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As viagens de exploração
Introdução
• A evolução capitalista, através da revolução Industrial na Europa,
tornou inevitável a divisão do continente africano entre as grandes
potências europeias.
• Necessidade de expansão e anexação de outros territórios, sobretudo
dos territórios onde a exploração capitalista não tinha ainda
assentado arraiais.
• O desenvolvimento levou ao aumento das necessidades para fazer
face a revolução industrial e aos produtos fabricados.
Primeiras acções
• Realizadas por missionários, aventureiros, etc, patrocinadas por
organizações científicas ou filantrópicas, financiadas por associações e
organizações científicas e filantrópicas.
• Decorreram entre o século XV e o início do século XVII
• Pioneiros: Portugueses e espanhóis e, posteriormente, alguns países
europeus
• Movidos pelo comércio de ouro, prata e especiarias
Primeiros grandes navegadores
• Com o desenvolvimento da actividade comercial e das rotas terrestres
e marítimas de transporte a Europa sentiu necessidade de encontrar
novos horizontes, sendo realizadas as primeiras viagens levadas a
cabo por: Vasco da Gama, Marcopolos, Ferrão de Magalhães,
Cristóvão Colombo entre outros.
Motivações económicas
• No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial
viveu grandes mudanças. A teoria da Revolução Industrial aumentou
ainda mais a produção, o que gerou grandes necessidades de
mercado consumidor para esses produtos pela saturação dos
mercados europeus devido a concorrência no mercado e uma nova
corrida por matérias-primas como o Ferro, Carvão, Alumínio e
Petróleo.
• Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países
imperialistas se lançarem numa louca corrida pela conquista global o
que desencadeou rivalidades entre os mesmos e concretizou o
principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova
era imperialista” onde os EUA se tornaram o país cardeal.
Motivações políticas
• O nacionalismo europeu do século XIX fez crescer as rivalidades entre
as nações da Europa. Com fronteiras bem definidas, territórios
unificados, política centralizada e com governos fortemente
estabilizados, a busca de prestígio só seria possível fora das fronteiras
europeias e assim a primeira cobiça foi a África e Ásia.
Motivações religiosas
• Necessidade de expandir a fé cristã contrapondo a expansão do
islamismo na Ásia.
• Havia entre outras ideias o preconceito de que os europeus eram
mais civilizados em relação aos outros povos do mundo
Motivações sociais
• Procura de espaços em África para acomodar a população
desempregada europeia a fim de se evitar tensões sociais causadas
pela explosão demográfica.
Motivações culturais
• Os europeus consideravam-se mais civilizados e acreditavam que
vinham com a missão de civilizar os africanos, aos quais,
consideravam povos não civilizados
Resultados
• Mapeamento global do mundo
• Nova mundivisão
• Contacto entre civilizações distantes, alcançando as fronteiras mais
remotas muito mais tarde, já no século XX.
Conclusão
• Tratava-se duma nova fase, o imperialismo, consequência do
desenvolvimento do modo de produção capitalista. A acumulação do
capital, a procura de matérias-primas e a exportação de capitais
constituíram momentos gerais e fundamentais do referido
desenvolvimento. Entre 1886 e 1930, os capitais foram
predominantemente investidos no comércio e na extracção de
matérias-primas. A partilha e exploração do continente africano foi
precedida de viagens de reconhecimento geralmente acobertadas sob
motivos científicos e ou filantrópicos, formalizados na conferência de
Berlim.

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Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
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421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
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As viagens de exploração

  • 1. As viagens de exploração
  • 2. Introdução • A evolução capitalista, através da revolução Industrial na Europa, tornou inevitável a divisão do continente africano entre as grandes potências europeias. • Necessidade de expansão e anexação de outros territórios, sobretudo dos territórios onde a exploração capitalista não tinha ainda assentado arraiais. • O desenvolvimento levou ao aumento das necessidades para fazer face a revolução industrial e aos produtos fabricados.
  • 3. Primeiras acções • Realizadas por missionários, aventureiros, etc, patrocinadas por organizações científicas ou filantrópicas, financiadas por associações e organizações científicas e filantrópicas. • Decorreram entre o século XV e o início do século XVII • Pioneiros: Portugueses e espanhóis e, posteriormente, alguns países europeus • Movidos pelo comércio de ouro, prata e especiarias
  • 4. Primeiros grandes navegadores • Com o desenvolvimento da actividade comercial e das rotas terrestres e marítimas de transporte a Europa sentiu necessidade de encontrar novos horizontes, sendo realizadas as primeiras viagens levadas a cabo por: Vasco da Gama, Marcopolos, Ferrão de Magalhães, Cristóvão Colombo entre outros.
  • 5. Motivações económicas • No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A teoria da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou grandes necessidades de mercado consumidor para esses produtos pela saturação dos mercados europeus devido a concorrência no mercado e uma nova corrida por matérias-primas como o Ferro, Carvão, Alumínio e Petróleo. • Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançarem numa louca corrida pela conquista global o que desencadeou rivalidades entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista” onde os EUA se tornaram o país cardeal.
  • 6. Motivações políticas • O nacionalismo europeu do século XIX fez crescer as rivalidades entre as nações da Europa. Com fronteiras bem definidas, territórios unificados, política centralizada e com governos fortemente estabilizados, a busca de prestígio só seria possível fora das fronteiras europeias e assim a primeira cobiça foi a África e Ásia.
  • 7. Motivações religiosas • Necessidade de expandir a fé cristã contrapondo a expansão do islamismo na Ásia. • Havia entre outras ideias o preconceito de que os europeus eram mais civilizados em relação aos outros povos do mundo
  • 8. Motivações sociais • Procura de espaços em África para acomodar a população desempregada europeia a fim de se evitar tensões sociais causadas pela explosão demográfica.
  • 9. Motivações culturais • Os europeus consideravam-se mais civilizados e acreditavam que vinham com a missão de civilizar os africanos, aos quais, consideravam povos não civilizados
  • 10. Resultados • Mapeamento global do mundo • Nova mundivisão • Contacto entre civilizações distantes, alcançando as fronteiras mais remotas muito mais tarde, já no século XX.
  • 11. Conclusão • Tratava-se duma nova fase, o imperialismo, consequência do desenvolvimento do modo de produção capitalista. A acumulação do capital, a procura de matérias-primas e a exportação de capitais constituíram momentos gerais e fundamentais do referido desenvolvimento. Entre 1886 e 1930, os capitais foram predominantemente investidos no comércio e na extracção de matérias-primas. A partilha e exploração do continente africano foi precedida de viagens de reconhecimento geralmente acobertadas sob motivos científicos e ou filantrópicos, formalizados na conferência de Berlim.