1) O Papa Bento XVI anunciou sua renúncia em fevereiro de 2013, tornando-se o primeiro papa a renunciar desde 1415.
2) Sua saúde frágil foi a razão dada para a renúncia, aos 85 anos de idade.
3) Sua sucessão foi decidida no Conclave de 2013, que elegeu o Papa Francisco.
1. O papa Bento XVI em 2007
Renúncia do papa Bento XVI
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A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11
de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que ele
renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20h.[1] A decisão de
Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica o tornou
o primeiro papa a abdicar do posto desde o papa Gregório XII, em
1415,[2] que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o
primeiro a renunciar sem pressão externa desde o papa Celestino V,
em 1294.[3] Foi um gesto inesperado,[4] já que na história moderna os
papas se mantiveram no cargo até a morte, para que só então fosse
escolhido um sucessor.[4] O papa comunicou que sua saúde frágil era
a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu seu sucessor,
Francisco.
Antecedentes
Renúncia
Declaração de renúncia
Controvérsias
Reações
Ver também
Referências
Ligações externas
Em 2010, Bento XVI deixou em aberto a possibilidade de uma renúncia de seu ministério em um livro escrito
com Peter Seewald. Na obra, intitulada Luz do Mundo: O Papa, a Igreja e os Sinais dos tempos, afirmou que
se "o papa não é mais fisicamente, psicologicamente e espiritualmente capaz [...] então tem o direito, e sob
certas circunstâncias, a obrigação, de renunciar." Dois anos mais tarde, sua saúde começou a deteriorar-se por
causa de problemas no coração, em razão disso ele foi incapaz de participar de inúmeros eventos públicos em
comparação com os anos anteriores. Seu irmão, Georg Ratzinger, sabia dessa decisão meses antes do anúncio
e concordou que era um fato óbvio, porque "[ele] se sentia cada vez mais velho [...]. Já não tem energia. Está
num processo natural de envelhecimento, [...] deseja mais calma para sua velhice".[5] Em julho de 2012, o
jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, autor do livro Sua Santità. Le carte segrete di Benedetto XVI, afirmou: "É
claro que há uma fadiga no Santo Padre em manter a Igreja unida ou, pelo menos, para o Vaticano." De
acordo com o jornal L'Osservatore Romano, o Papa tomou a decisão de renunciar durante sua visita apostólica
Índice
Antecedentes
2. ao México e Cuba, em março de 2012.[6] Após a demissão, o Vaticano explicou que isso aconteceu devido
principalmente a sua velhice, e não por causa de suas condições de saúde que são boas para uma pessoa dessa
idade, uma declaração que vai de acordo com o anúncio feito pelo Pontífice.[7]
Bento XVI decidiu, em fevereiro de 2013 que, devido à sua idade avançada, iria renunciar.[8][9] Ele teria 85
anos de idade na data prevista para a sua retirada do cargo.
O Papa anunciou sua intenção de renunciar em língua latina na Sala del Concistoro do Palácio Apostólico,
numa reunião de manhã cedo, em 11 de Fevereiro de 2013, que foi o Dia Mundial do Doente, um dia santo
para o Vaticano. O encontro foi para anunciar a data da canonização de três mártires católicos, Antônio
Primaldo e companheiros, Laura Montoya Upegui, e Maria Guadalupe Garcia Zavala. Na cerimônia,
conhecida como o "Consistório para a canonização do mártires de Otranto ", ele disse aos presentes que tinha
feito "uma decisão de grande importância para a vida da Igreja".[1][10]
Em um comunicado, Bento XVI citou sua fragilidade devido à idade avançada e às exigências físicas e
mentais do papado. Ele também declarou que iria continuar a servir à Igreja "através de uma vida dedicada à
oração". Em 17 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI, falando em espanhol, pediu à multidão postada em
frente à Praça de São Pedro, que orasse por ele e pelo próximo papa.[11]
O início do conclave para escolher seu sucessor deveria ocorrer entre 15 de março e 20 de março de 2013.
Íntegra da Declaração de Renúncia:[12]
“ Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório, não só por causa das três canonizações, mas
também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da
Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de
Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não
são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem
consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido
não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e
rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por
questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São
Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do
espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que
tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que
me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena
liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São
Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo
que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede
de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal
compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a
fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por
todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor
Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que
assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo
Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o
”
Renúncia
Declaração de renúncia
3. Bento XVI chega de papamóvel a
Praça de São Pedro para celebrar
sua última Audiência Geral da
quarta-feira antes da renúncia, no dia
27 de fevereiro de 2013.
coração, com uma vida consagrada à oração, à Santa Igreja de Deus.
Vaticano, 10 de fevereiro de 2013. BENEDICTUS PP. XVI"
De acordo com o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris, Philippe Portier, o motivo da renúncia
de Bento XVI ao Papado foi "a descoberta de um informe elaborado por um grupo de cardeais que revelava
os abismos nada espirituais nos quais a Igreja Católica havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras
fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O
Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria
faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas
prerrogativas e privilégios à frente das instituições religiosas". Segundo Portier, Joseph Ratzinger teve o mérito
de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas
vaticanas. "Desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor '[João Paulo II], acompanhando vários textos
importantes, que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; a encíclica
Evangelium vitae, de 1995, a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; a Veritatis Splendor, um
texto fundamental, redigido a quatro mãos com Wojtyla". As duas encíclicas ilustram, segundo seus críticos, a
visão reacionária da Igreja sobre questões políticas, sociais e científicas do mundo contemporâneo. [13]
Para o filósofo Giorgio Agamben, "ao realizar a grande recusa, Bento XVI deu provas não de covardia, como
Dante escreveu talvez injustamente sobre Celestino V, mas de uma coragem que adquire hoje um sentido e um
valor exemplares." Segundo Agamben, a decisão de Bento XVI "chama novamente com força a atenção para
a distinção entre dois princípios essenciais da nossa tradição ético-política, dos quais as nossas sociedades
parecem ter perdido toda consciência: a legitimidade e a legalidade. Se a crise que a nossa sociedade está
passando é tão profunda e grave é porque ela não põe em questão apenas a legalidade das instituições, mas
também a sua legitimidade; não apenas, como se repete frequentemente, as regras e as modalidades do
exercício do poder, mas também o princípio mesmo que o fundamenta e legitima [...] Diante de uma cúria que
se esquece totalmente da própria legitimidade e persegue obstinadamente as razões da economia e do poder
temporal, Bento XVI escolheu usar apenas o poder espiritual, do único modo que lhe pareceu possível: isto é,
renunciando ao exercício do vicariato de Cristo. Desse modo, a própria Igreja foi posta em questão desde a sua
raiz." [14]
Canadá - O primeiro-ministro Stephen Harper divulgou
um comunicado dizendo que Bento XVI "terá sempre um
lugar especial no coração dos canadenses" e " Laureen e
eu nos juntamos a todos os canadenses em desejando o
bem para o Papa Bento no futuro".[15]
França - O presidente François Hollande disse que
Bento XVI merece "respeito", mas não comentou sobre o
assunto especificamente por ser interno à Igreja Católica
Romana.[16]
Alemanha - A chanceler Angela Merkel elogiou-o
como "um dos pensadores religiosos mais importantes de
nosso tempo", mencionou seus esforços no diálogo
intercultural e disse sobre a sua influência sobre ela: "As
palavras do papa me acompanharão por um longo tempo."
O secretário de imprensa do governo, Steffen Seibert,
disse que estava "comovido e tocado", enquanto "o governo alemão tem o maior respeito pelo
Santo Padre, pelo que ele tem feito, por suas contribuições ao longo de sua vida para a Igreja
Controvérsias
Reações
4. Católica. [...] Ele deixou uma assinatura muito pessoal como um pensador à frente da Igreja, e
também como um pastor".[17]
Irlanda - O presidente Michael D. Higgins também estendeu seus melhores desejos para o
Papa renunciar, reconhecendo seu compromisso pessoal com a Igreja Católica . Taoiseach
Enda Kenny elogiou a "liderança forte" do Papa Bento XVI e "um grande serviço à Igreja",
tanto na Irlanda e em toda a o mundo depois da renúncia do pontífice.[18]
Itália - O primeiro-ministro Mario Monti disse que estava "muito abalado com essa notícia
inesperada".[19][20][21][22][23]
Filipinas - O presidente Benigno Aquino III disse que "foi preenchido com grande pesar
como a notícia do anúncio de que o Papa Bento XVI pretende abandonar o ministério petrino
em 28 de fevereiro deste ano." Ele também lembrou a gratidão "as muitas orações e palavras
de conforto que o Papa Bento XVI dedicou a filipinos em tempos de calamidade e desafio, e
as suas palavras de encorajamento e de testemunho em muitos eventos que uniram os
católicos, como a recente canonização de San Pedro Calungsod".[24]
Reino Unido - O primeiro-ministro David Cameron elogiou Bento XVI, dizendo: "eu envio
os meus melhores desejos para o Papa Bento XVI após o anúncio de hoje. Ele tem trabalhado
incansavelmente para fortalecer as relações da Grã-Bretanha com a Santa Sé. Sua visita à
Grã-Bretanha em 2010 é lembrada com grande respeito e afeto." Ele acrescentou que o papa
"fará falta como um líder espiritual de milhões".[25]
Estados Unidos - O presidente Barack Obama elogiou Bento XVI, dizendo: "Em nome dos
americanos em todos os lugares, Michelle e eu gostaríamos de ampliar o nosso apreço e
orações de Sua Santidade o Papa Bento XVI. Michelle e eu calorosamente lembramos do
nosso encontro com o Santo Padre em 2009, e eu tenho apreciado o nosso trabalho em
conjunto ao longo destes últimos quatro anos". Ele acrescentou que desejava "o melhor para
aqueles que em breve se reunirão para escolher o sucessor de Sua Santidade o Papa Bento
XVI".[carece de fontes?]
Conclave de 2013
Vatileaks
1. Davies in Rome, Lizzy (11 de fevereiro de 2013). «Pope Benedict XVI resigns due to age and
declining health» (http://www.guardian.co.uk/world/2013/feb/11/pope-benedict-xvi-resigns-age).
The Guardian. Guardian Media Group. Consultado em 11 de fevereiro de 2013
2. Messia, Hada (11 de fevereiro de 2013). «Pope Benedict to resign at the end of the month,
Vatican says» (http://edition.cnn.com/2013/02/11/world/europe/pope-benedict-resignation/?hpt=
hp_t1). CNN. Consultado em 11 de fevereiro de 2013
3. Father Raymond J. de Souza (12 de fevereiro de 2013). «The Holy Father takes his leave» (htt
ps://www.webcitation.org/6FKz2vTf3?url=http://fullcomment.nationalpost.com/2013/02/12/father
-raymond-j-de-souza-on-the-pope-the-holy-father-takes-his-leave/). The National Post]].
Consultado em 12 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (http://fullcomment.nationalpost.
com/2013/02/12/father-raymond-j-de-souza-on-the-pope-the-holy-father-takes-his-leave/) em 23
de março de 2013
4. «Pope Benedict XVI in shock resignation» (http://www.bbc.co.uk/news/world-21411304). BBC
News. BBC. 11 de fevereiro de 2013. Consultado em 11 de fevereiro de 2013
Ver também
Referências
5. 5. «Georg Ratzinger sabía hace meses» (http://eleconomista.com.mx/internacional/2013/02/11/ge
org-ratzinger-sabia-hace-meses). El Economista. 11 de fevereiro de 2013. Consultado em 11
de fevereiro de 2013
6. «Caída no influyó en renuncia de Benedicto XVI: Lombardi» (http://www.milenio.com/cdb/doc/n
oticias2011/d74ddae7c7887e0385e6dd01db0ba1db). Milenio.com. 14 de fevereiro de 2013.
Consultado em 14 de fevereiro de 2013
7. «Dimisión del Papa no fue por problemas de salud: Vaticano» (http://www.eltiempo.com/vida-d
e-hoy/religion/el-papado-no-sera-lo-mismo_12600571-4). El Tiempo. 12 de fevereiro de 2013.
Consultado em 17 de fevereiro de 2013
8. «The future is God's» (http://www.osservatoreromano.va/portal/dt?JSPTabContainer.setSelecte
d=JSPTabContainer%2FDetail&last=false=&path=/news/editoriali/2013/direttore/035q13-Il-futu
ro--di-Dio.html&title=It%20is%20God%27s%20future&locale=en). L'Osservatore Romano. 12
de fevereiro de 2013. Consultado em 11 de fevereiro de 2013
9. «El Papa tomó la decisión de renunciar tras su visita a México y Cuba» (http://blogs.cnnmexic
o.com/ultimas-noticias/2013/02/11/el-papa-tomo-la-decision-de-renunciar-tras-su-visita-a-mexi
co-y-cuba/). CNNMéxico (em espanhol). Turner Broadcasting System. 11 de fevereiro de 2013.
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10. Lavanga, Claudio; McClam, Erin; Jamieson, Alastair. «Pope Benedict XVI, citing deteriorating
strength, will step aside Feb. 28» (http://worldnews.nbcnews.com/_news/2013/02/11/16924342
-pope-benedict-xvi-to-resign-on-feb-28-vatican-says?lite). NBC News
11. «Pope Benedict tells cheering crowd to pray 'for me and next pope' » (http://worldnews.nbcnew
s.com/_news/2013/02/17/16993373-pope-benedict-tells-cheering-crowd-to-pray-for-me-and-ne
xt-pope?lite=). NBC News
12. «Declaratio» (http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2013/february/documen
ts/hf_ben-xvi_spe_20130211_declaratio_po.html). Libreria Editrice Vaticana. Consultado em
22 de fevereiro de 2013
13. Eduardo Febbro (14 de fevereiro de 2013). «A História secreta da renúncia de Bento XVI» (htt
p://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/A-historia-secreta-da-renuncia-de-Bento-XVI-/6/2
7404). Carta Maior
14. Agamben: Crise de legitimidade (http://www.outraspalavras.net/outroslivros/agamben-crise-de-l
egitimidade/). Outras Palavras, 21 de agosto de 2015. Artigo publicado originalmente (em
italiano) pelo jornal la Repubblica, de 16 de fevereiro de 2013, sob o título Cosa insegna alla
politica la rinuncia di Ratzinger (http://temi.repubblica.it/micromega-online/cosa-insegna-alla-po
litica-la-rinuncia-di-ratzinger/)
15. Prime Minister's Office (11 de fevereiro de 2013). «Statement by the Prime Minister of Canada
on the resignation of Pope Benedict XVI» (https://web.archive.org/web/20130520172235/http://
pm.gc.ca/eng/media.asp?category=3&featureId=6&pageId=49&id=5285). Prime Minister of
Canada's Office. Consultado em 13 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (http://pm.gc.c
a/eng/media.asp?category=3&featureId=6&pageId=49&id=5285) em 20 de maio de 2013
16. «Pope Benedict merits 'respect', Hollande says» (http://www.thelocal.fr/page/view/pope-benedi
ct-merits-respect-hollande-says). The Local
17. «German government "moved" by Pope Benedict's resignation» (http://www.reuters.com/article/
2013/02/11/pope-resigns-germany-idUSB4N09F02B20130211). Reuters. 11 de fevereiro de
2013. Consultado em 14 de fevereiro de 2013
18. «Kenny pays tribute to Pope Benedict» (http://www.irishtimes.com/newspaper/breaking/2013/0
211/breaking34.html). The Irish Times. 11 de fevereiro de 2013. Consultado em 12 de fevereiro
de 2013
19. Stanglin, Doug (11 de fevereiro de 2013). «World leaders surprised, but respect pope's
decision» (http://www.usatoday.com/story/news/world/2013/02/11/pope-bendidict-germany/190
8843/). USA Today
6. Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é
«Resignation of Pope Benedict XVI».
Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em castelhano, cujo título é
«Renuncia de Benedicto XVI».
Mensagem de renúncia de Sua Santidade Bento XVI, Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013 (htt
p://www.santosepulcro-portugal.org/uploads/renuncia.pdf)
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20. Benedict XVI: the revolutionary Pope? Resignation seen as 'eruption of modernity' (http://www.i
ndependent.co.uk/news/world/europe/benedict-xvi-the-revolutionary-pope-resignation-seen-as-
eruption-of-modernity-8490481.html). Por Peter Popham. The Independent, 11 de fevereiro de
2013
21. Italy's PM Monti 'Greatly Shaken' by Pope Resignation (http://www.novinite.com/articles/14774
7/Italy's+PM+Monti+'Greatly+Shaken'+by+Pope+Resignation). 11 de fevereiro de 2013.
22. Recap: Pope Benedict XVI resignation reaction (http://www.bbc.co.uk/news/uk-21409149).
BBC.
23. Reaction to Pope Benedict XVI’s resignation: ‘We are sad that he will be resigning,’ says NY
Cardinal Timothy Dolan (http://www.nydailynews.com/news/world/worlwide-leaders-react-pope
-benedict-xvi-resignation-article-1.1260726?localLinksEnabled=false). Por Vera Chinese, Erik
Ortiz. New York Daily News, 11 de fevereiro de 2013.
24. Statement of The Presidential Spokesperson on the Pope’s resignation (http://www.gov.ph/201
3/02/11/statement-the-presidential-spokesperson-on-the-popes-resignation-february-11-2013)
25. «Statement from Prime Minister David Cameron following the resignation of Pope Benedict
XVI» (http://www.number10.gov.uk/news/resignation-of-pope-benedict/). 10 Downing Street. 11
de fevereiro de 2013. Consultado em 12 de fevereiro de 2013
Ligações externas