2. A ÁFRICA É O
BERÇO DA
HUMANIDADE,
PORTANTO, É O
LOCAL DE ORIGEM
HISTÓRICA, SOCIAL,
POLÍTICA E
CULTURAL DE
TODOS OS POVOS!
3. Racismo CordialRacismo Cordial
Qual é a sua cor predileta?
“O brasileiro não evita, mas tem vergonha de
ter preconceito”
(Florestan Fernandes, 1920-1995).
5. Na primeira metade do século XVI, intensificou-se o tráfico de escravos
negros da África para o Brasil, em virtude da expansão da produção de café e
açúcar, e a partir de 1560 com a descoberta de ouro. Tendo na mão de obra
escrava o principal método produtivo das primeiras riquezas do Brasil.
A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados
morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros. Mesmo assim,
no final da viagem sempre havia lucro para os comerciantes de escravos. Os
principais Portos de desembarque eram na Bahia, Rio de Janeiro e
Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.
“Em quatro meses de viagem, todo mundo junto. Quatro meses sem poder se
mexer, quatro meses com a comida da pior qualidade, quando ganhava.
Quatro meses com uma água salobra. Sabe qual era o nome dos navios
negreiros? Tumbeiros. Vem de tumba, porque de cada dez escravos que
entravam nos navios, às vezes quatro ou cinco morriam. Só chegava a
metade”, explica o historiador Eduardo Bueno. (Fantástico – Rede Globo
21.10.2007)
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6. NAVIOS NEGREIROS - TUMBEIROS
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7. Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em
1655. Ainda na infância, durante uma das tentativas de
destruição do quilombo, ele foi raptado por soldados
portugueses e teria sido dado ao padre Antonio Melo,
de Porto Calvo (hoje, em Alagoas), que o batizou de
Francisco e ensinou-lhe português e latim. Aos dez
anos tornou-o seu coroinha.
Aos 25 anos, torna-se líder do quilombo. Ao longo de
seu reinado, Zumbi passou a comandar a resistência
aos constantes ataques portugueses. O quilombo foi
sitiado e só capitulou em 6 de fevereiro de 1694,
quando os portugueses invadem o principal núcleo de
resistência, a Aldeia do Macaco.
Zumbi foge. Resistiu na mata por mais de um ano,
atacando aldeias portuguesas. Preso, depois de ser
traído por um antigo companheiro, Zumbi é localizado
pelas tropas portuguesas.
Em 20 de novembro de 1695, Zumbi é morto,
esquartejado, e sua cabeça é levada a Olinda para ser
exposta publicamente. (Google – internet).
ZUMBI – 20 NOVEMBRO - CONSCIÊNCIA NEGRA
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8. Os escravos suportavam regime de trabalho incessante e condições de
vida aviltantes; em algumas fazendas eram submetidos crueldades
freqüentemente. em outras partes do Brasil os fazendeiros procuravam
substituir ameaças e violências por domínio psicológico e de
manipulação patriarcal.
As crianças escravas eram frequentemente afastadas dos pais e
vendidas. Os livros de escravos mostram que eram separados das
mães depois dos 8 anos de idade, quando se mostravam capazes de
exercer algum trabalho.
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9. AMA DE LEITE
LUXO DA ELITE DOMINANTE
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11. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
Milton Santos nunca participou
de movimentos negros --
acreditava que deveriam
conquistar reconhecimento em
atitudes como, por exemplo,
ingressar na universidade.
"Minha vida de todos os dias é a
de negro", declarou. "Mantenho
com a sociedade uma relação de
negro. No Brasil, ela não é das
mais confortáveis."
13. Existiu uma história de
luta,
resistência,
organização e
negociação dos (as)
trabalhadores (as)
escravizados antes da
organização sindical
surgir
no Brasil.
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Revolta dos Males. 1835
14. Suicídio individual ou coletivo;
Abortos;
Insurreições;
Fugas: objetivo de assustar e marcar
espaço de negociação no conflito.
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Organizando-se em Quilombos;
Rebeliões coletivas;
Fugas individuais;
Matança de escravizadores;
Destruição de ferramentas de
trabalho;
15. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
LEI ÁUREA
“A palavra Áurea, que vem do
latim “Aurum”, é uma
expressão de uso simbólico
que significa "feito de ouro",
"resplandecente", "iluminado".
A palavra áurea que tem sido
usada para expressar o grau de
magnitude das ações humanas
é explorada há séculos por
faraós, soberanos, reis e
imperadores, geralmente esta
associada a datas astrológicas
que são escolhidas para
assinatura de leis e tratados”.
16. ...SEM NADA.
E AGORA?
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“LIVRES”!
17. DOCUMENTOS QUEIMADOS
A origem e quantidade dos escravos trazidos para o Brasil sempre foi um
assunto nebuloso, sem documentação completa. Parte dos documentos
históricos sobre a escravidão, após a abolição em 1888, foram queimados
por determinação de Rui Barbosa, então Ministro da Fazenda, na tentativa
de inviabilizar a pressão de fazendeiros que reivindicavam indenizações
devido ao “confisco” de seus bens (escravos). A Lei Áurea libertou cerca
de 700 mil escravos.
O extenso período de escravidão no Brasil gerou uma enormidade de
documentos oficiais registrados nos diversos municípios do país.
Acredita-se que 5 milhões de escravos tenham sido trazidos para o Brasil
entre 1550 a 1870.
Considerando, também, o enorme número de escravos transportados
ilegalmente após 1830, quando o Brasil assinou um tratado com a
Inglaterra para acabar com o comércio de escravos.
O Brasil foi o ultimo país a libertar os escravos.
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19. (1948) ONU - Organização das Nações Unidas - Declaração Universal dos Direitos
Humanos
Artigo I - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo II – 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos
nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião,
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer
outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional
do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob
tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo III - Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV - Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos
serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo V - Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou
degradante.
Artigo VI - Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa
perante a lei.
Artigo VII - Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da
lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
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20. Convenção n° 111 (1958) da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre
Discriminação no Emprego e na Profissão.
(Ratificada pelo Brasil. Promulgada pelo Decreto n° 62.150, de 19 de janeiro de 1968).
Estabelece que discriminação:
“Compreende qualquer distinção, exclusão ou preferência com base em motivos
de raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social
que tenha por efeito anular ou alterar a igualdade de oportunidades ou de
tratamento no emprego e na ocupação”.
Todo Estado-Membro que ratifica a Convenção deve formular uma política nacional
que promova a igualdade de oportunidade e de tratamento em matéria de emprego
e de ocupação. Esta política deve ser aplicada mediante medidas legislativas,
contratos coletivos entre as organizações representativas de empregadores e de
trabalhadores ou outros métodos compatíveis com as condições e práticas
nacionais, promover programas educativos que por sua índole possam garantir a
aplicação dessa política nas atividades de orientação, formação e colocação
profissional que dependam de uma autoridade nacional.
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22. Na década de 90, a Folha de S. Paulo e o Instituto de Pesquisas
Datafolha realizaram a maior e mais ampla investigação
científico-jornalística sobre preconceito de cor no Brasil. O
trabalho foi impresso pela Editora Ática, com o título de
“Racismo Cordial”, São Paulo, 1995, considerada a mais
completa análise sobre preconceito de cor no Brasil. Como
nestes últimos anos pouca coisa mudou a respeito, é
interessante relembrar alguns dos tópicos abordados pela
pesquisa de então.
Três números básicos sintetizam um pouco esse extenso
trabalho, publicado neste livro:
1) apesar de 89% dos brasileiros dizerem haver preconceito de
cor contra negros no Brasil,
2) só 10% admitem ter um pouco de preconceito, mas,
3) de forma indireta, 87% revelam algum preconceito, ao
pronunciar ou concordar com enunciados preconceituosos, ou
ao admitir comportamentos de conteúdo racista em relação aos
negros (pg. 11).
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23. “Foram escolhidas 12 perguntas, listadas abaixo, feitas pelo pesquisador do
Datafolha aos entrevistados: Eu vou dizer algumas coisas que as pessoas costumam
falar e gostaria que
você dissesse se concorda ou discorda de cada uma, totalmente ou em parte”:
1. uma coisa boa do povo brasileiro é a mistura de raças?;
2. as únicas coisas que os negros sabem fazer bem são músicas e esportes?;
3. toda raça tem gente boa e gente ruim, isso não depende da cor da pele?;
4. se Deus fez raças diferentes, é para que elas não se misturem?;
5. alguns estudos recentes afirmam que, por natureza, brancos e negros são diferentes
em relação ao nível de inteligência. Na sua opinião, existem diferenças de
inteligência entre brancos e negros? Se sim, de um modo geral, quem são mais
inteligentes, os brancos ou os negros?
6. Você votaria ou já votou alguma vez em um político negro?
7. Se no seu trabalho você tivesse um chefe negro, você não se importaria; ficaria
contrariado, mas procuraria aceitar; ou não aceitaria e mudaria de trabalho?
8. Se várias famílias negras fossem morar na sua vizinhança, você não se importaria;
ficaria contrariado, mas procuraria aceitar; ou não aceitaria e mudaria de casa?
9. E se um filho ou uma filha sua se casasse com uma pessoa negra, você não
importaria; ficaria contrariado, mas procuraria aceitar; ou não aceitaria o casamento?
(pg. 13-14).
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24. Antes de analisar a pesquisa e saber se algum ato pode ser classificado
como crime de racismo, é didático conhecer a Lei 7.716, de 5 de janeiro de
1989. Nela estão listadas as ações de fatos criminosos, que, de modo geral,
impedem ou obstruem um indivíduo de negro de exercer seus mais
elementares direitos, como concorrer a um cargo na administração pública,
ou que impedem a entrada do negro em um estabelecimento comercial,
cultural, de ensino ou lazer etc. Tais delitos podem resultar em reclusão de 1
a 5 anos. Também pode configurar crime praticar, induzir, ou incitar, pelos
meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a
discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência
nacional (Art. 20) reclusão de 2 a 5 anos.
Alguém que faça uma declaração preconceituosa de natureza privada
proferiu a frase para uma pessoa específica ouvir, não incitando ou
induzindo alguém a praticar discriminação ou preconceito, externou um
julgamento racista. No Código Penal Art. 140 § 3º, diz que trata-se de crime
de ação penal privada. A atitude poderá ser enquadrada como uma injúria
ou extrema falta de educação, não como um crime.
.
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25. Na pesquisa do Datafolha, alguns dados chamam a atenção. Por exemplo,
para 48% dos negros entrevistados, a frase negro bom é negro de alma
branca está total ou parcialmente correta. O que isso significa? Para o
diretor-executivo do Datafolha, Antonio Manuel Teixeira Mendes, trata-se de
um caso típico de baixa auto-estima, e não de racismo propriamente (pg. 26).
Para 36% dos pardos, há inteira concordância com a frase, um número
semelhante aos brancos entrevistados (35%).
Mas a demonstração mais reveladora sobre os pardos é a resposta que dão
criticando a própria formação de sua etnia. Para 24% dos pardos, está
correta total ou parcialmente a afirmação se “Deus fez raças diferentes, é
para que elas não se misturem”. Um pardo mulato, moreno, não importa tem
de ser, necessariamente, fruto de uma miscigenação entre duas pessoas de
etnias diferentes. Ao concordar com a frase racista de que Deus não quer
mistura entre pessoas que tenham cores diferentes de pele, os pardos, ainda
que de forma impensada, desqualificam a própria existência (pg. 27).
A cor que o brasileiro desejaria ter: Moreno
“Moreno é a cor do Brasil, ninguém gosta de ser chamado de neguinho ou
de branquinho” (Ézio San, vocalista do grupo de pagode “Os Morenos”).
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26. Hoje, segundo o IBGE, o brasileiro pode ter apenas cinco cores:
1) branca, 2) parda, 3) negra, 4) indígena e 5) amarela.
Os pardos são todos os não-brancos que não sejam negros, amarelos ou índios.
Apesar de terem sido os primeiros habitantes do país, os indígenas ganharam
denominação própria apenas no último censo demográfico, de 91. Os brasileiros
que não concordam com as cinco definições possíveis de cor apresentadas pelo
IBGE são jogados na classificação outros (pg. 35).
“O termo pardo é um verdadeiro saco de gatos. Tudo o que não se enquadra nas
outras categorias é jogado lá dentro. É a lata de lixo do censo”. disse Valéria
Motta Leite (demógrafa).
A escolha da cor parda foi consolidada em 1976, depois que o IBGE fez a sua
Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD). O resultado foi que os
brasileiros se auto-atribuíram 135 cores diferentes. Isso tornou inviável realizar o
censo apenas segundo a cor que cada pessoa considerava ter. A lista das 135
cores constitui um verdadeiro tratado antropológico ditado pelos brasileiros. A
seguir, a relação completa de cores coletadas na pesquisa realizada em 1976;
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29. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
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31. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
32. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
33. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
34. RAÇA EXISTE
"A questão da raça existe no inconsciente
coletivo do Brasil. A política de cotas não
vem para discutir a raça, mas para corrigir
conseqüências da construção racial que já
existe na sociedade“
“Raça, todos iguais do ponto de vista
biológico e desiguais do ponto de vista
social. Os conceitos e as classificações da
diversidade humana em raças diferentes
servem de ferramentas para operacionalizar
o pensamento”. (Prof. Kabengele Munanga).
Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
Pós-graduação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade (FFLCH)
de São Paulo. Nascido no Congo, depois de fazer sua formação na Universidade de
Lumbumbashi, radicou-se no Brasil. É professor do Departamento de Antropologia da FFLCH.
35. O que falarei a seguir talvez não lhes tenha chamado atenção, mas a mim toca
profundamente. Esse é um exemplo (banal, talvez), mas um exemplo de como, dia após
dia, nós negamos quem somos. Vejo hoje num site a escolha dos 10 atletas mais gatos
do Pan. Todos (e falo isso sem preconceito, mas como um estímulo à reflexão)... todos
têm traços europeus.
O que isso quer dizer? Quer dizer que continuamos "arianistas" no nosso inconsciente e
no nosso subconsciente. E até gritantemente no nosso consciente. Podem dizer "Lázaro
tem uma idéia fixa, as coisas estão mudando", claro que sim, e aceito o comentário se
ele vier junto com uma reflexão profunda sobre o que queremos para o futuro do nosso
país, da nossa cultura e da nossa auto-estima. E o que podemos fazer para que as
nossas consciências se tornem mais acolhedoras às diferenças. Vamos lá, gente, vamos
potencializar os nossos talentos e as nossas belezas diversas. Reflitam!
Vejam a seguir, esse, para mim, é o mais gato do Pan.
Minha esposa manda dizer que acha o mesmo.
Carinhosamente,
Lázaro Ramos.
Brasil, Agosto de 2007.
Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?
36. Conquistou medalha de
ouro para o Brasil no
Pan-Americano 2007, na
categoria do taekwondo.
DIOGO SILVA
Que após bater o peruano disse:
“Essa vitória representa
a minha vida”
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37. “Até que os leões tenham
seus
contadores de histórias,
os contos das caçadas
irão sempre glorificar
os caçadores”.
(Provérbio Africano).
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38. DIVERSIDADES
“O QUE NOS FAZ SEMELHANTES OU MAIS HUMANOS SÃO AS
DIFERENÇAS”
Nilma Lino Gomes
“Que bloco é esse? Eu quero saber.
É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você).
Branco, se você soubesse o valor que o preto tem.
Tu tomava um banho de piche, branco e, ficava preto
também.
E não te ensino a minha malandragem.
Nem tão pouco minha filosofia, porquê?
Quem dá luz a cego é bengala branca em Santa Luzia.”
ILÊ AYE – O Rappa