Este relatório descreve experimentos realizados em um laboratório de engenharia química para estudar processos adsortivos. Os objetivos foram analisar o equilíbrio e a cinética de adsorção de um corante em solução aquosa usando carvão ativado como adsorvente. Os resultados incluem isotermas de adsorção, parâmetros cinéticos e um modelo matemático para descrever o processo em batelada.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
Relatório 5 adsorção
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DETECNOLOGIA E
GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO
DE ENGENHARIA
QUÍMICA
Anexo 1 pp. 1-N
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PROCESSOS ADSORTIVOS
NOME DO ALUNO: Aline Coelho Silva Fonseca
NOME DO PROFESSOR: Otidene RossiterSá da Rocha
Abril/2016
2. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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RECIFE
3. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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INTRODUÇÃO
Interações fluido-sólido, envolvendo contato de componentes de fases fluidas com as
superfícies de sólidos podem destacar efeitos físicos e/ou químicos. No processo adsortivo as
espécies das fases fluidas aderem e podem ser retidas ou não nas superfícies em dois principais
níveis de interação. Um primeiro tipo, de natureza física, é dito adsorção física. Interações mais
fortes, em níveis energéticos das reações químicas são identificadas como adsorção química.
Etapas de liberação dos componentes adsorvidos incorrem sobre o fenômeno de dessorção.[1]
Decorrentes das possibilidades de interações em diferentes níveis, devido às naturezas
dos componentes das fases fluidas e dos materiais sólidos adsorventes, os processos
elementares de adsorção e dessorção podem ser utilizados para a operacionalização de
processos de separação, em catálise, como técnicas analíticas e em tratamentos de remoção de
impurezas e subprodutos. Para tais fins orientam-se seus usos em termos cinéticos e de
equilíbrio, procurando-se garantir tempos exeqüíveis de processamento e capacidades
adsortivas significantes.[1]
Nesta prática, avaliou-se o equilíbrio de adsorção líquido-sólido procedendo-se contato
entre soluções aquosas de Azul de Remazol e carvão ativado em sistema fechado. Também foi
monitorado o equilíbrio de adsorção .
OBJETIVOS
Sendo assim, essa prática teve como objetivos:
Estimar a massa de corante adsorvida pelo carvão, construir as isotermas de
Langmuir-Freundlich, identificar o ajuste na forma linear e calcular os valores da
constante de equilíbrio e a capacidade de adsorção;
Analisar a cinética de adsorção do sistema carvão/corante e calcular os valores finais
de CA e qA do equilíbrio de adsorção.
4. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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METODOLOGIA EXPERIMENTAL
1. EQUILÍBRIO DE ADSORÇÃO
1.1 MATERIAL
Os materiais e equipamentos utilizados na prática estão descritos na Tabela 1.
Tabela 1 – Materiais e equipamentos
Material Quantidade
Azul de Remazol 1 L
Água destilada 1 L
Carvão Ativado 20 g
Erlenmeyer 125 mL/250 mL 10/20
Balões Volumétricos 10
Pipeta Volumétrica 10 mL 10
Pipeta Graduada 10 mL 01
Cronômetro 01
1.2 PROCEDIMENTO
Preparou-se 10 soluções de corante com concentrações de 5, 10, 15, 20, até 50ppm
Em 10 erlenmeyers, colocou-se 1g de carvão ativado granulado em cada um e
adicionou-se as correspondentes soluções preparadas (Figura 1). Marcou-se a hora de
início da operação.
A cada 10 min agitou-se os erlenmeyers até completar 1,5 h de tempo. Deixou-se em
repouso ½ h.
Em seguida, retirou-se uma amostra de 3ml de cada erlenmeyer e realizou-se a leitura
no UV-VIS.
5. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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2. CINÉTICA DE ADSORÇÃO
2.1 MATERIAL
Os materiais e equipamentos utilizados na prática estão descritos na Tabela 2.
Tabela 2 – Materiais e equipamentos
Material Quantidade
Azul de Remazol 1 L
Água destilada 1 L
Béquer (500ml) 1
Carvão Ativado 20 g
Cronômetro 01
2.2 PROCEDIMENTO
Tomou-se 250ml de uma solução de 25ppm do corante Azul de Remazol e colocou-se
2,5 g de Carvão Ativado em um reação batelada
Tirou-se uma alíquota de 3ml no tempo zero e a cada 10 min até 90min de reação.
Leu-se os pontos no UV-VIS.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1. EQUILÍBRIO DE ADSORÇÃO
Com os dados da Tabela 3, plotou-se o gráfico da absorbância em função da concentração
para que assim possa ser obtida a curva de calibração:
6. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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Figura 1 - Gráfico: Curva de Calibração
Observa-se que o aumento da absorbância é diretamente proporcional ao aumento da
concentração da solução do corante.
Com a equação da curva de equilíbrio, foi calculado a concentração final da solução de
Azul de Remazol:
𝑦 = 0,0319𝑥 + 0,0016 (Equação 1)
Com os dados da concentração final de corante( AC ), calculou-se o valor de qA, massa
da substância adsorvida por unidade de massa do adsorvente no equilíbrio (em mg/g), através
da seguinte equação[1]:
ativadocarvão
FLUIDOAAo
A
m
VCC
q
(Equação 2)
Onde:
CAo concentração inicial do corante antes do contato com o carvão ativado (5ppm,
10ppm, 20ppm, 25ppm, 30ppm, 35ppm, 40ppm, 50ppm).
CA concentração do corante após o contato com o carvão ativado.
VFLUIDO volume de solução utilizado no experimento em cada erlenmeyer (50 mL).
mcarvão ativado massa de carvão ativado utilizada em cada erlenmeyer (0,5 g).
Com os valores de qA para cada solução de Azul de Remazol (Tabela 4), construiu-se o
gráfico qA versus CA (Figura 2).
y = 0.0319x + 0.0016
R² = 0.9999
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
0 10 20 30 40 50 60
Absorbância
Concentração (ppm)
Absorbância X Concentração
7. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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Figura 2 - Gráfico qA (mg/g) versus CA (ppm)
Pelo gráfico acima, percebe-se que o carvão adsorve mais adsorbato em soluções mais
concentradas. Isso ocorre porque as moléculas estão em maior quantidade e, logo, possuem
maior facilidade para chegar aos poros do adsorvente.
Outras formas de representação do comportamento de equilíbrio de adorção incluem em
destaque a formulação de Freundlich, a qual combinada à teoria de Langmuir indica um maior
grau de generalização[2]:
eq
n
AA
n
AA
eqAs
A
CK1
CK
q
q
(Equação 3)
Aplicando-se a forma linear na isoterma de Langmuir-Freundlich, obtém-se:[2]
As
n
AAAsA q
1
C
1
Kq
1
q
1
(Equação 4)
Onde:
qAs capacidade de adsorção (massa da substância adsorvida por unidade de massa do
adsorvente na condição de saturação – máxima (em g/g)).
KA constante de equilíbrio de adsorção (L/mol)n
Construindo o gráfico na forma linear (Figura 3), considerando n = 1 e retirando os
pontos muito suspeitos a erros sistemáticos, tais como esquecimento de agitar:
0
0.5
1
1.5
2
2.5
0 10 20 30 40 50 60
qa(mg/g)
Concentração(ppm)
8. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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Figura 3– Gráfico: 1/qA versus 1/CA
Pelo gráfico, obtemos a equação linear para o ajuste da isoterma de Langmuir-
Freundlich, analogamente, pode ser encontrado o valor de qAS e KA:
AsAAAsA qCKqq
xy
1111
285,14,74
ativadocarvãodeg/corantedemg778,0Asq
L/mg0173,0AK
Pode-se então obter a seguinte equação da isoterma de Langmuir-Freudlich:
𝑌𝐴 = 0,0744𝑋𝐴 (Equação 5)
Onde 𝑚 =
1
𝑞 𝐴𝑆 𝐾 𝐴
=
1
0,0173𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙
𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑥
0,778𝑚 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑣ã𝑜
𝑥
1000𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙
1𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙
= 0,074
𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑣ã𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
2. ADSORÇÃO EM BATELADA
Os parâmetros estimados na prática anterior permitem o estabelecimento de previsões
para a operação de um processo contínuo de adsorção.
Assim, utilizando-se a equação do balanço de massa para um reator em batelada em
operação contínua, temos a seguinte expressão:
y = 74.4x + 1.285
R² = 0.9674
0
1
2
3
4
5
6
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
1/qa
1/Ca
1/qa X 1/Ca
9. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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𝑆( 𝑋𝐴 − 𝑋𝐴𝑜) = 𝐿(𝑌𝐴𝑜 − 𝑌𝐴) (Equação 6)
Onde:
S massa de adsorvente (carvão) em (2,5g).
L massa de solução em (250ml ~ 250g).
YAo massa de adsorbato (corante) por unidade de massa de solução em (mg/g) na
condição inicial.
YA massa de adsorbato (corante) por unidade de massa de solução em (mg/g).
XAo massa de adsorbato (corante) por unidade de massa de adsorvente (carvão) em
(mg/g).
XA massa de adsorbato (corante) por unidade de massa de adsorvente (carvão) em
(mg/g).
Substituindo os valores na Equação 6, e substituindo valor de YA pela Equação 5, obtém-
se:
2,5𝑔( 𝑋𝐴 − 0) = 250(0,024502 − (0,074 𝑋𝐴))
𝑋𝐴 = 0,291726
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑡𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
Substituindo o valor de XA na equação de Freundlich, obtém-se o seguinte valor de YA:
𝑌𝐴 = 0,074𝑥0,291726 = 0,021589
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑡𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
Utilizando-se a equação de conversão obtida através da curva de calibração, converteu-
se a absorbância e obteve-se a concentração de corante ao longo do tempo experimental (Tabela
5), com esses valores, pôde-se calcular o valor de CA em cada instante e, posteriormente
calcular-se YA (Tabela 5).
Com os valores da Tabela 5, considerando n =1 e retirando os pontos muito suspeitos a
erros sistemáticos, tais como agitação e os erros na retirada das alíquotas ou do equipamento de
UV-VIS, traçou-se o gráfico de YA x XA (Figura 4).
10. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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Figura 4 – Gráfico de YA versus XA
A equação obtida experimentalmente é dada por:
𝑌𝐴 = −0,01𝑋𝐴 + 0,0245 (Equação 7)
Considerando o valor de XA = 0,291726para poder ser feita a comparação com o valor
de YA obtido a partir da Equação 5 da isoterma de Langmuir-Freundlich, substituindo o valor
de XA na Equação 7, tem-se:
𝑌𝐴 = −0,01𝑥(0,291726)+ 0,0245 = 0,0215827
𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑡𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Comparando ambos os valores
𝑌𝐴𝑖𝑠𝑜𝑡𝑒𝑟𝑚𝑎 = 0,021589
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑡𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑌𝐴𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 0,021583
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑡𝑜
𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑠𝑜𝑟𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 =
𝑌𝐴𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑌𝐴𝑖𝑠𝑜𝑡𝑒𝑟𝑚𝑎
𝑌𝐴𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑥100 = 0,02779%
Esse erro percentual muito pequeno, prova que o ajuste da isoterma de Langmuir-
Freundlich é coerente com os dados obtidos experimentalmente.
y = -0.01x + 0.0245
R² = 1
0.022
0.0225
0.023
0.0235
0.024
0.0245
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
Ya
Xa
Ya X Xa
11. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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Figura 5 – Gráfico qA versus Tempo
O Gráfico qA versus tempo (Figura 5) mostra a evolução da cinética da reação com o
tempo, pode-se observar que a reação ainda não havia atingido seu equilíbrio após 90min de
reação. O equilíbrio é atingido quando qA atinge um valor constante. Ou ainda quando KAD =
KD quando isso ocorre o gráfico acima deixa de ser linear.
Como R2 = 0,9458, tem-se uma boa linearização. O valor obtido para qA =XA= 0,291726
quando substituído na equação da reta acima nos fornece um tempo aproximado para que a
reação atinja o equilíbrio:
𝑦 = 0,0031𝑥 – 0,0525
0,291726 = 0,0031𝑡 − 0,0525
𝑡 = 111𝑚𝑖𝑛
y = 0.0031x - 0.0525
R² = 0.9468
-0.1
-0.05
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
qa(mg/g)
Tempo (min)
qa x tempo
12. Anexo 1 – Relatório de aula prática
Laboratório de Engenharia Química, Anexo 1, pp 1-N
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CONCLUSÕES
Percebeu-se a dependência da massa de corante adsorvida no carvão ativado com a
concentração: quanto maior a concentração, maior foi a massa adsorvida, até que se chegou a
um valor limite, já que o carvão não suportava adsorver mais corante. Através do modelo de
Langmuir-Freundlich, conseguiu-se achar a capacidade máxima qAs e a constante de equilíbrio
de adsorção.
A equação que descreve a isoterma de Langmuir-Freundlich obtida através da prática
de equilíbrio de adsorção teve um ótimo ajuste para o experimento realizado em batelada, o que
ratifica o método utilizado.
REFERÊNCIAS
[1] BUENO, W.A.; DEGREVE, L. Manual de Laboratório de Físico-Química. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1980.
[2] ABREU, C. A. M. Introdução à engenharia das Reações Catalíticas. UFPE, Recife:
2012.
[3] FOGLER, H. S. Elementos de Engenharia das Reações Químicas. 4ª Edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.
ANEXOS
1. Tabelas:
Tabela 3 – Dados da concentração e da absorbância na luz UV.
Concentração
(ppm)
Absorbância
5 0,1582
10 0,3125
15 0,4849
20 0,6489
25 0,7965
30 0,9554
35 1,1169
40 1,2762
50 1,5921