O documento descreve o sistema feudal que emergiu na Europa durante a Idade Média entre os séculos V e XV. O feudalismo se desenvolveu a partir da fusão das culturas germânica e romana e caracterizou-se por relações de dependência entre senhores e vassalos. A sociedade era dividida em três grupos hierárquicos: clero, nobreza e servos.
2. IDADE MÉDIA
A Idade Média tem seu início, segundo
alguns historiadores em 476 com as
invasões bárbaras, (queda do império
Romano do Ocidente),e seu marco final em
1453, quando ocorre a conquista de
Constantinopla pelos turcos otomanos
(queda do Império Romano do Oriente).
3. FEUDALISMO
Modo de Produção que vigorou
na Europa Ocidental durante a
Idade Média (476-1453)e que se
caracterizou pelas relações
servis de produção.
7. O Feudalismo vem da fusão de duas
culturas: a Germânica e a Romana. O
elemento principal da cultura Germânica
era o Comitatus (suserania e
vassalagem). O elemento principal da
cultura Romana era o Colonato
(servilismo).
12. FEUDALISMO - ECONOMIA.
.
- agrária e rural.
- auto-suficiente.
- feudo: unidade de produção autônoma,
propriedade senhorial.
- pouco uso de moeda. (praticamente nulo)
- comércio reduzido e localizado.
- baixo nível técnico.
- sistema trienal de rotação de culturas /
preservação do solo.
13. COMPONENTES ECONÔMICOS E SOCIAIS.
Feudo:
unidade de produção
agrícola, amonetária
e auto-suficiente.
16. -Na Idade Média, a Igreja Católica
dominava o cenário religioso, político,
econômico e social.
-Detentora do poder espiritual, a Igreja
influenciava o modo de pensar, a psicologia
e as formas de comportamento na Idade
Média.
-Teocentrismo.
-Monopólio da educação.
RELIGIÃO
18. Trégua de
Deus
Proibição de jogos e lutas
durante o período das colheitas.
Paz de
Deus
Proibição de jogos e lutas
em locais próximos de cemitérios
e Igreja.
22. RELAÇÕES FEUDO-VASSÁLICAS
Relações vassálicas.
- relações de dependência pessoal e de obrigações
recíprocas.
- suserania e vassalagem: nobre e nobre.
- suserano: doava a terra e dava proteção.
- vassalo: recebe a terra, deve fidelidade, auxílio
nas guerras, pagamento de resgate.
- homenagem (cerimônia): juramento de
fidelidade.
- Investidura – ritual da entrega da terra ao
vassalo.
Sociedade.
24. COMPONENTES ECONÔMICOS E SOCIAIS.
Nobres, Senhores Feudais
A terra era a medida da riqueza, o senhor feudal era
soberano de seu feudo, comandando o seu funcionamento e
fazendo justiça segundo as tradições e o direito
consuetudinário, isto é, o direito consagrado pelos
costumes.
27. FEUDO
As terras do feudo distribuíam-se da seguinte forma:
Manso senhorial – Representava cerca de um terço da
área total e nela os servos e vilões trabalhavam alguns dias
por semana, toda produção obtida nessa parte da
propriedade pertencia ao senhor feudal.
Manso servil – Área destinada ao usufruto dos servos.
Parte do que era produzido ali era entregue como
pagamento ao senhor feudal.
Terras comunais – Era a parte do feudo usada em comum
pelos servos e pelos senhores. Destinava-se à pastagem do
gado, à extração de madeira e à caça, direito exclusivo dos
senhores.
28. DEVERES DOS SERVOS
Corvéia
Trabalho gratuito de 3 a 5 dias por
Semana no Manso Senhorial.
Talha
Dar parte da produção (3/4) ao
Suserano.
Banalidades
Pagamento, em espécie, pela utilização
de instrumentos do Feudo.
Tostão
De Pedro
Dar 10 por cento da produção feudal
para a Igreja Católica.
Formariage
Noite de núpcias do vassalo é, na
verdade, do Suserano.
29. DEVERES DOS SERVOS
Capitação
Taxa paga por cabeça, pelo direito
de morar no feudo.
Mão morta Taxa paga ao senhor, quando
morria um servo.
30. SOCIEDADE:
O rei continuava existindo, porém, o poder de fato era
dos senhores feudais.
“Todo senhor tem terras e toda terra tem um senhor”
- Terra era sinal de riqueza.
• Estamental, hierarquizada e clerical.
Três estamentos
* Clero
* Nobreza
* Servos
Não Esqueça!
31. POLÍTICA:
* Descentralização política: fragmentação do poder em
função do parcelamento das terras.
- particularismos feudais: senhores feudais - poder.
- o rei exercia pouca influência.
- guerras contínuas: invasões e disputas pelo poder.
- direito de governar era um privilegio de todo possuidor
de feudo, implicando este privilégio obrigações muito
definidas, cuja violação podia acarretar a perda do feudo.
- direito consuetudinário.
− Monarquias Feudais: poder particularizado, laços de
dependência pessoal, caráter simbólico do poder real e
fragmentação político-territorial.
32.
33. Educação, artes e cultura na Idade Média
-A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres e
o clero estudavam.
-A cultura e a arte foram fortemente influenciadas pela
religião.
-Na arquitetura destacou-se a construção de castelos,
igrejas e catedrais.
35. O CASO DO JAPÃO
Outro feudalismo.
Séc. VI - tentativa de centralização política,
apoiado pela aristocracia / Reino de Yamato.
Tentativa frustrada.
Poder político descentralizado nas mãos da
aristocracia.
Para manter seus servos obedientes, os grandes
proprietários criaram milícias (samurais)
36. O CASO DO JAPÃO
A partir dos séculos XI - XII estabeleceu-se o
XOGUNATO, ou governo dos chefes militares.
No Xugunato , o xogum é quem exerce o poder de fato.
Quanto maior o número de camponeses, maior é o
poder do xogum.
Economia era agrária. / Fechados para o Ocidente.
Séculos XVIII e XIX – pressão Europeia e dos EUA.
Abertura para o Ocidente / industrialização.
Notas do Editor
Antes de falarmos sobre a vida quotidiana nas terras senhoriais é fundamental que se explique como a sociedade na Idade Média estava organizada. Neste diapositivo a atenção deve ser centrada principalmente na figura do Rei (imagem central) e em todos os símbolos ligados ao poder real – trono, ceptro, selo régio. Será igualmente interessante chamar a atenção dos alunos para as vestes ricas e ornamentadas do Rei, como para pequenos pormenores como o crucifixo que traz ao pescoço e mão no topo do ceptro, em posição de bênção. Estes são alguns dos elementos que reforçam a ideia de que o Rei era o representante de Deus na terra e neste plano justifica-se também a relação estreita entre o Rei e a Igreja.
Antes de falarmos sobre a vida quotidiana nas terras senhoriais é fundamental que se explique como a sociedade na Idade Média estava organizada. Neste diapositivo a atenção deve ser centrada principalmente na figura do Rei (imagem central) e em todos os símbolos ligados ao poder real – trono, ceptro, selo régio. Será igualmente interessante chamar a atenção dos alunos para as vestes ricas e ornamentadas do Rei, como para pequenos pormenores como o crucifixo que traz ao pescoço e mão no topo do ceptro, em posição de bênção. Estes são alguns dos elementos que reforçam a ideia de que o Rei era o representante de Deus na terra e neste plano justifica-se também a relação estreita entre o Rei e a Igreja.
Antes de falarmos sobre a vida quotidiana nas terras senhoriais é fundamental que se explique como a sociedade na Idade Média estava organizada. Neste diapositivo a atenção deve ser centrada principalmente na figura do Rei (imagem central) e em todos os símbolos ligados ao poder real – trono, ceptro, selo régio. Será igualmente interessante chamar a atenção dos alunos para as vestes ricas e ornamentadas do Rei, como para pequenos pormenores como o crucifixo que traz ao pescoço e mão no topo do ceptro, em posição de bênção. Estes são alguns dos elementos que reforçam a ideia de que o Rei era o representante de Deus na terra e neste plano justifica-se também a relação estreita entre o Rei e a Igreja.