SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
1
FACULDADE DE VETERINÁRIA
Secção de Higiene e Tecnologia de Alimentos
Licenciatura em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Gestão da Segurança Alimentar & Saúde Pública
Nível: 3º ano I semestre
DOENÇAS NUTRICIONAIS (HIPERCOLESTEROLEMIA)
Maputo, Abril de 2018
DISCENTES
Mateus, Armando
Mimbir, Carlos Riquito
Simbine, Hélio Xavier
DOCENTE:
Prof. Dra. Custódia Macuamule
2
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 4
2.3. METODOLOGIA .............................................................................................. 4
3. HIPERCOLESTEROLEMIA ................................................................................ 5
4. CAUSAS................................................................................................................ 5
5. SINAIS E SINTOMAS.......................................................................................... 6
6. DIAGNOSTICO .................................................................................................... 7
7. TRATAMENTO.................................................................................................... 7
8. FATORES DE RISCOS ........................................................................................ 8
9. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA ....................................................................... 9
10. CONCLUSÃO ................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 12
3
1. INTRODUÇÃO
A satisfação do cliente é cada vez mais uma preocupação das empresas e dos
investigadores das mais diversas ciências. A par disto a segurança alimentar tem nos
últimos anos obtido um maior reconhecimento, quer pelas crises que o sector sofreu, quer
pelos novos mecanismos de autocontrolo aplicados que vieram também criar uma
sociedade cada vez mais informada e exigente. (Escola, 2014).
A Segurança Alimentar e Nutricional consistem em garantir a todos condições de acesso
a alimentos básicos seguros e de qualidade, em quantidade suficiente, de modo
permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em
práticas alimentares saudáveis, contribuindo assim para uma existência digna em um
contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade e morbilidade no
mundo industrializado, prevendo a Organização Mundial de Saúde que esta situação se
agrave nos próximos anos.
Uma alimentação saudável, a prática de exercício físico e o controle com terapêutica
farmacológica são intervenções que as recomendações preconizam com este objetivo.
Uma das dificuldades sentidas na prática clínica é o desconhecimento da população sobre
a importância do colesterol elevado e do seu rastreio e controle. Um melhor conhecimento
da realidade em cada País poderá permitir aos agentes de saúde canalizar recursos e
definir estratégias de prevenção. (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição,1989)
4
2. OBJETIVOS
2.1.Geral
 Conhecer as doenças nutricionais
2.2.Específicos
 Dar conceito de Hipercolesteremia,
 Descrever a epidemiologia da Hipercolesteremia;
 Citar os fatores de riscos oque-o influenciam.
2.3.METODOLOGIA
O método de abordagem utilizado para o desenvolvimento desse trabalho foi o
qualitativo. As pesquisas feitas acerca das doenças nutricionais classificam-se, quanto aos
meios, como revisões bibliográficos e quanto aos fins, como descritiva e investigativa.
As pesquisas quanto aos meios bibliográficos referem-se às buscas de informações em
livros, artigos, teses e publicações, pertinentes ao esse tema como nosso objeto de estudo
em questão.
5
3. HIPERCOLESTEROLEMIA
De acordo com Fonseca (2009), define Hipercolesterolemia como sendo o aumento da
concentração de colesterol no sangue. Portanto é uma forma de hiperlipidemia
(concentração elevada de lípidos no sangue) e hiperlipoproteinemia (concentração
elevada de lipoproteínas no sangue).
Uma vez que o colesterol é insolúvel em água, o seu transporte no plasma é feito por
partículas de proteínas denominadas lipoproteínas. As lipoproteínas plasmáticas são
classificadas de acordo com a sua densidade: as de muito baixa densidade (VLDL), de
baixa densidade (LDL), de densidade intermédia (IDL) e de elevada densidade (HDL).
Embora todas as lipoproteínas transportem colesterol, uma maior concentração de
lipoproteínas que não HDL (e sobretudo LDL) está associada a um risco acrescido de
aterosclerose e doença coronária. Por outro lado, uma maior concentração de colesterol
HDL tem efeitos protetores.
O aumento de concentração de colesterol não-HDL e de colesterol-LDL no sangue pode
ser uma consequência da dieta, obesidade, doenças genéticas hereditárias (como
mutações do recetor de LDL em hipercolestrolemia familiar) ou a presença de outras
doenças como a diabetes ou hipotiroidismo. Geralmente recomenda-se a diminuição de
gorduras saturadas na dieta para diminuir o colesterol total e LDL no sangue. Em pessoas
com colesterol muito elevado, como na hipercolestrolemia familiar, o cuidado com a dieta
é muitas vezes insuficiente para conseguir a diminuição desejada de LDL, pelo que
geralmente se torna necessária a administração de medicamentos que diminuem a
produção ou absorção de colesterol. Em caso de necessidade clínica, estão também
disponíveis outros tipos de tratamento, como a aférese de LDL ou a cirurgia para subtipos
particularmente graves de hipercolestrolemia familiar
4. CAUSAS
O colesterol elevado não provoca sintomas, nem mesmo quando começa a formar placas
de gordura nas artérias. A condição cursa em silêncio e, sem controlo, pode ter como a
primeira manifestação um infarto do miocárdio ou mesmo um acidente vascular cerebral.
Contudo e importante lembrar que a hipercolesterolemia quase sempre está acompanhada
6
de outras condições que favorecem a ocorrência desses eventos, como o sedentarismo e
a obesidade.
Em geral, a hipercolesterolemia é resultante de uma predisposição genética, ou seja, da
herança de alterações nos genes que interferem no metabolismo de gorduras, associada a
uma vida sedentária e a uma alimentação pouco saudável, com a ingestão farta e frequente
de gordura animal e do tipo trans, presente em margarinas, biscoitos, salgadinhos, fast
food e diversos outros produtos industrializados. No entanto, algumas doenças também
causam níveis elevados de colesterol, a exemplo do hipotiroidismo, da insuficiência renal
e de problemas no fígado.
5. SINAIS E SINTOMAS
Embora a hipercolesterolemia em si seja assintomática, a longo prazo o aumento do
colesterol no sangue pode causar aterosclerose. Ao longo de um período de décadas, os
níveis continuamente altos de colesterol contribuem para a formação de placas
ateromatosas nas artérias. Isto pode provocar estenose progressiva (estreitamento) ou
bloqueio completo das artérias envolvidas. As placas mais pequenas podem também
provocar a formação de um coágulo que obstrua a passagem do sangue. Um bloqueio
súbito de uma artéria coronária pode causar um enfarte do miocárdio ou ataque cardíaco.
Um bloqueio de uma artéria que irrigue o cérebro pode provocar um acidente vascular
cerebral. Se o desenvolvimento do estreitamento ou bloqueio for gradual, o fornecimento
de sangue aos tecidos e órgãos vai diminuindo lentamente até provocar a insuficiência
desse órgão. A este ponto, esta restrição de fornecimento de sangue (isquemia) pode
manifestar-se através de sintomas específicos. Por exemplo, a isquemia temporária do
cérebro (denominada acidente isquémico transitório) pode manifestar-se através de perda
temporária de visão, tonturas, perda de equilíbrio, afasia (dificuldade em falar), paresia
(fraqueza) e parestesia (formigueiro), geralmente de um dos lados do corpo. O
fornecimento insuficiente de sangue ao coração pode manifestar-se através de dores no
peito, enquanto ao olho se pode manifestar através de perda temporária de visão num dos
olhos, e à perna se pode manifestar pela dor ao caminhar e nos intestinos como dor após
a ingestão (Prado e Sayd, 2004).
Alguns tipos de hipercolesterolemia têm consequências físicas específicas. Por exemplo,
a hipercolesterolemia familiar pode estar associada a xantelasma (manchas amarelas nas
7
pálpebras), arco senil (descoloração branca ou cinzenta da córnea periférica), e xantoma
(depósitos de material amarelado rico em colesterol) nos tendões, especialmente nos
dedos. A hiperlipidemia do tipo III pode estar associada a xantoma das palmas.
6. DIAGNOSTICO
De acordo com Dhatnagar, et al (2008) afirma que “a partir da medida da quantidade total
do colesterol e de suas frações, o colesterol é transportado em lipoproteínas. Conforme a
densidade e tamanho destas lipoproteínas, elas são classificadas em Lipoproteínas de alta
densidade (HDL), Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e Lipoproteínas de muito
baixa densidade (VLDL), isto é, os níveis de VLDL e LDL raramente são medidos devido
aos custos. Os níveis de VLDL são deduzidos a partir dos níveis de triglicerídeos. A
proporção de colesterol transportado nas VLDL é de 20% do total de triglicerídeos do
sangue. Os níveis LDL costumam ser estimados através dos outros valores obtidos,
através da Fórmula de LDL= colesterol-0,20trigricerideos
7. TRATAMENTO
Segundo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (1989). Diz que “tratamento visa
atingir metas”, as meta são variáveis de pessoa a pessoa, conforme o estado geral de
saúde. Por exemplo, no caso de uma mulher de 20 anos, com pressão normal, não
fumante, sem história de familiar de doença cardiovascular, um nível de 230 mg/dL de
colesterol total não necessita de tratamento, já que este tratamento muito pouco
adicionaria de proteção aquela pessoa, apenas mudanças na dieta pode ser suficiente. Já
no caso de um senhor de 56 anos, diabético, com hipertensão arterial e que teve um infarto
agudo do miocárdio há 1 ano, mesmos em níveis como 190 mg/dl já se recomenda uso
contínuo de medicações para diminuir a chance de um novo infarto.
Possíveis tratamentos incluem:
 Reorientação alimentar;
 Atividade física;
 Perder peso;
 Estabelecer uma rotina de sono e
alimentação;
 E medicações como: Inibidores
dahidroxi-metil-glutamil-
coenzima A e redutase as
chamadas estatinas.
8
Derivados do ácido fíbrico, os chamados fibratos, suplementação de ácidos graxos ômega
III.Inibidores da captação de colesterol no intestino, seja por inibir a absorção no epitélio
do intestino, seja por ligação a resinas que serão eliminadas nas fezes. O mosaico genético
que predispõe a hipercolesterolemia não é modificável. Sempre aquele indivíduo tenderá
a elevar o colesterol. Desta maneira o acompanhamento e o tratamento tendem a ser
perenes, com os ajustes feitos de tempos em tempos, conforme o envelhecimento da
pessoa, o surgimento de outras doenças e modificações nas influências ambientais.
8. FATORES DE RISCOS
Os fatores são consumo regular de comidas gordurosas e falta de exercícios. Os fatores
genéticas são normalmente devido a efeitos aditivos de múltiplos genes, embora,
ocasionalmente, pode ser devido a um defeito genético único, como no caso de
hipercolesterolemia familiar.
Doenças que aumentam o risco incluem ˸
 Diabetes mellitus tipo 2;
 Obesidade;
 Álcool;
 Gamopatia monoclonal;
 Síndrome nefrótica;
 Icterícia obstrutiva;
 Hipotireoidismo;
 Síndrome de Cushing;
 Compulsão alimentar (TCAP);
 Doenças renais.
Dentre os medicamentos que aumentam colesterol incluem alguns diuréticos,
ciclosporina, glicocorticoides, betabloqueadores, ácido retinoico e alguns
anticoncepcionais. O Tabagismo também influencia, indiretamente, por diminuir o HDL,
popularmente conhecido como ¨colesterol bom
A aterosclerose é a principal causa do infarto agudo do miocárdio e do derrame cerebral.
Ela não depende apenas do colesterol, mas também de outros fatores, como:
 Hipertensão arterial
 Envelhecimento
 Tabagismo
 Sedentarismo
Todos estes fatores devem ser vistos de maneira equilibrada, já que a doença final é
resultante da interação de todos eles.
9
9. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA
No Brasil, em 2012, cerca de 40% dos brasileiros tinham colesterol alto (acima de
200mg/dl) e cerca de 300 mil mortes por ano, são em decorrência de infartos e derrames.
É um problema mais comum depois dos 30 anos e em sedentários, mas também pode
afetar pessoas magras, pessoas ativas e jovens. No mundo, aproximadamente milhões de
pessoas morrem devido às doenças cardíacas.
Em Portugal determinou-se a prevalência de hipercolesterolemia e caracterizou-se o perfil
lipídico da população portuguesa. Usando o método de probabilístico tomou-se em
consideração uma prevalência de hipercolesterolemia de 68,5%, estimou-se uma amostra
de 1.500 indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 75 anos e a sua
subdivisão por sexo, grupo etário e Região.
Assumiu-se um nível de significância de 0,05. A recolha de dados foi realizada, tendo
como unidade base o concelho. Através da aplicação de um questionário estruturado foi
recolhida informação sobre dados sócio demográficos e clínicos. Foi efetuada o
doseamento capilar de colesterol total, HDL e triglicérides. Resultados: Foram incluídos
1585 indivíduos, 48% do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 75
anos (média ± dp = 43,9+14,9). O nível médio do colesterol total foi de 191±38mg/dl,
sendo este valor superior a 190mg/dl em 56% da população estudada. O valor médio dos
triglicéridos foi de 169±93mg/dl, sendo este valor superior a 150mg/dl em 53% dos casos.
A prevalência da hipercolesterolemia foi semelhante nos dois sexos, mas a
hipertrigliceridemia foi mais prevalente no sexo masculino, enquanto os valores baixos
de colesterol-HDL foi mais prevalente no sexo feminino. (Maluf et al, 1996).
10
Figura 1˸ Validação dos resultados obtidos com o ReflotronPlus
11
10. CONCLUSÃO
Após a realização do presente trabalho constatou-se que hipercolesterolemia e conhecida
popularmente como colesterol alto, ela relaciona-se com o aumento dos níveis de LDL
no sangue, causada por fatores modificáveis e imodificáveis, isto é, fatores modificáveis
refere-se os hábitos da população atual que são dietas rica em gorduras, tabagismo, falta
de exercícios físicos e imodificáveis tem haver com a herança genética,
hipecolesterolemia familiar, que modifica os genes dos recetores de LDL, que irá então
ser acumulado no sangue: Portanto quando a sua epidemiologia baseando em alguns
dados epidemiológicos efetuados no brasil mostrou-nos que cada dia que passa no mundo
que nos rodeia aproximadamente milhões de pessoas morrem devido às doenças
cardíacas.
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BHATNAGAR D, SORAN H, DURRINGTON PN (2008). «Hypercholesterolaemia
and its management». BMJ. 337: a 993. PMID 18719012. 10.1136/bmj.
ESCOLA, H.S.J (2014), Impacto de um sistema de segurança alimentar na percepção
e satisfação do cliente Mestrado em segurança alimentar e saúde pública Instituto
Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
FONSECA, F (2009). Estratificação de risco e metas lipídicas para a prevenção e
tratamento da aterosclerose. – Parte I. Revista Fatores de Risco; nº12.
INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. PESQUISA
NACIONAL DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. BRASÍLIA 1989.
MALUF RS, MENEZES F, VALENTE FL. (1996) Contribuição ao tema da segurança
alimentar no Brasil. Revista Cadernos de Debate.
PRADO SD, SAYD JD.(2004) A pesquisa sobre envelhecimento humano no Brasil:
pesquisadores, temas e tendências. Ciências de Saúde

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Armando ft riquito

Apresentação de hipercolesterolemia e aterosclerose
Apresentação de hipercolesterolemia e ateroscleroseApresentação de hipercolesterolemia e aterosclerose
Apresentação de hipercolesterolemia e ateroscleroseLuciano Alves Neves
 
Obesidade abdominal exige solução radical
Obesidade abdominal exige solução radicalObesidade abdominal exige solução radical
Obesidade abdominal exige solução radicalVan Der Häägen Brazil
 
A Complexidade Metabólica não é Simplista
A Complexidade Metabólica não é SimplistaA Complexidade Metabólica não é Simplista
A Complexidade Metabólica não é SimplistaVan Der Häägen Brazil
 
Diabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensaoDiabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensaoLiryLima
 
intro Diabetes e Obesidade.pptx
intro Diabetes e Obesidade.pptxintro Diabetes e Obesidade.pptx
intro Diabetes e Obesidade.pptxGustavoWallace10
 
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptx
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptxAula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptx
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptxRenataPretti1
 
Um quebra cabeça chamado obesidade ii
Um quebra cabeça chamado obesidade iiUm quebra cabeça chamado obesidade ii
Um quebra cabeça chamado obesidade iiDaniela Souza
 
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...Van Der Häägen Brazil
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaCláudia Sofia
 

Semelhante a Armando ft riquito (17)

Apresentação de hipercolesterolemia e aterosclerose
Apresentação de hipercolesterolemia e ateroscleroseApresentação de hipercolesterolemia e aterosclerose
Apresentação de hipercolesterolemia e aterosclerose
 
Triglicerídeos
TriglicerídeosTriglicerídeos
Triglicerídeos
 
Obesidade abdominal exige solução radical
Obesidade abdominal exige solução radicalObesidade abdominal exige solução radical
Obesidade abdominal exige solução radical
 
Doenças Coronarianas
Doenças CoronarianasDoenças Coronarianas
Doenças Coronarianas
 
A Complexidade Metabólica não é Simplista
A Complexidade Metabólica não é SimplistaA Complexidade Metabólica não é Simplista
A Complexidade Metabólica não é Simplista
 
Diabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensaoDiabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensao
 
29 04-11 - técnico
29 04-11 - técnico29 04-11 - técnico
29 04-11 - técnico
 
diabetes
diabetesdiabetes
diabetes
 
intro Diabetes e Obesidade.pptx
intro Diabetes e Obesidade.pptxintro Diabetes e Obesidade.pptx
intro Diabetes e Obesidade.pptx
 
Cbep hf
Cbep   hfCbep   hf
Cbep hf
 
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptx
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptxAula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptx
Aula Dislipidemia [Salvo Automaticamente].pptx
 
Um quebra cabeça chamado obesidade ii
Um quebra cabeça chamado obesidade iiUm quebra cabeça chamado obesidade ii
Um quebra cabeça chamado obesidade ii
 
dislipidemia.pptx
dislipidemia.pptxdislipidemia.pptx
dislipidemia.pptx
 
Síndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome Metabólica
 
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...
Diabetes tipo 2 doença silenciosa, grave e pode estar associada a obesidade h...
 
Dislipidemia - MS
Dislipidemia - MSDislipidemia - MS
Dislipidemia - MS
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
 

Mais de Universidade Eduardo Mondlane (6)

RESULTADOS DO INSIDA 2021_01-12-2022_FINAL.pdf
RESULTADOS DO INSIDA 2021_01-12-2022_FINAL.pdfRESULTADOS DO INSIDA 2021_01-12-2022_FINAL.pdf
RESULTADOS DO INSIDA 2021_01-12-2022_FINAL.pdf
 
[2020][Maio][E-book Food Defense e Food Fraud].pdf
[2020][Maio][E-book Food Defense e Food Fraud].pdf[2020][Maio][E-book Food Defense e Food Fraud].pdf
[2020][Maio][E-book Food Defense e Food Fraud].pdf
 
Tecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosTecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentos
 
Disserta fabianeh
Disserta fabianehDisserta fabianeh
Disserta fabianeh
 
Introducao a toxicologia
Introducao a toxicologiaIntroducao a toxicologia
Introducao a toxicologia
 
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tinaCapítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
 

Armando ft riquito

  • 1. 1 FACULDADE DE VETERINÁRIA Secção de Higiene e Tecnologia de Alimentos Licenciatura em Ciência e Tecnologia de Alimentos Gestão da Segurança Alimentar & Saúde Pública Nível: 3º ano I semestre DOENÇAS NUTRICIONAIS (HIPERCOLESTEROLEMIA) Maputo, Abril de 2018 DISCENTES Mateus, Armando Mimbir, Carlos Riquito Simbine, Hélio Xavier DOCENTE: Prof. Dra. Custódia Macuamule
  • 2. 2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 4 2.3. METODOLOGIA .............................................................................................. 4 3. HIPERCOLESTEROLEMIA ................................................................................ 5 4. CAUSAS................................................................................................................ 5 5. SINAIS E SINTOMAS.......................................................................................... 6 6. DIAGNOSTICO .................................................................................................... 7 7. TRATAMENTO.................................................................................................... 7 8. FATORES DE RISCOS ........................................................................................ 8 9. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA ....................................................................... 9 10. CONCLUSÃO ................................................................................................. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 12
  • 3. 3 1. INTRODUÇÃO A satisfação do cliente é cada vez mais uma preocupação das empresas e dos investigadores das mais diversas ciências. A par disto a segurança alimentar tem nos últimos anos obtido um maior reconhecimento, quer pelas crises que o sector sofreu, quer pelos novos mecanismos de autocontrolo aplicados que vieram também criar uma sociedade cada vez mais informada e exigente. (Escola, 2014). A Segurança Alimentar e Nutricional consistem em garantir a todos condições de acesso a alimentos básicos seguros e de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo assim para uma existência digna em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade e morbilidade no mundo industrializado, prevendo a Organização Mundial de Saúde que esta situação se agrave nos próximos anos. Uma alimentação saudável, a prática de exercício físico e o controle com terapêutica farmacológica são intervenções que as recomendações preconizam com este objetivo. Uma das dificuldades sentidas na prática clínica é o desconhecimento da população sobre a importância do colesterol elevado e do seu rastreio e controle. Um melhor conhecimento da realidade em cada País poderá permitir aos agentes de saúde canalizar recursos e definir estratégias de prevenção. (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição,1989)
  • 4. 4 2. OBJETIVOS 2.1.Geral  Conhecer as doenças nutricionais 2.2.Específicos  Dar conceito de Hipercolesteremia,  Descrever a epidemiologia da Hipercolesteremia;  Citar os fatores de riscos oque-o influenciam. 2.3.METODOLOGIA O método de abordagem utilizado para o desenvolvimento desse trabalho foi o qualitativo. As pesquisas feitas acerca das doenças nutricionais classificam-se, quanto aos meios, como revisões bibliográficos e quanto aos fins, como descritiva e investigativa. As pesquisas quanto aos meios bibliográficos referem-se às buscas de informações em livros, artigos, teses e publicações, pertinentes ao esse tema como nosso objeto de estudo em questão.
  • 5. 5 3. HIPERCOLESTEROLEMIA De acordo com Fonseca (2009), define Hipercolesterolemia como sendo o aumento da concentração de colesterol no sangue. Portanto é uma forma de hiperlipidemia (concentração elevada de lípidos no sangue) e hiperlipoproteinemia (concentração elevada de lipoproteínas no sangue). Uma vez que o colesterol é insolúvel em água, o seu transporte no plasma é feito por partículas de proteínas denominadas lipoproteínas. As lipoproteínas plasmáticas são classificadas de acordo com a sua densidade: as de muito baixa densidade (VLDL), de baixa densidade (LDL), de densidade intermédia (IDL) e de elevada densidade (HDL). Embora todas as lipoproteínas transportem colesterol, uma maior concentração de lipoproteínas que não HDL (e sobretudo LDL) está associada a um risco acrescido de aterosclerose e doença coronária. Por outro lado, uma maior concentração de colesterol HDL tem efeitos protetores. O aumento de concentração de colesterol não-HDL e de colesterol-LDL no sangue pode ser uma consequência da dieta, obesidade, doenças genéticas hereditárias (como mutações do recetor de LDL em hipercolestrolemia familiar) ou a presença de outras doenças como a diabetes ou hipotiroidismo. Geralmente recomenda-se a diminuição de gorduras saturadas na dieta para diminuir o colesterol total e LDL no sangue. Em pessoas com colesterol muito elevado, como na hipercolestrolemia familiar, o cuidado com a dieta é muitas vezes insuficiente para conseguir a diminuição desejada de LDL, pelo que geralmente se torna necessária a administração de medicamentos que diminuem a produção ou absorção de colesterol. Em caso de necessidade clínica, estão também disponíveis outros tipos de tratamento, como a aférese de LDL ou a cirurgia para subtipos particularmente graves de hipercolestrolemia familiar 4. CAUSAS O colesterol elevado não provoca sintomas, nem mesmo quando começa a formar placas de gordura nas artérias. A condição cursa em silêncio e, sem controlo, pode ter como a primeira manifestação um infarto do miocárdio ou mesmo um acidente vascular cerebral. Contudo e importante lembrar que a hipercolesterolemia quase sempre está acompanhada
  • 6. 6 de outras condições que favorecem a ocorrência desses eventos, como o sedentarismo e a obesidade. Em geral, a hipercolesterolemia é resultante de uma predisposição genética, ou seja, da herança de alterações nos genes que interferem no metabolismo de gorduras, associada a uma vida sedentária e a uma alimentação pouco saudável, com a ingestão farta e frequente de gordura animal e do tipo trans, presente em margarinas, biscoitos, salgadinhos, fast food e diversos outros produtos industrializados. No entanto, algumas doenças também causam níveis elevados de colesterol, a exemplo do hipotiroidismo, da insuficiência renal e de problemas no fígado. 5. SINAIS E SINTOMAS Embora a hipercolesterolemia em si seja assintomática, a longo prazo o aumento do colesterol no sangue pode causar aterosclerose. Ao longo de um período de décadas, os níveis continuamente altos de colesterol contribuem para a formação de placas ateromatosas nas artérias. Isto pode provocar estenose progressiva (estreitamento) ou bloqueio completo das artérias envolvidas. As placas mais pequenas podem também provocar a formação de um coágulo que obstrua a passagem do sangue. Um bloqueio súbito de uma artéria coronária pode causar um enfarte do miocárdio ou ataque cardíaco. Um bloqueio de uma artéria que irrigue o cérebro pode provocar um acidente vascular cerebral. Se o desenvolvimento do estreitamento ou bloqueio for gradual, o fornecimento de sangue aos tecidos e órgãos vai diminuindo lentamente até provocar a insuficiência desse órgão. A este ponto, esta restrição de fornecimento de sangue (isquemia) pode manifestar-se através de sintomas específicos. Por exemplo, a isquemia temporária do cérebro (denominada acidente isquémico transitório) pode manifestar-se através de perda temporária de visão, tonturas, perda de equilíbrio, afasia (dificuldade em falar), paresia (fraqueza) e parestesia (formigueiro), geralmente de um dos lados do corpo. O fornecimento insuficiente de sangue ao coração pode manifestar-se através de dores no peito, enquanto ao olho se pode manifestar através de perda temporária de visão num dos olhos, e à perna se pode manifestar pela dor ao caminhar e nos intestinos como dor após a ingestão (Prado e Sayd, 2004). Alguns tipos de hipercolesterolemia têm consequências físicas específicas. Por exemplo, a hipercolesterolemia familiar pode estar associada a xantelasma (manchas amarelas nas
  • 7. 7 pálpebras), arco senil (descoloração branca ou cinzenta da córnea periférica), e xantoma (depósitos de material amarelado rico em colesterol) nos tendões, especialmente nos dedos. A hiperlipidemia do tipo III pode estar associada a xantoma das palmas. 6. DIAGNOSTICO De acordo com Dhatnagar, et al (2008) afirma que “a partir da medida da quantidade total do colesterol e de suas frações, o colesterol é transportado em lipoproteínas. Conforme a densidade e tamanho destas lipoproteínas, elas são classificadas em Lipoproteínas de alta densidade (HDL), Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e Lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), isto é, os níveis de VLDL e LDL raramente são medidos devido aos custos. Os níveis de VLDL são deduzidos a partir dos níveis de triglicerídeos. A proporção de colesterol transportado nas VLDL é de 20% do total de triglicerídeos do sangue. Os níveis LDL costumam ser estimados através dos outros valores obtidos, através da Fórmula de LDL= colesterol-0,20trigricerideos 7. TRATAMENTO Segundo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (1989). Diz que “tratamento visa atingir metas”, as meta são variáveis de pessoa a pessoa, conforme o estado geral de saúde. Por exemplo, no caso de uma mulher de 20 anos, com pressão normal, não fumante, sem história de familiar de doença cardiovascular, um nível de 230 mg/dL de colesterol total não necessita de tratamento, já que este tratamento muito pouco adicionaria de proteção aquela pessoa, apenas mudanças na dieta pode ser suficiente. Já no caso de um senhor de 56 anos, diabético, com hipertensão arterial e que teve um infarto agudo do miocárdio há 1 ano, mesmos em níveis como 190 mg/dl já se recomenda uso contínuo de medicações para diminuir a chance de um novo infarto. Possíveis tratamentos incluem:  Reorientação alimentar;  Atividade física;  Perder peso;  Estabelecer uma rotina de sono e alimentação;  E medicações como: Inibidores dahidroxi-metil-glutamil- coenzima A e redutase as chamadas estatinas.
  • 8. 8 Derivados do ácido fíbrico, os chamados fibratos, suplementação de ácidos graxos ômega III.Inibidores da captação de colesterol no intestino, seja por inibir a absorção no epitélio do intestino, seja por ligação a resinas que serão eliminadas nas fezes. O mosaico genético que predispõe a hipercolesterolemia não é modificável. Sempre aquele indivíduo tenderá a elevar o colesterol. Desta maneira o acompanhamento e o tratamento tendem a ser perenes, com os ajustes feitos de tempos em tempos, conforme o envelhecimento da pessoa, o surgimento de outras doenças e modificações nas influências ambientais. 8. FATORES DE RISCOS Os fatores são consumo regular de comidas gordurosas e falta de exercícios. Os fatores genéticas são normalmente devido a efeitos aditivos de múltiplos genes, embora, ocasionalmente, pode ser devido a um defeito genético único, como no caso de hipercolesterolemia familiar. Doenças que aumentam o risco incluem ˸  Diabetes mellitus tipo 2;  Obesidade;  Álcool;  Gamopatia monoclonal;  Síndrome nefrótica;  Icterícia obstrutiva;  Hipotireoidismo;  Síndrome de Cushing;  Compulsão alimentar (TCAP);  Doenças renais. Dentre os medicamentos que aumentam colesterol incluem alguns diuréticos, ciclosporina, glicocorticoides, betabloqueadores, ácido retinoico e alguns anticoncepcionais. O Tabagismo também influencia, indiretamente, por diminuir o HDL, popularmente conhecido como ¨colesterol bom A aterosclerose é a principal causa do infarto agudo do miocárdio e do derrame cerebral. Ela não depende apenas do colesterol, mas também de outros fatores, como:  Hipertensão arterial  Envelhecimento  Tabagismo  Sedentarismo Todos estes fatores devem ser vistos de maneira equilibrada, já que a doença final é resultante da interação de todos eles.
  • 9. 9 9. EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA No Brasil, em 2012, cerca de 40% dos brasileiros tinham colesterol alto (acima de 200mg/dl) e cerca de 300 mil mortes por ano, são em decorrência de infartos e derrames. É um problema mais comum depois dos 30 anos e em sedentários, mas também pode afetar pessoas magras, pessoas ativas e jovens. No mundo, aproximadamente milhões de pessoas morrem devido às doenças cardíacas. Em Portugal determinou-se a prevalência de hipercolesterolemia e caracterizou-se o perfil lipídico da população portuguesa. Usando o método de probabilístico tomou-se em consideração uma prevalência de hipercolesterolemia de 68,5%, estimou-se uma amostra de 1.500 indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 75 anos e a sua subdivisão por sexo, grupo etário e Região. Assumiu-se um nível de significância de 0,05. A recolha de dados foi realizada, tendo como unidade base o concelho. Através da aplicação de um questionário estruturado foi recolhida informação sobre dados sócio demográficos e clínicos. Foi efetuada o doseamento capilar de colesterol total, HDL e triglicérides. Resultados: Foram incluídos 1585 indivíduos, 48% do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos (média ± dp = 43,9+14,9). O nível médio do colesterol total foi de 191±38mg/dl, sendo este valor superior a 190mg/dl em 56% da população estudada. O valor médio dos triglicéridos foi de 169±93mg/dl, sendo este valor superior a 150mg/dl em 53% dos casos. A prevalência da hipercolesterolemia foi semelhante nos dois sexos, mas a hipertrigliceridemia foi mais prevalente no sexo masculino, enquanto os valores baixos de colesterol-HDL foi mais prevalente no sexo feminino. (Maluf et al, 1996).
  • 10. 10 Figura 1˸ Validação dos resultados obtidos com o ReflotronPlus
  • 11. 11 10. CONCLUSÃO Após a realização do presente trabalho constatou-se que hipercolesterolemia e conhecida popularmente como colesterol alto, ela relaciona-se com o aumento dos níveis de LDL no sangue, causada por fatores modificáveis e imodificáveis, isto é, fatores modificáveis refere-se os hábitos da população atual que são dietas rica em gorduras, tabagismo, falta de exercícios físicos e imodificáveis tem haver com a herança genética, hipecolesterolemia familiar, que modifica os genes dos recetores de LDL, que irá então ser acumulado no sangue: Portanto quando a sua epidemiologia baseando em alguns dados epidemiológicos efetuados no brasil mostrou-nos que cada dia que passa no mundo que nos rodeia aproximadamente milhões de pessoas morrem devido às doenças cardíacas.
  • 12. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BHATNAGAR D, SORAN H, DURRINGTON PN (2008). «Hypercholesterolaemia and its management». BMJ. 337: a 993. PMID 18719012. 10.1136/bmj. ESCOLA, H.S.J (2014), Impacto de um sistema de segurança alimentar na percepção e satisfação do cliente Mestrado em segurança alimentar e saúde pública Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. FONSECA, F (2009). Estratificação de risco e metas lipídicas para a prevenção e tratamento da aterosclerose. – Parte I. Revista Fatores de Risco; nº12. INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. BRASÍLIA 1989. MALUF RS, MENEZES F, VALENTE FL. (1996) Contribuição ao tema da segurança alimentar no Brasil. Revista Cadernos de Debate. PRADO SD, SAYD JD.(2004) A pesquisa sobre envelhecimento humano no Brasil: pesquisadores, temas e tendências. Ciências de Saúde