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Universidade Federal Fluminense
Pró-reitoria de Extensão
Esporotricose:
Como cuidar e prevenir?
(Manual)
Jéssica Gomes Pereira
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Fábio Villas Boas Borges
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Elisabeth Martins da Silva da Rocha
2018
5
Universidade Federal Fluminense
Pró-reitoria de extensão:
Pró-reitor: Cresus Vinicius Depes de Gouvêa
Instituto Biomédico:
Diretor: Otílio Machado Pereira Bastos
Departamento de Microbiologia e Parasitologia:
Chefe de departamento: Rita de Cassia Nasser Cubel Garcia
Prefeitura Municipal de Niterói
Secretaria Municipal de Saúde de Niterói
Fundação Municipal de Saúde de Niterói
Presidente: Maria Célia Vasconcellos
Vice-Presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família
Vice-Presidente: Juliana Costa
Departamento de Vigilância Sanitária e Controle das Zoonoses
Chefe de departamento: Renato Alves Pacheco
Centro de Controle de Zoonoses de Niterói
Chefe: Francisco Faria Neto
Sessão de Controle animal
Responsável: Fábio Villas Boas Borges
Laboratório de Micologia de Médica e Molecular do Instituto Biomédico - UFF
Em parceria com Centro de Controle de Zoonoses de Niterói
Projeto de Extensão: Ações integradas de prevenção e controle da Esporotricose animal:
Coordenação: Elisabeth Martins da Silva da Rocha
Vice-coordenadora: Andrea Regina de Souza Baptista
Bolsistas de Extensão: Isabela Costa da Silva e Mariana Monteiro Peixoto
Esporotricose: Como cuidar e prevenir? (Manual)
Jéssica Gomes Pereira
Mariana Monteiro Peixoto
Gabriele Barros Mothé
Carla Stefany Isla Melivilu
Isabela Costa da Silva
Fábio Villas Boas Borges
Andréa Regina de Souza Baptista
Elisabeth Martins da Silva da Rocha
Imagens:
Simone da Rocha Leal da Silveira Souto (UNESA)
Acervo CIM/CMB/UFF
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6
Índice
Introdução……………………………………………………………….................................7
Cuidados com o gato diagnosticado com esporotricose.........................….8
Tratamento........................................................................................9
Alternativas para facilitar a administração dos medicamentos........10
Cuidados do tutor ou responsável.............................................................12
Cuidados com o ambiente............................................................…..........13
7
Introdução
⚫ A esporotricose é uma doença
causada pelo fungo Sporothrix spp.,
que é encontrado normalmente em
plantas e no solo. Este fungo pode
infectar diversos animais por meio de
traumatismo na pele, como cortes e
perfurações por farpas de madeira ou
espinhos de plantas
⚫ O hábito do gato de afiar as unhas e enterrar as fezes pode ser
um dos meios dele pegar a doença, porém o grande número de
casos que cresce a cada dia no estado do Rio de Janeiro ocorre
devido a brigas entre animais doentes.
⚫ Por ser uma zoonose, ou seja, pode passar dos gatos doentes
para o homem por meio arranhaduras e mordeduras, a
esporotricose se tornou um grande problema de saúde pública
no estado, e por isso todos os esforços na prevenção a ela são
muito importantes.
Através desse manual, esperamos auxiliar o tutor dos gatos
portadores de esporotricose, trazendo informações de como
proceder ao tratar esses animais, quais os cuidados com o
ambiente e como se proteger, evitando acidentes e sua
infecção. Reforçamos que a esporotricose tem cura, a culpa
não é do gato, ele não é o vilão dessa história, é uma vítima, e
seguir o tratamento é essencial para o animal ficar curado
8
Cuidados com o gato diagnosticado com esporotricose
➔ Na rua ele estará desprotegido, vulnerável à maldade
humana, correndo riscos, já que existem pessoas que não
entendem que ele é apenas mais uma vítima da doença!
Locais ideais para o seu gato ficar nesse período:
⚫ Casinhas ou gaiolas próprias
para animais;
⚫ Cômodos da casa que não
sejam usados, de
preferência azulejado, como
um banheiro, por exemplo,
para facilitar a limpeza.
Não permita que seu gato saia da sua casa!
Para evitar que ele infecte outros animais, pessoas na rua e
contamine o ambiente por onde ele passar
Mantenha seu gato isolado durante todo o tratamento
9
Tratamento
• Não alterar ou interromper o tratamento por conta própria.
Lembre-se que a quantidade de dias prescritos na receita
(geralmente 90 dias) é só para que você compre uma
quantidade mínima de medicamento, isso não significa que o
tratamento chegará ao fim em apenas 90 dias.
• O tratamento deve ser interrompido apenas quando o animal
for novamente examinado pelo médico veterinário e este der a
alta pessoalmente. Portanto, quando o medicamento estiver
acabando, retorne ao médico veterinário para adquirir uma
nova receita.
Em caso de piora durante o tratamento (falta de apetite,
emagrecimento, apatia, fraqueza, ou qualquer outra
alteração), procure uma clínica veterinária de emergência para
exames e cuidados intensivos. Não espere o próximo dia de
consulta, se você resolver esperar pode ser tarde demais!
10
Alternativas para facilitar a administração dos
medicamentos
• Abrir a cápsula do medicamento misturando seu conteúdo à
ração úmida (sachê ou patê);
• Usar um aplicador de
comprimidos;
• Enrolar o animal em uma toalha ou colocá-lo dentro de uma
bolsa ou ainda dentro de uma mochila que você não vai mais
usar para facilitar na hora de dar a medicação.
• Em caso de morte do animal com suspeita ou esporotricose
confirmada, ligar para o Centro de Controle de Zoonoses da sua
cidade para cremação. NÃO O ENTERRE, pois o fungo pode
continuar a crescer no ambiente.
Não dê nenhum produto à base de leite (requeijão, queijo,
iogurte etc.) pois pode cortar o efeito dos medicamentos.
11
Corte
Unha
vista de
frente
Colar Elizabetano
Recomenda-se o uso do colar elizabetano
de tamanho adequado (para que o animal
consiga se alimentar) e que esteja preso a
uma coleira (para que ele não consiga
retirar). Do contrário, o animal pode
constantemente se machucar e espalhar
as feridas. O uso do colar faz parte do
tratamento e ajuda numa recuperação
mais rápida!
Unhas
Mantenha sempre as unhas do gato
cortadas para diminuir o risco de
transmissão da doença.
Caso não tenha essa experiência,
deve procurar um médico
veterinário para que seja feito
por alguém treinado
Não usar:
Produtos tópicos, de passar na lesão, como sprays e pomadas,
que não tenham sido prescritos pelo médico veterinário e não
fazer curativos fechados.
12
Cuidados com o Tutor ou Responsável
• Quando for cuidar do animal
(fazer a limpeza das feridas, dar
os remédios ou limpar o
ambiente) usar luvas e roupas
fechadas (principalmente calças
e blusa de mangas compridas)
para evitar o contato com as
lesões do gato e diminuir os
riscos de arranhões ou mordidas.
• Se você ou alguém que viva no mesmo ambiente que o gato
tiver alguma doença crônica (como Diabetes ou doenças
autoimunes) ou estiver com a imunidade baixa (tiver HIV ou
fazendo quimioterapia, por exemplo) não deve ter contato com
o gato que tiver esporotricose.
Em caso de mordida ou arranhadura acidental, procurar um
médico para que ele explique o que precisará ser feito e o
encaminhe para local especializado.
13
Cuidados com o Ambiente
• O produto que consegue retirar o fungo do ambiente é o cloro,
por isso é muito importante sempre limpar o local em que o
gato está isolado com este produto.
• Todo material usado para limpar as feridas (como algodão,
gaze etc.) deve ser queimado, ou ficar de molho, imerso, na
água sanitária a 2%, para ser desinfetado. Caixinhas de
transporte de madeira também devem ser queimadas e
substituídas por transportes de plástico, pois o fungo vive nessa
madeira e pode infectar outros gatos que sejam transportados
nela.
• Os objetos e roupas do animal (mantas/panos) podem ser
lavados utilizando a água sanitária a 2% para depois serem
utilizados novamente.
Lembre-se sempre de, na hora da limpeza, deixar o animal fora
do ambiente, de preferência preso em uma caixa de transporte
ou gaiola, porque o cheiro do cloro pode ser ruim pra saúde do
gato por ser muito forte. Em caso de mordida ou arranhadura
acidental, procurar um médico para que ele explique o que
precisará ser feito e o encaminhe para local especializado.
É de extrema importância que se dilua o cloro, pois ele pode
ser corrosivo/tóxico
Para cada 1L de água, deve-se colocar 20 mL de cloro
(=solução de água sanitária a 2%)
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Cuidando do gato com esporotricose

  • 1. 3 Jéssica Gomes Pereira Mariana Monteiro Peixoto Gabriele Barros Mothé Carla Stefany Isla Melivilu Isabela Costa da Silva Fábio Villas Boas Borges Andréa Regina de Souza Baptista Elisabeth Martins da Silva da Rocha
  • 2. 4 Universidade Federal Fluminense Pró-reitoria de Extensão Esporotricose: Como cuidar e prevenir? (Manual) Jéssica Gomes Pereira Mariana Monteiro Peixoto Gabriele Barros Mothé Carla Stefany Isla Melivilu Isabela Costa da Silva Fábio Villas Boas Borges Andréa Regina de Souza Baptista Elisabeth Martins da Silva da Rocha 2018
  • 3. 5 Universidade Federal Fluminense Pró-reitoria de extensão: Pró-reitor: Cresus Vinicius Depes de Gouvêa Instituto Biomédico: Diretor: Otílio Machado Pereira Bastos Departamento de Microbiologia e Parasitologia: Chefe de departamento: Rita de Cassia Nasser Cubel Garcia Prefeitura Municipal de Niterói Secretaria Municipal de Saúde de Niterói Fundação Municipal de Saúde de Niterói Presidente: Maria Célia Vasconcellos Vice-Presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família Vice-Presidente: Juliana Costa Departamento de Vigilância Sanitária e Controle das Zoonoses Chefe de departamento: Renato Alves Pacheco Centro de Controle de Zoonoses de Niterói Chefe: Francisco Faria Neto Sessão de Controle animal Responsável: Fábio Villas Boas Borges Laboratório de Micologia de Médica e Molecular do Instituto Biomédico - UFF Em parceria com Centro de Controle de Zoonoses de Niterói Projeto de Extensão: Ações integradas de prevenção e controle da Esporotricose animal: Coordenação: Elisabeth Martins da Silva da Rocha Vice-coordenadora: Andrea Regina de Souza Baptista Bolsistas de Extensão: Isabela Costa da Silva e Mariana Monteiro Peixoto Esporotricose: Como cuidar e prevenir? (Manual) Jéssica Gomes Pereira Mariana Monteiro Peixoto Gabriele Barros Mothé Carla Stefany Isla Melivilu Isabela Costa da Silva Fábio Villas Boas Borges Andréa Regina de Souza Baptista Elisabeth Martins da Silva da Rocha Imagens: Simone da Rocha Leal da Silveira Souto (UNESA) Acervo CIM/CMB/UFF freepik.com sxc.hu clubedegatosdosapo.blogs.sapo.pt
  • 4. 6 Índice Introdução……………………………………………………………….................................7 Cuidados com o gato diagnosticado com esporotricose.........................….8 Tratamento........................................................................................9 Alternativas para facilitar a administração dos medicamentos........10 Cuidados do tutor ou responsável.............................................................12 Cuidados com o ambiente............................................................…..........13
  • 5. 7 Introdução ⚫ A esporotricose é uma doença causada pelo fungo Sporothrix spp., que é encontrado normalmente em plantas e no solo. Este fungo pode infectar diversos animais por meio de traumatismo na pele, como cortes e perfurações por farpas de madeira ou espinhos de plantas ⚫ O hábito do gato de afiar as unhas e enterrar as fezes pode ser um dos meios dele pegar a doença, porém o grande número de casos que cresce a cada dia no estado do Rio de Janeiro ocorre devido a brigas entre animais doentes. ⚫ Por ser uma zoonose, ou seja, pode passar dos gatos doentes para o homem por meio arranhaduras e mordeduras, a esporotricose se tornou um grande problema de saúde pública no estado, e por isso todos os esforços na prevenção a ela são muito importantes. Através desse manual, esperamos auxiliar o tutor dos gatos portadores de esporotricose, trazendo informações de como proceder ao tratar esses animais, quais os cuidados com o ambiente e como se proteger, evitando acidentes e sua infecção. Reforçamos que a esporotricose tem cura, a culpa não é do gato, ele não é o vilão dessa história, é uma vítima, e seguir o tratamento é essencial para o animal ficar curado
  • 6. 8 Cuidados com o gato diagnosticado com esporotricose ➔ Na rua ele estará desprotegido, vulnerável à maldade humana, correndo riscos, já que existem pessoas que não entendem que ele é apenas mais uma vítima da doença! Locais ideais para o seu gato ficar nesse período: ⚫ Casinhas ou gaiolas próprias para animais; ⚫ Cômodos da casa que não sejam usados, de preferência azulejado, como um banheiro, por exemplo, para facilitar a limpeza. Não permita que seu gato saia da sua casa! Para evitar que ele infecte outros animais, pessoas na rua e contamine o ambiente por onde ele passar Mantenha seu gato isolado durante todo o tratamento
  • 7. 9 Tratamento • Não alterar ou interromper o tratamento por conta própria. Lembre-se que a quantidade de dias prescritos na receita (geralmente 90 dias) é só para que você compre uma quantidade mínima de medicamento, isso não significa que o tratamento chegará ao fim em apenas 90 dias. • O tratamento deve ser interrompido apenas quando o animal for novamente examinado pelo médico veterinário e este der a alta pessoalmente. Portanto, quando o medicamento estiver acabando, retorne ao médico veterinário para adquirir uma nova receita. Em caso de piora durante o tratamento (falta de apetite, emagrecimento, apatia, fraqueza, ou qualquer outra alteração), procure uma clínica veterinária de emergência para exames e cuidados intensivos. Não espere o próximo dia de consulta, se você resolver esperar pode ser tarde demais!
  • 8. 10 Alternativas para facilitar a administração dos medicamentos • Abrir a cápsula do medicamento misturando seu conteúdo à ração úmida (sachê ou patê); • Usar um aplicador de comprimidos; • Enrolar o animal em uma toalha ou colocá-lo dentro de uma bolsa ou ainda dentro de uma mochila que você não vai mais usar para facilitar na hora de dar a medicação. • Em caso de morte do animal com suspeita ou esporotricose confirmada, ligar para o Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade para cremação. NÃO O ENTERRE, pois o fungo pode continuar a crescer no ambiente. Não dê nenhum produto à base de leite (requeijão, queijo, iogurte etc.) pois pode cortar o efeito dos medicamentos.
  • 9. 11 Corte Unha vista de frente Colar Elizabetano Recomenda-se o uso do colar elizabetano de tamanho adequado (para que o animal consiga se alimentar) e que esteja preso a uma coleira (para que ele não consiga retirar). Do contrário, o animal pode constantemente se machucar e espalhar as feridas. O uso do colar faz parte do tratamento e ajuda numa recuperação mais rápida! Unhas Mantenha sempre as unhas do gato cortadas para diminuir o risco de transmissão da doença. Caso não tenha essa experiência, deve procurar um médico veterinário para que seja feito por alguém treinado Não usar: Produtos tópicos, de passar na lesão, como sprays e pomadas, que não tenham sido prescritos pelo médico veterinário e não fazer curativos fechados.
  • 10. 12 Cuidados com o Tutor ou Responsável • Quando for cuidar do animal (fazer a limpeza das feridas, dar os remédios ou limpar o ambiente) usar luvas e roupas fechadas (principalmente calças e blusa de mangas compridas) para evitar o contato com as lesões do gato e diminuir os riscos de arranhões ou mordidas. • Se você ou alguém que viva no mesmo ambiente que o gato tiver alguma doença crônica (como Diabetes ou doenças autoimunes) ou estiver com a imunidade baixa (tiver HIV ou fazendo quimioterapia, por exemplo) não deve ter contato com o gato que tiver esporotricose. Em caso de mordida ou arranhadura acidental, procurar um médico para que ele explique o que precisará ser feito e o encaminhe para local especializado.
  • 11. 13 Cuidados com o Ambiente • O produto que consegue retirar o fungo do ambiente é o cloro, por isso é muito importante sempre limpar o local em que o gato está isolado com este produto. • Todo material usado para limpar as feridas (como algodão, gaze etc.) deve ser queimado, ou ficar de molho, imerso, na água sanitária a 2%, para ser desinfetado. Caixinhas de transporte de madeira também devem ser queimadas e substituídas por transportes de plástico, pois o fungo vive nessa madeira e pode infectar outros gatos que sejam transportados nela. • Os objetos e roupas do animal (mantas/panos) podem ser lavados utilizando a água sanitária a 2% para depois serem utilizados novamente. Lembre-se sempre de, na hora da limpeza, deixar o animal fora do ambiente, de preferência preso em uma caixa de transporte ou gaiola, porque o cheiro do cloro pode ser ruim pra saúde do gato por ser muito forte. Em caso de mordida ou arranhadura acidental, procurar um médico para que ele explique o que precisará ser feito e o encaminhe para local especializado. É de extrema importância que se dilua o cloro, pois ele pode ser corrosivo/tóxico Para cada 1L de água, deve-se colocar 20 mL de cloro (=solução de água sanitária a 2%)
  • 12. 14