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Fitoterapia Nos ciclos da Vida
Gestante
• Aproximadamente 40 semanas
• Primeiro Trimestre - intensa divisão celular e
sintomas clássicos, tais como a fadiga, enjoos,
vômitos e privação alimentar (que não
representa prejuízos para o feto).
• Segundo e Terceiro Trimestres – Melhora dos
sintomas, aumento das necessidades.
• Este período gestacional também pode ser
dividido em:
• Período blastogênico: 2 semanas iniciais
• Período embrionário: até 60 dias
• Período fetal: após 60 dias
• Muitas alterações fisiológicas ocorrem
durante o período gestacional para garantir o
metabolismo materno, propiciando o
crescimento e desenvolvimento do feto, além
de preparar a mãe para o parto e lactação.
• Durante o período da concepção até o início
da alimentação complementar, a nutrição da
mãe é a nutrição da criança
• Alterações endócrinas
• Alterações metabólicas
• Alterações cardiovasculares
• Alterações respiratórias
• Alterações renais
• Alterações gastrointestinais
• Alterações imunológicas
• Alterações do sistema locomotor
• Alterações psicológicas
Perfil hormonal na gestação
• Durante a gestação  intensa modificação do
perfil endócrino ocasionado pela liberação
diferenciada dos hormônios e produção de novos
hormônios próprios deste período .
• Esta mudança hormonal promove mudanças
corporais importantes para o desenvolvimento e
amadurecimento fetal, assim como prepara o
corpo da mulher para o parto e lactação
• Podemos dividir estas alterações endócrinas em duas
fases:
• Fase ou período ovariano: ocorre até 8 ou 9 semanas
de gestação.
– Há a produção do hormônio gonadrotofina coriônica
(hCG).
• Fase ou período placentário:
– inicia-se após 8 ou 9 semanas.
– Ocorre produção hormonal da placenta a partir da
liberação de hormônios esteroides de forma crescente
Gonadotrofina coriônica humana
(hCG):
• Hormônio responsável pelo diagnóstico da
gestação, pois só é produzido durante este
período.
• Sua principal função é impedir a rejeição
imunológica, estimular liberação de relaxina
(inibe contratilidade do útero), estimular
produção de progesterona e garantir a
manutenção inicial da gestação.
Progesterona:
• A progesterona é liberada até 8 a 9 semanas
de gestação e sua principal função é
– Reduzir a motilidade do trato digestório,
– Favorecer os depósitos de gordura para garantir
energia no período de amamentação,
– Aumentar a excreção de sódio e
– Estimular o apetite materno na primeira fase da
gestação.
Estrógeno
• Responsável pela
• Redução de proteínas séricas,
• Aumento da hidroscopicidade (capacidade de retenção),
• Alteração do funcionamento da tireoide,
• Participa do metabolismo do ácido fólico,
• É responsável pela hiperpigmentação cutânea (manchas típicas da
gravidez),
• Alteração do metabolismo glicídico, do tecido conjuntivo e vascular,
• Redução de apetite no segundo trimestre,
• Auxilia no desenvolvimento do tecido mamário e
• Inibe a secreção de prolactina (hormônio responsável pela
produção de leite).
Lactogênio placentário ou
somatotrofina coriônica
• Responsável pelo aumento da glicemia
materna a partir da glicogenólise hepática,
promove lipólise e aumento da liberação de
ácidos graxos livres na corrente sanguínea e
favorece captação de glicose pelo feto.
Alterações metabólicas
• Taxa metabólica basal: ocorre um aumento de 15 a
20% a partir do 3° mês, pois há um considerável
aumento das funções renais e cardíacas.
– Metabolismo de carboidratos: ocorre um aumento
considerável da glicemia, pois há grande utilização pelo
feto.
– Metabolismo de lipídios: ocorre aumento de ácidos graxos
livres no sangue, assim como lipídios séricos em geral.
– Metabolismo de proteínas: há uma importante diminuição
da concentração de aminoácidos e proteínas no sangue,
causando edema.
Alterações cardiovasculares
• As alterações cardiovasculares iniciam-se no 1° trimestre,
quando ocorre uma queda ligeira da pressão arterial
sistólica e queda drástica da pressão arterial diastólica,
retornando ao normal apenas no 3° trimestre.
• Ocorre também um aumento do volume sanguíneo a
partir da 6° semana, causando diminuição da concentração
de hemoglobina no sangue (a hematopoiese normalmente
não acompanha o aumento de água intravascular),
podendo levar à anemia.
• O ganho hídrico neste período equivale a 70% do peso total
ganho na gestação.
Alterações renais
• O fluxo urinário na gestação geralmente é
retardado, ocasionando um aumento da
incidência de infecções urinárias.
• Ocorre também um aumento da taxa de
filtração glomerular, pois neste período ocorre
a glicosúria fisiológica (eliminação de glicose
pela urina, o que em condições fisiológicas
“normais” não ocorre).
Alterações digestórias
• No 1° trimestre ocorrem as sensações de náuseas, enjôos e
vômitos matinais ocasionados pelo aumento do estrogênio.
• Durante a gestação, ocorre aumento do apetite e dos
desejos relacionados à comida.
• Ocorre diminuição de pH salivar e diminuição da acidez
gástrica.
• Ocorre hipotonia do sistema digestório, levando a:
constipação, hemorroidas, náuseas, azia e refluxo
gastroesofágico.
Alterações respiratórias
• Aumento da ventilação pulmonar
• Melhora da troca gasosa nos pulmões
• Maior movimentação do diafragma e tórax
Alterações fisiológicas
• Aumento da liberação dos hormônios T3 e T4
• Aumento da liberação e eficácia da insulina
plasmática
• Aumento da absorção de cálcio e ferro
• Aumento da retenção de nitrogênio
• Aumento de ácidos graxos, triacilglicerol,
colesterol e fatores de coagulação
• GLUT-3: responsável pela captação de glicose
nos neurônios e na placenta.
• Uma baixa concentração de glicose é
necessária para este GLUT-3 captar glicose
para dentro da célula, mesmo em
concentrações mínimas.
Avaliação Nutricional
• 1. Calcular o IMC da gestante
com o peso atual Ex: E = 160cm
e P=70kg IMC = 27,34 kg/m2
• 2. Transportar o valor de IMC de
acordo com a idade gestacional
Ex: IG = 20 semana 3.
• Diagnóstico nutricional ―›
Verificar a faixa onde
encontrase o ponto de encontro
das duas linhas ―› Faixa
indicará o estado nutricional
atual da gestante.
• A cada nova consulta deve-se inserir o novo
dado no mesmo gráfico da gestante para que
se possa acompanhar a curva de evolução.
• Curva ou reta ascendente (/) ―› ganho de
peso adequado
• Reta horizontal (―) ou descendente () ―›
indicação de ganho de peso inadequado
Necessidade de Proteína
• 1° trimestre: necessidade proteica + 1g
• 2° trimestre: necessidade proteica + 9g
• 3° trimestre: necessidade proteica + 31g »
• Gestação gemelar: necessidade proteica +
50g/dia a partir da 20° semana gestacional e
adição de 1.000kcal/dia
Micronutrientes
Prescrição de suplementos na
gestação
• Durante o período gestacional, as necessidades nutricionais
da maioria dos nutrientes está aumentada, entretanto
alguns destes nutrientes têm uma necessidade muito alta e
em muitos casos difícil de se atender apenas com a
alimentação.
• Atualmente, os maiores problemas de carência nutricional
nas gestantes estão associadas ao ácido fólico, ferro, zinco,
vitamina B6 e vitamina A.
• Entretanto, é importante realizar avaliação nutricional
periódica desta gestante para avaliar a necessidade de
suplementação de outros nutrientes.
Ácido fólico
• O ácido fólico é uma vitamina responsável pelo
fechamento do tubo neural do feto, impedindo a
formação da espinha bífida.
• A necessidade de ácido fólico na gestação é 50% maior
em relação a uma mulher adulta.
• O maior problema da suplementação de ácido fólico
para fechamento de tubo neural é que este processo
ocorre em até 3 semanas de fecundação e a maioria
das gestantes inicia a suplementação após este
período, quando tem conhecimento de sua gravidez.
• Desta forma, a suplementação de ácido fólico
deve iniciar-se no período anterior à gestação
(cerca de três meses antes)
• O nutricionista não pode fazer a suplementação
de 1,5g de ácido fólico pois deve manter sua
prescrição dentro do estabelecido pela DRI, desta
forma a suplementação de ácido fólico deve se
manter dentro dos 600μg/dia.
Ferro
• O ferro também é um nutriente cujas necessidades são
50% maiores durante o período gestacional.
• A necessidade de ferro de uma mulher adulta já é
muito alta quando comparada a de um homem (18mg/
mulheres e 8mg/homens).
• A necessidade de ferro na gestação é de 27mg/dia, o
que em muitos casos se torna impossível de se atingir,
principalmente para a gestante que sofre com enjôos,
náuseas e inapetência.
• A partir do segundo trimestre ocorre ganho de
água intravascular, o que pode diminuir a
concentração de eritrócitos no sangue e
causar anemia. Desta forma, o ferro é
normalmente suplementado para evitar a
anemia ferropriva em gestantes.
• Suplementação: 27mg sulfato ferroso.
Vitamina A
• A necessidade de vitamina A na gestação está aumentada,
porém deve-se tomar cuidado ao suplementar esta
vitamina pois sua toxicidade pode causar teratogenia.
• Desta forma, devemos sempre estimular a ingestão de
fontes naturais, observar se a gestante não faz uso de
suplementos com vitamina A ou betacaroteno e controlar a
suplementação caso esta seja necessária.
• O betacaroteno possui efeito teratogênico muito menor
em relação ao ácido retinoico ou retinol. Dessa forma, é um
nutriente recomendável.
Fibras
• A constipação intestinal é uma condição muito
comum durante a gestação e uma
alimentação balanceada, rica em fibras e
nutrientes, é capaz de melhorar esse sintoma.
• Pode ser necessário suplementar para
melhorar o quadro de constipação.
Glutamina *
• Age como um substrato energético para as
células epiteliais intestinais.
• A suplementação de glutamina pode melhorar a
constipação e a função intestinal pela regulação
da microbiota intestinal.
(ZHANG et al., 2017).
Ômega 3
• Pelo fato de o DHA ser importante para o
crescimento e desenvolvimento do sistema
nervoso central e da retina, a dieta pré-natal
deve incluir quantidades adequadas de DHA
pré-formado. É recomendado 300 mg durante
a gravidez e durante a lactação
Prescrição de fitoterápicos na
gestação
• Durante a gestação é comum que haja a restrição do uso de
determinados medicamentos por indicação médica e farmacêutica
que poderiam causar riscos durante a gestação.
• Isto leva muitas gestantes a buscarem produtos naturais por
acreditarem que eles não farão mal a sua saúde e a saúde do seu
embrião/feto.
• Na crença de que o que é “natural” é sinônimo de “seguro”, faz com
que muitas gestantes recorram ao uso de plantas medicinais para
tratar diversos sintomas e enfermidades que podem surgir durante
o período gestacional (RANGEL; BRAGANÇA, 2009).
• O tratamento farmacológico é complicado devido ao
fato de que, durante a gestação, ocorrem muitas
alterações fisiológicas, incluindo diminuição da
mobilidade gastrointestinal, aumento do volume do
plasma e da filtração glomerular.
• Todos esses fatores influenciam a distribuição,
absorção e excreção de drogas, além de muitas
poderem atravessar a placenta por difusão simples e
afetar diretamente o feto. Portanto, nem todos os
medicamentos são seguros durante a gravidez.
VITOLO, 2003
• Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de
plantas medicinais por gestantes é de fato o efeito
teratogênico e embriotóxico, pois os metabólitos
secundários presentes nestas plantas podem atravessar a
barreira placentária, chegar ao embrião ou feto, e colocar
em risco o seu desenvolvimento normal.
• Limitação de dados de segurança quantoà
suautilizaçãodurante a gravidez
• A grande maioria das plantas carece de estudos que
garantam a segurança da utilização durante o período da
gestação, especialmente no primeiro trimestre
• Em acordo com esses estudos a ANVISA
orienta que uso desse fitoterápico deve ser
cauteloso e monitorado, principalmente em
pessoas com doença hepática aguda ou
severa, colecistite séptica, espasmos do
intestino e íleo e câncer no fígado. E
contraindicada para indivíduos que
apresentem obstrução das vias biliares,
doenças severas no fígado e gestantes.
• Foi realizado o levantamento de dados sobre plantas medicinais descritas
no Formulário de Fitoterápicos, e selecionadas aquelas que fazem alguma
referência a contra-indicação na gravidez e lactação.
• Foram encontradas 15 plantas com advertências ao uso na gravidez e
lactação:
• Arctium lappa (bardana),
• Baccharis trimera (carqueja),
• Casearia sylvestris (guaçatonga),
• Cinnamomunm verum (canela),
• Illicium verum (anis-estrelado),
• Maytenus illicifolia (espinheira-santa),
• Mentha x piperita (hortelã-pimenta),
• Phyllantus niruri (quebra-pedra),
• Plantago major (tanchagem),
• Plectranthus barbatus (boldo-brasileiro),
• Polygonum punctatum (erva-de-bicho),
• Rosmarinus officinalis (alecrim),
• Salix alba (salgueiro),
• Salvia offcinalis (salvia) e
• Vernonia polyanthes (assa-peixe).
• Gestantes e lactentes não devem utilizar
plantas medicinais sem a orientação de um
profissional da área da saúde.
• Recomenda-se enfaticamente que antes da
utilização de plantas medicinais nesse caso,
obter diagnóstico preciso da doença a ser
tratada e a prescrição por um profissional da
área da saúde habilitado.
Cassia angustifolia (Sene) + Tamarindus indeia + Cassia fistula (
Chuva de ouro)+ Coriandrum sativum ( Coentro)
• Risco B
• Posologia: 1-2x/dia v.o.
• Indicações: constipação intestinal
• Contraindicações: hipersensibilidade aos
componentes da fórmula, retocolite, doença
de Crohn.
• Efeitos adverso: cólica, diarreia, vômito.
• Utilizada dose 10 x maior
que a recomendada em
ratas e coelhas
• Segundo os autores, a
formulação fitoterápica Chá
de Espécies Laxativas®
apresenta para o índice um
valor acima de 10, sendo
considerado um
medicamento relativamente
inócuo
Cassia senna L (Sene)
• Risco: B
• Preparação: extrato seco
• Posologia: 50mg, 1-3x/dia v.o.
• Indicação: constipação intestinal
• Efeitos adversos: cólicas, vômito e diarreia.
• Interação medicamentosa: antiarrítmicos,
glicosídeos cardiotônicos
Cimicifuga racemosa (Cohosh negro)
• Risco: X
• Indicação: similar ao estrogênio
• Preparação: extrato seco
• Efeitos adversos: desconforto gástrico,
taquicardia, sonolência, cefaleia.
• Interação: com estrogênios
• Gravidez: parturição prematura
Glycinemax - Soja
• Risco: X
• Posologia: 60mg, 1-2x/dia v.o.
• Indicação: estrogênio símile, sintomas de climatério,
coadjuvante no controle de colesterolemia.
• Contraindicação: hipersensibilidade, casos prévios de
câncer de mama e útero.
• Efeitos adversos: vômito, diarreia, prurido, alteração de
ciclo menstrual
• Interação: estrogênios, levotiroxina, ferro, antibióticos
Plantago ovata (Psylium)
• Risco: X
• Posologia: 56m18mg dissolvidos em 240ml de água 1-
3x/dia
• Indicação: obstipação intestinal crônica habitual ou pós-
cirúrgica, diarreias de origem funcional, hemorroida, fissura
anal, abscesso anal com redução da dor na evacuação
• Contraindicação: obstrução intestinal, sangramento retal,
dor abdominal, suspeita de megacólon de etiologia
chagásica, fenilcetonúrios.
• Efeitos adversos: flatulência, náusea, sensação de plenitude
gástrica, diarreia.
• Interação: digitálicos, loperamida, difenoxilato e opiáceos.
Salix alba - Salgueiro
• Risco: X
• Posologia 400mg 1-4x/dia v.o.
• Indicação: processos inflamatórios, alívio das
dores em geral
• Interações: salicilatos, anti-inflamatórios,
anticoagulantes, trombolíticos.
• Efeitos adversos: náusea, vômito, diarreia e
entero-hemorragia
Tanacetum parthenium
• Risco: X
• Posologia: 120mg 1x/dia
• Indicação: profilaxia para enxaqueca
• Interação: antiagregante, anticoagulante
Rosmarinus officinalis - Alecrim
• Risco: X
• Indicação: dispepsia
• Contraindicação: portadores de crise
convulsiva, gastrite, úlcera duodenal
• Efeitos adversos: irritação cutânea
• Gravidez: relatos de aborto
Gengibre
• As principais formas de uso do gengibre são: cozimento, infusão, em pó,
desidratado, extrato seco e xarope (EMBRAPA, 2001).
• As doses eficazes são de até 1.000 mg diários de gengibre, não
apresentando resultados negativos para a gravidez. Efeitos adversos
podem apresentar, mas são leves e muito raros, como a azia, diarreia e
irritação na boca (LIMA, 2004).
• Desta forma verificou-se que, baseado nos estudos apresentados acima, o
gengibre mostrou-se eficaz para aliviar os sintomas de náuseas e vômitos
da gravidez, não concluíram que o uso moderado causa nocividade ao
feto, e apresentaram poucos ou nenhum efeito colateral.
• O gengibre parece efectivo na redução da
naúsea e vómito na gravidez, sendo
recomendada a sua utilização como uma
opção terapêutica (B) dado que existe
evidência de elevada qualidade mostrando
que o gengibre tem efectividade superior ao
placebo no tratamento destes sintomas do 1º
trimestre da gestação.

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Fitoterapia nos ciclos da vida

  • 3. • Aproximadamente 40 semanas • Primeiro Trimestre - intensa divisão celular e sintomas clássicos, tais como a fadiga, enjoos, vômitos e privação alimentar (que não representa prejuízos para o feto). • Segundo e Terceiro Trimestres – Melhora dos sintomas, aumento das necessidades.
  • 4. • Este período gestacional também pode ser dividido em: • Período blastogênico: 2 semanas iniciais • Período embrionário: até 60 dias • Período fetal: após 60 dias
  • 5. • Muitas alterações fisiológicas ocorrem durante o período gestacional para garantir o metabolismo materno, propiciando o crescimento e desenvolvimento do feto, além de preparar a mãe para o parto e lactação. • Durante o período da concepção até o início da alimentação complementar, a nutrição da mãe é a nutrição da criança
  • 6. • Alterações endócrinas • Alterações metabólicas • Alterações cardiovasculares • Alterações respiratórias • Alterações renais • Alterações gastrointestinais • Alterações imunológicas • Alterações do sistema locomotor • Alterações psicológicas
  • 7. Perfil hormonal na gestação • Durante a gestação  intensa modificação do perfil endócrino ocasionado pela liberação diferenciada dos hormônios e produção de novos hormônios próprios deste período . • Esta mudança hormonal promove mudanças corporais importantes para o desenvolvimento e amadurecimento fetal, assim como prepara o corpo da mulher para o parto e lactação
  • 8. • Podemos dividir estas alterações endócrinas em duas fases: • Fase ou período ovariano: ocorre até 8 ou 9 semanas de gestação. – Há a produção do hormônio gonadrotofina coriônica (hCG). • Fase ou período placentário: – inicia-se após 8 ou 9 semanas. – Ocorre produção hormonal da placenta a partir da liberação de hormônios esteroides de forma crescente
  • 9.
  • 10. Gonadotrofina coriônica humana (hCG): • Hormônio responsável pelo diagnóstico da gestação, pois só é produzido durante este período. • Sua principal função é impedir a rejeição imunológica, estimular liberação de relaxina (inibe contratilidade do útero), estimular produção de progesterona e garantir a manutenção inicial da gestação.
  • 11. Progesterona: • A progesterona é liberada até 8 a 9 semanas de gestação e sua principal função é – Reduzir a motilidade do trato digestório, – Favorecer os depósitos de gordura para garantir energia no período de amamentação, – Aumentar a excreção de sódio e – Estimular o apetite materno na primeira fase da gestação.
  • 12. Estrógeno • Responsável pela • Redução de proteínas séricas, • Aumento da hidroscopicidade (capacidade de retenção), • Alteração do funcionamento da tireoide, • Participa do metabolismo do ácido fólico, • É responsável pela hiperpigmentação cutânea (manchas típicas da gravidez), • Alteração do metabolismo glicídico, do tecido conjuntivo e vascular, • Redução de apetite no segundo trimestre, • Auxilia no desenvolvimento do tecido mamário e • Inibe a secreção de prolactina (hormônio responsável pela produção de leite).
  • 13. Lactogênio placentário ou somatotrofina coriônica • Responsável pelo aumento da glicemia materna a partir da glicogenólise hepática, promove lipólise e aumento da liberação de ácidos graxos livres na corrente sanguínea e favorece captação de glicose pelo feto.
  • 14. Alterações metabólicas • Taxa metabólica basal: ocorre um aumento de 15 a 20% a partir do 3° mês, pois há um considerável aumento das funções renais e cardíacas. – Metabolismo de carboidratos: ocorre um aumento considerável da glicemia, pois há grande utilização pelo feto. – Metabolismo de lipídios: ocorre aumento de ácidos graxos livres no sangue, assim como lipídios séricos em geral. – Metabolismo de proteínas: há uma importante diminuição da concentração de aminoácidos e proteínas no sangue, causando edema.
  • 15. Alterações cardiovasculares • As alterações cardiovasculares iniciam-se no 1° trimestre, quando ocorre uma queda ligeira da pressão arterial sistólica e queda drástica da pressão arterial diastólica, retornando ao normal apenas no 3° trimestre. • Ocorre também um aumento do volume sanguíneo a partir da 6° semana, causando diminuição da concentração de hemoglobina no sangue (a hematopoiese normalmente não acompanha o aumento de água intravascular), podendo levar à anemia. • O ganho hídrico neste período equivale a 70% do peso total ganho na gestação.
  • 16. Alterações renais • O fluxo urinário na gestação geralmente é retardado, ocasionando um aumento da incidência de infecções urinárias. • Ocorre também um aumento da taxa de filtração glomerular, pois neste período ocorre a glicosúria fisiológica (eliminação de glicose pela urina, o que em condições fisiológicas “normais” não ocorre).
  • 17. Alterações digestórias • No 1° trimestre ocorrem as sensações de náuseas, enjôos e vômitos matinais ocasionados pelo aumento do estrogênio. • Durante a gestação, ocorre aumento do apetite e dos desejos relacionados à comida. • Ocorre diminuição de pH salivar e diminuição da acidez gástrica. • Ocorre hipotonia do sistema digestório, levando a: constipação, hemorroidas, náuseas, azia e refluxo gastroesofágico.
  • 18. Alterações respiratórias • Aumento da ventilação pulmonar • Melhora da troca gasosa nos pulmões • Maior movimentação do diafragma e tórax
  • 19. Alterações fisiológicas • Aumento da liberação dos hormônios T3 e T4 • Aumento da liberação e eficácia da insulina plasmática • Aumento da absorção de cálcio e ferro • Aumento da retenção de nitrogênio • Aumento de ácidos graxos, triacilglicerol, colesterol e fatores de coagulação
  • 20. • GLUT-3: responsável pela captação de glicose nos neurônios e na placenta. • Uma baixa concentração de glicose é necessária para este GLUT-3 captar glicose para dentro da célula, mesmo em concentrações mínimas.
  • 21.
  • 23. • 1. Calcular o IMC da gestante com o peso atual Ex: E = 160cm e P=70kg IMC = 27,34 kg/m2 • 2. Transportar o valor de IMC de acordo com a idade gestacional Ex: IG = 20 semana 3. • Diagnóstico nutricional ―› Verificar a faixa onde encontrase o ponto de encontro das duas linhas ―› Faixa indicará o estado nutricional atual da gestante.
  • 24. • A cada nova consulta deve-se inserir o novo dado no mesmo gráfico da gestante para que se possa acompanhar a curva de evolução. • Curva ou reta ascendente (/) ―› ganho de peso adequado • Reta horizontal (―) ou descendente () ―› indicação de ganho de peso inadequado
  • 25. Necessidade de Proteína • 1° trimestre: necessidade proteica + 1g • 2° trimestre: necessidade proteica + 9g • 3° trimestre: necessidade proteica + 31g » • Gestação gemelar: necessidade proteica + 50g/dia a partir da 20° semana gestacional e adição de 1.000kcal/dia
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Prescrição de suplementos na gestação • Durante o período gestacional, as necessidades nutricionais da maioria dos nutrientes está aumentada, entretanto alguns destes nutrientes têm uma necessidade muito alta e em muitos casos difícil de se atender apenas com a alimentação. • Atualmente, os maiores problemas de carência nutricional nas gestantes estão associadas ao ácido fólico, ferro, zinco, vitamina B6 e vitamina A. • Entretanto, é importante realizar avaliação nutricional periódica desta gestante para avaliar a necessidade de suplementação de outros nutrientes.
  • 31. Ácido fólico • O ácido fólico é uma vitamina responsável pelo fechamento do tubo neural do feto, impedindo a formação da espinha bífida. • A necessidade de ácido fólico na gestação é 50% maior em relação a uma mulher adulta. • O maior problema da suplementação de ácido fólico para fechamento de tubo neural é que este processo ocorre em até 3 semanas de fecundação e a maioria das gestantes inicia a suplementação após este período, quando tem conhecimento de sua gravidez.
  • 32. • Desta forma, a suplementação de ácido fólico deve iniciar-se no período anterior à gestação (cerca de três meses antes) • O nutricionista não pode fazer a suplementação de 1,5g de ácido fólico pois deve manter sua prescrição dentro do estabelecido pela DRI, desta forma a suplementação de ácido fólico deve se manter dentro dos 600μg/dia.
  • 33. Ferro • O ferro também é um nutriente cujas necessidades são 50% maiores durante o período gestacional. • A necessidade de ferro de uma mulher adulta já é muito alta quando comparada a de um homem (18mg/ mulheres e 8mg/homens). • A necessidade de ferro na gestação é de 27mg/dia, o que em muitos casos se torna impossível de se atingir, principalmente para a gestante que sofre com enjôos, náuseas e inapetência.
  • 34. • A partir do segundo trimestre ocorre ganho de água intravascular, o que pode diminuir a concentração de eritrócitos no sangue e causar anemia. Desta forma, o ferro é normalmente suplementado para evitar a anemia ferropriva em gestantes. • Suplementação: 27mg sulfato ferroso.
  • 35. Vitamina A • A necessidade de vitamina A na gestação está aumentada, porém deve-se tomar cuidado ao suplementar esta vitamina pois sua toxicidade pode causar teratogenia. • Desta forma, devemos sempre estimular a ingestão de fontes naturais, observar se a gestante não faz uso de suplementos com vitamina A ou betacaroteno e controlar a suplementação caso esta seja necessária. • O betacaroteno possui efeito teratogênico muito menor em relação ao ácido retinoico ou retinol. Dessa forma, é um nutriente recomendável.
  • 36. Fibras • A constipação intestinal é uma condição muito comum durante a gestação e uma alimentação balanceada, rica em fibras e nutrientes, é capaz de melhorar esse sintoma. • Pode ser necessário suplementar para melhorar o quadro de constipação.
  • 37. Glutamina * • Age como um substrato energético para as células epiteliais intestinais. • A suplementação de glutamina pode melhorar a constipação e a função intestinal pela regulação da microbiota intestinal. (ZHANG et al., 2017).
  • 38. Ômega 3 • Pelo fato de o DHA ser importante para o crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central e da retina, a dieta pré-natal deve incluir quantidades adequadas de DHA pré-formado. É recomendado 300 mg durante a gravidez e durante a lactação
  • 40. • Durante a gestação é comum que haja a restrição do uso de determinados medicamentos por indicação médica e farmacêutica que poderiam causar riscos durante a gestação. • Isto leva muitas gestantes a buscarem produtos naturais por acreditarem que eles não farão mal a sua saúde e a saúde do seu embrião/feto. • Na crença de que o que é “natural” é sinônimo de “seguro”, faz com que muitas gestantes recorram ao uso de plantas medicinais para tratar diversos sintomas e enfermidades que podem surgir durante o período gestacional (RANGEL; BRAGANÇA, 2009).
  • 41. • O tratamento farmacológico é complicado devido ao fato de que, durante a gestação, ocorrem muitas alterações fisiológicas, incluindo diminuição da mobilidade gastrointestinal, aumento do volume do plasma e da filtração glomerular. • Todos esses fatores influenciam a distribuição, absorção e excreção de drogas, além de muitas poderem atravessar a placenta por difusão simples e afetar diretamente o feto. Portanto, nem todos os medicamentos são seguros durante a gravidez. VITOLO, 2003
  • 42.
  • 43. • Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais por gestantes é de fato o efeito teratogênico e embriotóxico, pois os metabólitos secundários presentes nestas plantas podem atravessar a barreira placentária, chegar ao embrião ou feto, e colocar em risco o seu desenvolvimento normal. • Limitação de dados de segurança quantoà suautilizaçãodurante a gravidez • A grande maioria das plantas carece de estudos que garantam a segurança da utilização durante o período da gestação, especialmente no primeiro trimestre
  • 44. • Em acordo com esses estudos a ANVISA orienta que uso desse fitoterápico deve ser cauteloso e monitorado, principalmente em pessoas com doença hepática aguda ou severa, colecistite séptica, espasmos do intestino e íleo e câncer no fígado. E contraindicada para indivíduos que apresentem obstrução das vias biliares, doenças severas no fígado e gestantes.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. • Foi realizado o levantamento de dados sobre plantas medicinais descritas no Formulário de Fitoterápicos, e selecionadas aquelas que fazem alguma referência a contra-indicação na gravidez e lactação. • Foram encontradas 15 plantas com advertências ao uso na gravidez e lactação: • Arctium lappa (bardana), • Baccharis trimera (carqueja), • Casearia sylvestris (guaçatonga), • Cinnamomunm verum (canela), • Illicium verum (anis-estrelado), • Maytenus illicifolia (espinheira-santa), • Mentha x piperita (hortelã-pimenta), • Phyllantus niruri (quebra-pedra), • Plantago major (tanchagem), • Plectranthus barbatus (boldo-brasileiro), • Polygonum punctatum (erva-de-bicho), • Rosmarinus officinalis (alecrim), • Salix alba (salgueiro), • Salvia offcinalis (salvia) e • Vernonia polyanthes (assa-peixe).
  • 50. • Gestantes e lactentes não devem utilizar plantas medicinais sem a orientação de um profissional da área da saúde. • Recomenda-se enfaticamente que antes da utilização de plantas medicinais nesse caso, obter diagnóstico preciso da doença a ser tratada e a prescrição por um profissional da área da saúde habilitado.
  • 51.
  • 52. Cassia angustifolia (Sene) + Tamarindus indeia + Cassia fistula ( Chuva de ouro)+ Coriandrum sativum ( Coentro) • Risco B • Posologia: 1-2x/dia v.o. • Indicações: constipação intestinal • Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes da fórmula, retocolite, doença de Crohn. • Efeitos adverso: cólica, diarreia, vômito.
  • 53. • Utilizada dose 10 x maior que a recomendada em ratas e coelhas • Segundo os autores, a formulação fitoterápica Chá de Espécies Laxativas® apresenta para o índice um valor acima de 10, sendo considerado um medicamento relativamente inócuo
  • 54. Cassia senna L (Sene) • Risco: B • Preparação: extrato seco • Posologia: 50mg, 1-3x/dia v.o. • Indicação: constipação intestinal • Efeitos adversos: cólicas, vômito e diarreia. • Interação medicamentosa: antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos
  • 55. Cimicifuga racemosa (Cohosh negro) • Risco: X • Indicação: similar ao estrogênio • Preparação: extrato seco • Efeitos adversos: desconforto gástrico, taquicardia, sonolência, cefaleia. • Interação: com estrogênios • Gravidez: parturição prematura
  • 56. Glycinemax - Soja • Risco: X • Posologia: 60mg, 1-2x/dia v.o. • Indicação: estrogênio símile, sintomas de climatério, coadjuvante no controle de colesterolemia. • Contraindicação: hipersensibilidade, casos prévios de câncer de mama e útero. • Efeitos adversos: vômito, diarreia, prurido, alteração de ciclo menstrual • Interação: estrogênios, levotiroxina, ferro, antibióticos
  • 57. Plantago ovata (Psylium) • Risco: X • Posologia: 56m18mg dissolvidos em 240ml de água 1- 3x/dia • Indicação: obstipação intestinal crônica habitual ou pós- cirúrgica, diarreias de origem funcional, hemorroida, fissura anal, abscesso anal com redução da dor na evacuação • Contraindicação: obstrução intestinal, sangramento retal, dor abdominal, suspeita de megacólon de etiologia chagásica, fenilcetonúrios. • Efeitos adversos: flatulência, náusea, sensação de plenitude gástrica, diarreia. • Interação: digitálicos, loperamida, difenoxilato e opiáceos.
  • 58. Salix alba - Salgueiro • Risco: X • Posologia 400mg 1-4x/dia v.o. • Indicação: processos inflamatórios, alívio das dores em geral • Interações: salicilatos, anti-inflamatórios, anticoagulantes, trombolíticos. • Efeitos adversos: náusea, vômito, diarreia e entero-hemorragia
  • 59. Tanacetum parthenium • Risco: X • Posologia: 120mg 1x/dia • Indicação: profilaxia para enxaqueca • Interação: antiagregante, anticoagulante
  • 60. Rosmarinus officinalis - Alecrim • Risco: X • Indicação: dispepsia • Contraindicação: portadores de crise convulsiva, gastrite, úlcera duodenal • Efeitos adversos: irritação cutânea • Gravidez: relatos de aborto
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Gengibre • As principais formas de uso do gengibre são: cozimento, infusão, em pó, desidratado, extrato seco e xarope (EMBRAPA, 2001). • As doses eficazes são de até 1.000 mg diários de gengibre, não apresentando resultados negativos para a gravidez. Efeitos adversos podem apresentar, mas são leves e muito raros, como a azia, diarreia e irritação na boca (LIMA, 2004). • Desta forma verificou-se que, baseado nos estudos apresentados acima, o gengibre mostrou-se eficaz para aliviar os sintomas de náuseas e vômitos da gravidez, não concluíram que o uso moderado causa nocividade ao feto, e apresentaram poucos ou nenhum efeito colateral.
  • 70. • O gengibre parece efectivo na redução da naúsea e vómito na gravidez, sendo recomendada a sua utilização como uma opção terapêutica (B) dado que existe evidência de elevada qualidade mostrando que o gengibre tem efectividade superior ao placebo no tratamento destes sintomas do 1º trimestre da gestação.