O documento discute: 1) A importância da educação ambiental nas escolas para conscientizar sobre preservação ambiental e hábitos sustentáveis; 2) As ações que alunos, professores e funcionários podem tomar para tornar a escola mais sustentável, como evitar desperdícios e realizar coleta seletiva; 3) Os desafios enfrentados por pessoas com deficiência na escola e sociedade, incluindo capacitismo e falta de acessibilidade.
1. JORNALEco Linneu
Educação para a sustentabilidade
EMEFM Professor Linneu Prestes – Av. Adolfo Pinheiro 511 Santo
Amaro- DRESA – Tel. 5523-3444/ 5548-4007
O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) que tem
como premissa articular suas ações com o Currículo da
Cidade numa perspectiva interdisciplinar, destacando
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e
a Matriz de Saberes, a fim de potencializar as
formações continuadas da Rede Municipal de Ensino
de São Paulo para que de maneira colaborativa as
discussões socioambientais cheguem às salas de aula
das escolas da rede, realizou dia 22/09 o Seminário
Educação Ambiental: rumos e perspectivas”. Três
escolas fizeram parte do painel e apresentaram os
caminhos que estão trilhando para implantar a
Educação Ambiental de modo a tornar a escola mais
sustentável, a nossa escola foi uma delas.
Nas últimas décadas, a população mundial cresceu em
um bilhão. Estima-se atualmente que a população
mundial seja de cerca de 7,8 bilhões de pessoas. O
aumento da população global, as constantes crises
ambientais e a escassez dos recursos naturais atenta
para a importância de conscientizar as pessoas sobre a
preservação do meio ambiente e de adquirir hábitos
mais saudáveis. Nesse contexto, a educação ambiental
nas escolas torna-se ainda mais fundamental, como
espaço educativo, colaborativo e de formação de
valores.
Por isso, é muito importante a participação de todos
(alunos, professores, funcionários da cozinha e limpeza,
secretaria, gestão, etc.) para a superação das
dificuldades:
Ano I - Edição 2 – Outubro/2022 – Grêmio Estudantil Voz Democrática
Redator: Professor Arthur Henrique
"No final, nosso sucesso em salvar o Planeta
dependerá fundamentalmente da ação de pessoas, e
isto, por sua vez, vai se basear nas suas mais
profundas motivações pessoais.“
Maurice Strong/Secretário Geral da Rio-92
Qual a importância da
Educação Ambiental na escola?
evite o desperdício de recursos como água e energia;
apague as luzes ao sair do ambiente, comunique
vazamentos de água e espaços iluminados sem
necessidades aos inspetores e a gestão para que
providências sejam tomadas; evite o desperdício de
papel toalha nos banheiros; não jogue resíduos no chão
e nem nas áreas externas (bosque, parque, pátios
externo e interno) e utilize os recipientes para
depositar os resíduos recicláveis localizado no
refeitório.
?
2. Reciclagem: saiba como separar os resíduos
Qual é a importância da coleta seletiva e
das lixeiras coloridas?
O processo de reciclagem varia para cada tipo de
material descartado, porém, o primeiro passo é
comum a todos eles: a coleta seletiva!
As lixeiras coloridas são elementos essenciais para
facilitar essa atividade, a começar pelo consumidor
que passa a identificar os diversos tipos de descartes
existentes a partir da memória visual incentivada
pelas cores. Porém, aqui na escola não utilizamos
restos de COMIDA, pois pode ser um atrativo para
insetos e roedores, portanto, não jogue no
recipiente marrom do “orgânico”. Coloque apenas
restos de frutas, guardanapos e papel toalha, que
podem ser levados para a composteira para se
transformar em adubo que posteriormente será
utilizado nos jardins e na horta.
Luzes acesas sem necessidade geram gastos
de energia. Portanto, acendeu: apagou
Ajude a combater o desperdício. Caso esteja
havendo gasto desnecessário de energia na
escola você pode procurar: inspetores, a
direção, os monitores ambientais ou o
professor Arthur.
3. Meio ambiente não é sinônimo de natureza
O educador ambiental
deve contribuir para
desmistificar a ideia de
que ambiente ou meio
ambiente é sinônimo
de natureza. A
confusão sobre o
significado leva muitos
a acreditarem que
"proteger o meio
ambiente é o mesmo
que preservar a
natureza". Isso é
verdadeiro, mas
apenas em parte.
Os conceitos atuais utilizados pela educação ambiental são mais amplos e envolvem: o ambiente
natural (fatores abióticos e bióticos), o construído, o social (econômico, político, técnico, histórico-
cultural, estético, o cultural, o científico, o ético, o religioso...) e até mesmo o próprio corpo.
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Capacitismo e os desafios
das pessoas com deficiência
As pessoas com deficiência encontram uma série
de dificuldades no dia a dia para terem seus
direitos constitucionais garantidos. De um lado
está a escola que não acolhe, pois mesmo
quando matriculadas as crianças encontram todo
tipo de dificuldade como falta de acessibilidade e
equipamentos para atendê-las, espaços
inadequados, segregação, falta de capacitação
de professores e funcionários, discriminação e
capacitismo, do outro lado estão a falta de
políticas públicas coerentes e a omissão no
cumprimento daquilo que a legislação já garante.
O que se viu recentemente foi uma tentativa de
retrocesso sem precedente na história da
inclusão deste país ao se tentar reeditar o
modelo segregacionista das escolas especiais
para crianças com deficiências por parte do
Ministério da Educação por meio da Política
Nacional de Educação Especial Equitativa (PNEE).
O mesmo problema ocorre quando as pessoas
com deficiência enfrentam o mercado de
trabalho, pois a palavra mais ouvida é o
monossílabo “não”.
No Brasil, existem 17,3 milhões de pessoas, segundo
a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, que
possuem algum tipo de deficiência, a cifra
representa 8,4% da população acima de dois anos
de idade. Ainda de acordo com o levantamento 25%
ou 8,5 milhões de pessoas com deficiência têm
acima de 60 anos de idade. O capacitismo está
presente quando uma empresa somente admite
uma pessoa com deficiência para cumprir a cota
determinada pela lei (Lei de Cotas nº 8.213/91) ou
quando uma escola não oferece condições de
acessibilidade ao estudante com deficiência.
4. Cinema Ambiental – Por Ábine Fernando Silva
CALENDÁRIO DO
GRÊMIO
DIA 31/10 FESTA
DE HALLOWEEN
Calendário Ambiental: Outubro
03 – Dia Nacional das Abelhas
04 – Dia Mundial dos Animais
04 – Dia da Natureza
05 – Dia das Aves
12 – Dia Mundial para Prevenção de Desastres
Naturais
12 – Dia do Agrônomo
12 – Dia do Mar
15 – Dia do Consumo Consciente, Dia do
Educador Ambiental e do Professor
27 – Dia do Engenheiro Agrícola
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Nesta edição, a seção “Cinema Ambiental” traz como sugestão para vocês, caros leitores, o clássico
“Godzilla” (1954) de Ishiro Honda, o primeiro filme de uma franquia famosa e influente para a História do
Cinema. A produção de Honda conquistou as multidões ao longo do tempo, povoando o imaginário
popular para além das fronteiras do Japão.
O capacitismo consiste em práticas e atitudes
dominantes na sociedade que desvalorizam e
limitam o potencial das pessoas com deficiência.
Um ponto importante que deve ser reiterado é
que a suposição capacitista mais prejudicial é a
crença de que as pessoas com deficiência são
frágeis e incapazes .
O capacitismo molda as políticas e práticas
dentro das escolas e cria desvantagens injustas
para os alunos. Da exclusão de alunos com
deficiência à noção de que a mente de todos tem
que funcionar da mesma maneira surgem
diversos equívocos que são compartilhados com
naturalidade por grande parte dos funcionários,
alunos e professores. Atitudes capacitistas, de
acordo com Morosini (2022, p. 14-15), ocorrem
em diversas situações, como por exemplo:
[...] não se dirigir a pessoa com deficiência, mas
com quem a acompanha; desconsiderar as
potencialidades das pessoas com deficiência,
como possibilidade de trabalhar, de locomover-
se ou de tomar decisões; agir com se a realização
de tarefas e interações cotidianas fossem
grandes atos de superação ou de heroísmo; ter
pena de uma pessoa por causa da sua
deficiência, ao invés de ter empatia pelas suas
vivências e pela sua própria percepção de
dificuldades; ou tratar uma pessoa adulta com
deficiência de maneira infantilizada.
MOROSINI, L. Abrace a Inclusão. Práticas definidas como
capacitismo atuam como barreiras às pessoas com
deficiência. Revista Radis nº 232 Jan. 2022.
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Sinopse: Após uma série de naufrágios aparentemente inexplicáveis na costa japonesa, as autoridades locais
desnorteadas não encontram muitas respostas, até que uma criatura imensa de aproximadamente cinquenta
metros emerge do fundo do mar espalhando pânico e destruição. O paleontólogo Kyôhei Yamane (Takashi
Shimura) na companhia da filha Emiko (Momoko Kōchi) revelam à sociedade a natureza e o potencial do pré-
histórico “Gojira” (Haruo Nakajima) biologicamente modificado e trazido à luz devido ao resultado das próprias
ações humanas inconsequentes. Enquanto os japoneses enfrentam difíceis dilemas e desafios de sobrevivência,
o Dr. Daisuke Serizawa (Akihiko Hirata), antigo assistente e ex genro do professor Yamane desenvolve uma arma
letal e perigosa capaz de finalmente conter a ameaça. O surgimento do réptil pré-histórico e colossal do longa
japonês pode ser compreendido como uma espécie de metáfora do horror e da desgraça coletiva frente às
catástrofes naturais recorrentes e a detonação da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki. Assim como
acontece em “King Kong” de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack, a letalidade e a ira inclemente da criatura
selvagem sobre a civilização representa uma resposta reativa inevitável da própria natureza contra os
desmandos predatórios, antiéticos e antiecológicos do homem moderno, uma vez que os testes com a bomba H
feitos no Pacífico permitiram não só que o pré-histórico “Gojira” (nome japonês) sofresse uma série de
mutações convertendo-se num disseminador de radiação, como também escapasse de seu desconhecido
habitat no interior da fossa submarina para se vingar dos japoneses na superfície.
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