AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO PRODUTO LEITE NO BRASIL
1. José Alberto Bastos Portugal AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO PRODUTO LEITE NO BRASIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
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5. Perspectivas 2008 - 2015 BRASIL – Producción y Consumo de Productos Lácteos – 1991 - 2015 En millones de litros de leche equivalentes Fuente : SECEX/MDIC MEIRELES, 2008
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8. Exigências estratégicas ZIVIANI, 2008 Abertura de mercado Novas concepções, padrões e variáveis de qualidade de produto Preços competitivos Técnicas de produção Estratégias para a cadeia de suprimentos
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11. Avaliação da Conformidade Os programas de avaliação da conformidade revelam-se como importantes instrumentos reguladores de mercados , superando barreiras técnicas e permitindo acesso aos mercados, em particular aos mais exigentes, bem como, propiciar a concorrência justa; estimular a melhoria contínua da qualidade; informar e proteger o consumidor; facilitar o comércio exterior, possibilitando o incremento das exportações; proteger o mercado interno; e agregar valor às marcas INMETRO, 2007
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16. Avaliação da Conformidade – Cadeia do Leite Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite – RBQL A Norma ISO17025, em complemento à ISO9001, trata do gerenciamento organizacional para condução de processos ou atividades, que transformam os inputs de pesquisas em produtos ou serviços, que atendam aos objetivos das organizações, tais como, satisfação do consumidor e qualidade ambiental A acreditação de laboratórios dentro da perspectiva da ISO17025 inclui pré-requisitos gerenciais e técnicos, tais como: sistema de qualidade, documentos de controle, serviços de atendimento ao cliente, ações preventivas e corretivas, controle de registros, métodos de teste e calibração, itens de calibração, amostras, qualidade assegurada de resultados de testes e de calibração O conjunto dessas ações poderá, efetivamente, garantir a conformidade necessária ao leite cru e, possivelmente, aos derivados do leite, aumentando o poder de competitividade da cadeia do leite brasileira, frente ao mercado internacional e, também, aumentando a credibilidade desses produtos, no mercado interno.
17. Avaliação da Conformidade – Cadeia do Leite Instrução Normativa nº 51/2002 BRASIL, 2002 Requisitos Métodos de Análises(1) Contagem Padrão em Placas (CPP), expressa em UFC/mL FIL 100 B: 1991 Contagem de Células Somáticas (CCS), expressa em CS/mL FIL 148 A : 1995 Matéria Gorda, mínimo 3,0 g/100g FIL 1C: 1987 Densidade relativa, 1,028 a 1,034 à 15/15ºC g/mL (3) LANARA/MA, 1981 Acidez titulável, 0,14 a 0,18 g ácido lático/100 mL– LANARA/MA, 1981 Extrato seco desengordurado, mín. 8,4 g/100 g FIL 21B: 1987 Índice Crioscópico máximo, - 0,530ºH (equivale a -0,512ºC) FIL 108 A: 1969 Proteínas, mín. 2,9 g /100g FIL 20 B: 1993 Nota nº (1): todos os métodos estabelecidos acima são métodos de referência, podendo ser utilizados outros métodos de controle operacional, desde que conhecidos os seus desvios e correlações em relação aos respectivos métodos de referência. Nota nº (3): dispensada a realização quando o ESD for determinado eletronicamente .
18. Tabela 2 Requisitos microbiológicos, físicos, químicos, de CCS, de resíduos químicos a serem avaliados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (IN nº 51/2002 – MAPA): BRASIL, 2002 Índice medido (por propriedade rural ou por tanque comunitário) Até 01.7. 2005 Regiões: S/SE/CO Até 01.7. 2007 Regiões: N/NE De 01.7. 2005 Até 01.7. 2008 Regiões: S/SE/CO De 01.7. 2007 até 01.7.2010 Regiões: N / NE A partir de 01.7. 2008 Até 01.7. 2011 Regiões: S/SE/CO A partir de 01.7. 2010 até 01.7. 20012 Regiões: N / NE A partir de 01.7. 2011 Regiões: S/SE/CO A partir de 01.7. 2012 Regiões: N/NE Contagem Padrão em Placas (CPP), expressa em UFC/mL (mínimo de 01 análise mensal, com média geométrica sobre período de 03 meses) Método FIL 100 B: 1991 Máximo 1,0 x 10 6 , para estabelecimentos que se habilitarem antecipadamente aos termos do presente RTIQ Máximo 1,0 x 10 6 , para todos os estabelecimentos, nos termos do presente RTIQ Máximo de 7,5 x 10 5 Máximo de 1,0 x 10 5 (individual) Máximo de 3,0 x 10 5 (leite de conjunto) Contagem de Células Somáticas (CCS), expressa em CS/mL (mínimo de 01 análise mensal, com média geométrica sobre período de 03 meses) Método FIL 148 A : 1995 Máximo 1,0 x 10 6 para estabelecimentos que se habilitarem antecipadamente ao presente RTIQ Máximo 1,0 x 10 6 para todos os estabelecimentos, nos termos deste RTIQ Máximo de 7,5 x 10 5 Máximo de 4,0 x 10 5 Pesquisa de Resíduos de Antibióticos/outros Inibidores do crescimento microbiano: Limites Máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos - MAPA Temperatura máxima de conservação do leite: 7ºC na propriedade rural /Tanque comunitário e 10ºC no estabelecimento processador
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20. n = 53.227 em fevereiro de 2008 FIGURA 1 – Total de amostras analisadas na RBQL, por unidade operacional, no período de janeiro de 2007 a julho de 2008. MESQUITA, 2008
21. FIGURA 2 – Média geométrica dos resultados de CCS em amostras de leite cru, por unidade operacional da RBQL, no período de janeiro de 2007 a julho de 2008. MESQUITA, 2008
22. FIGURA 3 – Percentual de amostras de leite cru não conformes com a IN 51, para CCS, por unidade operacional da RBQL, no período de janeiro de 2007 a julho de 2008. MESQUITA, 2008
23. FIGURA 5 – Média geométrica dos resultados de CBT em amostras de leite cru, por unidade operacional da RBQL, no período de janeiro de 2007 a julho de 2008. MESQUITA, 2008
24. FIGURA 6 – Percentual de amostras de leite cru não conformes com a IN 51, para CBT, por unidade operacional da RBQL, no período de janeiro de 2007 a julho de 2008. MESQUITA, 2008
25. (1) Dados abrangem amostras originárias dos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; (2) Média geométrica. CBQL (2003;2006;2008) Panorama da qualidade do leite nas regiões de abrangência da RBQL 1815 878 544.449 641 448 206.205 -- -- CBT (mil ufc/mL) 455 489 530.481 473 501 211.849 -- 530 131.211 CCS (mil cel/mL) 0,46 8,64 529.859 0,34 8,59 208.118 -- -- 131.211 ESD (%) 0,24 3,22 529.859 0,17 3,19 208.118 0,18 3,13 131.211 Proteína(%) 0,69 3,64 529.859 0,63 3,56 208.118 0,52 3,40 131.211 Gordura (%) DP MA n DP MA n DP MA n 2008 (2007-2008) 2006 (2005-2006) 2003 (1999-2003) Clínica do Leite – ESALQ – São Paulo Componente -- 892 2 265.707 1830 1686 80.217 -- -- -- CBT (mil ufc/mL) -- 600 270.245 522 510 91.618 413 493 35.607 CCS (mil cel/mL) -- 8,70 270.245 0,39 8,80 91617 -- -- -- ESD (%) -- 3,32 270.245 0,28 3,32 91618 -- 3,22 32.292 Proteína(%) -- 3,85 270.245 0,78 3,83 91618 -- 3,56 23.537 Gordura (%) DP MA n DP MA n DP MA n 2008 (2007-2008) 2006 (2005-2006) 2003 (2000-2002) Lab. Qualidade do Leite – Embrapa Gado de Leite – Juiz de Fora-MG 1 Componente