2. Conceito
• Órtese é uma palavra derivada do grego:
• Orthos = correção
• Titheme = colocação.
O termo pode ser definido como um
dispositivo aplicado externamente ao
segmento corpóreo e utilizado para
modificar as características estruturais ou
funcionais dos sistemas esquelético e
neuromuscular.
3.
4.
5. Indicações
• Tônus diminuído: lesões
periféricas.
• Espasticidade: PC espástica,
hemiplegia/AVE
• Incoordenação: PC,
Parkinson, esclerose múltipla
• Redução de impacto: artrite,
artrose do joelho
• Dor e traumatismo: luxações,
entorses e fraturas
12. Órtese e prótese associadas
• Em outro exemplo, pode-se citar a utilização de um dispositivo para
casos de malformação congênita, em que novamente as funções de
uma órtese e de uma prótese estariam simultaneamente associadas.
Nesses casos, utiliza-se para tais dispositivos o termo ortoprótese.
13. Dispositivos auxiliares de deambulação
• Embora considerados órteses, os
dispositivos auxiliares de deambulação
ou locomoção também não se
enquadram nessa definição.
• Os auxiliares de deambulação são
dispositivos manuais designados para
auxiliar a marcha de pessoas com
deficiência temporária ou permanente
por meio do apoio dos membros
superiores.
14. • Esses dispositivos geralmente são ajustáveis, podendo ser utilizados
em pessoas de diferentes estaturas; são exemplos: bengalas, muletas,
bengalas canadenses e andadores.
Dispositivos auxiliares de deambulação
15. Dispositivos auxiliares de deambulação
• Já os montados sobre rodas, movidos manualmente ou
eletronicamente pelo ocupante ou empurradas por alguém.
16. • Dispositivos utilizados no corpo humano durante procedimentos
cirúrgicos, como as osteossínteses, os fios de Kirschner, os fixadores
externos e as endopróteses, não devem ser considerados como
órteses ou próteses, segundo as definições apresentadas.
17. Os materiais da órtese
• A equipe multiprofissional será a responsável pela escolha dos
materiais e dos componentes apropriados, dependendo da
necessidade em cada situação clínica.
18. Materiais
• Metal, borracha, couro, lona, plásticos, tecidos sintéticos
• Todos os dias são pesquisados novos materiais
• Finalidade:
• Suporte e sustentação
• estética
• Conforto
• higienização
• Alergias
• durabilidade
19. Materiais mais usados
• Metais (Aço inoxidável, duralumínio)
• Fibras de carbono
• Plástico termo moldável
• Espuma
• Plástico termo fixo
• Gesso sintético
• Couro, boracha, velcro
• Tecidos sintéticos
20. Termoplástico
• é um polímero artificial que, a uma dada temperatura, apresenta alta
viscosidade, podendo ser conformado e moldado, mantendo sua nova
estrutura.
21. polipropileno
Entre os termoplásticos, o polipropileno.
Um dos mais utilizados na confecção de órteses.
Apresenta como principais propriedades:
• baixo custo,
• elevada resistência química e a solventes;
• facilidade de moldagem;
• facilidade de coloração;
• alta resistência a fratura por flexão ou fadiga;
• boa resistência a impacto e
• boa estabilidade térmica.
22. De forma geral, os derivados plásticos são materiais relativamente
leves, de fácil manipulação e limpeza, resistentes, duráveis e estão
disponíveis em várias cores e espessuras, sendo os materiais mais
utilizados na construção de órteses.
23. Tempo de utilização
• Uso temporário, ou seja, para serem utilizadas durante poucos dias ou
semanas, como em casos de processos inflamatórios agudos e de pós-
operatório, poderão ser confeccionadas com componentes mais simples ou,
quando possível, adquiridas na forma de órteses pré-fabricadas.
• Uso definitivo, como em casos de sequelas neurológicas, como acidente
vascular cerebral, paralisia cerebral e traumatismo raquimedular, deverão
ser confeccionadas sob medida, com materiais mais resistentes e leves, e
ser perfeitamente adaptadas aos pacientes.
24. FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA
ESCOLHA DA ÓRTESE DO PACIENTE
• LEVEZA
• DURABILIDADE
• CONDIÇÕES FINANCEIRAS
25. OBJETIVOS
As órteses utilizadas como recurso terapêutico complementar podem ser
indicadas
• Repousar,
• imobilizar,
• proteger,
• fornecer feeedback,
• corrigir,
• promover cicatrização de tecidos e aliviar processos álgicos de segmentos
corpóreos lesados,
• sequelados ou em fase de recuperação.
26.
27. Repouso
• são utilizadas para manter o segmento corpóreo livre da ação de
forças que levam a movimentos articulares indesejados.
Como exemplo, pode-se citar o uso da órtese de punho e mão em
casos de processos inflamatórios locais ou uma tipoia para estabilizar o
ombro em uma luxação glenoumeral.
28. Imobilização
• As órteses utilizadas para imobilização devem evitar qualquer
movimento do segmento envolvido, sendo, portanto, indicadas em
casos de traumas importantes ou em cuidados de pós-operatório
imediato. Como exemplo, pode-se citar a órtese tipo Jewett, utilizada
para fratura de corpo vertebral.
29. Proteção
• As órteses com objetivo de proteção são indicadas principalmente
para se evitar traumas repetitivos e lesões em regiões com alteração
sensitiva ou limitar movimentos indesejados. Pode-se citar, por
exemplo, órteses plantares para pés neuropáticos e joelheiras
articuladas com controle da amplitude de movimento.
30. Propriocepção
• As órteses com finalidade proprioceptiva permitem aos pacientes a
realização de atividades com menor risco de lesões ou recidivas.
Também podem ser utilizadas para facilitar a manutenção postural.
Essas órteses são flexíveis e permitem movimentos articulares. As
tornozeleiras e os corretores posturais são exemplos de órteses
proprioceptivas.
31. Correção
• As órteses para correção podem ser utilizadas em situações nas quais
ainda é possível reverter um encurtamento, retração ou desvio
articular não estruturado, como em casos de padrão flexor de
membros superiores, encurtamento do tendão do calcâneo e nas
escolioses.
32. Caso clínico
• Paciente portador de escoliose idiopática de nível toracolombar
dextroconvexa.
• uma órtese TLSO tipo Boston confeccionada em polipropileno com
abertura posterior, fechos em velcro e almofada lombar
posterolateral posicionada à direita e posteriormente reavaliar a
radiografia com órtese
33. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
FUNCIONALIDADE
Órteses estáticas, ou passivas, e órteses
dinâmicas, ou funcionais.
• As órteses estáticas: repouso, suporte,
imobilização, correção, proteção e
estabilização do segmento corpóreo
envolvido
• . Já as órteses dinâmicas permitem
movimentos articulares.
34.
35. Papel do fisioterapeuta
• Solicitar órteses e próteses
• Contribuir para a prescrisção
• Avaliar a condição do paciente, se está apto ou não para a utilização de órtese
e prótese
• Ensinar a colocar, remover e se possível, cuidados e manutenção básica com o
dispositivo
• Confeccionar órteses e próteses