neuroeducação

1. NEUROEDUCAÇÃO: A MEDULA DA EDUCAÇÃO
Carla Lúcio Alves¹, Jessyka Natalya de Sousa Cavalcanti²
O processo de aprendizagem é circundado por metodologias. O professor tem
seu método de ensino, assim como o aluno tem seu modo de aprender. É a metodologia
como um todo que proporciona a aprendizagem e, ainda, pode colaborar ou não para
indivíduos que tenham dificuldades para aprender. Há profissionais na área da educação
que podem fazer ponte entre professor e aluno por meio da metodologia, utilizando
como ferramenta a Neurociência. Ou seja, deposita-se na Neurociência e suas
ramificações, como a Neuroeducação, a porta para que os envolvidos na educação
entrem, definitivamente, na aprendizagem e não mais do lado de fora.
Os profissionais educacionais podem absorver da Neurociência o conhecimento
de como seu objeto de trabalho, o ser aprendente, desenvolve-se por meio do
aprendizado, tendo como ênfase a principal ferramenta para que tudo isto ocorra, o
Sistema Nervoso auxiliado por tantas outras ferramentas. Apenas conhecendo como o
aluno sente, percebe e responde às informações do ambiente é que o professor ou outro
profissional tem capacidade de trabalhar com a singularidade que cada um de seus
alunos tem, não sendo o professor um líder absoluto, mas sim, alguém que esteja aberto
à receber conhecimento do aluno.
Assim, o professor quebra a padronização de sua metodologia, aproximando-se
dos seres que estão na sala de aula e acreditando que todos que estão ali são capazes de
aprender, pois possuem capacidades para isso, basta aprimorar habilidades já existentes
ou criar novos caminhos para que determinadas habilidades auxiliem aquelas que forem
defasadas. Isto possibilita maior número de oportunidades para que todos aprendam ou
ao menos tenham acesso à educação, sendo incluídos e respeitados, e não
“abandonados” na sala de aula, cobrando do aluno seu bom desempenho sem que seja
estimulado para isso.
Para tanto, ter conhecimento dos resultados científicos que a Neurociência traz
para a educação é de fundamental importância para a qualificação do docente que
resulta diretamente nos discentes. Contudo, ressalta-se que muitos profissionais não
estão interessados em dar essa abertura à Neurociência ou profissionais que possam
fazer o intercâmbio entre ambos e há defasagem de informações importantes da
temática durante a formação acadêmica desses professores.

2. Deixamos em aberto para discussão a questão de nossa atual pesquisa: Os
profissionais com formação na área da educação tem conhecimento de como ocorre o
processo de aprendizagem?
¹ Graduanda em Psicopedagogia – Universidade Federal da Paraíba e estudante de mobilidade
em Ciências da Educação – Universidade de Coimbra. Contato: 55 83 99643789. E-mail:
carla.lucio.alves@gmail.com. Endereço: João Pessoa-Brasil/Coimbra-Portugal.
² Graduanda em Psicopedagogia – Universidade Federal da Paraíba e estudante de mobilidade
em Ciências da Educação – Universidade de Coimbra. Contatos: 55 83 99345320. E-mail:
jessyka_natalia@hotmail.com. Endereço: João Pessoa-Brasil/Coimbra-Portugal.