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Área:
Título: O Atendimento Educacional Especializado
no Contexto da Escola Municipal Djalma
Maranhão: Experiências Autobiográficas
Autor apresentador: Débora Lima de Oliveira
Simeão
Instituição: Universidade Federal Rural do Semi-
Árido - UFERSA
E-mail: limadeoliveirad@yahoo.com.br
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
NO CONTEXTO DA ESCOLA MUNICIPAL DJALMA
MARANHÃO: EXPERIÊNCIAS AUTOBIOGRÁFICAS
Débora Lima de Oliveira Simeão
REFERÊNCIAS
1 ALONSO, Albia J. Pozo; Alonso, DesiPozo; Lauzán, Desiderio Pozo. Síndrome de West: Etiología, Fisiopatología, Aspectos Clínicos y Pronósticos. Hospital
Pediátrico Universitário. William Soler. Disponível em: <http://bvs.sld.cu/revistas/ped/vol74_2_02/ped09202.pdf>. Acesso em: 14 mai. 2017.
2 BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parecer Nº 17, de agosto de 2001. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB017_2001.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2017.
3 LUZ, Aline Paiva Dantas. Entre educar e constituir: efeitos possíveis da educação de uma criança com transtorno grave de desenvolvimento. Colóquio LEPSI
IP/FEUSP, 2009.
4 ROTTA, NewraTellechea; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos da aprendizagem: Abordagem Neubiológica e Multidisciplinar. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
5 SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007.
6 SCHÖN, Donald A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Tradução Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
7 WALTER, Cátia Crivelenti de Figueiredo. O PECS-Adaptado no ensino regular: uma opção de comunicação alternativa para alunos com autismo. In: Comunicar
é preciso: em busca das melhores práticas na educação do aluno com deficiência. Leila Regina d’ Oliveira de Paula [et al.] (org.) Marília: ABPEE, 2011.
INTRODUÇÃO

O trabalho caminha na perspectiva de que a educação inclusiva não deve
ser vista apenas na integração das pessoas com necessidades especiais,
mas na construção de uma escola aberta às diversidades sociais, etnias,
gêneros, opções religiosas, ou da existência ou não de pessoa com
deficiência. Essa condição prevê sua inserção em salas de aulas
regulares;

Escola Municipal Djalma Maranhão - AEE;

Mais um campo de atuação que requer uma abordagem interdisciplinar,
olhar especial, atenção delicada e uma escuta diferenciada, pois a
atenção terapêutica divide-se em fundamental (atividades diversas) e
específica.
OBJETIVOS
•Analisar práticas desenvolvidas no Atendimento Educacional
Especializado para a inclusão do aluno com necessidades educacionais
especiais no sistema de ensino regular. Colaborar com a produção
científica nessa área que ainda encontra-se incipiente.
METODOLOGIA

Pesquisa: Exploratória e descritiva com abordagem qualitativa;

Instrumento de coleta: levantamento de dados a partir da avaliação
contínua, seguido do registro feito pelo professor especialista; Registro
dos alunos acompanhados;

Local/Período: E. M. Djalma Maranhão: Natal/RN; Ano letivo de 2016;

Variáveis: sexo, idade e hipótese diagnóstica;

Análise: Registros diários dos atendimentos, avaliação dos processos;
inferências e readequação do plano de atendimento; seguido da
execução;

Sujeitos do estudo: Criança com faixa etária 5 anos a 12 anos
incompletos com transtornos do espectro autista, surdez e outras
síndromes, ou seja, público alvo do AEE;

Com relação à idade – A faixa etária delimitada estar condizente com o
público que a escola oferta matriculas.
RESULTADOS/DISCUSSÃO

Foram descritos cinco casos, selecionados pela assiduidade no AEE e por
estar
enquadrados no público alvo da Sala de recurso multifuncional. Em
conformidade com Parecer CNE/CEB nº 17/2001.

Os casos ilustrados estão caracterizados com as seguintes quadros
sindrômicos: De acordo com Alonso (2017) a síndrome de West é uma
encefalopatia epiléptica dependente da idade caracterizada pela tríade
electroclínica de espasmos epilépticos, retardo do desenvolvimento
psicomotor e hipsarritmia no eletroencefalograma, ainda que um desses
elementos possa estar ausente. O fim da encefalopatia epiléptica refere-se a
uma condição na qual se pensa que as anormalidades epileptiformes
contribuem elas mesmas para o distúrbio progressivo na função cerebral.

Deficiência auditiva e/ou surdez é a incapacidade parcial ou total de
ouvir sons. Neste sentido, a gestualidade poderá dinamizar a prática
do atendimento do AEE, possibilitando analisar um número maior de
variáveis do processo de aprendizagem, ampliando nossas
observações sobre como a pessoa com surdez consegue posicionar-
se na linguagem e na sociedade.

Conforme estudos de Luz (2009), o autismo caracteriza-se como
uma alteração no desenvolvimento que se manifesta antes dos três
anos de idade e perturbação no funcionamento dos aspectos da
interação social, comunicação e comportamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nessa busca pela inclusão, devemos estar atentos quanto aos
empecilhos atitudinais e a construção de ideologias que devem ser
cultivadas em conjunto dentro de um ambiente escolar inclusivo e
multidisciplinar.

O professor de AEE dentro do ambiente escolar deve ter a
percepção de harmonizar cinco elementos principais de inclusão; o
aluno especial, o aluno regular, o professor regular e a equipe
pedagógica e a família sendo esta base de sustentação emocional do
aluno em todas as ações desenvolvidas pela escola.

Nesse contexto, salientamos que os desafios do cotidiano escolar
nos põem numa atitude de ruptura com os paradigmas e pré
(conceitos) instituídos pela sociedade, e como extensão desta,
também na escola. Devemos, pois, ressignificá-los para que nossa
prática pedagógica se paute em um olhar sistêmico, tanto na sala de
aula regular quanto no atendimento educacional especializado.
Quadro 1: Descrição do Atendimento Educacional Especializado – AEE.
CRIANÇA DEFICIÊNCIA DIFICULDADES INFERÊNCIAS RESULTADOS
A Síndrome de
West
 Sem concentração;
 Inquietude.
 Motricidade ampla;
 Dramatização;
 Regras.
 Desenvoltura plástica;
 Postura Comportamental;
 Afetividade.
B Autismo  Inquietude;
 Ausência de limites;
 Agressividade.
 Regras de convivência;
 Alfabetização e Letramento.
 Adequação
comportamental;
 Conhecimento de letras;
 Escrita do nome.
C Surdez  Não alfabetizada.  Leitura labial;
 Montagem e desmontagem
de texto;
 Expressões gestuais.
 Escrita silábica;
 Identificação de silabas;
 Semelhança entre
palavras;
 Maior número de variáveis.
D Autismo  Sem limites;
 Sem concentração;
 Ecolarias.
 Fragmentação textual, com
palavras conhecidas;
 Musicalidade / Vídeos;
 Montagem e desmontagem
de peças;
 Produção textual /
Brincadeiras;
 Material dourado, trabalhando
com quantidades;
 Jogos.
 Representação gráfica de
cada fonema;
 Conduta mais afetiva com
colegas e professores;
 Participação ativa.
E Autismo  Linguagem
(balbucios);
 Sem relação de
afeto;
 Uso repetitivo de
ecolarias;
 Agnosia verbal.
 Adaptação da linguagem as
necessidades da criança;
 Comunicação alternativa;
 Rotina estruturante;
 Uso da datiologia;
 Brinquedos cantados.
 Uso da datiologia como
forma de comunicação;
 Uso da linguagem verbal
para identificar letras e
palavras;
 Uso da comunicação
alternativa;
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Em conformidade com Parecer CNE/CEB nº 17/2001.  Os casos ilustrados estão caracterizados com as seguintes quadros sindrômicos: De acordo com Alonso (2017) a síndrome de West é uma encefalopatia epiléptica dependente da idade caracterizada pela tríade electroclínica de espasmos epilépticos, retardo do desenvolvimento psicomotor e hipsarritmia no eletroencefalograma, ainda que um desses elementos possa estar ausente. O fim da encefalopatia epiléptica refere-se a uma condição na qual se pensa que as anormalidades epileptiformes contribuem elas mesmas para o distúrbio progressivo na função cerebral.  Deficiência auditiva e/ou surdez é a incapacidade parcial ou total de ouvir sons. Neste sentido, a gestualidade poderá dinamizar a prática do atendimento do AEE, possibilitando analisar um número maior de variáveis do processo de aprendizagem, ampliando nossas observações sobre como a pessoa com surdez consegue posicionar- se na linguagem e na sociedade.  Conforme estudos de Luz (2009), o autismo caracteriza-se como uma alteração no desenvolvimento que se manifesta antes dos três anos de idade e perturbação no funcionamento dos aspectos da interação social, comunicação e comportamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Nessa busca pela inclusão, devemos estar atentos quanto aos empecilhos atitudinais e a construção de ideologias que devem ser cultivadas em conjunto dentro de um ambiente escolar inclusivo e multidisciplinar.  O professor de AEE dentro do ambiente escolar deve ter a percepção de harmonizar cinco elementos principais de inclusão; o aluno especial, o aluno regular, o professor regular e a equipe pedagógica e a família sendo esta base de sustentação emocional do aluno em todas as ações desenvolvidas pela escola.  Nesse contexto, salientamos que os desafios do cotidiano escolar nos põem numa atitude de ruptura com os paradigmas e pré (conceitos) instituídos pela sociedade, e como extensão desta, também na escola. Devemos, pois, ressignificá-los para que nossa prática pedagógica se paute em um olhar sistêmico, tanto na sala de aula regular quanto no atendimento educacional especializado. Quadro 1: Descrição do Atendimento Educacional Especializado – AEE. CRIANÇA DEFICIÊNCIA DIFICULDADES INFERÊNCIAS RESULTADOS A Síndrome de West  Sem concentração;  Inquietude.  Motricidade ampla;  Dramatização;  Regras.  Desenvoltura plástica;  Postura Comportamental;  Afetividade. B Autismo  Inquietude;  Ausência de limites;  Agressividade.  Regras de convivência;  Alfabetização e Letramento.  Adequação comportamental;  Conhecimento de letras;  Escrita do nome. C Surdez  Não alfabetizada.  Leitura labial;  Montagem e desmontagem de texto;  Expressões gestuais.  Escrita silábica;  Identificação de silabas;  Semelhança entre palavras;  Maior número de variáveis. D Autismo  Sem limites;  Sem concentração;  Ecolarias.  Fragmentação textual, com palavras conhecidas;  Musicalidade / Vídeos;  Montagem e desmontagem de peças;  Produção textual / Brincadeiras;  Material dourado, trabalhando com quantidades;  Jogos.  Representação gráfica de cada fonema;  Conduta mais afetiva com colegas e professores;  Participação ativa. E Autismo  Linguagem (balbucios);  Sem relação de afeto;  Uso repetitivo de ecolarias;  Agnosia verbal.  Adaptação da linguagem as necessidades da criança;  Comunicação alternativa;  Rotina estruturante;  Uso da datiologia;  Brinquedos cantados.  Uso da datiologia como forma de comunicação;  Uso da linguagem verbal para identificar letras e palavras;  Uso da comunicação alternativa;  Participação de alguns momentos coletivos