Denomina-se demografia o estudo estatístico das
coletividades humanas. As informações para esse estudo
são obtidas, principalmente, por meio dos recenseadores
oficiais, daí “estatística” derivar da palavra “Estado”.
Os diferentes aspectos demográficos, tais como
população absoluta, densidade demográfica, crescimento
populacional , superpovoamento, distribuição geográfica
da população, estrutura etária , profissional e migrações,
costumam ser alvo de estudo e preocupação por parte dos
diversos especialistas (geógrafos, demográfos, economistas,
etc.) e também dos detentores dos poderes : político,
econômico e militar.
A população mundial atual
totaliza 7 bilhões de pessoas e
pode chegar a 9 bilhões em
2050, de acordo com relatório
da ONU. O documento,
elaborado pelo ex- secretário-
geral, Kofi Annan, alerta para o
fato de que existe uma grande
diversidade nas tendências
demográficas de cada país.
Conforme o relatório, o maior aumento
de população nas próximas décadas
acontecerá em países da África e da
Ásia, liderado pela Índia, China,
Paquistão e Nigéria, seguidos dos
Estados Unidos.
Vídeo :
http://br.truveo.com/f%C3%A1brica-de-beb%C3%AAs/id/346302160
A população de um país pode aumentar
através do crescimento vegetativo e do saldo
migratório.
•É a relação entre o número de nascimentos
ocorridos em um ano e o número de habitantes.
Obtemos essa taxa tomando os nascimentos
ocorridos durante um ano, multiplicando-os por
1.000 e dividindo o resultado pela população
absoluta, ou seja:
•Número de nascimento X 1.000 dividido por
número de habitantes = taxa natalidade
•Brasil
•15,77 % o(15,77 por 1.000) isso quer dizer que
nasceram quase 16 crianças vivas para cada grupo
de 1.000 habitantes em um ano.
•Países desenvolvidos - no último quartel do século XIX.
•Países subdesenvolvidos- no último quartel do século XX.
•Brasil 1974 passou a interessar-se pela adoção de uma política
demográfica - planejamento familiar (posição moderada)
•Rural – Urbano
•Casamentos tardios (taxa de fecundidade)
•Maior escolarização
•Encargo econômico (custo com criação – educação)
•Uso de anticoncepcionais
•Abortos e desnutrição (pode inibir a evolução feminina e provocar
perda fetal)
É a relação entre o número de óbitos
ocorridos em um ano e número de
habitantes, também é expressa em %o .
Observação: Taxa de Natalidade,
Mortalidade e Crescimento Demográfico,
Natural ou Vegetativo são expressos por
%o
•Crianças que morrem antes de completar um
ano de idade. Para cada grupo de mil habitantes
•Brasil = 20%o 2006 Suécia = 1%o
O Brasil conseguiu reduzir quase pela metade a taxa
de mortalidade infantil entre 1990 e 2006, de 46,9 por
mil para 24,9 por mil nascidos vivos, mas continuam
muito grandes as disparidades entre as diversas
regiões do país e entre diferentes grupos étnicos e
raciais.
No índice de mortalidade inferior a cinco anos, o
avanço foi ainda maior, de 57 por mil nascidos
vivos em 1990 para 20 por mil nascidos vivos em
2006. Com isso, o Brasil passou de 86º para 113º
lugar no ranking da mortalidade na infância (os
primeiros lugares são ocupados pela mortalidade
mais elevada) num total de 194 países.
•Acesso a tratamento médico
•Saneamento básico
•Programas de vacinação
•Revolução médico-sanitária
•Campanhas ex: aleitamento materno
•Assistência médica-hospitalar
•Obs: houve uma alteração nas principais causas das mortes.
De doenças “de pobre” (tuberculose, pneumonia,
gastrenterite, malária, etc) para as chamadas “doenças de
rico”(câncer, cardiovasculares, etc).
Cerca de 6%o. Brasil estabilizará por volta de 2020.
http://br.truveo.com/unicef-pa%C3%ADs-reduz-taxa-de-mortalidade-
infantil/id/108086440532969035
Refere-se ao número médio de
filhos que as mulheres têm em seu
período reprodutivo, geralmente dos
15 aos 49 anos.(2007 2 filhos por
mulher)
•Duração média em anos da vida humana
•Brasil média 72,34 anos: homens 68,3
anos e mulheres 76,38 anos
•Japão (80,6 anos) Suécia (78,6 anos)
Argentina (73,2 anos)
No Brasil, o IBGE classifica as
faixas etárias da população em
três grupos:
• 0 a 14 anos = 31,62%
•15 a 64 anos = 63,01%
•acima de 65 anos = 5,37%
O Brasil não foge à regra mundial. A razão de sexo
no país é de 98 homens para cada grupo de 100
mulheres, conforme estimativas de 2008.
Até os 60 anos de idade, há um equilíbrio
quantitativo entre homens e mulheres, acentuando-
se a partir desta faixa etária o predomínio feminino.
Esse fato pode ser explicado por uma longevidade
maior da mulher, devido por outras razões, ao fato
de ela ser menos atingida por moléstias
cardiovasculares, causa freqüente de morte após os
40 anos.
O número de mulheres, na população rural
brasileira, pode-se dizer que no Nordeste,
por ser uma região de repulsão
populacional, há o predomínio da
população feminina. Já nas regiões Norte
e Centro-Oeste predomina a população
masculina, atraída pelas atividades
econômicas primárias, como o
extrativismo vegetal, a pecuária e,
sobretudo, a mineração.
Composição por faixa etária
Considerando os dados de 1995, observa-se que o
número de jovens é proporcionalmente pequeno nos
países desenvolvidos, mas alcança quase a metade da
população total como o Brasil, o Peru e outros do Terceiro
Mundo. Nos países desenvolvidos, o nível sócio-
econômico é muito elevado e, em consequência, a
natalidade é baixa e a expectativa de vida bastante alta, o
que explica o grande número de idosos na população
total. No Brasil, apesar da progressiva redução das taxas
de natalidade e mortalidade verificada nas últimas
décadas, o país continua exibindo elevado número de
jovens na população.
Composição por etnia em 2008
Índios declarados – 0,4% = 750 mil
Negros declarados – 6,3% = 11 milhões
Pardos declarados – 43,2% = 79 milhões
Amarelos declarados – 0,5% = 1,1 milhão
*Outros – 49,6% = 92 milhões
* Brancos e não declarados.