Produto de um projeto desenvolvido na escola para os discentes de 6º ao 9º que tem por objetivo conscientizá-los da importância da tomada de consciência de suas origens e do reconhecimento dia 20 de novembro, que para nós está extremamente lincado com a história de luta e constituição do negro e do povo brasileiro.
3. INTRODUÇÃO
Na história da humanidade, percebe-se a forte
presença da exploração do homem pelo homem
no decorrer dos tempos, com o objetivo de
acumular riquezas. Isso se deu de muitas formas,
porém, uma das mais cruéis foi a escravidão.
4. INTRODUÇÃO
E no Brasil, como não poderia ser diferente, a
igreja e a coroa não se opuseram à escravidão,
obtendo com a mesma vantagens;
A escravidão era justificada por sua
preexistência no continente africano;
5. INTRODUÇÃO
. O africano escravizado levado para a Europa
e novo mundo, passava a ser considerado como
propriedade, não civilizado, racionalmente
inferior, uma coisa... Apenas força de trabalho.
7. AFRODESCENDENTE
O termo afrodescendente se refere ao descendente
de africano, em contexto de aproximação política e
cultural, e é utilizado como correlato de negros ou
as vezes “pretos” nos países de língua portuguesa,
como no Brasil, de African American, na língua
inglesa, em países como nos Estados Unidos onde
se usa também o termo black.
8. FATOS HISTÓRICOS
Revolução Industrial;
Tratado de Bill Aberdeen em 1845 (motivado pelo
capitalismo);
Lei Ausébio de Queirós em 1850;
Aprovação da Lei do Ventre livre em 1871;
Aprovação da Lei do Sexagenário em 1885;
Lei Auria em 13 de maio de 1888.
9. RESISTÊNCIAÀ ESCRAVIDÃO
Conflitos diretos;
Fugas e criação de Quilombos;
Suicídios;
Manifestações Religiosas;
Mulheres negras evitavam engravidar;
Aborto.
10. CLASSE DOMINANTE
Branqueamento da população da ex-colônia de
Portugal;
Incentivo a imigração européia;
Cultura norte americanizada;
Lei de Terras (beneficiou o latifundiário).
11. MOVIMENTO NEGRO
Revolta da Chibata – 1910 liderada pelo
marinheiro negro João Cândido contra as
humilhações, dentre eles os castigos corporais;
Frente Negra - criada em 16 de setembro de 1931,
combatia o racismo, alertava contra as péssimas
condições de vida da população negra, saúde e
educação no Estado de São Paulo;
12. MOVIMENTO NEGRO
Revolta dos Malês em 1835, na Bahia os revoltosos da
religião muçulmana proibidos de exercer sua fé islâmica, porque
a religião oficial do Estado era a Católica, além de buscar
libertar os negros escravos através da alforria;
Movimento Negro Unificado (MNU)– em 7 de julho de 1978
o MNU vai realizar sua primeira manifestação pública, tendo
como motivo o racismo sofrido por quatro jovens negros no
time juvenil de voleibol do Clube de Regatas do Tietê, além da
morte de um trabalhador negro, torturado e morto por policiais;
13. MOVIMENTO NEGRO
Quilombos - Quilombolas contam com o apoio
de outras organizações tais como: a Rede Social
de Justiça e Direitos Humanos, o Centro de
Justiça Global e o Centro pelo Direito à Moradia
contra Despejos e de diversos pesquisadores
como os ligados a Universidade Federal do
Maranhão.
14. MOVIMENTO NEGRO
Atualmente há uma diversidade de
movimentos negros combativos, em todo o
território nacional que, procuram promover a
conscientização do negro, no que diz respeito a
sua cor, sua cultura, e enfrentando o racismo por
uma sociedade mais democrática.
15. MOVIMENTO NEGRO
Dentre eles podemos destacar: o Centro de Cultura
Negra do Maranhão (CCN) – criado em 1979 e a
Associação das Comunidades Negras Rurais
Quilombolas do Maranhão (ACONERUC) –
fundada no ano de 1997 com objetivos específicos
de fortalecer a organização do movimento
quilombola e, ainda, lutar em conjunto com as
comunidades pela regularização de suas terras.
16. CONQUISTAS
Constituição do Brasil de 1988 do art. 3º - 5º que
trata da discriminação;
Lei nº 7716 de 16 de janeiro de 1989 contra crimes de
racismo;
Leis de Cotas de nº 8213/1991;
Estatuto da Igualdade Racial de 20/10/2010;
História e Cultura Afro-brasileira (Lei de nº
10639/2003).
17. REFERÊNCIAS
CHNNEEBERGER, Carlos Alberto. História do
Brasil: Teoria e Prática. 1. ed. São Paulo: Rideel,
2006, p. 243-253;
FERRETI, Mundicarmo Maria Rocha. Deceu na
guna: o caboclo do tambor de mina em um terreiro
de São luis. 2. ed. Ver. atual. São Luis: EDUFMA,
2000.
Orientações e ações para Educação das Relações
Étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2010.
18. 20 de novembro, dia da consciência
negra
“Jamais devemos nos esquecer de onde
viemos, pois dessa maneira, poderemos avaliar
nossa postura fazendo uma análise se realmente
estamos valorizando os sofrimentos, resistências,
e morte guerreira de milhares de negros trazidos
a força para ser cruelmente escravizados em toda
a Europa e novo mundo.”
Antonio Carlos