6. 1) Estrutura- Dupla Hélice Watson e Crick
1953
•O DNA é uma molécula helicoidal
constituída por duas fitas antiparalelas.
•Os nucleotídeos da mesma fita são
unidos por uma ligação denominada
fosfodiester.
•As fitas são unidas através de ligações químicas
específicas (pontes de hidrogênio), estabelecidas
entre bases nitrogenadas específicas.
PAREAMENTO DAS BASES
Púrica ↔ Pirimídica
ADENINA COMPLEMENTA TIMINA
GUANINA COMPLEMENTA CITOSINA
9. O DNA associado com proteínas básicas, histonas,
compõe os cromossomos no núcleo dos eucariontes.
. DNA
HISTONAS
CROMOSSOMOS
10. Os genes são segmentos da molécula DNA que contém
informações de uma ou mais características (proteínas).
Nele, existem os éxons, porções codificantes do
DNA e os íntrons, porções não codificantes.
EXON
GENE
EXON
INTRON
11. .
2) Duplicação do DNA
A duplicação semiconservativa do DNA é um processo multienzimático
que ocorre com gasto de energia.
12.
13. REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA DO DNA
IMPORTÂNCIA: Possibilitar a manutenção do padrão genético ao longo das
gerações.
ENZIMA PRINCIPAL: DNA polimerase III, sintetiza as novas fitas de
DNA apenas no sentido 5- 3´, portanto a síntese ocorre em duas direções.
A fita 3-5´ é copiada de forma continua enquanto que a fita 5-3´ é copiada em
fragmentos de Okazaki, formados a partir de bases de RNA, os primer.
14. ENZIMAS DE REPLICAÇÃO
DNA TOPOISOMERASE (GIRASE) - Realiza cortes em pontos específicos e
deselicoidiza o DNA, reduzindo a tensão de espiralização.
DNA HELICASE - Rompe as ligações de hidrogênio e separa as duas fitas da
molécula de DNA.
PROTEÍNAS DE UNIDADE UNIFILAMENTAR (ssp) - Vão manter as fitas
separadas para que replicação ocorra.
RNA PRIMASE - Responsável pelo “primer”. A DNA polimerase é incapaz de
iniciar a replicação, por isso quem inicia, polimerizando ribonuleotídeos é essa
enzima.
DNA POLIMERASE - Em geral, elas vão dar sequência ao processo de
replicação (poli III), corrigem erros ( poli I) e substituem os ribonucleotídeos (do
primer) por desoxirribonucleotídeos.
DNA LIGASE- Une os fragmentos de Okazaki, formados na cadeia atrasada,
porção da fita com replicação descontínua
17. Tipos de RNA
1) RNAr
RNAr + Proteínas→ Subunidade menor
RNAr + Proteínas→ Subunidade maior
RIBOSSOMOS
Associa-se com proteínas dando origem aos ribossomos;
18. 2) RNAm
• É responsável por levar a mensagem genética do DNA
para os ribossomos realizarem a tradução, formando
proteínas.
• As bases do RNAm organizam-se em trincas ou
tríades denominadas códons
CÓDON → Equivale a um Aminoácido
20. 3) RNAt
• É o menor tipo de RNA da célula
• O RNAt transporta os aminoácidos até os ribossomos
durante a tradução
• O RNAt é conhecido como o RNA folha de trevo
•Para cada códon do RNAm
existe um anticódon
correspondente no RNAt
vct
22. Expressão gênica nos procariontes
Não existe separação espacial e temporal
entre a transcrição e a tradução
vct
23. Expressão gênica nos eucariontes
Existe separação espacial
e temporal entre
transcrição e tradução
1- Transcrição
2- Splicing
3- exportação do RNA
4- Tradução
1
2
3
4
vct
24. • O splicing consiste na excisão dos íntrons e na
união dos éxons
•Íntrons( I ) - São seqüências de bases do pré-RNAm
geneticamente inativas
•Éxons( E ) - São seqüências de bases do pré-RNAm
geneticamente ativas
Pré-RNAm
Splicing
RNAm
vct
25. SÍNTESE PROTÉICA OU TRADUÇÃO
• Ocorre nos ribossomos
• Polissomos - Uso intracelular
• RER - Uso extracelular
Para que ocorra a tradução são necessários:
a) RNAt
b) RNAm
c) Aminoácidos
d) ribossomos
e) ATP
26. Os aminoácidos associam-se através de ligações
peptídicas formando os polipeptídeos (proteínas)
Ribossomo
Polipeptídeo
Estrutura do ribossomo
RNAm
Subunidade maior
Subunidade menor
Sítio P Sítio A
vct
27. 01.(BAHIANA- 2012.1)
A importância da utilização de equipamentos capazes da detecção de segmentos
de DNA em amostras de água, alimentos e sangue deve ser entendida como:
1) possibilidade de compará-los com dados disponíveis em bancos de DNA,
visando à identificação de sequências nucleotídicas associadas a doenças.
2) estratégia para estudos moleculares que permitam decifrar o código genético de
patógenos que comprometem a qualidade de vida de idosos.
3) procedimento para realizar o sequenciamento do genoma humano com vistas à
identificação de novas variantes gênicas associadas à longevidade.
4) método de estudo da replicação do DNA de bactérias e vírus ín vitro, para a
compreensão dos mecanismos de regulação gênica implicados na sua capacidade
infectante.
5) oportunidade para analisar a organização estrutural da molécula de DNA de
microorganismos e vírus.
vct
28. 2) (BAHIANA-2012.2)
Médicos do Brasil e do exterior, estão utilizando próbióticos
(bactérias vivas que trazem benefício pra o hospedeiro), agora disponíveis em capsulas; além
do uso de probióticos e das doenças associadas a flora intestinal, perquisadores também estão
de olho no DNA das bactérias que habitam o intestino.O grupo já conseguiu catalogar 3,3
milhões de genes de micróbios em amostras de fezes de cerca 124 pessoas;um dos estudos
mostrou que quem tem menor diversidade menos microbiota intestinal tende a ser obeso, a ter
mais gordura e responder pior a dietas. ( Versolato, 2012).
O sequenciamento do DNA da microbiota intestinal como vistas á aplicação na medicina,
permite
1) Criar formas artificias de DNA mais estáveis e eficientes no combate a doenças causadas
por micro- organismo
2) Manipular a sequência nucleotídica de 3,3 milhões de genes microbianos, visando a
uniformizar as respostas orgânicas dos hospedeiros.
3) Conhecer os mecanismos bioquímicos inerentes ao fluxo da informação genética, gerando
fármacos mais eficientes e de menor custo para atender uma demanda populacional crescente,
4) Construir banco de dados com informação genética que podem ser uteis na avaliação de
seu potencial patogênico e em formas individualizadas de tratamento.
5) Sintetizar polímeros versáteis que funcionem como DNA e RNA, favorecendo uma ação
gênica mais rápida e eficiente na cura de doenças infecciosas.
vct
29. 3) (BAHIANA-2013.1)
A descoberta dos polímeros condutores abriu as portas para o que é hoje conhecido como
eletrônica molecular ou orgânica — área de impacto científico e tecnológico, com inúmeras aplicações na
medicina: as pesquisas com biossensores eletrônicos. Trata-se de dispositivos que contêm um elemento
biológico sensível ao que se deseja monitorar integrado ou associado a um transdutor físico-químico. Esse
transdutor transforma o efeito bioquímico que ocorre no elemento biológico sensível em um sinal elétrico
mensurável. Diferentes tipos de reações bioquímicas podem ser detectadas pelos diversos biossensores, como
a detecção de vírus por meio de análise de DNA. (SANTOS,2012).
Biossensores podem ser utilizados para a detecção de vírus por meio da análise do DNA — molécula
que guarda as potencialidades evolutivas no mundo celular, expressas em
1) Organização molecular em que o conjunto de bases púricas e o de pirimídicas não guardam equivalência
numérica entre si.
2) Vulnerabilidade estrutural em decorrência do grande poder de substituição de bases nitrogenadas, devido à
fragilidade das pontes de hidrogênio.
3) Capacidade de transformação nos diversos tipos de RNA, permitindo a efetivação do processo de tradução
da mensagem genética.
4) Diferentes arranjos de desoxirribonucleotídeos ao longo de cada uma das hélices, codificando informações
que definem um indivíduo.
5) Replicação que conserva a molécula-mãe e produz uma molécula-filha idêntica, porém contendo duas
hélices recém-sintetizadas, ou seja, “de novo”.
vct
30. 4) (BAHIANA-2014.1)
O código genético,embora não procure sinais de invasores,é a base
molecular da vida em toda a sua expressão.Sobre esse código,pode-se
afirmar:
1) Constitui-se de uma linguagem que assume significados diversos entre os
domínios em que os seres vivos podem ser agrupados,segundo um sistema de
classificação.
2) É decifrado em nucleotídeos de DNA, não apresentando
complementaridade com as sequências nucleotídicas envolvidas no fluxo da
informação genética.
3) É expresso em códons cujo número é superior ao de tipos de
aminoácidos que formam as proteínas,o que configura uma flexibilidade
essencial no processo evolutivo.
4) Interrompe-se entre as sequências de bases que codificam as diversas
informações genéticas ao longo da cadeia polinucleotídica.
5) É formado por um conjunto de nucleotídeos sujeitos a constantes
mudanças,revelando uma instabilidade ao longo da evolução biológica.
vct
31. 5) (BAHIANA-2015.1)
O Dogma Central da Biologia Molecular, postulado por Francis Crick, aborda o fluxo da
informação genética: o DNAcodifica a produção de RNA, e o RNAcodifica a produção de
uma proteína, mas o contrário não é possível.Segundo esse dogma, o fluxo da informação
genética segue o seguinte sentido: DNA → RNA→ PROTEÍNA. Entretanto novas
descobertas da ciência levaram a novas interpretações desse Dogma.
Considerando-se os conhecimentos de Biologia Molecular e essas informações, pode-se
concluir:
1) A expressão de um gene depende da sua transcrição em uma molécula de proteína.
2) Alguns genes são expressos na forma de uma molécula de RNA, nesses casos não ocorre a
tradução e, consequentemente, a formação de uma proteína.
3) Em células eucarióticas, o RNA mensageiro é formado a partir da informação contida na
molécula de DNA e, logo após o término da transcrição, está pronto para ser traduzido.
4) Células do fígado e do intestino de um mesmo indivíduo produzem proteínas diferentes
porque apresentam, no seu DNA, um conjunto de genes diferentes.
5) A expressão da informação genética de eucariotos depende da atuação do RNA
transportador, molécula responsável pela condução do RNA mensageiro do núcleo onde‒
foi produzido para o citoplasma onde ser‒ ‒ á traduzido
vct
32. 6) (BAHIANA-2016.1)
DNA é o material genético dos seres vivos. A molécula é uma dupla hélice
formada pela união de nucleotídeos e sua estrutura possibilita a duplicação, o que
é fundamental para a hereditariedade, bem como para a expressão da informação
genética.
1) Um exame de DNA, para avaliar a paternidade de uma criança, não tem a
capacidade de diferenciar gêmeos monozigóticos.
2) A sequência de nucleotídeos que compõe o DNA de uma espécie é o seu
código genético.
3) Em células eucarióticas, o RNAm é traduzido no núcleo e, em seguida,
transportado para o citoplasma, onde será processado e transcrito.
4) As diferentes células de um mesmo organismo sintetizam proteínas distintas
porque apresentam diferenças no código genético.
5) A complexidade de um organismo está diretamente relacionada à quantidade
de DNA que ele possui, quanto maior a quantidade de DNA, maior o número de
genes e mais complexo o organismo.
vct
33. UNIFACS 2014.1
1) Novas descobertas sugerem que experiências de vida podem contribuir para doenças mentais adicionando
ou retirando marcas “epigenéticas” dos cromossomos. Essas etiquetas são formadas por compostos químicos
específicos que podem influir na atividade dos genes sem alterar a informação codificada neles. Estudos
realizados em camundongos demonstram o papel importante das modificações epigenéticas de longa duração
em transtornos como dependência de drogas e depressão. Mudanças epigenéticas também podem afetar
comportamentos maternais de forma a reproduzir os mesmos comportamentos em sua progênie. ( NESTLER.
2013. p. 58).
A partir das informações contidas no texto e no conhecimento atual a respeito da epigenética, é
correto afirmar:
01) O uso de drogas, como a cocaína, provoca alterações na disposição do material genético
durante o processo de divisão celular, alterando o número cromossômico na descendência
gerada.
02) Marcadores epigenéticos alteram as porções íntrons e éxons existentes no interior dos genes,
produzindo mudanças no RNA mensageiro a ser transcrito.
03) Características adquiridas a partir do estilo de vida de determinados indivíduos podem ser
transmitidas a sua descendência, mesmo que não tenham produzido alterações na informação
codificada do seu DNA.
04) A observação feita pela prole do comportamento exercido pela mãe pode induzir, através da
epigenética, na repetição por aprendizado desses mesmos comportamentos nesses descendentes.
05) A mutação gênica é o principal fator ambiental no estabelecimento de marcadores
epistáticos responsáveis pela inativação ou ativação das informações genéticas presente nas moléculas de
DNA.
vct
34. UNIFACS 2012.1
2) A pessoa que recebe um transplante de medula óssea passa a ter o DNA do sangue
igual ao do doador e diferente do restante do corpo? (A PESSOA..., 2012, p. 7). Uma
resposta a essa indagação exige um conhecimento integrado dos processos biológicos,
expresso corretamente em
01) A idade do indivíduo a receber o transplante define se o DNA de suas células
sanguíneas será ou não idêntico ao DNA do doador, pois o tecido hematopoiético só é
ativo durante os primeiros anos de vida.
02) A medula óssea compartilha o DNA com as demais células do corpo, considerando o
processo de desenvolvimento a partir da célula-ovo, que inclui multiplicação e
diferenciação celulares.
03) A ausência de identidade genômica em humanos, torna a análise do DNA uma
abordagem pouco informativa sobre a compatibilidade entre doador e receptor.
04) As hemácias, sendo anucleadas, não possuem ácidos nucleicos funcionais, o que
torna irrelevante a procedência do DNA no transplante de medula óssea.
05) As células dos tecidos hematopoiéticos no adulto já apresentam material genético
exclusivo em decorrência dos processos de especialização, a partir de células totipotentes
vct
35. 2016.2
As proteínas, cujo nome vem da palavra grega protos, que significa “a primeira” ou a
“mais importante”, são as biomoléculas mais abundantes, nos seres vivos, estando
presentes em todas as partes de uma célula. Não bastasse isso, as proteínas assumem uma
diversidade de funções biológicas, com propriedades e atividades fantasticamente
distintas, como em músculos, cabelos, unhas, penas de pássaros, anticorpos e uma série
de outros exemplos, cada qual exibindo um papel biológico característico. FRANCISCO
JR, W.E.; FRANCISCO, W. 2006. Proteínas: hidrólise, precipitação e um tema para o
ensino de química. Disponível em: . Acesso em: 24 mai. 2016.Adaptado. Com base nos
conhecimentos de biologia molecular, explique como ocorre a expressão gênica em
células humanas.
vct
TREINAMENTO DE QUESTÕES DISCURSIVAS
36. 2014.2
Explique por que a hemoglobina, como uma proteína, está associada às discussões
que ampliaram o conceito de gene para além da expressão “um gene-uma proteína”.
vct