2. DEFINIÇÃO
PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens
produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada
região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em
valores monetários (no caso do Brasil em Reais). Ele é um
importante indicador da atividade econômica de uma região,
representando o crescimento econômico. Vale dizer que no cálculo
do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-
primas, mão-de-obra, impostos e energia).
A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB =
C+I+G+X-M. Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais
feitos na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M
(importações).
O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per
capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo
número de habitantes desta região.
O PIB do Brasil no ano de 2008, em valores correntes, foi de R$
2,889 trilhões (5,1% sobre o ano de 2007).
3. PIB X PNB
O PIB difere do produto nacional bruto (PNB) basicamente pela
renda líquida enviada ao exterior (RLEE): ela é desconsiderada no
cálculo do PNB, e considerada no cálculo do PIB. Esta renda
representa a diferença entre recursos enviados ao exterior
(pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país)
e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção
que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em
outros países. Assim, caso um país possua empresas atuando em
outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu
território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. Pela
fórmula:
PNB = PIB - RLEE + Renda Recebida do Exterior
7. Definição
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que
serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o
grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida
oferecida à população. Este índice é calculado com base em
dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum
desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total).
Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este
índice também é usado para apurar o desenvolvimento de
cidades, estados e regiões.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação
(taxas de alfabetização e escolarização), longevidade (expectativa
de vida da população) e renda (PIB per capita).
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
8. 0,800 a 1,000 Muito Alto
0,700 a 0,799 Alto
0,600 a 0,699 Médio
0,500 a 0,599 Baixo
0,000 a 0,499 Muito Baixo
ESCALA DO IDH
15. Segundo o IBGE em 2005, 90% dos alunos frequentavam instituições
públicas na educação básica e 88% no ensino médio. A política
implantada inicialmente pelo governo Fernando Henrique Cardoso desde
1995 e que perdura até os dias atuais ampliou os investimentos na
educação básica, com vistas a superar as deficiências no grau de
instrução desde o princípio da formação acadêmica. O gráfico a seguir
demonstra a taxa de frequência a instituições públicas e privadas por
categoria de ensino:
16. AS ÁREAS DE MAIORES PENETAÇÕES : NORTE E NORDESTE
17.
18. Este crescimento consistente do ensino superior
no Brasil tem elevado os níveis de receita no setor
privado a uma taxa composta anual de 8% no
período entre 2000 e 2005, segundo dados da
Hoper Educacional:
19. Este nível de receitas deve crescer em função do número de novas matrículas
futuras, direcionadas principalmente devido:
ao crescimento da renda real da população;
aos ainda baixos níveis de penetração, matrículas e instituições na região Norte e
Nordeste, principalmente;
às novas exigências por parte do mercado de trabalho com relação à qualificação
da mão-de-obra;
ao crescimento da demanda de cursos de especialização de curta e média
duração; (v) ao ingresso de trabalhadores em cursos de reciclagem;
à meta governamental de crescimento da participação da população entre 18 e 24
anos no ensino superior de 30% até 2010 com conseqüente elevação da
participação destes no ensino superior;
ao crescimento do grau de escolarização da população, com conseqüente
elevação da média de anos cursados;
ao aumento da taxa de conclusão do ensino médio com posterior ingresso no
ensino superior, seja por cursos tradicionais de graduação, ou por cursos de
curta e média duração, bem como pela oferta de cursos ministrados à distância;
e
pelo aumento do investimento privado no ensino superior, bem como pelo
movimento de consolidação deste fragmentado setor em instituições de porte e
qualidade assegurada.
20. A renda per capita é o resultado da soma de tudo que é produzido em
uma nação no ano, em geral os países expressam a renda per capita
em dólar, que no caso é a moeda referência no mundo, para realizar
comparações entre os países. Para conceber a renda per capita de
um país é preciso dividir o PIB pelo número de habitantes, o
resultado é a renda per capita, que corresponde ao valor das riquezas
que caberia a cada pessoa.
Hoje, no Brasil, cerca de 49 milhões recebem até meio salário mínimo
per capita, cerca de 54 milhões de brasileiros não possuem
rendimento, esses são considerados pobres. As disparidades são
explícitas entre regiões e estados brasileiros, no nordeste 51% da
população vive com até meio salário mínimo, ao contrário da região
sudeste que é de apenas 18%. Outra desigualdade está entre homens
e mulheres, pois as mulheres são em média mais pobres que os
homens. Hoje no Brasil a renda per capita é de 8.020 dólares, quase a
metade da Argentina com 12.460 dólares, isso conforme dados do
FMI e do Banco Mundial.
RENDA PERCAPITA
21. RIO - O Produto Interno Bruto (PIB) por habitante no
Brasil ficou em R$ 15.240,00 em 2008, o que
representou uma alta de 4% em relação ao PIB per
capita do ano anterior. Em 2007, a expansão do PIB
per capita havia sido um pouco maior, de 4,5%, em
relação a 2006. O IBGE fez o cálculo por habitante
foi feito a partir da divisão do valor do PIB brasileiro
em 2008, de R$ 2,9 trilhões, pela população
residente na metade do ano, de 189,6 milhões de
habitantes.
RENDA PER CAPITA
22.
23. EXPECTATIVA DE VIDA
São os anos de vida que uma pessoa espera viver em um
determinado local.
28. De acordo com a expectativa de vida de uma população pode-se saber a
qualidade de vida das pessoas, isso fica evidente porque uma sociedade que
possui bons rendimentos, aquisição ao conhecimento, saúde de qualidade e
habitação tende a ter uma expectativa de vida maior.
Mundo envelhecido, país envelhecido
O aumento da proporção de idosos na população é um
fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de
"revolução demográfica". No último meio século, a
expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se
considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou.
E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode
estar longe do fim .
32. Demografia - Redução das taxas de Crescimento e
estrutura etária da população brasileira
Urbanização e queda das taxas de crescimento
O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil
principalmente a partir da década de 1960, foi o principal
responsável pela redução das taxas de fecundidade e a
consequentemente queda das taxas de crescimento demográfico.
33. Fatores inibidores
A urbanização era o resultado de mudanças estruturais na
economia e na sociedade. O Brasil transformava-se num
país urbano-industrial e as grandes cidades atraíam um
contingente, cada vez maior, de população que antes vivia no
meio rural. As mulheres engrossaram o mercado de trabalho
urbano e as famílias passaram a dispor de menos tempo
para se dedicar aos filhos. Além disso, na cidade as despesas
com a criação e formação da criança são maiores que no
meio rural, constituindo um fator inibidor para a formação
de famílias numerosas.
34. Métodos anticoncepcionais
No caso das mulheres mais pobres, a esterilização foi
a principal opção adotada. As alternativas de contra-
concepção mais utilizadas pelas mulheres brasileiras
são, respectivamente: a ligadura de trompas
(esterilização), a pílula e a camisinha. Nos países
desenvolvidos a ligadura de trompas é o método
menos utilizado, sendo mais comum a vasectomia,
que é o processo de esterilização masculina, que pode
ser reversível.
35. Crescimento populacional e estrutura etária
A distribuição da população por faixas de idade
em um país é consequência das taxas de
crescimento populacional, da expectativa de
vida e das migrações. A população é geralmente
agrupada em três faixas etárias:
jovens (O-14 anos)
adultos (15-64 anos)
idosos (acima de
65 anos)
36. Estrutura etária em países desenvolvidos
Nos países desenvolvidos, a estrutura etária é caracterizada
pela presença marcante da população adulta e de uma
porcentagem expressiva de idosos, consequência do baixo
crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida. Essa
situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no
sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o
envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa
parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria
37. Estrutura etária em países subdesenvolvidos
Nos países subdesenvolvidos os jovens superam os adultos e os
idosos, consequência do alto crescimento vegetativo e da baixa
expectativa de vida. Essa situação coloca os países
subdesenvolvidos numa situação de desvantagem,
particularmente os pobres que possuem famílias mais
numerosas: sustentar um número maior de filhos limita as
possibilidades do Estado e da família em oferecer uma
formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de
trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria ao
dificultar a possibilidade de ascensão social futura.
38. Países emergentes – Brasil
No caso do Brasil, e de outros países classificados como
"emergentes", a proporção de jovens tem diminuído a cada
ano, ao passo que o índice da população idosa vem
aumentando. Essa é uma das razões das mudanças recentes no
sistema de previdência social, com estabelecimento de idade
mínima para a aposentadoria e teto máximo para pagamento
ao aposentado.
40. Fecundidade
Fecundidade da mulher brasileira
(Nº médio de filhos que uma mulher teria ao final de sua idade
reprodutiva)
Em 1970 a mulher brasileira tinha, em média, 5,8 filhos.
Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos.
41.
42.
43.
44.
45.
46. TEORIA MALTHUSIANA
Malthus acreditava que o crescimento demográfico
iria ultrapassar a capacidade produtiva da terra
gerando fome e miséria.
Segundo Malthus, as únicas formas de evitar que isso
acontecesse seria reduzindo a taxa de natalidade
através da proibição de que casais muito jovens
tivessem filhos, do controle da quantidade de filhos
por família nos países pobres, do aumento do preço
dos alimentos e da redução dos salários para forçar
as populações mais pobres a ter menos filhos.
47. A “Teoria da População” de Thomas Malthus publicada
em 1798 demonstra sua preocupação diante da questão
social agravada pela miséria crescente do operariado na
Inglaterra. Segundo ele, a população crescia em
progressão geométrica, enquanto os meios de
subsistência cresciam em progressão aritmética, o que
resultava em miséria e pobreza. Malthus era contrário a
qualquer intervenção do Estado para tentar resolver o
problema e afirmava que isso serviria apenas para
estimular o aumento da população e o agravamento da
questão. Para ele, a própria natureza seria incumbida
de resolver tal problema, pois aumentaria a
mortalidade devido à fome.
48.
49. TEORIA NEOMALTHUSIANA E SEU
CONTEXTO HISTÓRICO
Essa teoria se baseia no crescimento populacional
nos países subdesenvolvidos, pois, esse
crescimento provocaria a escassez de recursos
naturais, o crescimento da pobreza e o
desemprego.
50. Para tentar evitar todo esse transtorno para a
população, os neomalthusianos elaboraram políticas
de controle da natalidade, o conhecido "planejamento
familiar".
Essa teoria foi originada no final da 2ª Guerra
Mundial, quando o crescimento populacional atingiu
níveis elevados. Segundo Malthus, a fome, a pobreza e
a miséria são consequências do grande número de
pessoas e estes só seriam solucionados através de um
rigoroso controle de natalidade.
Na política implantada com o planejamento familiar,
foram distribuídas, anticoncepcionais e feitas
esterilizações em massa. Essas idéias reduziram a
natalidade, mais geraram muitas críticas.
51. TEORIA REFORMISTA
Essa teoria foi elaborada em resposta a teoria neomalthusiana.
Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa,
em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas
conseqüência do subdesenvolvimento.
Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é
alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente a melhoria da
qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma
geração para outra.
52. Marxismo
A teoria marxista, formulada pelo filósofo alemão Karl Marx
no século 19, dizia que o modo de produção capitalista,
baseado na divisão entre classes sociais, gerava as
desigualdades e a fome na sociedade. Pois a burguesia,
detentora dos meios de produção, está preocupada em
garantir a acumulação capitalista e o lucro, e não em suprir
as necessidades da população, que depende do salário para
subsistir.
Segundo a teoria marxista, portanto, não é o crescimento da
população em si que gera a miséria, mas a desigualdade
social e a forma por meio da qual a sociedade se organiza, a
partir do sistema capitalista.
53. Figura 3: Distribuição etária da população brasileira no Censo Demográfico de 1980.
Figura 4: Distribuição etária da população brasileira no Censo Demográfico de 1991.