1. NUTRIÇÃO, OBESIDADE, EMAGRECER.TREINAR A
SACIEDADE AJUDA A EMAGRECER, PESSOAS OBESAS
PODEM TER FALHA NO MECANISMO DE SACIEDADE.
Uma falha no mecanismo de saciedade pode esclarecer porque algumas
pessoas comem muito além da conta, mesmo quando já deveriam estar
satisfeitas. O processo é baseado em estímulos e respostas. Quando são
apresentados estímulos alimentares, como cheiro e sabor, algumas
regiões do cérebro são
ativadas. Isso leva a pessoa a
se alimentar. Mas existe
outro fator que regula este
mecanismo. É a fome ou a
sensação de saciedade.
Quando uma pessoa está
saciada, isso influência as
respostas cerebrais aos
estímulos externos.
Resultado: o impulso de se
alimentar é menor. Já em
pessoas acima do peso, o cérebro é menos sensível à influência da
saciedade. Mesmo quando já há saciedade, o cérebro entra em atividade
de forma intensa ao receber estímulos externos. Para a boa compreensão
dos mecanismos de alimentação é necessário distinguir entre a fome e a
saciedade. O hipotálamo é a área cerebral responsável pela saciedade e
2. também pela fome. Quando o indivíduo sente fome física (esta acontece
geralmente de 4 a 5 horas após a última refeição) ele precisa alimentar-se.
Isso é saudável e necessário. Ao alimentar-se, o estômago dilata-se do
tamanho que está acostumado pelas repetições das refeições e envia uma
mensagem ao hipotálamo avisando-o que já está saciado, que não precisa
comer mais. Com isso a pessoa está satisfeita e para de comer. Esse é o
mecanismo. As pessoas que comem mais e ou são obesas têm na
realidade uma grande falha nos sinais de saciedade; e com isso tendem a
comer mais, seja pela razão que for: ansiedade, festa, “boca-livre”, rodízio,
muito líquido durante a alimentação, doces, enfim qualquer estímulo que
possibilite comer demais da conta, o estômago se dilata mais que o
costume e demora em enviar a mensagem. Se esse procedimento se
repetir muitas vezes, o estômago vai se dilatando cada vez mais e sempre
ficará aguardando a distensão para enviar a mensagem de saciedade.
Durante o emagrecimento, o que se busca é o efeito de diminuir
mecanicamente o estômago, fazendo apenas com que a pessoa ingira
menos alimentos e não beba líquidos na mesma refeição. No
emagrecimento em que se associa a reeducação alimentar com exercícios
físicos o processo de diminuição da capacidade estomacal também
acontece de forma lenta, branda e natural. O que a pessoa necessita é
força de vontade, paciência e
persistência. É comum com que as
pessoas que estão fazendo esse
tipo de reeducação alimentar a
alguns meses, falarem que quando
abusam um pouco na quantidade
dos alimentos de uma refeição,
sentem-se mal, com a sensação de
que comeram demais. É lógico, o
seu estômago está menor. Ou melhor, no tamanho normal e não
dilatado. Sentir fome é essencial para comer bem, mas aprender a
controlar a saciedade garante o sucesso do regime. Um elevado poder
saciante é encontrado em alimentos ricos em proteínas, fibras e água,
enquanto alimentos ricos em gordura apresentam baixa capacidade de
controlar o apetite. Se a vontade de devorar o mundo é a grande inimiga
da dieta, a saída é montar um cardápio repleto de comidas que enchem o
estômago e ainda ajudam a eliminar os quilos extras. A solução para não
bater de frente com a dieta é apostar em um prato com alimentos ricos
3. em nutrientes com forte poder de saciedade. Isso mesmo, a idéia é
retardar a sensação de fome e evitar que você fique beliscando
guloseimas ao longo do dia. E isso um profissional qualificado assim como
o Nutricionista poderá lhe ajudar.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
COMO SABER MAIS:
1.QUAIS OS PROBLEMAS MAIS IMPORTANTES QUE OBESIDADE CAUSA?
www.obesidadecontrolada.blogspot.com
2.OBESIDADE TRAZ PROBLEMAS PARA O CORAÇÃO ?
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3.A OBESIDADE COM GORDURA NA BARRIGA É GRAVE ?
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Obesidade (2009) 17 11, 2040-2046. doi:10.1038/oby.2009.92 doi: 10.1038/oby.2009.92 Christopher Kabrhel
Raphaëlle Varraso Samuel Z. Goldhaber Eric B. Rimm e Carlos A. Camargo Department of Emergency Medicine,
Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts, E.U.A.