18. Limites
Norte -Estado do Paraná
Leste -Oceano Atlântico (Ilha de Saí-Guaçu até
a foz do rio Mampituba.)
Sul - Rio Grande do Sul
Oeste -República da Argentina
19. Pontos Extremos
Nordeste - Estado do Paraná ( ilha de Saí-Guaçu)
Noroeste - República da Argentina
Sudoeste - Foz do rio Peperi-Guaçu, no rio Uruguai
Sudeste -Foz do rio Mampituba, No oceano Atlântico
21. Relevo
A região é dominada por planaltos. De leste para oeste se
sucedem.
As terras baixas da planície Litorânea, que no Rio Grande
do Sul avançam para o interior através das bacias dos rios
Jacuí e Vacaí, formando a chamada Depressão Central.
As escarpas cristalinas da Serra do mar que embora
Interrompida no Sudeste catarinense, reaparece no
Rio Grande do Sul. A Serra do Mar faz a parte do
Planalto Atlântico, e seu,ponto mais alto situa-se no Paraná:
o Pico Paraná, com 1922 metros.
Os terrenos sedimentares (arenitos) e vulcânicos do Planalto
Meridional, abrangem cerca de 3/4 de toda a Região Sul,
e que se inclinam suavemente na direção dos rios Paraná e Uruguai.
24. Hidrografia
O estado é representado por dois sistemas independentes
de drenagem:
o sistema integrado da vertente do interior (bacia do Prata),
comandado pelas bacias dos rios Paraná e Uruguai e o
sistema da vertente do Atlântico (litoral), formado por um
conjunto de bacias isoladas. A serra Geral é o grande divisor
de águas dessas duas bacias.
26. Hipsometria
A hipsometria trata da representação cartográfica do relevo de
uma região em faixas altitudinais, delimitadas através de curvas
de nível.
Como se observa no mapa hipsométrico de Santa Catarina,
a representação é feita através de cores convencionais.
Dessa forma, nota-se a distribuição do relevo segundo suas
diferentes classes de altitudes a partir da cota 0 (zero),ou seja, o
nível do mar.
As menores altitudes de Santa Catarina, representadas pela
faixa de 0 - 200 m, encontram-se ao longo do litoral,formando as
planícies Costeiras, e num pequeno trecho do extremo oeste
catarinense, no vale do rio Uruguai, entre os rios das Antas e
Peperi-Guaçu.
27. Hipsometria
O trecho meridional da Serra Geral é a única região do
Estado onde as altitudes ultrapassam a cota de 1.600 m,
como por exemplo, no morro da Boa Vista, o mais elevado
do Estado com 1.827 m, e no Bela Vista do Guizoni,
que possui 1.823,49 m de altitude.
Além destes, têm-se os morros da Igreja e Campo dos Padres,
com 1.822 m e 1.790 m, respectivamente, ambos na Serra Geral.
28. Tabela 6 - Altitude e Localização por Município dos Pontos
Culminantes em Santa Catarina
DENOMINAÇÃO
ALTITUDE
(m)
LOCALIZAÇÃO/MUNIC
ÍPIO
morro da Boa Vista 1.827,00 Bom Retiro e Urubici
morro Bela Vista do
Guizoni (1)
1.823,49 Bom Retiro
morro da Igreja 1.822,00
Bom Jardim da Serra,
Orleans e Urubici
morro Campo dos
Padres
1.790,00 Bom Retiro e Anitápolis
morro do Quiriri (1) 1.430,66 Garuva
morro do Capão Doce 1.340,00 Água Doce
morro do Tributo (1) 1.260,12 Lages
morro da Pedra
Branca
1.128,00 Lages
morro do Funil 1.062,00 Taió
morro do Cambirela 1.043,00 Palhoça
morro do Taió 950,00 Itaiópolis
morro do Spitzkopf (1) 913,00 Blumenau e Indaial
morro do Baú (1) 819,47 Ilhota
Hipsometria
30. Clima
O estado apresenta tipos climáticos sob dois aspectos.
Segundo Thornthwaite, nosso estado é dotado de um
clima mesotérmico, com precipitações distribuídas durante
o ano, enquadrando-o nas regiões temperadas úmidas,
possuindo, assim, o tipo superúmido e úmido.
Segundo Köppen, nosso estado se enquadra nos
climas do Grupo C- mesotérmico , uma vez que a temperatura
mais baixa do mês mais frio está abaixo de 18oC e
superior a 3oC.
35. Vegetação
O estado apresenta ampla variedade ambiental,
traduzida na multiplicidade das paisagens naturais e
das formações vegetais, distribuídas pelas suas várias
regiões fitogeográficas.
1 – Região da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica);
nas planícies e serras da costa do estado, com marcação
pela influencia oceânica, com elevado índice de umidade
e baixa amplitude térmica.
2 – Região da Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária);
vegetação de planalto, de clima mais ameno, com misto de
floras tropical e temperada.
3 – Região da Floresta Estacional Decidual (Mata Caducifólia)
4 – Região da Savana (Campos do Planalto)
5 – Áreas das formações pioneiras
37. NOVAS UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO
• -PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS
• -ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA MATA PRETA
• -ABELARDO LUZ,PONTE SERRADA E
PASSOS MAIA
• 20/10/2005
41. Povoamento
A expansão do povoamento do litoral partiu da Capitania de
São Vicente e já no século XVII existiam três núcleos básicos
de povoamento: São Francisco do Sul (1658), Florianópolis
(1662) e Laguna (1682).
Em 1738 a Capitania de S. Catarina foi desmembrada da
Capitania de S. Paulo e anexada ao governo do Rio de Janeiro.
Em meados do século XVIII, os paulistas, tropeiros, em busca
de gado com a população riograndina, fundam pousos, que se
transformaram em povoações, como Lages, fundada em 1770.
Nessa mesma época, o governo português, procurando resolver
problemas de excesso de população no Arquipélago dos Açores,
efetivar a ocupação do estado, envia levas de colonos daquele
arquipélago e da ilha da Madeira.
42. Colonização Alemã:
A primeira colônia alemã foi instalada, por determinação do governo,
em São Pedro de Alcântara, em 1829
Colonização Italiana:
Podemos considerar essa colonização em 6 etapas diferentes:
1o. fundação da colônia de Nova Itália
2o. em 1874
3o. O Conde D’Eu
4o. Com a assinatura do contrato com a Cia. Fiorita
5o. as colônias do médio vale
6o. a partir de 1910
Colonização Eslava:
Foi a partir de 1871, que Brusque recebe o primeiro grupo polonês,
que mais tarde se transfere para o Paraná.
Povoamento
46. TRANSPORTE RODOVIÁRIO
BR-O: São Radiais que partem de Brasília e liga o País vão de
1 a 100.
BR-1: São longitudinais no sentido norte-sul vai de 101 a 200.
BR-2: São transversais que vão de leste-oeste e vai de 201 a
300.
BR-3: São diagonais cortando as longitudinais e trans-versais
vai de 301 a 400.
BR-4: ligam as demais entre si, vai de 401 a 500.
Santa Catarina possui as seguintes BRs: 101, 116, 153, 158,
163; 280, 282, 285; 386, 470, 477, 480 e 486.
Nota: Todas são de jurisdição federal.
47. • SC-100: Liga Itajaí à Balneário de Camboriu.
• SC-301: Liga São Francisco do Sul à Joinville.
• SC-303: Liga Capinzal a Piratuba.
• SC-401 a 407: Ligam várias praias a Florianópolis.
• SC-411: Liga Tijucas a Gaspar.
• SC-414: Liga BR 101 a Penha (Praia da Armação).
• SC-418: Liga BR 470 à Pomerode.
• SC-42`: Liga BR 470 à Ibirama.
• SC-432: Liga BR 101 à Santo Amaro da Imperatriz.
• SC-433: Liga BR 101 à Praia da Pinheira (Palhoça).
• SC-434: Vai da BR 101 à Garopaba.
• SC-435: Vai da BR 101 à Imbituba.
• SC-470: Liga Itajaí à Blumenau (Vale do Itajaí)
48. PORTOS
• Portos marítimos : São Francisco do Sul , Itajaí e Imbituba,são portos
comerciais.
• São Francisco do Sul:especializado em grãos, farelo e óleo de soja e
madeira.
• Itajaí: funções ,comercial,de terminais e pesqueiro. No setor comercial,
destaca-se como maior exportador de frangos congelados do país e na
exportação de madeira, papel, açúcar e azulejos.No setor de terminais,é
responsável pelo recebimento e distribuição de petróleo e derivados,
além de produtos químicos
• No setor pesqueiro: o maior do estado e um dos mais importantes do
país.
49. • Porto de Imbituba: foi instalado em 1942, para
exportar o carvão produzido no sul do estado, com
a desativação do carvão nos anos de 90, passou
por uma grave crise.
• Em 1994, passa a exportar, açúcar e carga
containerizada.
• Porto de Laguna : criado em 1940, teve importante
função de produtos da região sul do estado.
Atualmente encontra-se desativado devido ao
grande entrave relacionado a sua barra. Devido a
uma falha de construção do seu molhe sul, com o
passar dos anos sofreu uma curvatura, provocando
o açoriamento de sua entrada. Existe um projeto
de retificação do molhe e desobstrução da entrada
da barra.
52. SEU INÍCIO EM 1874
Travessia na Ponte
Em Cabeçudas
(Laguna)
53. • Com construção a partir do final do século XIX
(1874) com a ligação entre a região Sudeste e o
extremo Sul, (Itararé –SP e Marcelino Ramos-
RS) acompanhando o antigo caminho do gado. A
estrada de ferro Dona Tereza Cristina, hoje Rede
Ferroviária Federal, continua em operação,
escoando a produção de carvão entre a região
produtora e o porto de Imbituba, também
chamada de ferrovia do carvão.