SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
NOÇÕES DE TESTE DE
HIPÓTESES
Métodos Estatísticos
Métodos
Estatísticos
Estatística
Descritiva
Inferência
Estatística
Estimação
Teste de
Hipóteses
A MINHA AMOSTRA É
REPRESENTATIVA DA
POPULAÇÃO?
Minha amostra é representativa da
população?
• O desvio padrão e as distribuições de
frequências nos dizem sobre quão bem a
média representa os dados.
• Também importante saber quão bem uma
amostra em particular representa a
população.
• Usamos o desvio padrão como uma medida de quão
representativa a média é dos dados observados.
Pequenos desvios padrões representam um cenário no
qual a maioria dos dados está próxima da média e um
desvio parão grande representa uma situação na qual
os dados estão bem mais espalhados em torno da
média. Se você calcular o desvio padrão entre as
médias das amostras, isso fornecerá uma medida de
quanta variabilidade existe entre as médias de
diferentes amostras. O desvio padrão entre as médias
das amostras é denominado erro padrão da média (EP).
• O erro padrão pode ser calculado
dividindo o desvio padrão da amostra (s)
pela raiz quadrada do tamanho da
amostra (N)
Intervalos de Confiança
• Normalmente estamos interessados em utilizar a média
da amostra como uma estimativa do valor da média
verdadeira. Amostras diferentes fornecerão valores
diferentes da média e podemos usar o erro padrão para
ter uma ideia da extensão da diferença da média da
amostra. Uma abordagem diferente para determinar a
precisão da média da amostra como uma estimativa da
média da população é calcular os limites entre os quais
acreditamos que o valor da média verdadeira estará.
Tais limites são chamados de intervalos de confiança
Intervalo de confiança
erro
X
IC 

TESTE DE HIPÓTESES
Eu acredito que
20% da população é
positivo para a doença
X.
J
Não está
nem perto.
Rejeito a
hipótese.
População
J
J
J
J
J
J
J
J
J
J
J J
Amostra
Aleatória
J 05
.
0
ˆ 
p
J J
Proporção
J
O que é uma hipótese?
• É uma conjectura sobre
um parâmetro populacional.
Por exemplo, a proporção p
é um parâmetro populacional.
• A hipótese deve ser
estabelecida antes da análise.
Eu acredito que a proporção
de caprinos com Linfadenite
na região Nordeste da Bahia é
de 15%
© 1984-1994 T/Maker Co.
Em estimação, o objetivo é “estimar” o valor
desconhecido de um parâmetro, por exemplo, a
proporção p de “indivíduos” em uma população
com determinada característica.
A estimativa é baseada no número x de “indivíduos”
com a característica numa amostra aleatória de
tamanho n.
Entretanto, se o objetivo for saber se o valor
observado x nessa amostra dá ou não suporte a
uma conjectura sobre o valor de p, trata-se de um
teste de hipóteses.
18
Ou seja, queremos testar a
hipótese nula H: a moeda é honesta
contra a
hipótese alternativa A: a moeda não é honesta.
Exemplo 1: Queremos avaliar se uma moeda é honesta.
Em linguagem estatística, essas hipóteses podem ser
reescritas como:
H: p = 0,5
A: p  0,5
com p a probabilidade de “cara” da moeda.
19
Hipóteses
De maneira geral, uma hipótese estatística é uma
afirmação ou conjectura sobre um parâmetro da
distribuição de probabilidades de uma variável
aleatória.
Hipótese nula: afirmação sobre p geralmente
relacionada a um valor de referência, ou a uma
especificação padrão ou histórica.
Hipótese alternativa: afirmação sobre p que
suspeitamos ser verdadeira.
No caso especial de teste de hipóteses sobre a
proporção populacional p, temos:
20
No nosso exemplo, o parâmetro é a probabilidade
p de sair “cara”.
Se consideramos 12 lançamentos independentes
da moeda e denotamos por X o número de caras
obtidas nesses lançamentos, então
X ~ binomial (12; p).
21
Note que o número de lançamentos está fixado
(n=12), portanto fazer conjecturas sobre p é similar
a fazer conjecturas sobre o número esperado de
sucessos (esperança de X).
Se observarmos 5 caras em 12 lançamentos
independentes da moeda, o que podemos concluir?
E se observarmos 4 caras?
“Se nos 12 lançamentos da moeda, observarmos
0,1, 2, 3, 9, 10, 11 ou 12 caras, então rejeitamos a
hipótese nula H de que a moeda é honesta.
Caso contrário, não rejeitamos a hipótese H.”
Podemos considerar uma regra de decisão, por
exemplo,
Ou 10 caras?
22
No exemplo, segundo a regra de decisão, o conjunto
de valores de X que levam à rejeição da hipótese
nula H é {0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12}.
Denominamos esse conjunto região crítica (RC) ou
região de rejeição de H.
RC = {0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12} : região de rejeição
RCc = {4, 5, 6, 7, 8} : região de não rejeição de H
Testar uma hipótese estatística é estabelecer uma
regra que nos permita, com base na informação de
uma amostra, decidir pela rejeição ou não de H.
4 5 6 7 8
0 1 2 3 9 10 11 12
Regra de decisão (teste)
Seja x o valor observado da variável aleatória X.
No exemplo, suponha que observamos 2 caras, isto é, x = 2.
Será que a nossa conclusão está correta?
24
12
4 5 6 7 8
0 1 2 3 9 10 11
x  RC  rejeitamos H.
Valor observado na amostra
Regra de decisão (teste)
Ao decidir pela rejeição ou não da hipótese nula H,
podemos cometer dois tipos de erro.
25
x  RC  rejeitamos H
x  RC  não rejeitamos H
Erro tipo I:
(Afirmar que a moeda não é honesta quando
na verdade ela é).
Erros
Rejeitar H quando H é verdadeira.
Não rejeitar H quando H é falsa.
(Afirmar que a moeda é honesta quando
na verdade ela é desequilibrada).
26
Erro tipo II:
Exemplo: Uma pessoa está sendo julgada.
H: A pessoa é inocente.
A: A pessoa é culpada.
 Erro I: A pessoa é condenada apesar de ser inocente.
 Erro II: A pessoa é absolvida apesar de ser culpada.
 Naturalmente, a Justiça procura reduzir a possibilidade de
ocorrer o Erro I, pois entende-se que é mais grave
condenar inocentes do que absolver criminosos.
Como pela lei uma pessoa é inocente até que se prove o
contrário, as hipóteses são:
Probabilidades de erros
P(erro I) = P(rejeitar H | H é verdadeira) = 
 : nível de significância do teste
28
Observações:
•  e  têm uma relação inversa.
• Em geral, só podemos controlar um dos erros
(fixando sua probabilidade de ocorrência).
P(erro II) = P(não rejeitar H | H é falsa) = 
1 -  : poder do teste
No exemplo da moeda:
 = P(erro I) = P(rejeitar H | H verdadeira )
= P(X  RC | p = 0,5)
= P(X=0 | p=0,5) + ... + P(X=3 | p=0,5) + P(X=9 | p=0,5)+
... + P(X=12 | p=0,5)
= 0,0002 + 0,0029 + 0,0161 + 0,0537 + 0,0537 +
0,0161 + 0,0029 + 0,0002
= 0,1458

H: p = 0,5
A: p  0,5
RC = {0,1,2,3,9,10,11,12}
X ~ binomial (12; p)
12
10
8
6
4
2
0
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
x
P(X
=
x)
Valor de E(X) sob H
Região
de
rejeição
Região
de
rejeição
Região
de
não
rejeição
 0,1458
Verdadeiro valor de p
Decisão p = 0,5 (H é verd.) p  0,5 (A é verd.)
Não rejeitar H Decisão correta
1 -  = 0,8542
Erro II

Rejeitar H Erro I
 = 0,1458
Decisão correta
1 - 
32
Se alterarmos a regra de decisão para RC = {0, 1, 2, 10, 11, 12},
isto é, concluiremos que a moeda é desonesta se o número de
caras for 0, 1, 2, 10, 11 ou 12, o que acontece com o nível de
significância  do teste (probabilidade de erro tipo I)?
 = P(erro I) = P(rejeitar H | H verdadeira )  P(X  RC | p = 0,5)
= P(X=0 | p=0,5) + ... + P(X=2 | p=0,5) + P(X=10 | p=0,5)+
... + P(X=12 | p=0,5)
= 0,0002 + 0,0029 + 0,0161 + 0,0161 + 0,0029 + 0,0002
= 0,0384

33
Regiões críticas e
níveis de significância 
(Exemplo 1: Moeda)
RC 
{0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12}
{0, 1, 2, 10, 11, 12}
{0, 1, 11, 12}
0,1458
0,0384
0,0063
35
RC  
Até agora, o procedimento foi
escolher RC  determinar .
Alternativamente, podemos
fixar   determinar RC.
36
Os valores de nível de significância 
usualmente adotados estão entre 1% e 10%.
Exemplo 2: Suponha que um medicamento
existente no mercado produza o efeito desejado em
60% dos casos nos quais é aplicado.
Um laboratório produz um novo medicamento
e afirma que ele é melhor do que o existente.
Objetivo: Verificar estatisticamente se é verda-
deira a afirmação do laboratório.
Determinação da região crítica
Aplicou-se o medicamento em n = 10 pacientes.
37
Seja X o número de pacientes, dentre os 10, para os
quais o novo medicamento produz o efeito desejado.
Temos que:
X ~ b (10; p),
onde p é a proporção de pacientes para os quais
o novo medicamento é eficaz.
H: p = 0,6
A: p > 0,6
(1) Hipóteses estatísticas:
que correspondem a
H: O novo medicamento é similar ao existente.
A: O novo medicamento é melhor (mais efetivo).
38
Pela tabela da binomial (10; 0,6),
para k = 9: P(X  9) = 0,0463

(2) Fixemos o nível de significância em 5% ( = 0,05).
(3) A região crítica deve ter a forma:
RC = { X  k }
O valor de k deve ser tal que
P(erro I) = P(X  RC | p = 0,6) = P(X  k | p = 0,6) = 
Portanto, RC = {X  9}, que garante um nível de
significância menor que 5% (na realidade,
 = 4,63%).
para k = 8: P(X  8) = 0,1672
39
Valor de E(X) sob H
10
8
6
4
2
0
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
x
P(X
=
x)
=0,0463
Região
de
rejeição
Região
de
não
rejeição
Hipóteses alternativas
bilaterais e unilaterais
No Exemplo 1 (da moeda), as hipóteses são
H: p = 0,5 e A: p  0,5.
Dizemos que a hipótese alternativa é bilateral
(queremos detectar desvios em torno de p = 0,5
em qualquer direção).
42
Hipóteses alternativas
bilaterais e unilaterais
No Exemplo 2, as hipóteses são
H: p = 0,6 e A: p  0,6
isto é, desejamos detectar desvios em p em apenas
uma direção (desvios à direita de 0,6).
Nesse caso, a hipótese alternativa é unilateral.
43
Exemplo 3: A proporção de animais positivos para
uma doença em um município era de 15%.
No início da sua gestão, o prefeito atual implantou
um programa de controle da doença e após 2 anos
afirma que reduziu a proporção de positivos.
Para verificar a afirmação do prefeito, n = 60 animais
foram avaliados.
44
Seja X o número de animais positivos entre os 60.
45
Então: X ~ b(60; p),
sendo p a proporção atual de positivos no
município (após o programa de controle da
doença).
H: A proporção de doentes no município não se alterou
(a afirmação do prefeito está incorreta).
A: A proporção de doentes no município diminuiu
(a afirmação do prefeito está correta).
Equivalentemente,
H: p = 0,15
A: p < 0,15
(2) Vamos fixar  = 5%.
(1) As hipóteses de interesse são:
46
(3) A região crítica deve ter a forma:
RC = { X  k }
O valor de k deve ser tal que P(erro I) = , ou seja,
P(X  k | p = 0,15) = 0,05.
RC = {X  4}.
Pela tabela da binomial(60; 0,15),
Na realidade, temos  = 0,0424.

47
(5) Decisão e conclusão:
(4) Buscar a evidência na amostra para concluir.
Se observamos 6 positivos entre os 60
testados, qual a conclusão?
6  RC
Concluímos que não temos evidência suficiente
para afirmar que a proporção de positivos (após
o programa de controle) é inferior a 15%, isto é,
não há evidência suficiente de que a afirmação
do prefeito seja correta.
 Decidimos por não rejeitar H
ao nível de significância 4,24%.
49
Resumo
(1) Estabelecer as hipóteses:
H: p = p0 contra uma das alternativas
A: p  p0 , A: p  p0 ou A: p  p0 .
(2) Escolher um nível de significância .
(3) Determinar a região crítica RC da forma
{ X  k1 } U { X  k2 }, { X  k } ou { X  k },
respectivamente às hipóteses alternativas.
50
(4) Selecionar uma amostra aleatória e determinar
o número x de elementos na amostra com o
atributo desejado.
(5) Decidir, usando a evidência x, ao nível de
significância , e concluir.
x  RC  rejeitamos H.
x  RC  não rejeitamos H.
51

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula estatistica.ppt

Aula 4 - Sistemas de informação
Aula 4 - Sistemas de informaçãoAula 4 - Sistemas de informação
Aula 4 - Sistemas de informaçãoCaroline Godoy
 
Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5Mgfamiliar Net
 
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptHEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptElizeuNetto2
 
Resumo -estimacao
Resumo  -estimacaoResumo  -estimacao
Resumo -estimacaocarneiro62
 
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptx
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptxAula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptx
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptxDealthCraft
 
Trabalho de física erro absoluto e erro relatico
Trabalho de física erro absoluto e erro relaticoTrabalho de física erro absoluto e erro relatico
Trabalho de física erro absoluto e erro relaticoBianca Araújo
 
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de Estatística
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de EstatísticaDesigualdade de Markov - Resolução de Questão de Estatística
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de EstatísticaAnselmo Alves de Sousa
 
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -ronaldo ramos
 
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdf
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdfESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdf
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdfssuserac1de6
 
Teste de hipoteses
Teste de hipotesesTeste de hipoteses
Teste de hipoteseszimbu
 
Teste de hipoteses
Teste de hipotesesTeste de hipoteses
Teste de hipoteseshenrique2016
 
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdf
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdfAULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdf
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdfCecliaMelo18
 
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Wisley Velasco
 
Fundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaFundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaJuliano van Melis
 

Semelhante a aula estatistica.ppt (20)

Aula 4 - Sistemas de informação
Aula 4 - Sistemas de informaçãoAula 4 - Sistemas de informação
Aula 4 - Sistemas de informação
 
Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5
 
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptHEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
 
Estatística distribuição binomial (aula 1)
Estatística   distribuição binomial (aula 1)Estatística   distribuição binomial (aula 1)
Estatística distribuição binomial (aula 1)
 
Aula inferencia
Aula inferenciaAula inferencia
Aula inferencia
 
Resumo -estimacao
Resumo  -estimacaoResumo  -estimacao
Resumo -estimacao
 
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptx
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptxAula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptx
Aula6-TestesdeHipoteses2 (1).pptx
 
Trabalho de física erro absoluto e erro relatico
Trabalho de física erro absoluto e erro relaticoTrabalho de física erro absoluto e erro relatico
Trabalho de física erro absoluto e erro relatico
 
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de Estatística
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de EstatísticaDesigualdade de Markov - Resolução de Questão de Estatística
Desigualdade de Markov - Resolução de Questão de Estatística
 
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -
Curso de Inteligência Artificial - Parte 3 -
 
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdf
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdfESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdf
ESTATÍSTICA-BÁSICA-SUMÁRIO-1a-PARTE-REVISADO-2013.pdf
 
Teste de hipoteses
Teste de hipotesesTeste de hipoteses
Teste de hipoteses
 
Teste de hipoteses
Teste de hipotesesTeste de hipoteses
Teste de hipoteses
 
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdf
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdfAULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdf
AULA 9 10 11 - TESTES DE HIPÓTESE COM UMA AMOSTRA - ALUNOS.pdf
 
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
 
Teste Friedman
Teste FriedmanTeste Friedman
Teste Friedman
 
Princípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - IPrincípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - I
 
Ipaee capitulo 3_slides_3
Ipaee capitulo 3_slides_3Ipaee capitulo 3_slides_3
Ipaee capitulo 3_slides_3
 
Fundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatísticaFundamentos da bioestatística
Fundamentos da bioestatística
 
sld_1 (3).pdf
sld_1 (3).pdfsld_1 (3).pdf
sld_1 (3).pdf
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 

aula estatistica.ppt

  • 1. NOÇÕES DE TESTE DE HIPÓTESES
  • 3. A MINHA AMOSTRA É REPRESENTATIVA DA POPULAÇÃO?
  • 4. Minha amostra é representativa da população? • O desvio padrão e as distribuições de frequências nos dizem sobre quão bem a média representa os dados. • Também importante saber quão bem uma amostra em particular representa a população.
  • 5.
  • 6. • Usamos o desvio padrão como uma medida de quão representativa a média é dos dados observados. Pequenos desvios padrões representam um cenário no qual a maioria dos dados está próxima da média e um desvio parão grande representa uma situação na qual os dados estão bem mais espalhados em torno da média. Se você calcular o desvio padrão entre as médias das amostras, isso fornecerá uma medida de quanta variabilidade existe entre as médias de diferentes amostras. O desvio padrão entre as médias das amostras é denominado erro padrão da média (EP).
  • 7. • O erro padrão pode ser calculado dividindo o desvio padrão da amostra (s) pela raiz quadrada do tamanho da amostra (N)
  • 8.
  • 9. Intervalos de Confiança • Normalmente estamos interessados em utilizar a média da amostra como uma estimativa do valor da média verdadeira. Amostras diferentes fornecerão valores diferentes da média e podemos usar o erro padrão para ter uma ideia da extensão da diferença da média da amostra. Uma abordagem diferente para determinar a precisão da média da amostra como uma estimativa da média da população é calcular os limites entre os quais acreditamos que o valor da média verdadeira estará. Tais limites são chamados de intervalos de confiança
  • 10.
  • 11.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. TESTE DE HIPÓTESES Eu acredito que 20% da população é positivo para a doença X. J Não está nem perto. Rejeito a hipótese. População J J J J J J J J J J J J Amostra Aleatória J 05 . 0 ˆ  p J J Proporção J
  • 17. O que é uma hipótese? • É uma conjectura sobre um parâmetro populacional. Por exemplo, a proporção p é um parâmetro populacional. • A hipótese deve ser estabelecida antes da análise. Eu acredito que a proporção de caprinos com Linfadenite na região Nordeste da Bahia é de 15% © 1984-1994 T/Maker Co.
  • 18. Em estimação, o objetivo é “estimar” o valor desconhecido de um parâmetro, por exemplo, a proporção p de “indivíduos” em uma população com determinada característica. A estimativa é baseada no número x de “indivíduos” com a característica numa amostra aleatória de tamanho n. Entretanto, se o objetivo for saber se o valor observado x nessa amostra dá ou não suporte a uma conjectura sobre o valor de p, trata-se de um teste de hipóteses. 18
  • 19. Ou seja, queremos testar a hipótese nula H: a moeda é honesta contra a hipótese alternativa A: a moeda não é honesta. Exemplo 1: Queremos avaliar se uma moeda é honesta. Em linguagem estatística, essas hipóteses podem ser reescritas como: H: p = 0,5 A: p  0,5 com p a probabilidade de “cara” da moeda. 19
  • 20. Hipóteses De maneira geral, uma hipótese estatística é uma afirmação ou conjectura sobre um parâmetro da distribuição de probabilidades de uma variável aleatória. Hipótese nula: afirmação sobre p geralmente relacionada a um valor de referência, ou a uma especificação padrão ou histórica. Hipótese alternativa: afirmação sobre p que suspeitamos ser verdadeira. No caso especial de teste de hipóteses sobre a proporção populacional p, temos: 20
  • 21. No nosso exemplo, o parâmetro é a probabilidade p de sair “cara”. Se consideramos 12 lançamentos independentes da moeda e denotamos por X o número de caras obtidas nesses lançamentos, então X ~ binomial (12; p). 21 Note que o número de lançamentos está fixado (n=12), portanto fazer conjecturas sobre p é similar a fazer conjecturas sobre o número esperado de sucessos (esperança de X).
  • 22. Se observarmos 5 caras em 12 lançamentos independentes da moeda, o que podemos concluir? E se observarmos 4 caras? “Se nos 12 lançamentos da moeda, observarmos 0,1, 2, 3, 9, 10, 11 ou 12 caras, então rejeitamos a hipótese nula H de que a moeda é honesta. Caso contrário, não rejeitamos a hipótese H.” Podemos considerar uma regra de decisão, por exemplo, Ou 10 caras? 22
  • 23. No exemplo, segundo a regra de decisão, o conjunto de valores de X que levam à rejeição da hipótese nula H é {0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12}. Denominamos esse conjunto região crítica (RC) ou região de rejeição de H. RC = {0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12} : região de rejeição RCc = {4, 5, 6, 7, 8} : região de não rejeição de H Testar uma hipótese estatística é estabelecer uma regra que nos permita, com base na informação de uma amostra, decidir pela rejeição ou não de H. 4 5 6 7 8 0 1 2 3 9 10 11 12
  • 24. Regra de decisão (teste) Seja x o valor observado da variável aleatória X. No exemplo, suponha que observamos 2 caras, isto é, x = 2. Será que a nossa conclusão está correta? 24 12 4 5 6 7 8 0 1 2 3 9 10 11 x  RC  rejeitamos H. Valor observado na amostra
  • 25. Regra de decisão (teste) Ao decidir pela rejeição ou não da hipótese nula H, podemos cometer dois tipos de erro. 25 x  RC  rejeitamos H x  RC  não rejeitamos H
  • 26. Erro tipo I: (Afirmar que a moeda não é honesta quando na verdade ela é). Erros Rejeitar H quando H é verdadeira. Não rejeitar H quando H é falsa. (Afirmar que a moeda é honesta quando na verdade ela é desequilibrada). 26 Erro tipo II:
  • 27. Exemplo: Uma pessoa está sendo julgada. H: A pessoa é inocente. A: A pessoa é culpada.  Erro I: A pessoa é condenada apesar de ser inocente.  Erro II: A pessoa é absolvida apesar de ser culpada.  Naturalmente, a Justiça procura reduzir a possibilidade de ocorrer o Erro I, pois entende-se que é mais grave condenar inocentes do que absolver criminosos. Como pela lei uma pessoa é inocente até que se prove o contrário, as hipóteses são:
  • 28. Probabilidades de erros P(erro I) = P(rejeitar H | H é verdadeira) =   : nível de significância do teste 28 Observações: •  e  têm uma relação inversa. • Em geral, só podemos controlar um dos erros (fixando sua probabilidade de ocorrência). P(erro II) = P(não rejeitar H | H é falsa) =  1 -  : poder do teste
  • 29. No exemplo da moeda:  = P(erro I) = P(rejeitar H | H verdadeira ) = P(X  RC | p = 0,5) = P(X=0 | p=0,5) + ... + P(X=3 | p=0,5) + P(X=9 | p=0,5)+ ... + P(X=12 | p=0,5) = 0,0002 + 0,0029 + 0,0161 + 0,0537 + 0,0537 + 0,0161 + 0,0029 + 0,0002 = 0,1458  H: p = 0,5 A: p  0,5 RC = {0,1,2,3,9,10,11,12} X ~ binomial (12; p)
  • 30. 12 10 8 6 4 2 0 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 x P(X = x) Valor de E(X) sob H Região de rejeição Região de rejeição Região de não rejeição  0,1458
  • 31. Verdadeiro valor de p Decisão p = 0,5 (H é verd.) p  0,5 (A é verd.) Não rejeitar H Decisão correta 1 -  = 0,8542 Erro II  Rejeitar H Erro I  = 0,1458 Decisão correta 1 -  32
  • 32. Se alterarmos a regra de decisão para RC = {0, 1, 2, 10, 11, 12}, isto é, concluiremos que a moeda é desonesta se o número de caras for 0, 1, 2, 10, 11 ou 12, o que acontece com o nível de significância  do teste (probabilidade de erro tipo I)?  = P(erro I) = P(rejeitar H | H verdadeira )  P(X  RC | p = 0,5) = P(X=0 | p=0,5) + ... + P(X=2 | p=0,5) + P(X=10 | p=0,5)+ ... + P(X=12 | p=0,5) = 0,0002 + 0,0029 + 0,0161 + 0,0161 + 0,0029 + 0,0002 = 0,0384  33
  • 33. Regiões críticas e níveis de significância  (Exemplo 1: Moeda) RC  {0, 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12} {0, 1, 2, 10, 11, 12} {0, 1, 11, 12} 0,1458 0,0384 0,0063 35 RC  
  • 34. Até agora, o procedimento foi escolher RC  determinar . Alternativamente, podemos fixar   determinar RC. 36 Os valores de nível de significância  usualmente adotados estão entre 1% e 10%.
  • 35. Exemplo 2: Suponha que um medicamento existente no mercado produza o efeito desejado em 60% dos casos nos quais é aplicado. Um laboratório produz um novo medicamento e afirma que ele é melhor do que o existente. Objetivo: Verificar estatisticamente se é verda- deira a afirmação do laboratório. Determinação da região crítica Aplicou-se o medicamento em n = 10 pacientes. 37
  • 36. Seja X o número de pacientes, dentre os 10, para os quais o novo medicamento produz o efeito desejado. Temos que: X ~ b (10; p), onde p é a proporção de pacientes para os quais o novo medicamento é eficaz. H: p = 0,6 A: p > 0,6 (1) Hipóteses estatísticas: que correspondem a H: O novo medicamento é similar ao existente. A: O novo medicamento é melhor (mais efetivo). 38
  • 37. Pela tabela da binomial (10; 0,6), para k = 9: P(X  9) = 0,0463  (2) Fixemos o nível de significância em 5% ( = 0,05). (3) A região crítica deve ter a forma: RC = { X  k } O valor de k deve ser tal que P(erro I) = P(X  RC | p = 0,6) = P(X  k | p = 0,6) =  Portanto, RC = {X  9}, que garante um nível de significância menor que 5% (na realidade,  = 4,63%). para k = 8: P(X  8) = 0,1672 39
  • 38. Valor de E(X) sob H 10 8 6 4 2 0 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 x P(X = x) =0,0463 Região de rejeição Região de não rejeição
  • 39. Hipóteses alternativas bilaterais e unilaterais No Exemplo 1 (da moeda), as hipóteses são H: p = 0,5 e A: p  0,5. Dizemos que a hipótese alternativa é bilateral (queremos detectar desvios em torno de p = 0,5 em qualquer direção). 42
  • 40. Hipóteses alternativas bilaterais e unilaterais No Exemplo 2, as hipóteses são H: p = 0,6 e A: p  0,6 isto é, desejamos detectar desvios em p em apenas uma direção (desvios à direita de 0,6). Nesse caso, a hipótese alternativa é unilateral. 43
  • 41. Exemplo 3: A proporção de animais positivos para uma doença em um município era de 15%. No início da sua gestão, o prefeito atual implantou um programa de controle da doença e após 2 anos afirma que reduziu a proporção de positivos. Para verificar a afirmação do prefeito, n = 60 animais foram avaliados. 44
  • 42. Seja X o número de animais positivos entre os 60. 45 Então: X ~ b(60; p), sendo p a proporção atual de positivos no município (após o programa de controle da doença).
  • 43. H: A proporção de doentes no município não se alterou (a afirmação do prefeito está incorreta). A: A proporção de doentes no município diminuiu (a afirmação do prefeito está correta). Equivalentemente, H: p = 0,15 A: p < 0,15 (2) Vamos fixar  = 5%. (1) As hipóteses de interesse são: 46
  • 44. (3) A região crítica deve ter a forma: RC = { X  k } O valor de k deve ser tal que P(erro I) = , ou seja, P(X  k | p = 0,15) = 0,05. RC = {X  4}. Pela tabela da binomial(60; 0,15), Na realidade, temos  = 0,0424.  47
  • 45. (5) Decisão e conclusão: (4) Buscar a evidência na amostra para concluir. Se observamos 6 positivos entre os 60 testados, qual a conclusão? 6  RC Concluímos que não temos evidência suficiente para afirmar que a proporção de positivos (após o programa de controle) é inferior a 15%, isto é, não há evidência suficiente de que a afirmação do prefeito seja correta.  Decidimos por não rejeitar H ao nível de significância 4,24%. 49
  • 46. Resumo (1) Estabelecer as hipóteses: H: p = p0 contra uma das alternativas A: p  p0 , A: p  p0 ou A: p  p0 . (2) Escolher um nível de significância . (3) Determinar a região crítica RC da forma { X  k1 } U { X  k2 }, { X  k } ou { X  k }, respectivamente às hipóteses alternativas. 50
  • 47. (4) Selecionar uma amostra aleatória e determinar o número x de elementos na amostra com o atributo desejado. (5) Decidir, usando a evidência x, ao nível de significância , e concluir. x  RC  rejeitamos H. x  RC  não rejeitamos H. 51