome, acaricie-o, brinque,
ofereça guloseimas e/ou alimentos apetitosos, caso
os tenha.
• - Iniciar com a contenção padrão mais simples para
a espécie em cães, por exemplo, usar mordaça,
botinhas de micropore nos gatos.
27
ESPECIFICADES DE CONTENÇÃO
FÍSICA EM CÃES
• O Veterinário devera se informar com o
proprietário sobre o temperamento do animal para
escolher o método de contenção adequado, na
maioria das vezes a contenção pode ser auxiliada
pelo proprietário sob orientação do examinador,
em casos que nem o proprietário consiga auxiliar
deve-se optar pelo uso de focinheira, cambão ou
utilizar a contenção química.
28
PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DA
CONTENÇÃO
• Abordagem inicial: Falar em tom amistoso, passar a
mão sobre o dorso do animal, posteriormente oferecer
as costas da mão para ele cheirar o que ajudara a
captar a confiança do paciente. Animais de pequeno e
médio porte são contidos com maior facilidade em
cima de uma mesa com superfície não escorregadia, já
animais de porte grande a gigante a contenção pode
ser realizada no chão.
• A imobilização na posição quadrupedal ou em decúbito
lateral facilitam a sequencia do exame físico e demais
procedimentos como colheita de sangue raspado de
pele entre outros.
29
• Contenção manual: coloque um braço sob o pescoço
e passe o outro braço sob o abdome do animal
30
Mordaça
31
Focinheira
32
Cambão
33
ESPECIFICADES DE CONTENÇÃO
FÍSICA EM GATOS
• A contenção física dos gatos é uma difícil tarefa e
requer cuidado e habilidade motora por parte do
examinador ou auxiliar pois os gatos são mais ágeis
e se desvencilham facilmente quando a contenção
é realizada de maneira incorreta, são relativamente
pequenos o que torna a imobilização mais
trabalhosa pelo risco de acidentes com uso
excessivo de forças, utilizam dos dentes e garras
para se defenderem, possuem características
territoriais o que leva a um grande estresse pela
mudança de ambiente.
34
PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DA
CONTENÇÃO
• Os gatos devem ser deixados com seus proprietários ou em caixas
de contenção e retirados apenas no momento da sua avaliação, a
relação veterinário – paciente é mais resistente quando
comparada com cães, a aproximação pode ser realizada coçando a
cabeça.
• O primeiro passo para a contenção é fechar as portas e janelas do
local de exame, iniciar o exame com o mínimo de imobilização,
colocação de botinhas de esparadrapo após posicionar o animal
sobre a mesa, se o animal estiver mantido dentro da caixa de
transporte ou papelão a retirada deve ser feita pelo proprietário.
• Os gatos estão sujeitos a rápida mudança de comportamento,
quando se apresentam hostis é recomendado que se realize a
contenção manual mantendo a cabeça do animal dentro da palma
da mão do ajudante e os membros esticados, após colocar o
animal em decúbito lateral pode ser passado uma toalha em volta.
Gatos mais agressivos podem ser segurados pela pele que
reveste a porção superior da região cervical logo atrás das orelhas
o que impedirá de virar e morder o responsável pela contenção.
35
Caixa de transporte
36
Método da toalha
37
Contenção manual
38
contenção química
• Na contenção química, substâncias químicas são
administradas nos animais por via oral, venosa,
intra muscular, entre outras. Estas substâncias são
sedativos para conter os animais durante os
procedimentos, principalmente na radioterapia.
39
CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E
GATOS
• A contenção química em pequenos animais é
realizada por vários motivos sejam eles a
tranquilização de um paciente agressivo para que
se possa realizar um exame físico completo com
menos alterações fisiológicas do que submete-lo a
uma situação de estresse extrema pela contenção
física, também pode ser utilizada para a realização
de exames complementares que causem dor ou
necessitem de uma maior manipulação como
radiografias contrastadas, que também necessitam
de imobilização total do paciente pelo
posicionamento especifico.
40
CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E
GATOS
• O médico veterinário deve conhecer os efeitos dos
fármacos administrados para saber avaliar os seus
achados clínicos que são decorrentes do seu uso e
saber diferencia-los da enfermidade a ser pesquisadas,
alterações na frequência cardíaca, respiratória e
pressão arterial são algumas das consequências do uso
dessa técnica. O efeito dos fármacos também varia de
acordo com as diferentes raças principalmente dos cães
pela variação de porte, as vezes cães de porte grande
são mais calmos e necessitam de uma dose menor, já
cães de porte pequeno são agitadas e necessitam de
uma dose maior.
41
CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E
GATOS
• O estado físico do paciente é limitante para o uso
da contenção química pois alguns fármacos trazem
grandes riscos para pacientes, hipovolêmicos
desnutridos ou desidratados, cardio, hepato e
nefropatias podem influenciar na escolha do
agente. Além de todos esses fatores as vias de
administração influenciam na técnica e nos
fármacos a serem escolhidos.
42
VIAS DE ADMNISTRAÇÃO UTLIZADAS NA CONTENÇÃO
QUIMICA
Via Oral (V.O.) Abordagem segura, de preferencia
palatável, forma de comprimidos drágeas
ou liquido. Vantagem método não
invasivo, desvantagem alto tempo de
latência, média de 1 a 2 horas.
Via Tópica (V.T.) Gel, pomadas, sprays aplicados na pele
ou em mucosas, porém possuem efeitos
superiores, normalmente associados a
tranquilizantes/sedativos. Ex: colírios
anestésicos > analgesia na córnea >
retirada de corpos estranos
Via Subcutânea
(S.C.)
Utilizada quando se deseja retardar a
absorção do fármaco ou medicamentos
oleosos diminuindo a dor. Local utilizado:
regiões lateral ou dorsal do tórax ou
abdome pela elasticidade da pele. 43
VIAS DE ADMNISTRAÇÃO UTLIZADAS NA CONTENÇÃO QUIMICA
Via Intramuscular
(I.M.)
Abordagem segura, desvantagem
medicamento viscoso ou com pH
extremos podem causar dor, local de
eleição massa muscular da coxa (mm.
Semitendineo e semimembranáceo).
Erros na aplicação ou antissepsia podem
levar a formação de abcessos.
Via Intravenosa
(I.V.)
Vantagem efeito praticamente imediato
após a aplicação, desvantagem o animal
deve estar imóvel para localização e
punção do vaso (v. cefálica, v. radial, v.
jugular em animais hipotensos ou em
choque),
44
Via Oral
45
Via Tópica
46
Via Subcutânea
47
Via Intramuscular
48
Via Intravenosa
49
Sala de Raios X Veterinário
50
A Câmara Escura
51
Bancada Seca
52
Tanque de Revelação
53
Sala de Laudos
54
Proteção Radiológica
55
Aparelhos para radiologia
veterinária
• As clinicas veterinárias utilizam aparelhos
portáteis de potencia 100kV e 100mA. Sendo
que 10% faz uso de aparelhos de 600mA e
125kV.
56
Proteção Radiológica
• Tecnólogos, técnicos auxiliares devem sempre usar
luvas, aventais, óculos , protetor de tireóide, dosimetria,
e etc.
57
Cuidados adequados para os
exames
• Exames de abdome – fazer limpeza do sistema
digestores, sempre que as condições do paciente
permitir.
• Pele e pelos limpos e livres de pomadas, cascos dos
equinos escovados e livres de ferraduras.
• Efetuar sempre radiografias perpendiculares entre
si.
• Realizar sempre radiografias simples antes do
exame contrastado.
58
Acessórios na Radiologia Veterinária
• A área da radiologia veterinária é extremamente rica em
acessórios , os quais, contribuem na rotina diagnostica
para a realização de exames radiológicos.
59
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Avental de chumbo: é fundamental para
a radioproteção do profissional em salas
de exames, o qual deve ser também
oferecido para o animal e acompanhante
da sala que auxiliam na imobilização do
animal que será radiografado.
60
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Cilindro e cones de extensão: são utilizados quando se
deseja localizar estruturas de interesse radiológico com
evidencias, alem de minimizar a radiação secundária.
61
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Luvas de chumbo: são
indispensáveis na
radiproteção, evitando
exposição da radiação
ionizante nas
extremidades do
profissional ou
acompanhante que
estará segurando o
animal.
62
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Protetor de tireoide: é feito com malha de chumbo
utilizando na região da cervical do animal, do profissional
e do acompanhante. Protege as glândulas tireoides
contra a exposição e contaminação da radiação ionizante.
63
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Faixa de compressão: é utilizado para restringir o animal
com segurança na realização dos exames radiológicos,
principalmente quando o animal esta agitado, evitando a
sedação farmacológica.
64
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Chassis radiográfico: são utilizado para
armazenar o filme radiográfico.
65
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Écran: película composta de tungstato de cálcio, o
material fica dentro do chassi em intimo contato com a
película radiográfica, emitindo luz quando exposta a
radiação ionizante.
66
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Numerador: são utilizados para identificar informações
importantes do animal e o seu posicionamento na
película radiográfica.
67
Acessórios mais utilizados na
radiologia veterinária
• Pinças para uretrocistografia:
68
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA
IDENTIFICAÇÃO DO FILME
• NOME DO SETOR (HV, CLÍNICA,...).
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69
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Radiologia Veterinária: Diagnóstico e Contenção

  • 2. Radiologia Veterinária • A Radiologia Veterinária, assim como a Radiologia Médica, é uma especialização do Radiodiagnóstico. • Por meio de exames de imagem, como os raios X, é possível detectar, acompanhar a evolução e cura de diversas patologias, podendo assim evitar a dor e o sacrifício do animal. • Os exames devem ser realizados por uma equipe de profissionais habilitados, para que assim seja possível a obtenção do diagnóstico correto, sendo esse o ponto de partida para o tratamento adequado. 2
  • 3. História da Medicina Veterinária • O "Papiro ", primeiro registro escrito, encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de curar animais ocorridos há 4000 anos a.C. • Onde em algumas cidades eram reservados cargos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados de hipiatras. 3
  • 4. História da Radiologia Veterinária • Artigos sobre radiologia veterinária começaram a aparecer em 1896, apenas um ano depois da descoberta dos raios X, por Wilhelm Conrad Röntgen. 4
  • 5. História da Radiologia Veterinária • Os primeiros exames de Tomografia Computadorizada foram utilizados em medicina humana em 1971 e, em seguida, começaram a entrar na medicina animal de forma experimental cerca de 10 anos depois. • As máquinas de ressonância magnética foram usadas pela primeira vez para ajudar a diagnosticar problemas em humanos em 1977, mas, embora a tecnologia de ressonância magnética tenha sido utilizada em medicina veterinária desde 1980, nos anos 80 e 90 ainda era nova e não estava amplamente disponível. 5
  • 6. História da Radiologia Veterinária • No Brasil • 09 DE SETEMBRO DE 1933, através do Dec. nº. 23.133, do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário foram normatizadas, previsto para a organização, a direção e a execução do ensino Veterinário. • 09 de setembro, foi escolhida para se comemorar o Símbolo da Veterinária Um símbolo é importante como: • Referencia Representação • Respeito • Identificação • Cada profissão tem seu símbolo, sendo que cada componente tem um significado. 6
  • 7. Trifólio- é o símbolo internacional que indica a presença de radiação ionizante 7
  • 8. Bastão- representa a formação profissional, o conhecimento do técnico e científico 8
  • 9. Serpente- representa a sabedoria e a transmissão do conhecimento 9
  • 10. Átomo- simboliza a aplicação da energia em todas as áreas como a radiologia 10
  • 11. Roda dentada- simboliza as áreas industriais 11
  • 12. Símbolo da Radiologia 12 1985- ano em que foi regulamentada a profissão
  • 13. Símbolo da Radiologia Veterinária 13
  • 14. Resolução • Os profissionais qualificados para estarem fazendo esses procedimentos são: o Médico Veterinário Radiologista, o Tecnólogo em Radiologia e o Técnico em Radiologia Médica. • Há uma resolução do CONTER N°02, de 10 de maio de 2005 que Institui e normatiza as atribuições dos Profissionais Técnicos e Tecnólogos em Radiologia, com habilitação em Radiodiagnóstico. O artigo 3° descreve que os procedimentos na área de Radiologia Veterinária também fica definido como Radiodiagnóstico. 14
  • 15. RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA - CONTER Nº 2 DE 04.05.2012 • Art. 3º. Os procedimentos na área de diagnóstico por imagem na radiologia veterinária, radiologia odontológica e radiologia forense, ficam também definidos como radiodiagnóstico. 15
  • 16. Diagnóstico na Radiologia Veterinária • Os exames de diagnóstico por imagem são realizados com equipamentos de Raios-X, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Ultrassonografia e também com equipamentos de Medicina Nuclear. Os métodos são escolhidos de acordo com a suspeita a ser diagnosticada e facilidade de realização do exame. • Os equipamentos de Raios-X utilizados podem ser fixos, móveis e portáteis 16
  • 17. • Este é um exame de um cão em um aparelho fixo de Raios-x. Assim como em humanos, para os exames de radiografia existem posicionamentos e incidências, mas com nomenclaturas diferentes 17
  • 18. • Este é um exame de um cavalo com um aparelho portátil. Para animais como cavalos, os donos tem dificuldades para transportar para uma clínica. Para isso, o veterinário utiliza um aparelho portátil e vai até a fazenda realizar o exame, por exemplo 18
  • 19. • Exame de tomografia computadorizada de um leopardo. Este leopardo havia passado por uma cirurgia para retirada de um tumor no tórax. 19
  • 20. • O exame de ultrassonografia não é realizado por profissionais da radiologia, apenas por médicos veterinários. Na imagem, um cão está sendo submetido ao exame de ultrassonografia 20
  • 21. Como Manter os Animais Quietos Durante os Procedimentos • A principal diferença da aplicação da radiologia veterinária para a radiologia em humanos, além da anatomia, é a capacidade de controlar os pacientes (animais). Existem várias técnicas e acessórios para conter os animais durante os exames e tratamentos. Você já realizou uma radiografia de seios da face em uma criança de quatro anos que não para de chorar?! É difícil! Agora, imagine fazer uma radiografia de crânio em um pitbull agressivo! Com certeza a mordida da criança vai doer menos. Para esta e outras situações, os procedimentos precisam métodos de contenção. 21
  • 23. Métodos de Contenção • Os métodos de contenção é um conjunto de meios para manter os animais na posição adequada na hora dos procedimentos, para evitar repetição de exame por exemplo. Outro objetivo da contenção é proteger o profissional nos procedimentos. Existem dois tipos de contenção: física e química. 23
  • 24. contenção física • Na contenção física, são utilizadas a força física do profissional para segurar os animais e acessórios de contenção, como: focinheiras, laços, ganchos, colares, argolas de fixação, entre outros acessórios. 24
  • 25. contenção física • A contenção física tem como finalidade restringir os movimentos do animal na tentativa de realizar a avaliação do paciente e/ou a execução de outros procedimentos como a manutenção de curativos, administração de medicamentos. Em pequenos é um momento delicado no contexto da inter-relação “proprietário-veterinário” já que há uma certa hesitação por parte dos donos no momento que esse animal será imobilizado, por mais que o animal se apresente dócil a contenção deve ser realizada de maneira cautelosa pois na simples palpação de uma estrutura que se apresente sensível pode gerar uma reação de defesa como mordeduras e arranhaduras no caso de cães e gatos. 25
  • 26. OBJETIVOS • Proteger o examinador, o auxiliar e o animal. • - Facilitar o exame físico. • - Evitar fugas e acidentes como fraturas. • - Permitir procedimentos diversos (medicação injetável, curativos, cateterização, exames radiográficos, colheita de sangue, etc.). 26
  • 27. CUIDADOS GERAIS • Evitar movimentos bruscos e precipitados. Seja tranquilo, firme e confiante! • - Tentar ganhar a confiança do paciente: converse, chame o animal pelo nome, acaricie-o, brinque, ofereça guloseimas e/ou alimentos apetitosos, caso os tenha. • - Iniciar com a contenção padrão mais simples para a espécie em cães, por exemplo, usar mordaça, botinhas de micropore nos gatos. 27
  • 28. ESPECIFICADES DE CONTENÇÃO FÍSICA EM CÃES • O Veterinário devera se informar com o proprietário sobre o temperamento do animal para escolher o método de contenção adequado, na maioria das vezes a contenção pode ser auxiliada pelo proprietário sob orientação do examinador, em casos que nem o proprietário consiga auxiliar deve-se optar pelo uso de focinheira, cambão ou utilizar a contenção química. 28
  • 29. PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DA CONTENÇÃO • Abordagem inicial: Falar em tom amistoso, passar a mão sobre o dorso do animal, posteriormente oferecer as costas da mão para ele cheirar o que ajudara a captar a confiança do paciente. Animais de pequeno e médio porte são contidos com maior facilidade em cima de uma mesa com superfície não escorregadia, já animais de porte grande a gigante a contenção pode ser realizada no chão. • A imobilização na posição quadrupedal ou em decúbito lateral facilitam a sequencia do exame físico e demais procedimentos como colheita de sangue raspado de pele entre outros. 29
  • 30. • Contenção manual: coloque um braço sob o pescoço e passe o outro braço sob o abdome do animal 30
  • 34. ESPECIFICADES DE CONTENÇÃO FÍSICA EM GATOS • A contenção física dos gatos é uma difícil tarefa e requer cuidado e habilidade motora por parte do examinador ou auxiliar pois os gatos são mais ágeis e se desvencilham facilmente quando a contenção é realizada de maneira incorreta, são relativamente pequenos o que torna a imobilização mais trabalhosa pelo risco de acidentes com uso excessivo de forças, utilizam dos dentes e garras para se defenderem, possuem características territoriais o que leva a um grande estresse pela mudança de ambiente. 34
  • 35. PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DA CONTENÇÃO • Os gatos devem ser deixados com seus proprietários ou em caixas de contenção e retirados apenas no momento da sua avaliação, a relação veterinário – paciente é mais resistente quando comparada com cães, a aproximação pode ser realizada coçando a cabeça. • O primeiro passo para a contenção é fechar as portas e janelas do local de exame, iniciar o exame com o mínimo de imobilização, colocação de botinhas de esparadrapo após posicionar o animal sobre a mesa, se o animal estiver mantido dentro da caixa de transporte ou papelão a retirada deve ser feita pelo proprietário. • Os gatos estão sujeitos a rápida mudança de comportamento, quando se apresentam hostis é recomendado que se realize a contenção manual mantendo a cabeça do animal dentro da palma da mão do ajudante e os membros esticados, após colocar o animal em decúbito lateral pode ser passado uma toalha em volta. Gatos mais agressivos podem ser segurados pela pele que reveste a porção superior da região cervical logo atrás das orelhas o que impedirá de virar e morder o responsável pela contenção. 35
  • 39. contenção química • Na contenção química, substâncias químicas são administradas nos animais por via oral, venosa, intra muscular, entre outras. Estas substâncias são sedativos para conter os animais durante os procedimentos, principalmente na radioterapia. 39
  • 40. CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E GATOS • A contenção química em pequenos animais é realizada por vários motivos sejam eles a tranquilização de um paciente agressivo para que se possa realizar um exame físico completo com menos alterações fisiológicas do que submete-lo a uma situação de estresse extrema pela contenção física, também pode ser utilizada para a realização de exames complementares que causem dor ou necessitem de uma maior manipulação como radiografias contrastadas, que também necessitam de imobilização total do paciente pelo posicionamento especifico. 40
  • 41. CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E GATOS • O médico veterinário deve conhecer os efeitos dos fármacos administrados para saber avaliar os seus achados clínicos que são decorrentes do seu uso e saber diferencia-los da enfermidade a ser pesquisadas, alterações na frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial são algumas das consequências do uso dessa técnica. O efeito dos fármacos também varia de acordo com as diferentes raças principalmente dos cães pela variação de porte, as vezes cães de porte grande são mais calmos e necessitam de uma dose menor, já cães de porte pequeno são agitadas e necessitam de uma dose maior. 41
  • 42. CONTENÇÃO QUÍMICA EM CÃES E GATOS • O estado físico do paciente é limitante para o uso da contenção química pois alguns fármacos trazem grandes riscos para pacientes, hipovolêmicos desnutridos ou desidratados, cardio, hepato e nefropatias podem influenciar na escolha do agente. Além de todos esses fatores as vias de administração influenciam na técnica e nos fármacos a serem escolhidos. 42
  • 43. VIAS DE ADMNISTRAÇÃO UTLIZADAS NA CONTENÇÃO QUIMICA Via Oral (V.O.) Abordagem segura, de preferencia palatável, forma de comprimidos drágeas ou liquido. Vantagem método não invasivo, desvantagem alto tempo de latência, média de 1 a 2 horas. Via Tópica (V.T.) Gel, pomadas, sprays aplicados na pele ou em mucosas, porém possuem efeitos superiores, normalmente associados a tranquilizantes/sedativos. Ex: colírios anestésicos > analgesia na córnea > retirada de corpos estranos Via Subcutânea (S.C.) Utilizada quando se deseja retardar a absorção do fármaco ou medicamentos oleosos diminuindo a dor. Local utilizado: regiões lateral ou dorsal do tórax ou abdome pela elasticidade da pele. 43
  • 44. VIAS DE ADMNISTRAÇÃO UTLIZADAS NA CONTENÇÃO QUIMICA Via Intramuscular (I.M.) Abordagem segura, desvantagem medicamento viscoso ou com pH extremos podem causar dor, local de eleição massa muscular da coxa (mm. Semitendineo e semimembranáceo). Erros na aplicação ou antissepsia podem levar a formação de abcessos. Via Intravenosa (I.V.) Vantagem efeito praticamente imediato após a aplicação, desvantagem o animal deve estar imóvel para localização e punção do vaso (v. cefálica, v. radial, v. jugular em animais hipotensos ou em choque), 44
  • 50. Sala de Raios X Veterinário 50
  • 56. Aparelhos para radiologia veterinária • As clinicas veterinárias utilizam aparelhos portáteis de potencia 100kV e 100mA. Sendo que 10% faz uso de aparelhos de 600mA e 125kV. 56
  • 57. Proteção Radiológica • Tecnólogos, técnicos auxiliares devem sempre usar luvas, aventais, óculos , protetor de tireóide, dosimetria, e etc. 57
  • 58. Cuidados adequados para os exames • Exames de abdome – fazer limpeza do sistema digestores, sempre que as condições do paciente permitir. • Pele e pelos limpos e livres de pomadas, cascos dos equinos escovados e livres de ferraduras. • Efetuar sempre radiografias perpendiculares entre si. • Realizar sempre radiografias simples antes do exame contrastado. 58
  • 59. Acessórios na Radiologia Veterinária • A área da radiologia veterinária é extremamente rica em acessórios , os quais, contribuem na rotina diagnostica para a realização de exames radiológicos. 59
  • 60. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Avental de chumbo: é fundamental para a radioproteção do profissional em salas de exames, o qual deve ser também oferecido para o animal e acompanhante da sala que auxiliam na imobilização do animal que será radiografado. 60
  • 61. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Cilindro e cones de extensão: são utilizados quando se deseja localizar estruturas de interesse radiológico com evidencias, alem de minimizar a radiação secundária. 61
  • 62. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Luvas de chumbo: são indispensáveis na radiproteção, evitando exposição da radiação ionizante nas extremidades do profissional ou acompanhante que estará segurando o animal. 62
  • 63. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Protetor de tireoide: é feito com malha de chumbo utilizando na região da cervical do animal, do profissional e do acompanhante. Protege as glândulas tireoides contra a exposição e contaminação da radiação ionizante. 63
  • 64. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Faixa de compressão: é utilizado para restringir o animal com segurança na realização dos exames radiológicos, principalmente quando o animal esta agitado, evitando a sedação farmacológica. 64
  • 65. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Chassis radiográfico: são utilizado para armazenar o filme radiográfico. 65
  • 66. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Écran: película composta de tungstato de cálcio, o material fica dentro do chassi em intimo contato com a película radiográfica, emitindo luz quando exposta a radiação ionizante. 66
  • 67. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Numerador: são utilizados para identificar informações importantes do animal e o seu posicionamento na película radiográfica. 67
  • 68. Acessórios mais utilizados na radiologia veterinária • Pinças para uretrocistografia: 68
  • 69. INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA IDENTIFICAÇÃO DO FILME • NOME DO SETOR (HV, CLÍNICA,...). • DATA DA REALIZAÇÃO DO EXAME. • INFORMAÇÕES DO PACIENTE (NOME, IDADE, ESPÉCIE,...) 69