Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Jornal Linneu 11 Novembro 2023.pdf
1. JORNALEco
Linneu
O presidente da COP 28, Sultan Al Jaber, afirmou
que “não há ciência” indicando que é necessária
uma eliminação progressiva dos combustíveis
fósseis para restringir o aquecimento global a
1,5ºC, proposto pelo Acordo de Paris.
Al Jaber também disse que a eliminação
progressiva dos combustíveis fósseis não
permitiria o desenvolvimento sustentável “a
menos que se queira levar o mundo de volta às
cavernas”. Além de presidir a COP 28 no Dubai, Al
Jaber é também o CEO da empresa petrolífera
estatal dos Emirados Árabes Unidos, o que
muitos observadores consideram um grave
conflito de interesses.
Tudo indica que apesar dos esforços da ONU e
das políticas de descarbonização em curso na
União Europeia, EUA, Reino Unido e Canadá, a
sobrevida dos combustíveis fósseis será longa.
Rússia, China e Índia, apostam nos combustíveis
fósseis como fonte de geração de energia. Índia e
China continuam investindo na construção de
usinas termoelétricas para dar conta da demanda
energética. Por que a China e a Índia usam tanto
carvão?
Considerados países em desenvolvimento, China
e Índia constroem e queimam quantidades
recorde de carvão porque é mais barato e torna
os preços acessíveis. Grande parte dos países
africanos seguem no mesmo caminho, já que as
chamadas energias renováveis (solar e eólica)
ainda são um entrave em decorrência dos altos
custos e por serem intermitentes.
Ano II - Edição 11 Novembro/2023 – Grêmio Estudantil Voz Democrática e Grupo
de Monitores Ambientais - Redator: Professor Arthur Henrique
COP 28: a raposa cuidando
do galinheiro?
A COP 28 ou 28ª Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Alterações Climáticas (UNFCCC), é o órgão da
Organização das Nações Unidas (ONU) responsável
pelo clima. Petróleo, gás natural e carvão são
combustíveis fósseis que somados respondem por
mais de 80% da produção energética global cuja
demanda cresce cada vez mais. O futuro dos
combustíveis fósseis está no centro do debate,
com o presidente da COP, sultão Al-Jaber,
tentando chegar a um acordo que possa tratar da
eliminação ou eliminação progressiva dessas
fontes de energias. O número de delegados
ligados a produtores de combustíveis fósseis
quadruplicou nas negociações climáticas da ONU
deste ano em relação a 2022. O Brasil foi
convidado para integrar a Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep), que reúne
nações como a Arábia Saudita, os Emirados
Árabes, o Irã, Iraque, a Nigéria e a Venezuela,
maiores produtores de petróleo do mundo. A
produção de petróleo cresceu 18,6% ano a ano,
segundo dados da ANP, atingindo 3,51 milhões de
barris por dia. A estimativa é que as empresas
petrolíferas privadas do Brasil aumentem a
produção em 75% até 2030. Além disso, espera-se
que a Petrobras aumente a produção em 81%
dentro do mesmo prazo.
Educação para a sustentabilidade
EMEFM Professor Linneu Prestes Av. Adolfo Pinheiro 511 Santo Amaro- DRESA
Tel. 5523-3444/ 5548-4007
2. A ideia central é enxergar o ser humano
reconectado ao território e seus integrantes como
formas de vida de maneira sistêmica.
O PMEA-SP é um plano decenal de 2024 a 2034. Por
ser de longa duração, se coloca em nível estratégico
de políticas públicas, seu ciclo de vida se alinha aos
demais documentos de longa e longuíssima duração:
a própria Lei Orgânica, o Plano Diretor Estratégico
(PDE), a Agenda Municipal 2030 de Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030 de
ODS), o Plano de Ação Climática (PlanClima), o Plano
Municipal para a Primeira Infância (PMPI), o Plano
Municipal de Educação (PME), o Plano Plurianual
(PPA) e o Programa de Metas (PdM).
A escola que é um espaço privilegiado para a
reflexão e o pensar crítico não pode ficar fora dessa
discussão. Nesse sentido, a partir de uma concepção
crítica e ancorada no tripé: currículo, espaço
educador e gestão participativa, buscando a justiça
ambiental e a reflexão em relação ao racismo
ambiental e outras temáticas que permeiam a
Educação Ambiental, o Núcleo de Educação
Ambiental (NEA) a partir da Instrução Normativa
(IN) SME nº 45, 30/11/2020 e das Orientações
Pedagógicas de Educação Ambiental (OPEA),
lançadas, em 2023, tem munido o debate e
incentivado a implementação de projetos e ações
para tornar as escolas mais sustentáveis .
A cidade de São Paulo coloca em discussão o
Plano Municipal de Educação Ambiental de São
Paulo (PMEA-SP) que se encontra atualmente
em momento de consulta para validação e
revisão. A Educação Ambiental é um conjunto
de iniciativas desenvolvidas em vários setores
da sociedade e da administração pública
voltadas para a formação de novos saberes e
práticas em temas relevantes para o presente e
o futuro, as mais conhecidas e praticadas são a
limpeza urbana, reciclagem, preservação da
natureza, compostagem, jardinagem, natureza,
compostagem, jardinagem, mobilidade,
consumo consciente e combate à poluição de
águas, ar e terras. Mas muitas outras coisas se
enquadram aqui, como as soluções baseadas na
natureza, logística reversa, segurança alimentar
e nutricional, agroecologia, promoção e respeito
a saberes ancestrais sobre o bem viver etc.
Ações e projetos desenvolvidos
nas escolas
Legenda: Percentual de ocorrência
de cada projeto e/ou ação: Hortas
(23,5%); Floresta/Agrofloresta (2,3%);
Pomar (1%); Paisagismo / Jardim
sensorial (0,6%); Cuidado com a
praça (0,4%); Viveiro (0,2%);
Revitalização da área externa da UE
(0,2%); Caminhada sustentável
(0,2%); Cuidado com a praça (0,4%)
Fonte: PMEA-SP (2023) - SME/COPED/DC/NEA.
3. Participação dos alunos da EMEFM Linneu Prestes em eventos esportivos e culturais
Parabéns ao professor Alessandro e aos alunos pela conquista no Festival de Música
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Parabéns a professora Marley e aos alunos pela organização e
participação no Sarau e pelo 3º lugar 6º Slam
4. Cinema Ambiental:
um importante recurso para despertar a
consciência ambiental.
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Países de origem: Brasil, França e Itália - Ano: 2014
Direção: Juliano Ribeiro Salgado e Wim Wenders
Duração: 110 minutos - Disponível em: Globoplay, Looke e
Google PlaySustentável (2016) – EUA – Matt Wechsler
Diante do quadro de incertezas e urgência que permeia as discussões sobre a intensificação dos gases de efeito
estufa (GEE) na atmosfera, que tem contribuído para a elevação da temperatura global e consequentemente estar
aumentando a frequência de fenômenos climáticos extremos como chuvas, secas, deslizamentos de terra, enchentes,
tornados, ciclones, inundações, desabamentos, entre outros, abre-se espaço para se questionar por que
determinadas populações sofrem mais as consequências da crise climática do que outras. Quando os desastres
ambientais assolam os agrupamentos humanos fica muito evidente o quanto as populações periféricas,
marginalizadas e de baixa renda, em sua maioria negras, enfrentam de maneira desigual as consequências desses
eventos. Essas desigualdades são reconhecidas, inclusive, pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC), por isso, os programas de políticas públicas precisam levar em conta, não somente as ações mitigatórias, mas
o impacto desigual que os fenômenos climáticos causam nas populações mais pobres.
Bate-papo sobre Mudanças
Climáticas
O documentário usa as viagens que originaram a exposição Gênesis
como ponto de partida para acompanhar a carreira do fotógrafo
brasileiro Sebastião Salgado, relembrando seus trabalhos famosos e o
processo de reflorestamento realizado na fazenda onde o artista
cresceu. O documentário dialoga em diversos momentos com a
exploração de recursos naturais, o impacto dessas ações e a relação do
ser humano com a natureza.