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Geração de Resíduos: 
Principais Aspectos 
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
Prevenção e Controle de Riscos no Setor Industrial Químico Prof: Thiago Edwiges
INTRODUÇÃO 
• RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS: São todos os resíduos no estado sólido ou semi-sólido, resultante das atividades industriais, ficando incluido nesta definição os lodos provenientes dos sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle da poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor técnologia disponível. 
2
INTRODUÇÃO 
• Caracterização: Conhecer propriedades ou características dos resíduos que possam causar algum dano ao homem e ao meio ambiente; 
• Disposição: Permitir a tomada de decisões técnicas e econômicas em todas as fases do tratamento de resíduos sólidos; 
• Mobilização: Concentrar esforços no controle de resíduos com características problemáticas de acondicionamento. 
3
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO 
• Incineração: Adotada para a maioria dos resíduos orgânicos, tais como os hidrocarbonetos, alcatrões e solventes usados para reduzir o volume dos resíduos, destruir os compostos orgânicos tóxicos e algumas vezes recuperar a energia. 
4 
A incineração requer tratamento das cinzas e escórias tóxicas, e, neste, caso o aterre tem sido a solução adotada.
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO 
• Processos de redução da toxicidade: Os mais conhecidos são a precipitação, a neutralização e a oxidação. Utilizados para resíduos líquidos minerais; Geram grandes quantidades de lodos nas ETE’s; Os lodos podem também ser classificados como resíduo perigoso; 
5
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO 
• Política para a minimização dos resíduos; 
6
CLASSIFICAÇÃO 
• ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos 
• ABNT NBR 10.005 – Lixiviação de Resíduos; 
• ABNT NBR 10.006 – Solubilização de Resíduos; 
• ABNT NBR 10.007 – Amostragem de Resíduos. 
7
CLASSIFICAÇÃO 
• Classe I – Perigoso; 
- Inflamáveis; 
- Corrosivos; 
- Reativos; 
- Tóxicos; 
- Patogênicos. 
8
CLASSIFICAÇÃO 
• Classe II – Resíduo Não Perigoso; 
• Classe IIA – Resíduos Não Inertes; 
- Biodegradáveis; 
- Combustíveis ou solúveis em água. 
• Classe IIB – Resíduos Inertes; - Qualquer resíduo que em contato com a água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados aos padrões de patabilidade da água. 
9
METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO De acordo com a ABNT os resíduos são classificados de acordo com as suas propriedades físico-químicas ou infectocontagiosas e através da identificação de seus contaminantes. Este processo é facilitado se forem cadastradas as seguintes informações: 
1. Dados gerais do processo; 
2. Matérias-primas e produtos envolvidos; 
3. Fluxograma do processo industrial; 
4. Resíduos gerados (quantidade e composição); 
5. Identificação de resíduos perigosos. 
10
DIRETRIZES Em uma concepção atual, os gerenciamento de resíduos deve estar em duas políticas globais. 1) Política de proteção ambiental (preservação e melhoria da qualidade); 2) Estratégias para alcançar ete objetivo, baseada em quatro pontos fundamentais. 
11
DIRETRIZES PRIMEIRO  PREVENÇÃO 
• Prevenção por tecnologias ‘limpas’; 
• Prevenção por produtos ‘limpos’. SEGUNDO  RECICLAGEM 
• Retorno ao ciclo econômico (reciclagem direta); 
• Recuperação de matéria prima (reciclagem indireta). 
12
DIRETRIZES TERCEIRO  OTIMIZAÇÃO DA DISPOSIÇÃO FINAL 
• Redução de volume; 
• Redução da periculosidade. QUARTO AÇÕES CORRETIVAS 
• Ações de correção; 
• Ações de minimização. 
13
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 14 
Processo Industrial 
Prevenção da geração 
Minimização da geração 
Segregação dos resíduos gerados 
Reciclagem direta 
Reciclagem indireta 
Tratamento 
Disposição final 
Externa 
Outra unidade de processamento 
Interna
TRATAMENTO 
15 
DEFINIÇÃO: Qualquer processo que altere as características, composição ou propriedades do resíduo, de maneira a torná-lo menos impactante sua disposição final no solo ou simplesmente sua destruição. 
• Tratamento Físico  Encapsulamento – Disposição de resíduos em aterro; 
• Tratamento Químico  Incineração – Processo de ignição dos compostos; 
• Tratamento Biológico  Landfarming - Degradação (borras oleosas por ex) no próprio solo.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
16 Águas residuárias 
Ácidos, álcalis 
Metais pesados 
Resíduos reativos 
Solventes, óleos 
Resinas 
Pesticidas 
Resíduos biodegradáveis 
Neutralização 
Físico-químico 
Recuperação 
Químico 
Biológico 
Esgoto 
Aterro 
Incineração Água 
Solo 
Ar 
Água/Solo 
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Resíduos 
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DÚVIDAS?? PERGUNTAS?? 
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6.1 geracao de residuos principais aspectos

  • 1. Geração de Resíduos: Principais Aspectos CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Prevenção e Controle de Riscos no Setor Industrial Químico Prof: Thiago Edwiges
  • 2. INTRODUÇÃO • RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS: São todos os resíduos no estado sólido ou semi-sólido, resultante das atividades industriais, ficando incluido nesta definição os lodos provenientes dos sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle da poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor técnologia disponível. 2
  • 3. INTRODUÇÃO • Caracterização: Conhecer propriedades ou características dos resíduos que possam causar algum dano ao homem e ao meio ambiente; • Disposição: Permitir a tomada de decisões técnicas e econômicas em todas as fases do tratamento de resíduos sólidos; • Mobilização: Concentrar esforços no controle de resíduos com características problemáticas de acondicionamento. 3
  • 4. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO • Incineração: Adotada para a maioria dos resíduos orgânicos, tais como os hidrocarbonetos, alcatrões e solventes usados para reduzir o volume dos resíduos, destruir os compostos orgânicos tóxicos e algumas vezes recuperar a energia. 4 A incineração requer tratamento das cinzas e escórias tóxicas, e, neste, caso o aterre tem sido a solução adotada.
  • 5. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO • Processos de redução da toxicidade: Os mais conhecidos são a precipitação, a neutralização e a oxidação. Utilizados para resíduos líquidos minerais; Geram grandes quantidades de lodos nas ETE’s; Os lodos podem também ser classificados como resíduo perigoso; 5
  • 6. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE TRATAMENTO • Política para a minimização dos resíduos; 6
  • 7. CLASSIFICAÇÃO • ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos • ABNT NBR 10.005 – Lixiviação de Resíduos; • ABNT NBR 10.006 – Solubilização de Resíduos; • ABNT NBR 10.007 – Amostragem de Resíduos. 7
  • 8. CLASSIFICAÇÃO • Classe I – Perigoso; - Inflamáveis; - Corrosivos; - Reativos; - Tóxicos; - Patogênicos. 8
  • 9. CLASSIFICAÇÃO • Classe II – Resíduo Não Perigoso; • Classe IIA – Resíduos Não Inertes; - Biodegradáveis; - Combustíveis ou solúveis em água. • Classe IIB – Resíduos Inertes; - Qualquer resíduo que em contato com a água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados aos padrões de patabilidade da água. 9
  • 10. METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO De acordo com a ABNT os resíduos são classificados de acordo com as suas propriedades físico-químicas ou infectocontagiosas e através da identificação de seus contaminantes. Este processo é facilitado se forem cadastradas as seguintes informações: 1. Dados gerais do processo; 2. Matérias-primas e produtos envolvidos; 3. Fluxograma do processo industrial; 4. Resíduos gerados (quantidade e composição); 5. Identificação de resíduos perigosos. 10
  • 11. DIRETRIZES Em uma concepção atual, os gerenciamento de resíduos deve estar em duas políticas globais. 1) Política de proteção ambiental (preservação e melhoria da qualidade); 2) Estratégias para alcançar ete objetivo, baseada em quatro pontos fundamentais. 11
  • 12. DIRETRIZES PRIMEIRO  PREVENÇÃO • Prevenção por tecnologias ‘limpas’; • Prevenção por produtos ‘limpos’. SEGUNDO  RECICLAGEM • Retorno ao ciclo econômico (reciclagem direta); • Recuperação de matéria prima (reciclagem indireta). 12
  • 13. DIRETRIZES TERCEIRO  OTIMIZAÇÃO DA DISPOSIÇÃO FINAL • Redução de volume; • Redução da periculosidade. QUARTO AÇÕES CORRETIVAS • Ações de correção; • Ações de minimização. 13
  • 14. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 14 Processo Industrial Prevenção da geração Minimização da geração Segregação dos resíduos gerados Reciclagem direta Reciclagem indireta Tratamento Disposição final Externa Outra unidade de processamento Interna
  • 15. TRATAMENTO 15 DEFINIÇÃO: Qualquer processo que altere as características, composição ou propriedades do resíduo, de maneira a torná-lo menos impactante sua disposição final no solo ou simplesmente sua destruição. • Tratamento Físico  Encapsulamento – Disposição de resíduos em aterro; • Tratamento Químico  Incineração – Processo de ignição dos compostos; • Tratamento Biológico  Landfarming - Degradação (borras oleosas por ex) no próprio solo.
  • 16. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 16 Águas residuárias Ácidos, álcalis Metais pesados Resíduos reativos Solventes, óleos Resinas Pesticidas Resíduos biodegradáveis Neutralização Físico-químico Recuperação Químico Biológico Esgoto Aterro Incineração Água Solo Ar Água/Solo Resíduo Resíduos Tratamento Disposição