1) O documento discute os desafios da defesa agropecuária brasileira em um mundo globalizado, incluindo longas fronteiras terrestres, aumento do fluxo de bens e pessoas, e demandas crescentes dos consumidores por transparência e segurança alimentar.
2) A Secretaria de Defesa Agropecuária brasileira é responsável por assegurar a sanidade animal e vegetal, a qualidade de insumos e a segurança dos alimentos através de vários departamentos e em parceria com agências estaduais.
3) O Pl
2. DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO1
IMPORTÂNCIA E MANDATO2
PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA - PDA3
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
3. DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO
15.179 km de fronteiras
Proteção de ativos
Enfrentamento de diversidades
Aumento do fluxo de bens e
pessoas
Status global sanitário
Suprimento mundial de
alimentos
4. Fonte: dados da ONU - Global Harvest Initiative GAP Report (2011).
Expectativa de crescimento
populacional por região
2010 - 2050
Source: Oxford Martin Commission for Future Generations
% do crescimento
populacional por região
bilhões
bilhões
BILLION
Metade da
população
mundial vive
neste círculo.
DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO
5. Pelas redes socias, consumidores adquirem novos
instrumentos para demandarem transparência
dos agrossistemas (produção de alimento e
indústria).
Demandas:
Segurança dos alimentos;
Nutrição e conveniência;
Proteção ao meio-ambiente;
Respeito ao trabalhador;
Informações claras sobre o alimento consumido.
””
DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO
6. A Agricultura Brasileira
Produção agrícola brasileira anual (milhões de toneladas)
Grãos 145
Carnes 25
Frutas 41
Números Brasil
» 3° maior exportador mundial: US$ 64,8 bilhões
» Maior produtor mundial de café, cana-de-açúcar, laranja e etanol
Fonte: IBGE, Conab e MDIC.
Contribuição da Agricultura
28% PIB
37% Trabalho
42% Exportação
10. Como abordar um mercado mundial cada
vez mais diversificado e complexo?
Produtividade Integração da cadeia produtiva Segmentação e customização
LDCs • India • África Ásia • China • Russia
Am. Latina • Brasil
Or. Médio • Japão
Europa • EUA
Trabalho de
agricultura intensiva
Segurança alimentar
População rural
relevante (peq.
prod)
Politica de
autossuficiência
Questões Sociais:
inflação,
urbanização
Qualidade
Segurança do alimento
Rastreabilidade
Saúde & sanidade
alimentar
Players globais
Coordenação da
cadeia de valor
Consolidação
Economia de escala
Variedade e branding
Valor agregado
Infraestrutura
Diferenciação
Gosto
Embalagem
Conveniência
Serviço de alimentação
Necessidades individuais
& emocionais
Novas tendências
Questões ambientais
Bem estar animal
“Compre local”
Livre de GM/antibióticos
Orgânico, vegetariano, bio
Alteração do uso terreno
Fonte: BRF
11. DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO
IMPORTÂNCIA E MANDATO2
PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA - PDA
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
1
3
12. Sanidade Agropecuária
Conformidade dos
Insumos
Segurança dos
Alimentos
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SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
Defesa Agropecuária - Conjunto de ações
coordenadas pelo Estado com o objetivo de
assegurar a sanidade animal e vegetal, a
qualidade de insumos agrícolas e a segurança dos
alimentos - base científica, processo decisório
transparente e de acordo com a legislação atual.
Qualidade e segurança de
bebidas
14. DESAFIOS EM UM MUNDO GLOBALIZADO
IMPORTÂNCIA E MANDATO
PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA - PDA3
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
2
1
15. BASE DO PDA
Garantir a preservação
da vida, saúde animal e
da população,
segurança dos
alimentos e acesso a
mercados
Transparência
e Isonomia
Racionalização
de Processos
16. PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA (PDA)
Objetivo: Promover e implementar programas e ações nas áreas
animal e vegetal, e sistemas de produtos alimentares com foco
no desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro,
considerando os meios para preservação da saúde da população,
de animais e plantas, segurança dos alimentos e acesso a
mercados.
17. PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA
MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
CONHECIMENTO &
SUPORTE ESTRATÉGICO
REENGENHARIA
MARCO REGULATÓRIO
PROGRAMAS E PROJETOS
TÉCNICOS
18. APOIO DA PESQUISA
MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
CONHECIMENTO &
SUPORTE ESTRATÉGICO
REENGENHARIA
MARCO REGULATÓRIO
PROGRAMAS E PROJETOS
TÉCNICOS
19. VIGILÂNCIA DE FRONTEIRAS
EIXO - PROGRAMAS E PROJETOS TÉCNICOS
Objetivo:
Reduzir o risco de introdução de pragas.
Fronteiras brasileiras:
10 países;
11 estados;
17,8% do território;
25 milhões de bovinos;
15.719 de fronteiras terrestres
Objetivos para 2016
Plano operative para 11 estados consolidado;
Acordo de Cooperação Técnica com Embrapa Gestão Territorial;
Inserção do MAPA no Plano de Defesa de Fronteiras.
2016 - R$ 35,2 milhões Estados
2017/2018 - R$ 92,8 milhões AP, PA, AM, RR, AC, RO, MT, MS, PR, RS,
SC
20. Identificação de locais
prioritários para implementação
ou fortalecimento da vigilância.
Fonte: Produção Agrícola Municipal (IBGE, 2013); VIGIAGRO
(MAPA, 2013); Base Territorial (IBGE, 2007); Hidrovias, Rodovias,
Portos e Aeroportos (DNIT, 2010); Ferrovias (PNLT, 2010).
Caracterização das
fronteiras brasileiras com
foco na Defesa
Agropecuária
21. Bractocera carambolae
Programa de erradicação
Área de proteção do Vale do São
Francisco
Serviço de Mitigação de Risco - Mamão
Anastrepha grandis -área livre
Serviço de Mitigação de Risco -
Anastrepha grandis
Moscasul - Biofábrica
Moscamed - Biofábrica
Estratégias de controle e erradicação
R$ 184 milhões em 4 anos
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE MOSCAS-DAS-FRUTAS
EIXO - PROGRAMAS E PROJETOS TÉCNICOS
22. Objetivo: erradicação sustentável da aftosa no país.
Objetivo do programa:
Aumento da área livre de aftosa com vacinação até 2018 para o país e transição
para retirada da vacina completa até 2030;
Reconhecimento do continente livre da doeça.
Objetivos para 2016:
Reconhecimento de RR como área livre com vacinação;
Concluir a base técnica e as estratégias para o programa nacional de erradicação
e prevenção da aftosa.
PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DE FEBRE AFTOSA
EIXO - PROGRAMAS E PROJETOS TÉCNICOS
23. 2011
200
82007
2008
2005
1998
2000
2001
2002
2003
77,2% do território reconhecido como livre– 25 estados
99% dos animais são criados em áreas livres
PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DE FEBRE AFTOSA
EIXO - PROGRAMAS E PROJETOS TÉCNICOS
Área livre com
vacinação
Área Livre sem
vacinação
2014
24. Aumento no investimento em pesquisa por meio de acordos com CNPq,
Embrapa and Universidades;
Aumento de investimentos na coleta e tratamento de dados para apoio a
estudos epidemiológicos;
Reestruturação e fortalecimento da área de análise de risco.
EIXO - CONHECIMENTO E SUPORTE ESTRATÉGICO
ÊNFASE EM CIÊNCIA E CONHECIMENTO COMO BASE DE PROCESSO DECISÓRIO
25. Conceito:
•Prover uma base de conhecimento técnico, científico e analítico que permita à
SDA ser a fiadora da segurança alimentar dos que consomem os produtos
agropecuários (nacionais e importados) e também da preservação do setor
mais dinâmico da economia nacional.
Implementação:
•Execução de seis projetos desenhados para, conjuntamente, priorizarem a
melhoria das capacidades técnica, científica e analítica da Defesa Agropecuária
e alavancar a pesquisa e desenvolvimento em Defesa Agropecuária.
Objetivo:
•Mobilizar a busca de conhecimento sobre problemas importantes, novos ou
emergentes para que as decisões sejam baseadas em informações geradas no
País para os nossos problemas. Para atacar o problema, será dada prioridade a
melhorar a capacidade técnica, cientifica e analítica da Defesa Agropecuária, e
alavancar a pesquisa e desenvolvimento em Defesa Agropecuária.
EIXO DE CONHECIMENTO E SUPORTE ESTRATÉGICO
26. INSPIRAÇÃO EM ESTRUTURA E SERVIÇOS PROVIDOS PELO APHIS-USDA
EIXO DE CONHECIMENTO E SUPORTE ESTRATÉGICO
27. INSPIRAÇÃO EM ESTRUTURA E SERVIÇOS PROVIDOS PELO APHIS-USDA
EIXO DE CONHECIMENTO E SUPORTE ESTRATÉGICO
28. Conceito:
•Ambiente para Inovação
•Estrutura compartilhada – sinergia interinstitucional
•Agregação de talentos
•Desenvolvimento regional sustentável
•Promoção de empreendedorismo
•Governança compartilhada – gestão estratégica com os âncoras
•Interação Academia-Serviços-Empresas nos níveis público e privado
A. PARQUE TECNOLÓGICO EM DEFESA AGROPECUÁRIA
Base Física – Lanagro Pedro Leopoldo:
•Localização estratégica – aeroporto+academia+fazenda+governo
•Espaço para novas edificações – adequação ao conceito
29. B. PROGRAMA INTERNACIONAL DE EXCELÊNCIA EM DEFESA AGROPECUÁRIA
Conceito:
•Estrutura avançada de mobilização de conhecimento junto a
instituições de referência em defesa agropecuária no exterior.
Objetivo:
•Ampliar a atuação colaborativa e internacional, incorporando as
atividades já existentes a um Programa de Longo Prazo Estruturado
de intercâmbio de técnicos para trabalhar em temas de grande
urgência (novas pragas, por exemplo) ou alta prioridade para a defesa
agropecuária brasileira, estabelecidos pelo MAPA.
30. C. APOIO A PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DEFESA AGROPECUÁRIA
Conceito:
•P&D alinhada aos objetivos da defesa agropecuária.
•Base em dois programa já executados (CNPq/Sagres e Edital
CNPq/MAPA/SDA Nº 064/2008)
Objetivo:
•apoiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação
mediante a seleção de propostas para apoio financeiro a projetos que
ampliem a competência científica, tecnológica e de gestão de modo a
contribuir para ampliação e melhoria das ações de Defesa
Agropecuária do País.
31. D. CAPACITAÇÃO EM DEFESA AGROPECUÁRIA
Conceito:
•Programa estruturado de formação e capacitação de competências
em Defesa Agropecuária.
Objetivos:
•Estabelecimento de um núcleo mobilizador de competências
nacionais e estrangeiras para apoiar e capacitar os talentos federais,
estaduais, municipais e privados.
•Desenvolvimento de cursos online em temas gerais, específicos ou
emergentes.
32. E. SUPORTE ESTRATÉGICO
Conceito:
•Uso de ferramentas de inteligência para orientar gestão em Defesa
Agropecuária.
Objetivo:
•Estruturar uma área de inteligência capaz de municiar o Secretário de
Defesa Agropecuária com informação estratégica de QUALIDADE.
•Centralizar ações de inteligência dispersas em diferentes áreas na
SDA.
33. F. FORTALECIMENTO DA REDE DE COLABORADORES
Conceito:
•Amplo portfólio de serviços de defesa integrando os serviços oficiais
e estimulando a criação de parcerias com empresas privadas ou
organismos acadêmicos a fim de qualificar e ampliar este apoio.
Objetivo:
•Transformar o que são hoje colaborações pontuais dispersas em uma
rede atuante, fortalecida e capaz de apoiar tecnicamente tomadas de
decisão no âmbito da Defesa Agropecuária.