Frequentemente, a mídia e mesmo algumas pesquisas encontram um gene da obesidade como único causador do problema que avassala a humanidade: CD38, outro gene FGF13
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
OBESIDADE EPIDEMIA
1. OBESIDADE UMA EPIDEMIA - ENDOCRINOLOGIA –
NEUROENDOCRINOLOGIA: A HISTÓRIA DO
SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL,
INTRA VISCERAL OU CENTRAL, NÃO É RECENTE;
ENTRETANTO ESTAMOS EVOLUINDO PARA UM DESASTRE DE
GRANDES PROPORÇÕES, E NÃO ESTAMOS SENDO ALARMISTAS, É
APENAS MAIS UM ALERTA DE PESQUISAS PROSPECTIVA.
Frequentemente, a mídia e mesmo algumas pesquisas encontram um
gene da obesidade como único causador do problema que avassala a
humanidade: CD38, outro gene FGF13. Até o momento, sete genes
são conhecidos como causadores da obesidade humana e pelo menos
20 têm influência no acúmulo lipídico em ratos, outros pesquisadores
citam até 45 genes com influencia direta ou indireta em mamíferos
incluindo alguns na raça humana. Os dois primeiros genes a serem
implicados foram o gene agouti e o gene da leptina e vários princípios
surgiram do estudo desses vários genes: os mamíferos podem tornar-
se obesos através de vários mecanismos; a maioria dos homólogos
(semelhantes funções) humanos dos genes da obesidade do rato
causa obesidade em humanos e daí o interesse no estudo da
obesidade nesses animais; somente alguns dos genes que podem
causar obesidade serão úteis como alvos para desenvolvimento de
drogas para combater a obesidade; a obesidade humana mais comum
é causada por interação de múltiplos genes. Desta forma, a despeito
de um maior avanço sobre a biologia molecular da obesidade, com a
possível exceção do gene do receptor de melanocortina 4 (MC4R),
2. nenhum gene único é conhecido como causador de obesidade
(Warden, 2001), a presença de mutações nos genes do receptor da
Melanocortina 4 (MC4R), Proteínas relacionadas ao Agouti (AGRP)
e alfa- MSH e encontraram quatro mutações em crianças.
O fato é que nós médicos cometíamos o equivoco de achar que as
obesidades até pouco tempo eram comprometidas por situações
facilmente controladas, e que na verdade poderiam ser evitadas
conforme o caráter da pessoa. Ledo engano; o sobrepeso, obesidade,
obesidade abdominal, intra-visceral ou central é muito séria, não
basta tratamentos pontuais, exigem com que avaliemos os pacientes
de forma holisticamente, desde a história familiar, pessoal, hábitos e
metabolismo, e é impossível a não avaliação genética dos acometidos
por este problema devastador. O sobrepeso, obesidade, obesidade
abdominal, intra-visceral ou central, não consegue revogar a lei
elementar da oferta e da procura, os hábitos e estilo de vida são de
importância única, mas se agregarmos a genética, a pólvora do meio
ambiente detonará irremediavelmente uma arma poderosa, crônica,
comprometedora, que não permitem abrirmos nossa guarda e que se
não mudarmos de rumo, fatalmente nos levará ao êxito letal com
3. sofrimento, e associados a diversas doenças que não são mais
questionáveis quanto a sua instalação concomitante.
A sensação que nos dá, é que nós seres humanos não nos demos
conta do problema, isto não é um fato localizado, mas universal;
empresas se aproveitam para induzir de forma irresponsável o
descontrole das pessoas, principalmente as mais suscetíveis em se
considerando a plêiade de problemas aventados e associados, e o
termo gourmet está mudando de conotação, pois no lugar
de Gourmet ser o nome que se dá a uma cozinha ou produto alimentar
(incluindo bebidas) que estejam associados à idéia de haute
cuisine ou alta cozinha, evocando assim um ideal cultural, associado
com as artes culinárias, está se confundindo com pessoas que gostam
de comer quantidades inadequadas que acabarão desencadeando
todo o problema, talvez é uma forma elegante de dizer que as pessoas
estão ficando glutonas.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
4. AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra.
Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van DerHäägen
Brazil – São Paulo –Brasil,Louise Chang. MD, William C. Knowler, MD, DRPH - Chefe
de Epidemiologia do Diabetes e Seção de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional de
Diabete e Doenças Digestivas e do Rim. NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE.