O documento descreve (1) a expansão do evangelho para Antioquia, onde muitos se converteram ao Senhor, (2) a ajuda da Igreja de Antioquia aos irmãos necessitados em Jerusalém durante uma fome, e (3) a perseguição promovida por Herodes Agripa I, que mandou matar Tiago e prender Pedro, mas Pedro foi libertado milagrosamente após orações fervorosas da Igreja.
4. OS IMPERADORES ROMANOS NO INÍCIO
DO CRISTIANISMO
Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) – Nascimento de Cristo – Lucas 2:1
Tibério (14-37 d.C.) – Ministério e Morte de Cristo – Lucas 3:1
Calígula (37-41 d.C.)
Cláudio (41-54 d.C.)
Nero (54 – 68 d.C)
fome – Atos 11:28
expulsão dos judeus de Roma – Atos 18:2
Julgamento de Paulo – Atos 25:10-12
Perseguição em Roma – Atos 27:24
II Timóteo 4:16-17
5. PAX ROMANA
“... razão pela qual o
conhecimento sobre o
domínio do império romano
no primeiro século é
importante é a definição da
celebrada pax romana (“paz
romana”, em latim) da época
do Novo Testamento. Os
historiadores há muito têm
observado que as condições
no primeiro século eram bem
adequadas à expansão do
Cristianismo. Havia uma paz
relativa, uma língua comum
(grego), certa ordem social
que permitia viagens seguras
e um aumento da rede de
estradas e rotas marítimas.”
(ELWELL e YARBROUGH, p.
197)
AUGUSTO
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6. O CRISTIANISMO
E O IMPÉRIO
“Quando Cristo nasceu,
...o imperador romano
era Augusto, fundador do
Império. Quando foi
crucificado, o imperador
era Tibério.Mas foi no
governo de Nero, no ano
64, que se deu a primeira
grande perseguição aos
cristãos em Roma. As
perseguições se
repetiriam por mais nove
vezes num espaço de
249 anos.” (ARRUDA,
p.272)
NERO
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7. Apesar da PAX ROMANA a Igreja primitiva sempre
enfrentou perseguições, mas estas perseguições
nunca impediram o crescimento da Igreja.
Tanto a PAX ROMANA quanto as perseguições,
foram usadas por DEUS para o crescimento e
fortalecimento da Igreja.
8. “O sangue dos
mártires é a
semente da igreja”.
(Tertuliano, escritor cristão do 2º século)
11. ATOS 11:19-30
19 - Então, os que foram dispersos por causa da tribulação
que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre
e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão
somente aos judeus.
20 - Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e
que foram até Antioquia, falavam também aos gregos,
anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.
21- A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se
converteram ao Senhor.
22 - A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja
que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.
23 -Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se
e exortava a todos a que, com firmeza de coração,
permanecessem no Senhor.
24- Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.
E muita gente se uniu ao Senhor.
12. ATOS 11:19-30 - continuação
25 - E partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo;
26 - tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia. E, por todo
um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa
multidão. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira
vez, chamados cristãos.
27 - Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém
para Antioquia,
28 - e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a
entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por
todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio.
29 - Os discípulos, cada um conforme as suas posses,
resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na
Judeia;
30 - o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos
presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.
13. Lucas continua relatando a expansão do Evangelho
de Jerusalém para toda a Judeia e Samaria e até
aos confins da terra.
Lucas relata “Então, os que foram dispersos por
causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se
espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não
anunciando a ninguém a palavra, senão somente
aos judeus.” (v.19)
14. ANTIOQUIA
No livro de Atos aparecem duas cidades com o nome de Antioquia:
Antioquia da Síria
Antioquia da Psídia
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15. ANTIOQUIA
Era a capital da Província da Síria;
Era a terceira maior cidade do Império (depois de
Roma e Alexandria);
Segundo a tradição, Lucas era de Antioquia;
Refugiados de Jerusalém proclamaram o Evangelho
aos judeus na Fenícia, Chipre e Antioquia;
Judeus helenistas vindos de Cirene e Chipre
pregaram o evangelho aos gregos;
Um grande número creu e se voltou para o
SENHOR;
16. ANTIOQUIA
Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira
vez, chamados cristãos;
É em Antioquia que se inicia a Igreja entre os
gentios;
Antioquia passou a ser a cidade gentia que ocupava
uma posição missionária estratégica entre
Jerusalém a as igrejas fundadas por Paulo;
Todas as três viagens missionárias de Paulo
começaram em Antioquia;
Depois da queda de Jerusalém em 70 d.C.,
Antioquia tornou-se o centro da liderança da Igreja.
17. “A notícia a respeito
deles chegou aos
ouvidos da igreja que
estava em Jerusalém; e
enviaram Barnabé até
Antioquia.” (v.22)
18. BARNABÉ
Seu nome era José, a quem os Apóstolos deram o
sobrenome de Barnabé (também chamado de José
das Consolações);
Era judeu cristão de fala grega;
Era natural de Chipre;
Era um homem bom, piedoso, cheio de fé;
Vendeu um campo e depositou o dinheiro aos pés
dos Apóstolos para atender aos necessitados da
comunidade cristã;
Falou a favor de Paulo, quando os cristãos estavam
apreensivos quanto a sua conversão;
19. BARNABÉ
Foi enviado pelos Apóstolos para Antioquia para
ajudar e orientar no trabalho;
Barnabé exortou (consolou) a igreja em Antioquia
para que continuassem a pregar o Evangelho,
mesmo diante das tribulações;
Barnabé foi para Tarso à procura de Paulo e o levou
para Antioquia;
Barnabé e Paulo se reuniram por um ano com a
Igreja de Antioquia para ensiná-los sobre Cristo.
20. ATOS 11:27-30
Neste trecho a Igreja de Antioquia pode demonstrar
a sua fé através das doações de seus bens para
socorro dos irmãos da Judeia que passava por um
período de grande fome.
A Igreja de Antioquia demonstrou generosidade e
amor aos necessitados.
As doações foram levadas por Barnabé e Paulo.
22. ATOS 12
1 - Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar,
2 - fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.
3 - Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram
os dias dos pães asmos.
4 -Tendo-o feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro
soldados cada uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da
Páscoa.
5 - Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte
da igreja a favor dele.
6 - Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre
dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.
7 - Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando
ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-
lhe das mãos.
8 - Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a
capa e segue-me.
9 - Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo;
parecia-lhe, antes, uma visão.
.
23. ATOS12 - continuação
10 - Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão
de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo,
enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele
11 - Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor
enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo
judaico.
12 - Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João,
cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam.
13 - Quando ele bateu ao postigo do portão, veio uma criada, chamada Rode, ver
quem era;
14 - reconhecendo a voz de Pedro, tão alegre ficou, que nem o fez entrar, mas voltou
correndo para anunciar que Pedro estava junto do portão.
15 - Eles lhe disseram: Estás louca. Ela, porém, persistia em afirmar que assim era.
Então, disseram: É o seu anjo.
16 - Entretanto, Pedro continuava batendo; então, eles abriram, viram-no e ficaram
atônitos.
17 - Ele, porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes
como o Senhor o tirara da prisão e acrescentou: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos.
E, saindo, retirou-se para outro lugar.
24. ATOS 12 - continuação
18 - Sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que
teria acontecido a Pedro.
19 - Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as
sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas. E, descendo da
Judeia para Cesareia, Herodes passou ali algum tempo.
20 - Ora, havia séria divergência entre Herodes e os habitantes de Tiro e de
Sidom; porém estes, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de
alcançar o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconciliação, porque
a sua terra se abastecia do país do rei.
21 - Em dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado no trono,
dirigiu-lhes a palavra;
22 - e o povo clamava: É voz de um deus, e não de homem!
23 - No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado
glória a Deus; e, comido de vermes, expirou.
24 - Entretanto, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava.
25 - Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém,
levando também consigo a João, apelidado Marcos.
25. HERODES
Nome de vários governadores da Palestina. O Novo
Testamento menciona três Herodes (todos eram
cruéis e arrogantes):
Herodes, o Grande – mandou matar os meninos de até
dois anos por ocasião do nascimento de Cristo;
Herodes Tetrarca – mandou matar João Batista;
Herodes Agripa I – mandou matar Tiago e prender a
Pedro.
26. Diante da perseguição cruel de Herodes Agripa I a
Igreja certamente lembrou-se das palavras de
Jesus:
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz
em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende
bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)
27. “Mesmo sabendo que Deus está com seus servos
em meio à tribulação, isso não exclui a
responsabilidade da igreja de permanecer em
oração. Ao mesmo tempo, também devemos orar
crendo que Deus pode livrar da prisão e da morte.
Não quer dizer que sempre haverá livramento. Os
crentes certamente oraram por Tiago e mesmo
assim ele foi executado. Não sabemos por que Deus
livrou Pedro e não livrou Tiago. O que sabemos é
que, independentemente do resultado, devemos
orar confiados em que a vontade de Deus é boa e
perfeita”. (Revista do aluno, p. 30).
28. A oração fortalece a comunhão e o individuo;
As perseguições fortalecem o grupo e o indivíduo;
Vivemos para servir ao SENHOR e quando nossa
tarefa acabar, seremos levados à sua presença
(Exemplo: João Batista e Tiago);
Não existe uma “boa morte” para os que servem ao
SENHOR.
Pedro também morreu (segundo a Bíblia de
Genebra uma tradição antiga diz que Pedro foi
martirizado, sendo crucificado de cabeça para
baixo).
30. A PERSEGUIÇÃO DE HERODES NÃO IMPEDIU A PROCLAMAÇÃO DO
EVANGELHO
ROMANOS 8:28 ATOS 12:24
“ Sabemos que todas
as coisas cooperam
para o bem daqueles
que amam a Deus,
daqueles que são
chamados segundo o
seu propósito.”
“Entretanto, a palavra
do Senhor crescia e se
multiplicava.”
31. As mortes de Estevão e Tiago não foram em vão,
mas impulsionaram a expansão do Evangelho para
fora de Jerusalém e até aos confins da terra.
32. PRODUZIDO POR:
Zilrene Alcantara Miguel, com base na Revista “Atos
dos Apóstolos e a evangelização na Igreja Primitiva”,
lição 6 - O testemunho da Igreja Primitiva - da
editora Cultura Cristã.
Igreja Presbiteriana em Cidade A.E. Carvalho, São
Paulo, SP, Brasil.
Classe da UMP
Abril/2016
zilrene.ump@gmail.com
33. BIBLIOGRAFIA
ARRUDA, Jobson de A. História Antiga e Medieval.
Editora Ática, São Paulo, 1995.
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia. Tradução do Rev.
J.R. Carvalho Braga, Juerp, Rio de Janeiro, 1990.
ELWELL, Walter e YARBROUGH, Robert W.
Descobrindo o Novo Testamento. Cultura Cristã, São
Paulo, 2002.
KISTEMAKER, Simon. Comentário do Novo
testamento – Atos. Cultura Cristã, São Paulo, 2006.
ROSTOVTZEFF,M. História de Roma. Editora
Guanabara, Rio de Janeiro, 1983.
34. BIBLIOGRAFIA - continuação
Bíblia de Estudo de Genebra. Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo e Barueri,
1999.
Bíblia Digital Glow – www.bibliaglow.com.br
Manual Bíblico de mapas e gráficos. Cultura Cristã,
São Paulo, 2003.