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Resolução do Conselho de Ensino para Graduados no ________ de 2010



O Conselho de Ensino para Graduados, no uso das suas atribuições regimentais e
considerando



   •   que é fundamental a participação das instituições científicas e tecnológicas –
       ICT no processo de inovação tecnológica e social através da cooperação entre a
       Universidade, o setor produtor de bens e serviços e outros agentes da
       sociedade;
   •   que é estratégico para o desenvolvimento econômico e social do País que a
       UFRJ promova, de forma institucionalizada, a transformação do conhecimento
       científico, técnico e tecnológico em produtos, processos e serviços que gerem
       benefícios para a sociedade;
   •   que a criação da Agência UFRJ de Inovação, pela Portaria 2754, de 16 de
       outubro de 2007, em conformidade com as determinações da Lei de Inovação
       Tecnológica (Lei 10.973 de 02/12/2004), regulamentada pelo Decreto nº 5563,
       de 11/10/2005 vem ao encontro destes objetivos;
   •   que é necessário fornecer instrumentos para que aquela Agência possa realizar
       as tarefas que lhe são destinadas, dentre as quais a de gerir a política de
       inovação das criações intelectuais geradas no âmbito da UFRJ;
   •   que é necessário estabelecer procedimentos a serem adotados no âmbito da
       UFRJ para a proteção do conhecimento gerado em suas pesquisas, assegurar
       para a UFRJ a propriedade das criações intelectuais de seus pesquisadores;
   •   o que dispõem a Lei da Propriedade Industrial 9.279, de 14/05/96, a Lei do
       Direito Autoral 9.610 de 19/02/98, a Lei de Programas de Computadores 9.609
       de 19/02/98 e a Lei de Cultivares 9.456 de 25/04/97 e outros atos normativos
       correlatos resolve:



                                     CAPÍTULO I
                             DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Instituir a Política de Propriedade Intelectual que dispõe sobre as normas de
proteção dos resultados das pesquisas realizadas no âmbito da UFRJ, bem como sobre
a gestão e transferência dos direitos sobre a criação intelectual de titularidade da
Universidade.

Art. 2º - Para os efeitos desta resolução, considera-se:

I - CRIAÇÃO: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de
computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente
derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa
acarretar o surgimento de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental,
obtida por um ou mais criadores;
II - CRIADOR: pesquisador que seja CRIADOR, obtentor ou autor de criação;

III - INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo
ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços;

IV - PROPRIEDADE INTELECTUAL: Expressão genérica, que abrange a propriedade
industrial e o direito autoral, usada para definir a garantia dada a CRIADORES ou
responsáveis por qualquer produção do intelecto, seja nos domínios industrial,
científico, literário e/ou artístico, o direito de controlar o uso, por um determinado
período de tempo, de sua própria criação;

V - PROPRIEDADE INDUSTRIAL: compreende as patentes, as marcas, o desenho
industrial, as indicações geográficas e a proteção de cultivares;

VI - DIREITO AUTORAL: compreende as obras literárias e artísticas, os programas de
computador, os domínios na Internet e a cultura imaterial;

VII – PATENTE: Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou
modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas
físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação;


VIII - MARCA: é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue
produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a
conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas;

IX - DESENHO INDUSTRIAL: é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto
ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando
resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo
de fabricação industrial;

X - INDICAÇÃO GEOGRÁFICA: compreende a indicação de procedência ou a
denominação de origem;

XI - INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA: é caracterizada por ser o nome geográfico
conhecido pela produção, extração ou fabricação de determinado produto, ou pela
prestação de dado serviço, de forma a possibilitar a agregação de valor quando
indicada a sua origem, independente de outras características;

XII - DENOMINAÇÃO DE ORIGEM: cuida do nome geográfico “que designe produto ou
serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio
geográfico, incluídos fatores naturais e humanos;

XIII – TITULAR: criador ou instituição a quem pertence a PROPRIEDADE INTELECTUAL;
aquele que tem o direito de explorar comercialmente esta PROPRIEDADE.

XIV – CRIADOR INDEPENDENTE: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo
militar ou emprego público, que seja CRIADOR, obtentor ou autor de criação.
CAPÍTULO II
                                    TITULARIDADE

Art. 3º - A Universidade Federal do Rio de Janeiro é a titular dos direitos de
Propriedade Intelectual das criações geradas em suas instalações e/ou com utilização
dos seus recursos por seus criadores.

§1º - Esta resolução não trata dos direitos de propriedade das criações literárias,
artísticas e pedagógicas.

§2º - O direito de propriedade mencionado no “caput” poderá ser exercido em
conjunto com outras instituições participantes do projeto gerador da criação, desde
que conste em cláusula específica no documento contratual celebrado pelos
participantes.

§3º - Os contratos, convênios, acordos de cooperação, sob qualquer forma, firmados
entre a UFRJ e outras instituições e/ou setor produtor de bens e serviços, com objetivo
de pesquisa e desenvolvimento que possam resultar em criação intelectual protegida,
deverão conter, obrigatoriamente, cláusulas reguladoras de propriedade intelectual e
de confidencialidade, cujo teor deve ser apreciado pela Agência UFRJ de Inovação,
conforme Portaria Nº 2754, de 16 outubro de 2007.

§4º - As fundações de apoio da UFRJ, credenciadas em consonância com o disposto na
Resolução 02/2006 do CONSUNI e que sejam eventualmente intervenientes nos
contratos, convênios e acordos de cooperação deverão igualmente respeitar o
disposto no § 2º, comunicando à Agência UFRJ de Inovação todo e qualquer
instrumento contratual envolvendo a prestação de serviços tecnológicos, o
desenvolvimento conjunto de pesquisa com empresas e instituições e a transferência
de tecnologia ou know-how.

Art. 4º - Considerar-se-á criação de titularidade da UFRJ quando forem realizados por:

I. servidores docentes, técnicos e administrativos que tenham vínculo permanente
com a Universidade, no exercício de suas funções, sempre que a sua criação tenha sido
resultado de atividades desenvolvidas nas instalações, ou com o emprego de recursos,
dados, meios, informações e equipamentos da UFRJ;

II. alunos e estagiários e seus orientadores que realizem atividades curriculares de
cursos de graduação ou de pós-graduação na UFRJ, inclusive dissertações e teses
desenvolvidas mediante o uso de instalações, ou com o emprego de recursos, dados,
meios, informações e equipamentos da UFRJ.

III. professores e pesquisadores visitantes, brasileiros ou estrangeiros, que
contribuírem para o desenvolvimento de criações ou inovações desenvolvidas nas
instalações, ou com o emprego de recursos, dados, meios, informações e
equipamentos da UFRJ;
§1º - Cada uma das pessoas físicas mencionadas nos itens I a III do presente artigo
figurará como CRIADOR, conforme definido no Inciso III do artigo 2o do Decreto
5.563/2005, desde que tenha comprovadamente contribuído intelectualmente para a
CRIAÇÃO.

§ 2º - Poderão também ser considerados como CRIADORES as pessoas físicas que,
mesmo não se enquadrando em nenhuma das categorias mencionadas nos itens I a III,
tenham firmado instrumento jurídico com a UFRJ onde estejam estabelecidas as
condições de parceria para o desenvolvimento de pesquisa que tenha dado origem à
criação.

Art. 5º - Os integrantes das categorias referidas no artigo anterior, doravante
chamados de CRIADORES, deverão comunicar à Agência UFRJ de Inovação suas
invenções e criações intelectuais passiveis de proteção, obrigando-se, na defesa do
interesse da Instituição, a manter o sigilo sobre as mesmas, conforme as disposições
dos artigos 17 e 18 do Decreto 5.563/2005.

§1º - A obrigação de sigilo prevista neste artigo se estende a todo o pessoal envolvido
no processo de criação/invenção e se aplica às formas de divulgação, sejam elas feitas
em linguagem verbal ou não, por meio eletrônico, por imagens ou por outros meios.

§ 2º - A proteção e o sigilo de que tratam o caput e o parágrafo 1º não inviabilizam a
publicação posterior.

§ 3º - A decisão sobre a conveniência de proteção dos resultados de pesquisas
desenvolvidas na UFRJ caberá à Agência de Inovação, após análise preliminar das
potencialidades de comercialização.

§ 4º - Em casos de dúvida sobre a conveniência de proteção dos resultados a Agência
de Inovação consultará o Comitê de Gestão e Avaliação da Propriedade Intelectual da
UFRJ, conforme o disposto no Art. 2º da Portaria Nº 2754, de 16 outubro de 2007.

Art. 6º - Qualquer solicitação de registro de propriedade intelectual cujos resultados
obtidos tiverem sido decorrentes, direta ou indiretamente, de pesquisas com seres
humanos ou animais deverão apresentar a comprovação de aprovação do projeto de
pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), dentro das normas estabelecidas
pela resolução 196/96, do Ministério da Saúde ou pela Comissão de Ética no Uso de
Animais (CEUA), de acordo com as diretrizes do Conselho Nacional de Controle e
Experimentação Animal, do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Art. 7º - As informações obtidas e conhecimentos gerados no âmbito de contratos,
convênios, acordos de cooperação e colaborações firmadas pela UFRJ com empresas
públicas, estatais ou privadas, bem como com outras instituições nacionais ou
internacionais e que sejam passíveis de proteção intelectual, deverão ser igualmente
mantidas em sigilo absoluto, até que as medidas legais de proteção sejam
providenciadas.
§ 1º - As informações a que se refere o caput deste Artigo somente poderão ser
repassadas a terceiros com a autorização expressa e por escrito das partes envolvidas.

§ 2º - Não serão tratadas como informações sigilosas: aquelas que comprovadamente
forem de conhecimento dos partícipes antes da celebração das relações citadas no
“caput”; aquelas que forem obtidas pelos partícipes de fonte própria ou independente;
aquelas que tenham se tornado de domínio público de outra forma que não por ato ou
omissão dos partícipes ou aquelas cuja divulgação for exigida por órgão governamental
ou requerimento judicial.

§ 3º - Os conhecimentos adquiridos no decurso das relações citadas no caput deste
Artigo, bem como os resultados oriundos de experiências e/ou pesquisas, poderão ser
utilizados para fim de publicação, bem como em atividades de ensino e pesquisa,
desde que autorizadas por todos os partícipes, conforme o § 1º deste Artigo.

 § 4º - As publicações técnico-científicas porventura resultantes das relações
mencionadas no caput, e devidamente autorizadas, deverão necessariamente
mencionar as colaborações dos partícipes.



                                    CAPÍTULO III
                                  LICENCIAMENTO

Art. 8º - A UFRJ poderá ceder ou licenciar a título exclusivo ou não exclusivo, sua
PROPRIEDADE INTELECTUAL para empresas, órgãos de governo e demais organizações
da sociedade, em conformidade com a legislação vigente, para que estes desenvolvam
e explorem comercialmente tecnologias específicas, objeto de licenciamento ou
transferência, sendo que todos deverão demonstrar capacidade técnica, financeira e
de gestão tanto administrativa como comercial do empreendimento.

§ 1º - A comercialização da PROPRIEDADE INTELECTUAL da Universidade será sempre
orientada pelos objetivos de facilitar a transformação da criação em inovação em
benefício a sociedade.

§ 2º - A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput
deste artigo, deve ser precedida da publicação de edital, que obedecerá aos requisitos
previstos no art. 7º do Decreto 5.563/05.

Art. 9º - Nos casos em que a UFRJ firmar contratos de transferência de tecnologia, o
CRIADOR ou os CRIADORES se comprometem a prestar aos licenciadores toda
assistência técnica e científica.

Art. 10 – Ao(s) CRIADOR(ES) que desenvolver(em) invenção ou criação intelectual
licenciada, será assegurada, a título de incentivo, durante toda a vigência do
licenciamento respectivo, premiação de parcela do valor dos rendimentos líquidos
efetivamente auferidos pela transferência da tecnologia e pela exploração econômica
de inventos e conexos, por parte da UFRJ, sob a forma de ganhos econômicos,
participação regulada por convênios ou contratos, lucros de exploração direta ou
outras formas.

§ 1º - A premiação a que se refere o caput corresponderá a um terço para o(s)
CRIADOR(ES), um terço para a Unidade a qual pertence(m) o(s) CRIADOR(ES) e um
terço para Administração Central da UFRJ, do valor das vantagens auferidas com a
exploração da patente ou do registro.

§ 2º - A partilha dos ganhos econômicos referentes à exploração comercial da
PROPRIEDADE INTELECTUAL deverá ser feita após o ressarcimento à UFRJ, com valores
corrigidos, das despesas incorridas com a proteção da PROPRIEDADE INTELECTUAL,
tais como despesas com a redação, pedido ou depósito da patente ou registro de outra
forma de PROPRIEDADE INTELECTUAL, no Brasil ou no exterior, incluídas neste último
caso as solicitações por meio do PCT (Patent Cooperation Treaty) e outras formas de
pedido ou depósito internacional, assim como despesas de manutenção da patente,
além de outras despesas diretamente incorridas com o licenciamento, como estudos
de mercado e planos de negócios.

§ 3º - Os custos de auditoria e fiscalização das receitas geradas por comercialização de
direitos de PROPRIEDADE INTELECTUAL da UFRJ deverão ser igualmente ressarcidos à
UFRJ antes da partilha de que trata o caput deste Artigo.

§ 4º - Cada Unidade deverá definir, no âmbito de suas instâncias acadêmicas, sua
política interna de distribuição da parcela da premiação que lhe couber.

§ 5º - A divisão do valor das vantagens auferidas pela UFRJ entre o(s) CRIADOR(ES)
deverá ser processada de forma justa e proporcional à participação efetiva de cada
CRIADOR na referida inovação ou invenção, cabendo à Universidade, através do
Gabinete do Reitor a responsabilidade de mediar quaisquer questionamentos sobre
esta divisão.

§ 6º - Esta premiação não se incorpora, a qualquer título, aos salários ou aos
vencimentos do(s) CRIADOR(ES) vinculado(s) à UFRJ.

§ 7º - A parcela da UFRJ será repassada, parcial ou integralmente, à Agência UFRJ de
Inovação para manutenção das criações de titularidade da UFRJ.

Art. 11 - O Conselho Universitário poderá aprovar a cessão ou licenciamento, a título
não oneroso, dos direitos de Propriedade Intelectual da UFRJ sobre uma CRIAÇÃO,
com base na manifestação expressa e justificada encaminhada pela administração
superior da Universidade, ouvida a Agência UFRJ de Inovação.

§ 1º – O licenciamento ou a eventual cessão não onerosa da titularidade a terceiros
poderá ser permitida nos projetos que apresentarem ou apontarem para futuros
resultados de relevante interesse social ou institucional e cujo desenvolvimento tenha
sido conduzido exclusivamente pela UFRJ.
§ 2º – No caso dos resultados de projetos desenvolvidos em parceria com terceiros, o
seu licenciamento ou cessão nas condições a que se refere o caput deste Artigo
dependerá de acordo a ser estabelecido com os demais participantes, sejam eles
empresas, instituições de fomento ou outros órgãos públicos de administração direta
ou indireta.

§ 3º – No caso de falta expressa e justificada de interesse da UFRJ na manutenção da
CRIAÇÃO, sua titularidade poderá ser cedida ao(s) respectivo(s) CRIADOR(ES) para que
ele(s) exerça(m) os direitos de PROPRIEDADE INTELECTUAL em seu próprio nome e sob
sua inteira responsabilidade, nos termos do Art. 11 da Lei 10.973/2004.

§ 4º– As eventuais restrições aos direitos da UFRJ e às condições de sigilo referentes
aos pedidos de patente decorrentes de projetos que apresentarem ou apontarem para
resultados de interesse da defesa nacional, tanto de ordem militar quanto civil,
deverão ser regidas pelo disposto no Decreto 2.553/98.

Art. 12 - A empresa ou entidade detentora do direito exclusivo de exploração de
criação protegida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a
criação dentro do prazo e condições definidos no contrato, podendo a UFRJ proceder a
novo licenciamento.

Art. 13 - O disposto na presente resolução aplica-se, inclusive, às patentes já
depositadas e ainda não negociadas, ressalvando o estabelecido nos contratos já
firmados.

Art. 14 - Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entra em vigor na
presente data.

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Resolução do Conselho de Ensino para Graduados sobre Propriedade Intelectual

  • 1. Resolução do Conselho de Ensino para Graduados no ________ de 2010 O Conselho de Ensino para Graduados, no uso das suas atribuições regimentais e considerando • que é fundamental a participação das instituições científicas e tecnológicas – ICT no processo de inovação tecnológica e social através da cooperação entre a Universidade, o setor produtor de bens e serviços e outros agentes da sociedade; • que é estratégico para o desenvolvimento econômico e social do País que a UFRJ promova, de forma institucionalizada, a transformação do conhecimento científico, técnico e tecnológico em produtos, processos e serviços que gerem benefícios para a sociedade; • que a criação da Agência UFRJ de Inovação, pela Portaria 2754, de 16 de outubro de 2007, em conformidade com as determinações da Lei de Inovação Tecnológica (Lei 10.973 de 02/12/2004), regulamentada pelo Decreto nº 5563, de 11/10/2005 vem ao encontro destes objetivos; • que é necessário fornecer instrumentos para que aquela Agência possa realizar as tarefas que lhe são destinadas, dentre as quais a de gerir a política de inovação das criações intelectuais geradas no âmbito da UFRJ; • que é necessário estabelecer procedimentos a serem adotados no âmbito da UFRJ para a proteção do conhecimento gerado em suas pesquisas, assegurar para a UFRJ a propriedade das criações intelectuais de seus pesquisadores; • o que dispõem a Lei da Propriedade Industrial 9.279, de 14/05/96, a Lei do Direito Autoral 9.610 de 19/02/98, a Lei de Programas de Computadores 9.609 de 19/02/98 e a Lei de Cultivares 9.456 de 25/04/97 e outros atos normativos correlatos resolve: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Instituir a Política de Propriedade Intelectual que dispõe sobre as normas de proteção dos resultados das pesquisas realizadas no âmbito da UFRJ, bem como sobre a gestão e transferência dos direitos sobre a criação intelectual de titularidade da Universidade. Art. 2º - Para os efeitos desta resolução, considera-se: I - CRIAÇÃO: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtida por um ou mais criadores;
  • 2. II - CRIADOR: pesquisador que seja CRIADOR, obtentor ou autor de criação; III - INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços; IV - PROPRIEDADE INTELECTUAL: Expressão genérica, que abrange a propriedade industrial e o direito autoral, usada para definir a garantia dada a CRIADORES ou responsáveis por qualquer produção do intelecto, seja nos domínios industrial, científico, literário e/ou artístico, o direito de controlar o uso, por um determinado período de tempo, de sua própria criação; V - PROPRIEDADE INDUSTRIAL: compreende as patentes, as marcas, o desenho industrial, as indicações geográficas e a proteção de cultivares; VI - DIREITO AUTORAL: compreende as obras literárias e artísticas, os programas de computador, os domínios na Internet e a cultura imaterial; VII – PATENTE: Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação; VIII - MARCA: é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas; IX - DESENHO INDUSTRIAL: é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial; X - INDICAÇÃO GEOGRÁFICA: compreende a indicação de procedência ou a denominação de origem; XI - INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA: é caracterizada por ser o nome geográfico conhecido pela produção, extração ou fabricação de determinado produto, ou pela prestação de dado serviço, de forma a possibilitar a agregação de valor quando indicada a sua origem, independente de outras características; XII - DENOMINAÇÃO DE ORIGEM: cuida do nome geográfico “que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos; XIII – TITULAR: criador ou instituição a quem pertence a PROPRIEDADE INTELECTUAL; aquele que tem o direito de explorar comercialmente esta PROPRIEDADE. XIV – CRIADOR INDEPENDENTE: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego público, que seja CRIADOR, obtentor ou autor de criação.
  • 3. CAPÍTULO II TITULARIDADE Art. 3º - A Universidade Federal do Rio de Janeiro é a titular dos direitos de Propriedade Intelectual das criações geradas em suas instalações e/ou com utilização dos seus recursos por seus criadores. §1º - Esta resolução não trata dos direitos de propriedade das criações literárias, artísticas e pedagógicas. §2º - O direito de propriedade mencionado no “caput” poderá ser exercido em conjunto com outras instituições participantes do projeto gerador da criação, desde que conste em cláusula específica no documento contratual celebrado pelos participantes. §3º - Os contratos, convênios, acordos de cooperação, sob qualquer forma, firmados entre a UFRJ e outras instituições e/ou setor produtor de bens e serviços, com objetivo de pesquisa e desenvolvimento que possam resultar em criação intelectual protegida, deverão conter, obrigatoriamente, cláusulas reguladoras de propriedade intelectual e de confidencialidade, cujo teor deve ser apreciado pela Agência UFRJ de Inovação, conforme Portaria Nº 2754, de 16 outubro de 2007. §4º - As fundações de apoio da UFRJ, credenciadas em consonância com o disposto na Resolução 02/2006 do CONSUNI e que sejam eventualmente intervenientes nos contratos, convênios e acordos de cooperação deverão igualmente respeitar o disposto no § 2º, comunicando à Agência UFRJ de Inovação todo e qualquer instrumento contratual envolvendo a prestação de serviços tecnológicos, o desenvolvimento conjunto de pesquisa com empresas e instituições e a transferência de tecnologia ou know-how. Art. 4º - Considerar-se-á criação de titularidade da UFRJ quando forem realizados por: I. servidores docentes, técnicos e administrativos que tenham vínculo permanente com a Universidade, no exercício de suas funções, sempre que a sua criação tenha sido resultado de atividades desenvolvidas nas instalações, ou com o emprego de recursos, dados, meios, informações e equipamentos da UFRJ; II. alunos e estagiários e seus orientadores que realizem atividades curriculares de cursos de graduação ou de pós-graduação na UFRJ, inclusive dissertações e teses desenvolvidas mediante o uso de instalações, ou com o emprego de recursos, dados, meios, informações e equipamentos da UFRJ. III. professores e pesquisadores visitantes, brasileiros ou estrangeiros, que contribuírem para o desenvolvimento de criações ou inovações desenvolvidas nas instalações, ou com o emprego de recursos, dados, meios, informações e equipamentos da UFRJ;
  • 4. §1º - Cada uma das pessoas físicas mencionadas nos itens I a III do presente artigo figurará como CRIADOR, conforme definido no Inciso III do artigo 2o do Decreto 5.563/2005, desde que tenha comprovadamente contribuído intelectualmente para a CRIAÇÃO. § 2º - Poderão também ser considerados como CRIADORES as pessoas físicas que, mesmo não se enquadrando em nenhuma das categorias mencionadas nos itens I a III, tenham firmado instrumento jurídico com a UFRJ onde estejam estabelecidas as condições de parceria para o desenvolvimento de pesquisa que tenha dado origem à criação. Art. 5º - Os integrantes das categorias referidas no artigo anterior, doravante chamados de CRIADORES, deverão comunicar à Agência UFRJ de Inovação suas invenções e criações intelectuais passiveis de proteção, obrigando-se, na defesa do interesse da Instituição, a manter o sigilo sobre as mesmas, conforme as disposições dos artigos 17 e 18 do Decreto 5.563/2005. §1º - A obrigação de sigilo prevista neste artigo se estende a todo o pessoal envolvido no processo de criação/invenção e se aplica às formas de divulgação, sejam elas feitas em linguagem verbal ou não, por meio eletrônico, por imagens ou por outros meios. § 2º - A proteção e o sigilo de que tratam o caput e o parágrafo 1º não inviabilizam a publicação posterior. § 3º - A decisão sobre a conveniência de proteção dos resultados de pesquisas desenvolvidas na UFRJ caberá à Agência de Inovação, após análise preliminar das potencialidades de comercialização. § 4º - Em casos de dúvida sobre a conveniência de proteção dos resultados a Agência de Inovação consultará o Comitê de Gestão e Avaliação da Propriedade Intelectual da UFRJ, conforme o disposto no Art. 2º da Portaria Nº 2754, de 16 outubro de 2007. Art. 6º - Qualquer solicitação de registro de propriedade intelectual cujos resultados obtidos tiverem sido decorrentes, direta ou indiretamente, de pesquisas com seres humanos ou animais deverão apresentar a comprovação de aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), dentro das normas estabelecidas pela resolução 196/96, do Ministério da Saúde ou pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), de acordo com as diretrizes do Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal, do Ministério de Ciência e Tecnologia. Art. 7º - As informações obtidas e conhecimentos gerados no âmbito de contratos, convênios, acordos de cooperação e colaborações firmadas pela UFRJ com empresas públicas, estatais ou privadas, bem como com outras instituições nacionais ou internacionais e que sejam passíveis de proteção intelectual, deverão ser igualmente mantidas em sigilo absoluto, até que as medidas legais de proteção sejam providenciadas.
  • 5. § 1º - As informações a que se refere o caput deste Artigo somente poderão ser repassadas a terceiros com a autorização expressa e por escrito das partes envolvidas. § 2º - Não serão tratadas como informações sigilosas: aquelas que comprovadamente forem de conhecimento dos partícipes antes da celebração das relações citadas no “caput”; aquelas que forem obtidas pelos partícipes de fonte própria ou independente; aquelas que tenham se tornado de domínio público de outra forma que não por ato ou omissão dos partícipes ou aquelas cuja divulgação for exigida por órgão governamental ou requerimento judicial. § 3º - Os conhecimentos adquiridos no decurso das relações citadas no caput deste Artigo, bem como os resultados oriundos de experiências e/ou pesquisas, poderão ser utilizados para fim de publicação, bem como em atividades de ensino e pesquisa, desde que autorizadas por todos os partícipes, conforme o § 1º deste Artigo. § 4º - As publicações técnico-científicas porventura resultantes das relações mencionadas no caput, e devidamente autorizadas, deverão necessariamente mencionar as colaborações dos partícipes. CAPÍTULO III LICENCIAMENTO Art. 8º - A UFRJ poderá ceder ou licenciar a título exclusivo ou não exclusivo, sua PROPRIEDADE INTELECTUAL para empresas, órgãos de governo e demais organizações da sociedade, em conformidade com a legislação vigente, para que estes desenvolvam e explorem comercialmente tecnologias específicas, objeto de licenciamento ou transferência, sendo que todos deverão demonstrar capacidade técnica, financeira e de gestão tanto administrativa como comercial do empreendimento. § 1º - A comercialização da PROPRIEDADE INTELECTUAL da Universidade será sempre orientada pelos objetivos de facilitar a transformação da criação em inovação em benefício a sociedade. § 2º - A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser precedida da publicação de edital, que obedecerá aos requisitos previstos no art. 7º do Decreto 5.563/05. Art. 9º - Nos casos em que a UFRJ firmar contratos de transferência de tecnologia, o CRIADOR ou os CRIADORES se comprometem a prestar aos licenciadores toda assistência técnica e científica. Art. 10 – Ao(s) CRIADOR(ES) que desenvolver(em) invenção ou criação intelectual licenciada, será assegurada, a título de incentivo, durante toda a vigência do licenciamento respectivo, premiação de parcela do valor dos rendimentos líquidos efetivamente auferidos pela transferência da tecnologia e pela exploração econômica de inventos e conexos, por parte da UFRJ, sob a forma de ganhos econômicos,
  • 6. participação regulada por convênios ou contratos, lucros de exploração direta ou outras formas. § 1º - A premiação a que se refere o caput corresponderá a um terço para o(s) CRIADOR(ES), um terço para a Unidade a qual pertence(m) o(s) CRIADOR(ES) e um terço para Administração Central da UFRJ, do valor das vantagens auferidas com a exploração da patente ou do registro. § 2º - A partilha dos ganhos econômicos referentes à exploração comercial da PROPRIEDADE INTELECTUAL deverá ser feita após o ressarcimento à UFRJ, com valores corrigidos, das despesas incorridas com a proteção da PROPRIEDADE INTELECTUAL, tais como despesas com a redação, pedido ou depósito da patente ou registro de outra forma de PROPRIEDADE INTELECTUAL, no Brasil ou no exterior, incluídas neste último caso as solicitações por meio do PCT (Patent Cooperation Treaty) e outras formas de pedido ou depósito internacional, assim como despesas de manutenção da patente, além de outras despesas diretamente incorridas com o licenciamento, como estudos de mercado e planos de negócios. § 3º - Os custos de auditoria e fiscalização das receitas geradas por comercialização de direitos de PROPRIEDADE INTELECTUAL da UFRJ deverão ser igualmente ressarcidos à UFRJ antes da partilha de que trata o caput deste Artigo. § 4º - Cada Unidade deverá definir, no âmbito de suas instâncias acadêmicas, sua política interna de distribuição da parcela da premiação que lhe couber. § 5º - A divisão do valor das vantagens auferidas pela UFRJ entre o(s) CRIADOR(ES) deverá ser processada de forma justa e proporcional à participação efetiva de cada CRIADOR na referida inovação ou invenção, cabendo à Universidade, através do Gabinete do Reitor a responsabilidade de mediar quaisquer questionamentos sobre esta divisão. § 6º - Esta premiação não se incorpora, a qualquer título, aos salários ou aos vencimentos do(s) CRIADOR(ES) vinculado(s) à UFRJ. § 7º - A parcela da UFRJ será repassada, parcial ou integralmente, à Agência UFRJ de Inovação para manutenção das criações de titularidade da UFRJ. Art. 11 - O Conselho Universitário poderá aprovar a cessão ou licenciamento, a título não oneroso, dos direitos de Propriedade Intelectual da UFRJ sobre uma CRIAÇÃO, com base na manifestação expressa e justificada encaminhada pela administração superior da Universidade, ouvida a Agência UFRJ de Inovação. § 1º – O licenciamento ou a eventual cessão não onerosa da titularidade a terceiros poderá ser permitida nos projetos que apresentarem ou apontarem para futuros resultados de relevante interesse social ou institucional e cujo desenvolvimento tenha sido conduzido exclusivamente pela UFRJ.
  • 7. § 2º – No caso dos resultados de projetos desenvolvidos em parceria com terceiros, o seu licenciamento ou cessão nas condições a que se refere o caput deste Artigo dependerá de acordo a ser estabelecido com os demais participantes, sejam eles empresas, instituições de fomento ou outros órgãos públicos de administração direta ou indireta. § 3º – No caso de falta expressa e justificada de interesse da UFRJ na manutenção da CRIAÇÃO, sua titularidade poderá ser cedida ao(s) respectivo(s) CRIADOR(ES) para que ele(s) exerça(m) os direitos de PROPRIEDADE INTELECTUAL em seu próprio nome e sob sua inteira responsabilidade, nos termos do Art. 11 da Lei 10.973/2004. § 4º– As eventuais restrições aos direitos da UFRJ e às condições de sigilo referentes aos pedidos de patente decorrentes de projetos que apresentarem ou apontarem para resultados de interesse da defesa nacional, tanto de ordem militar quanto civil, deverão ser regidas pelo disposto no Decreto 2.553/98. Art. 12 - A empresa ou entidade detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do prazo e condições definidos no contrato, podendo a UFRJ proceder a novo licenciamento. Art. 13 - O disposto na presente resolução aplica-se, inclusive, às patentes já depositadas e ainda não negociadas, ressalvando o estabelecido nos contratos já firmados. Art. 14 - Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entra em vigor na presente data.