A obesidade está tomando proporções epidêmicas nos EUA e em muitos outros países industrializados. Nos EUA a prevalência de obesidade já ultrapassa no ano de 2013 60% da população e representa a maior taxa de obesidade em todo o mundo em todos os níveis de obesidade. Desde 1980, a prevalência de obesidade em adultos nos EUA aumentou 2 vezes. No entanto, muito mais preocupante é o fato de que, nesse mesmo período, a taxa de obesidade na infância e na adolescência aumentou 3 vezes.
1. OBESIDADE E VÍRUS: A OBESIDADE É UMA DOENÇA
MULTIFATORIAL E COMO ESTUDOS TÊM DEMONSTRADO A
INFECÇÃO VIRAL PODE, EFETIVAMENTE, SER ADICIONADA À
LISTA DE FATORES CONHECIDOS NO MODELO
MULTIFATORIAL DAS CAUSAS DA OBESIDADE.
A obesidade é definida como uma condição física em que um
indivíduo tem um índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg / m 2. O
IMC é uma medida da relação entre o peso e a altura do indivíduo. O
IMC é calculado dividindo-se o peso de pessoas em quilogramas
pelo quadrado de sua altura em metros. A utilidade médica para a
determinação do IMC de uma pessoa é que esta medida descreve o
peso do corpo em relação à altura e, portanto, se correlaciona
fortemente com o conteúdo de gordura total do corpo em adultos. É
importante notar que, em certos indivíduos, como construtores de
corpo que tem grande massa muscular, um IMC elevado não se
correlaciona com elevado teor de gordura. A obesidade está
tomando proporções epidêmicas nos EUA e em muitos outros países
industrializados. Nos EUA a prevalência de obesidade já ultrapassa
60% da população em 2013 e representa a maior taxa de obesidade
em todo o mundo, em todos os níveis de obesidade. Desde 1980, a
prevalência de obesidade em adultos nos EUA aumentou 2 vezes. No
entanto, muito mais preocupante é o fato de que, nesse mesmo
período, a taxa de obesidade na infância e na adolescência
aumentou 3 vezes. Deve-se gerenciar o peso e o colesterol, nem que
para isso além de dieta e exercício físico deve-se fazer uso de
medicamentos. A obesidade está associada a diversas complicações
graves e que ameaçam a vida, resultando em um aumento
significativo na morbidade e mortalidade em relação a indivíduos
magros.
2. Essas complicações incluem a resistência à insulina (RI), a diabetes
tipo 2, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA)(figado
gordo), aterosclerose, doenças degenerativas, como a demência, e
também em muitos tipos de câncer. A combinação de obesidade
abdominal, hiperlipidemia, resistência à insulina (RI), estado próinflamatório, e a hipertensão é clinicamente conhecida como a
Síndrome Metabólica. Uma possível ligação entre a obesidade e a
infecção viral foi inicialmente sugerida a partir de estudos que
demonstraram aumento do peso corporal, aumento da captação de
glicose, e diminui a secreção de leptina em animais infectados com
adenovirus 36 (AD-36). Subsequentemente, outros vírus tais como
cinomose canina, vírus Rous associada 7, scrapie, vírus da doença
de Borna, SMAM-1, bem como outros adenovírus foram
correlacionados com o aumento da obesidade em modelos animais.
AD-36 é um vírus que infecta essencialmente os seres humanos e os
estudos demonstraram que 30% dos indivíduos obesos (em
comparação com apenas 11% de indivíduos magros) têm anticorpos
circulantes para o Ad-36. O mecanismo exato pelo qual a infecção
AD-36 pode levar à obesidade é desconhecida. Ao contrário de
estudos em animais em que o vírus da cinomose canina e partículas
de vírus da doença de Borna foram encontrados no hipotálamo de
animais obesos, as partículas do AD-36 não são encontradas no
hipotálamo de seres humanos obesos positivos para os anticorpos
AD-36. No entanto, partículas virais de AD-36 têm sido encontrados
em adipócitos e a infecção por AD-36 aumenta a diferenciação dos
adipócitos a partir de pré-adipócitos.
3. ADENOVÍRUS 36 E CÉLULAS DE GORDURA
É também possível que a infecção adenoviral leva ao aumento de
respostas inflamatórias no tecido adiposo, e possivelmente também
no fígado, que por sua vez leva a perturbações metabólicas típicas
observadas no estado pró-inflamatório associado com, e resultando
em, obesidade. Embora a evidência atual sugira uma ligação entre
infecção viral e obesidade, os dados não são conclusivos, nem com
números suficientes para demonstrar claramente uma associação
causal com a obesidade. Conforme mais dados epidemiológicos são
recolhidos, a infecção viral pode, efetivamente, ser adicionada à
lista de fatores conhecidos no modelo multifatorial das causas de
obesidade.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
4. CRM 28930
Como Saber Mais:1.Ele pode comparar seu filho com outras crianças
da mesma idade e sexo (masculino ou feminino)...
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2. Se a altura de uma criança é mais do que 2 DP abaixo da altura
média de outras crianças da mesma idade e sexo, diz-se que a
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta
Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,
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132 (10): 3155–3160.
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