1. Equipe 06:
Arcilene Chaves dos Santos
Marcia Sheila Costa do Nascimento
Maria Ednalva Pereira do Rosário
Política Educacional
Castanhal-PA
2. Princípios da Educação Freiriana.
A educação enquanto ato político deve
levar a um compromisso social de
transformação e libertação;
Diálogo libertador (na relação dialógica
estabelecida entre o educador e o
educando faz-se com que este aprenda
a aprender);
O homem é considerado um aprendiz
em processo constante de formação;
3. “A educação como ato político requer
posicionamentos quer seja na discussão e
implementação de políticas, quer em suas
reorientações, ainda que de pequeno vulto, como às
vezes acontece no interior de uma escola pública e
que não descaracteriza a sua importância” (LIMA,
2015,p.116).
4. As políticas públicas na perspectiva neoliberal e
as implicações para a educação.
Existe uma inter-relação entre Estado e capitalismo o
que influencia diretamente no desenvolvimento da
economia e nas orientações das políticas públicas.
O Estado enquanto agente regulador a serviço do
neoliberalismo.
Ambivalência de discursos nas políticas públicas de
educação não prima pela universalização dos direitos
sociais e educacionais.
5. Para Paulo Freire um dos pontos importantes da
educação para o povo e com o povo é a percepção de
que não existe ninguém mais culto que o outro, embora
o processo de aquisição da cultura institucionalizada
seja diferenciado.
6. Tensões entre os projetos de sociedade e o papel
da escola.
Seria muita ingenuidade não problematizar o fato de que
uma educação universalizante, humanizante e
democratizante em si, somente é pauta de discussão em
nível de projeção ideal no sistema teórico capitalista,
enquanto instrumento de conservação de suas estruturas
(LIMA,2015,p.119).
O arcabouço do projeto neoliberal de sociedade apresenta
como resolvidos todos os problemas e tensões sociais, uma
vez que pontuadas as necessidades e reclamos da
população, estabelece-se medidas para o atendimento do
mínimo, como solução perene de algo muito maior.
7. A educação como prática da liberdade deve ser capaz de
provocar nos atores sociais motivações para mudanças e
enfrentamentos para a coerência entre discursos políticos e
efetivação, para o encaminhamento de uma sociedade
democrática.
8. Política e educação em Paulo Freire: desafios e
encaminhamentos para uma perspectiva democrática
A educação deve ser entendida como um ato político;
Para se libertar da situação de oprimido o mesmo tem que
tomar consciência de sua situação;
“[...] a libertação dos oprimidos é libertação de homens e
não de ‘coisas’, e ainda que ninguém se liberte sozinho,
também não é libertação de uns feita por outros. ” (FREIRE,
1987).
9. Por tratar a participação como “engajamento”, Freire nos
mostra claramente que participar não é apenas ser
representado ou dizer “sim” ou “não”, trata-se de discussão,
ter voz, lutar.
A educação como ato político somente tem sentido quando
ultrapassa a esfera do simples conhecimento da realidade
e se projeto na busca por transformá-la ao mesmo tempo
em que transforma os sujeitos e suas visões de mundo.
10. Considerações finais
A educação tem acompanhado o movimento histórico da
reprodução das desigualdades sociais, e o que é pior,
muitas vezes reproduzindo-as em seu próprio seio, por meio
de um formalismo distanciado da crítica da própria
sociedade...
A política educacional na perspectiva de Paulo Freire deve
ser elaborada com vistas a propiciar reflexão da realidade e
o chamamento dos atores sociais para elencar e delinear,
não somente as necessidades, mas a possibilidade concreta
de universalização da educação como direito de todos.
11. Concluindo o autor destaca que tanto o posicionamento
político quanto o dialético são interfaces de uma
sensibilização de uma leitura de mundo e da palavra que
devem ser efetuadas tendo em vista os desafios da escola
contemporânea, que não são poucos.
12.
13. REFERÊNCIAS
LIMA, Paulo Gomes. Política educacional na
perspectiva de Paulo Freire: desafios para os dias
contemporâneos. Laplage em Revista, vol. 01, n. 01,
jan-abr. 2015, p. 115-124.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio
de Janeiro: Paz e terra,1987.