2. O que é o
“feudo”?
Contexto de surgimento do
feudalismo
Divisão do Império
Carolíngio e
enfraquecimento real
Reis pediram
ajuda a
nobres em
troca de
feudos
Direito sobre a
terra em troca
de fidelidade
Invasões de
vikings,
árabes e
húngaros
SUSERANO e
VASSALO –
apenas dentro
da nobreza
• Uma grande área
de terra
• Direito de receber
impostos
• Direito de ocupar
cargos
3. Características gerais do feudalismo
a) Relações baseadas na dependência e na
fidelidade (ler trecho de Marc Bloch)
b) Poder político descentralizado (isto é,
não centrado no rei)
c) Predomínio do cristianismo
d) Produção econômica de subsistência
4. Economia feudal
Manso
senhorial:
Toda a produção
pertencia ao
senhor feudal
Terras comunais:
florestas e
pastagens públicas
Manso servil:
produção para a
sobrevivência
dos camponeses
e cumprir
obrigações para
com o senhor
Agricultura e
Pastoreio
Senhorio: terra –
local para cultivar
e criar gado
Feudo produzia tudo para o consumo
(apenas sal e ferro chegava de fora)
• Sal para conservar carnes
• Ferro para fabricar armas e ferramentas
O comércio era restrito
• Escambo e moeda local
5. O senhor feudal vivia
em um castelo de pedra
chamado de mansão
A igreja da vila era
construída dentro do
manso senhorial
Ovelhas pastavam em
campos gramados e os
servos usavam suas lãs
para fabricar roupas
O ferreiro da aldeia
produzia ferramentas de
ferro para a agricultura
O trigo colhido era levado
ao moinho e usado para
fazer pão
No outono, camponeses
trabalhavam colhendo trigoCamponeses plantavam
vegetais em hortas
próximo às suas casas
6. Sociedade estamental
Clero
Nobreza
Trabalhadores – servos,
vilões e escravos
“A casa de Deus, que cremos ser uma, está,
pois, dividida em três: uns oram, outros
combatem e os outros, enfim, trabalham.
Essas três partes que coexistem não sofrem
com a sua disjunção; os serviços prestados
por uma são a condição da obra das outras
duas; e cada uma, por sua vez, se
encarrega de aliviar o todo. De modo que
essa tripla associação nem por isso é
menos unida, e é assim que a lei tem
podido triunfar e que o mundo tem podido
gozar de paz”.
Adalberón de Laon (c. 1020).
In: LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa:
Estampa, 1983.
Inflexibilidade e conservação: a posição social
do indivíduo dependerá de seu nascimento
7. • Maioria de origem nobre e possuía
enormes feudos
• Igreja era a instituição mais rica da
época, possui 1/3 das terras da Europa
Clero:
ligados à Igreja
• Dirigiam a sociedade feudal,
embora clero fosse mais rico
• Tinham o monopólio das armas;
trocavam proteção por sustento
• O ócio era valorizado, o trabalho
não. Viviam em guerras, caçadas e
torneios
Nobreza:
reis, duques,
marqueses, condes,
viscondes, barões,
etc.
• Servos da gleba (terra) não
tinham liberdade para deixar o
feudo em que viviam e
trabalhavam
•Servidão é diferente de escravidão, pois não
pode ser vendido, trocado ou punido pelo
senhor feudal
• Vilões não eram presos a terra
• Escravos eram minoria
Trabalhadores
Três estamentos ou classes
11. Impostos sobre os servos
Corveia
Obrigação relativa
a trabalhar alguns
dias da semana de
graça para o senhor
feudal
Cuidar das
plantações,
construir casas,
consertar cercas,
reparar danos,
cortar capim,
carregar madeiras
Talha
Entregar parte da
produção de seu
próprio lote
(manso servil)
Banalidade
Pagamento pelo
uso de
instrumentos de
trabalho e
instalações
Dízimo
Repasse de 10%
dos rendimentos à
Igreja
12. Impostos sobre os servos
Mão morta
Quando pai do camponês
morria, este herdava as
dívidas do pai
Formarriage
Imposto para se casar
com alguém de fora do
seu senhorio
Albenagem
Entrega de gêneros
alimentícios como taxa
de proteção e
policiamento
Situação dos trabalhadores em resumo: trabalhavam de sol a sol, mas
eram pobres, pois as riquezas produzidas ficavam com os senhores
13. Slides produzidos por:
Munís Pedro Alves
Mestre em história (UFU)
Prof. do Instituto Federal do Amapá
Contato: munhoz.munis@gmail.com
Bibliografia consultada
CALAINHO, Daniela Buono. História medieval do
Ocidente. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
DUBY, Georges. As três ordens: ou o imaginário do
feudalismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média:
nascimento do Ocidente. São Paulo: Ed. Brasiliense,
2001.