Este documento discute as características e ciclos de vida de briófitas e pteridófitas. Briófitas como musgos não possuem vasos condutores e se reproduzem por esporos e gametas. Pteridófitas como samambaias têm vasos condutores e maior tamanho, e também se reproduzem por esporos e gametas. Ambos dependem da água para sua reprodução sexuada.
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Características e reprodução de briófitas e pteridófitas
1.
2. O que vamos ver nessa aula
Características Gerais
Classificação
Ciclos Reprodutivos
Fisiologia
Organologia vegetal
Distribuição Geográfica
Polinização
Biomas
3. Briófitas e pteridófitas
• Quais as diferenças
entre musgos e
samambaias?
• Como essas plantas
se reproduzem?
Musgos e samambaias evoluíram das primeiras plantas terrestres, as quais
surgiram das algas verdes, por evolução.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
3
4. As briófitas
Características:
Os musgos são as briófitas mais conhecidas. Vivem agrupados e,
desse modo, retêm a água da chuva e do orvalho.
• Medem geralmente poucos centímetros
• Não possuem vasos condutores de seiva
• Suas estruturas corporais são chamadas
de rizoide, cauloide e filoide, pois não
podem ser considerados raiz, caule e
folhas verdadeiros
filoides
cauloides
rizoides
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ARQUIVO
DA
EDITORA
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5. A ausência de vasos condutores de seiva explica por que não encontramos
plantas altas entre os musgos: o transporte de substâncias pelo corpo da
plantinha é feito célula a célula e, por isso, é mais lento.
Uma planta grande
não conseguiria
distribuir os
nutrientes com a
velocidade
necessária para
atingir todas
as células.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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6. O corpo dos musgos, em geral, não possui uma cobertura impermeável que os
proteja contra a perda de água. Por isso, essas plantas são mais comuns em
locais úmidos e que não recebem luz direta do Sol.
Nesses locais há
menos chance de
ocorrer perda de
água por evaporação,
o que provocaria o
ressecamento da
planta.
Esporófitos dos musgos.
ANDY
HARMER
/
SCIENCE
PHOTO
LIBRARY
/
LATINSTOCK
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7. Reprodução
Gametófitos: plantas
masculinas e femininas que
produzem gametas.
A água é muito importante
na reprodução sexuada dos
musgos: o gameta
masculino (anterozoide) vai
ao encontro do gameta
feminino (oosfera) nadando
com seus flagelos. filoides
cauloides
rizoides
oosfera
anterozoides esporófito
Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos).
Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino
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8. Após a fecundação, forma-se uma planta
que cresce sobre o pé de musgo feminino,
chamada de esporófito.
Essa planta produz esporos, que são levados pelo vento
e, quando chegam ao solo, germinam e originam outros
pés de musgo.
Reprodução assexuada – produção de esporos
Reprodução sexuada – produção de gametas
esporófito
Esporos caem no solo e originam
novas plantas (gametófitos).
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ARQUIVO
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Portanto, o musgo alterna duas formas de reprodução:
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9. Hepáticas
As hepáticas
receberam esse
nome porque sua
forma lembra
a de um
fígado humano.
São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os filoides
têm de 2 cm a 10 cm de comprimento.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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10. As pteridófitas
Pteris vem do grego e significa ‘feto’. A folha nova da planta tem a forma
parecida com a de um feto humano.
Salvínias. Avenca.
Samambaias e avencas são pteridófitas bem conhecidas e muito utilizadas
como plantas ornamentais.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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11. As pteridófitas apresentam várias características que estão ausentes
nos musgos:
• Possuem vasos condutores
de seiva
Existem grandes samambaias
arborescentes que podem atingir
vários metros de altura, como a
samambaiaçu. A samambaia
amazônica pode chegar a 3 m
de comprimento. Samambaia.
• Podem atingir tamanhos muito
maiores que os musgos
CARLOS
GOLDGRUB
/
REFLEXO
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12. Outras características:
O caule, na maioria dos casos, é subterrâneo ou rastejante e, por isso, é
chamado de rizoma.
• Possuem raiz, caule e folha verdadeiros
• As folhas são cobertas por uma película impermeável que reduz a
perda de água
folha
raiz
caule
ILUSTRAÇÕES:
INGEBORG
ASBACH
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ARQUIVO
DA
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13. Reprodução
Também dependem da água
para a reprodução sexuada e,
por isso, são mais comuns em
regiões úmidas.
As pteridófitas apresentam
um ciclo reprodutivo
semelhante ao das briófitas,
com alternância entre
reprodução sexuada
e assexuada.
folha
raiz
caule
soros
oosfera
O anterozoide
nada até a oosfera
e a fecunda.
nova planta
anterozoide
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ARQUIVO
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Os esporos caem no
solo e germinam,
originando prótalos.
Órgãos onde são
produzidos os esporos,
em certas épocas do ano.
esporos
13
prótalo
14. Os soros produzem esporos, os quais caem no solo e
germinam, originando uma pequena planta chamada
de prótalo.
O prótalo é o gametófito das
pteridófitas. Ao contrário do que
acontece nos musgos, nessas
plantas o esporófito é a fase
mais desenvolvida e
duradoura do ciclo.
Plantinha germinando em prótalo.
Os soros ficam
na parte inferior
das folhas.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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15. O xaxim
A samambaiaçu é uma planta típica da
Mata Atlântica e está ameaçada de
extinção por causa da intensa
exploração comercial. Por isso, a
extração do xaxim é proibida por lei.
O xaxim é um material utilizado na
produção de vasos para plantas
ornamentais. Ele é feito a partir do
caule da samambaiaçu, que é aéreo
(e não subterrâneo como o das
outras samambaias).
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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16. A origem das pteridófitas
Florestas são
cobertas por
rochas
sedimentares
Formação dos
depósitos de
carvão mineral
vários períodos
geológicos
Essas florestas deram origem aos grandes depósitos de carvão mineral:
As primeiras pteridófitas apareceram há cerca de 430 milhões de anos e se
diversificaram no ambiente terrestre, formando grandes florestas.
Florestas de
Pteridófitas
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ASBACH
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ARQUIVO
DA
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17. Gimnospermas
• Como o grão de pólen e
a semente contribuem
para a reprodução das
gimnospermas?
• Que exemplos de
gimnospermas você
conhece?
Além de servir de alimento, as sementes
desempenham importantes funções nas plantas.
Pinheiro-do-paraná e suas
sementes, os pinhões.
ZIG
KOCH
/
REFLEXO
DENISE
GRECO
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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18. As gimnospermas
Plantas com sementes
Angiospermas – plantas com flores,
sementes dentro de frutos
Gimnospermas – não produzem frutos, as
sementes são nuas
As gimnospermas são plantas bem adaptadas
aos climas frios ou temperados.
Pinheiro-do-paraná.
• hemisfério norte – florestas de
pinheiros (taiga)
• hemisfério sul – mata de Araucárias
PALÊ
ZUPPANI
/
PULSAR
IMAGENS
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19. Além dos pinheiros, são gimnospermas também:
Sequoias. Ciprestes.
Sagu de jardim.
• Sequoias
• Ciprestes
• Tuias (árvores de Natal)
• Cicas ou sagus de jardim
• Pinheirinhos-bravos ou podocarpos
V.
C.
L.
/
KEYSTONE
SPL
/
LATINSTOCK
GARY
YOWELL
/
THE
IMAGE
BANK
/
GETTY
IMAGES
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20. Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a fotossíntese,
vamos encontrar ramos com folhas especializadas na reprodução: os
estróbilos ou cones.
DENISE
GRECO
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
INGEBORG
ASBACH
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ARQUIVO
DA
EDITORA
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
estróbilo ou
cone masculino
Pinheiro-do-paraná (atinge
até 50 m de altura).
Pinha (cone feminino após
fecundação; 10 cm a 20 cm de
diâmetro).
estróbilo ou
cone feminino
20
21. Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones) masculinos e femininos são
diferentes.
Veja um estróbilo feminino e um estróbilo masculino de uma planta do
gênero Cycas:
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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22. Reprodução
O gameta masculino é levado de
uma planta a outra pelo vento,
protegido dentro do grão de pólen.
Grãos de pólen de um pinheiro.
A produção de grãos de pólen foi
uma das adaptações das
gimnospermas responsáveis pelo
seu sucesso na colonização do
ambiente terrestre.
E.
R.
DEGGINGER
/
PHOTORESEARCHERS
/
LATINSTOCK
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23. Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos,
especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento, alguns
grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de outra planta.
Estróbilo liberando
grãos de pólen.
grão de pólen
JEROME
WEXLER
/
PHOTORESEARCHERS
/
LATINSTOCK
INGEBORG
ASBACH
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ARQUIVO
DA
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24. Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas:
cone
masculino
cone
feminino
grão de pólen
Grãos de pólen
levados pelo
vento.
oosfera
Tubo polínico
que cresce.
fecundação
oosfera
embrião
semente
reserva de
alimento
nova planta
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ARQUIVO
DA
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25. A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma cápsula chamada
de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos espermáticos do tubo polínico se
une a oosfera dando origem a um zigoto.
Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao
redor do embrião da planta.
Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta do óvulo.
Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva de alimento. Esse
conjunto é a semente.
25
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
26. Além de proteger e alimentar o embrião, a
semente facilita a dispersão do vegetal,
pois pode ser levada pelo vento ou por
animais para longe da planta de origem.
A semente pode resistir por longo tempo
ao frio e à falta de água e só germinar
quando as condições forem favoráveis.
Quando a semente germina, o embrião
utiliza sua reservas para se nutrir até
que as primeiras raízes e folhas se
desenvolvam.
ZIG
KOCH
/
REFLEXO
26
27. A semente do pinheiro-do-paraná
serve de alimento para vários
animais: capivaras, cutias, macacos,
esquilos, papagaios e gralhas-azuis.
A gralha-azul transporta o pinhão de
uma árvore para outra e, quando o
deixa cair no chão, a semente pode
germinar e originar outra árvore.
Gralha-azul.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
27
28. Angiospermas: raiz, caule e folhas
• Você conhece folhas que nos servem
de alimento? E caules? E raízes?
• Que funções essas partes
desempenham na planta?
Pau-brasil.
O nome do Brasil se deve à
angiosperma conhecida como
pau-brasil (Caesalpinia echinata).
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
28
29. Angiospermas e gimnospermas formam o grupo das plantas com sementes,
mas nas angiospermas as sementes se encontram dentro de frutos, os quais
se originaram de flores.
Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécies e, no
ambiente terrestre, elas são os principais produtores de matéria orgânica.
Mangueira.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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30. Água e sais minerais seiva bruta
ou mineral
Açúcares seiva elaborada
ou orgânica
A raiz
• Acumular reservas nutritivas para a planta
• Fixar o vegetal no solo
• Absorver água e sais minerais
Funções da raiz:
Levada pelos vasos lenhosos das
raízes até as folhas.
Produzida pela fotossíntese nas folhas e transportada pelos vasos
liberianos para toda a planta.
açúcares
sais minerais e água
luz do Sol
gás carbônico
seiva laborada
seiva bruta
KLN
ARTES
GRÁFICAS
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
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31. Raízes fasciculadas
O capim, a cana-de-açúcar e
o milho, entre outras plantas,
possuem raízes numerosas
e finas, todas do mesmo
tamanho, que saem da
mesma região do caule.
Raízes axiais ou pivotantes
A laranjeira, a mangueira, o
feijão e o café possuem uma
raiz principal, da qual partem
ramificações.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
31
32. As raízes em geral são terrestres e subterrâneas, mas há também raízes
aquáticas, como as do aguapé, e raízes aéreas, como as das orquídeas.
As raízes crescem para baixo, ou seja, apresentam geotropismo positivo.
Essa reação é controlada por substâncias químicas chamadas hormônios.
Flor da orquídea.
Orquídea jovem com raiz. Aguapé.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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33. Na ponta da raiz há a coifa, que tem a forma de um capuz e protege as
células que estão por baixo dela.
Há a região pilífera, onde
encontram-se os pelos
absorventes
(que aumentam a superfície de
contato da raiz com o solo), e
uma região de ramificação, de
onde saem raízes secundárias.
INGEBORG
ASBACH
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ARQUIVO
DA
EDITORA
STEVE
GSCHMEISSNER
/
SPL
/
LATINSTOCK
33
34. Algumas raízes possuem adaptações que contribuem para a sobrevivência da
planta em situações especiais:
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
34
35. Funções do caule:
Assim como a raiz, o caule apresenta
regiões diferenciadas: a gema ou broto
terminal, os nós e entrenós, e as
gemas axilares ou laterais.
O caule
gema lateral
nós
gema terminal
entrenó
gema lateral
gema terminal
nó
• Sustentar as folhas e mantê-las em posição elevada
• Transportar seiva bruta e seiva elaborada
35
ILUSTRAÇÕES:
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36. O caule da maioria das plantas é aéreo e cresce para cima, ou seja, apresenta
geotropismo negativo.
Além disso, as plantas se curvam em direção a luz, num movimento chamado
de fototropismo positivo.
Experimento feito
com a planta do
feijão para mostrar
geotropismo
negativo da raiz e
positivo do caule.
Experimento de
fototropismo para
mostrar que a
planta (alpiste)
cresce em direção
à luz da janela.
36
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
37. A maioria das angiospermas possui caules que crescem acima do solo, isto é,
caules aéreos.
Outras possuem caules que crescem abaixo
do solo, ou seja, caules subterrâneos.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
37
38. Alguns caules apresentam certas modificações que são adaptações das
plantas. É o caso dos espinhos, acúleos e gavinhas.
Espinhos são ramos pontiagudos
com função protetora.
Acúleos são pelos rígidos e
pontudos formados na epiderme
do caule.
Gavinhas são ramos com a função
de fixação.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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39. As folhas são cobertas por uma cutícula, formada por cutina, que a protege e
ajuda a diminuir a perda de água por evaporação.
As folhas
As folhas são órgãos ricos em células com clorofila, que fazem a
fotossíntese. Em geral, elas têm forma de lâminas finas.
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
vasos condutores
de seiva
epiderme cutícula
células com
clorofila
estômato
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40. A cutícula dificulta a entrada de gás carbônico e oxigênio, necessários à
fotossíntese e à respiração celular.
No entanto, na epiderme da folha existem pequenas aberturas chamadas
de estômatos, que facilitam a passagem desses gases e a transpiração.
Os estômatos são formados por duas células com uma abertura entre
elas, o que permite um controle da perda de água pela planta.
INGEBORG
ASBACH
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ARQUIVO
DA
EDITORA
abertura
estômato aberto estômato fechado
40
41. Em algumas plantas de clima úmido,
há nas bordas das folhas aberturas,
chamadas hidatódios, que eliminam
água na forma líquida. Esse fenômeno
é chamado de gutação.
Nas plantas de clima seco, as folhas
têm tamanho reduzido e também
podem se enrolar e tomar a forma de
espinhos. A fotossíntese é então
realizada pelo caule.
No cacto a fotossíntese é realizada pelo caule.
Gutação na folha.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
41
42. As folhas são formadas por três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
Porém, nem todas as folhas apresentam as três partes.
Nas folhas compostas o limbo é dividido em várias partes, chamadas folíolos.
Nas folhas simples, o limbo é inteiriço.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
bainha
pecíolo
nervuras limbo
42
43. Algumas folhas apresentam adaptações especiais, como os espinhos
dos cactos e as gavinhas, semelhantes às gavinhas dos caules.
Há também as brácteas, folhas coloridas que atraem a atenção de
animais polinizadores.
Bico-de-papagaio com brácteas. Brácteas de antúrio.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
43
44. A maioria das plantas apresenta formas de reprodução assexuada
ou vegetativa.
Os caules subterrâneos e rasteiros desenvolvem, em certos pontos,
raízes que originam novas mudas da planta.
estolão
batata
tubérculos
broto batata-doce
44
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
Reprodução
vegetativa no
morango.
Reprodução por
tubérculos e raízes.
45. • Quais são as partes de
uma flor? E de um fruto?
Angiospermas: flores, frutos e sementes
• Como um fruto se
desenvolve?
• Quais são as funções da
flor e do fruto?
VALENTYN
VOLKOV
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
45
46. As flores
Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são folhas
modificadas.
A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a
fecundação, a formação do fruto e a produção da semente.
estame
antera
filete
estame
pistilo
pétalas
sépalas
pedúnculo
receptáculo (porção
dilatada do pedúnculo)
pistilo
ovário
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
46
47. As pétalas geralmente são coloridas e
perfumadas, o que facilita a localização da
flor pelos animais polinizadores.
Nos estames são produzidos os
grãos de pólen. O conjunto de
estames forma o androceu.
Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida a
oosfera. Depois da fecundação, a oosfera vai originar o
zigoto, que se transformará no embrião.
pistilo
ovário
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
47
48. A polinização
Esse é mais um caso de
mutualismo, ou seja, uma
associação entre duas espécies
em que ambas se beneficiam.
O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se polinização. Os
insetos e outros animais que se alimentam de néctar ou de pólen fazem esse
transporte e são chamados de polinizadores.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
48
49. Muitas plantas polinizadas por insetos
apresentam pétalas coloridas, que os
insetos distinguem com facilidade.
As flores noturnas não são muito
coloridas, pois no escuro é mais fácil
atrair seus polinizadores com
substâncias aromáticas.
Abelha polinizando
flor do melão.
Flores de dama-da-noite.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
49
50. A fecundação
Dentro do ovário podemos
encontrar os óvulos. No interior do
óvulo está a oosfera, o gameta
feminino da planta.
Corte do pistilo do lírio.
Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico,
que cresce em direção ao ovário.
óvulos
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
50
51. Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos, os
gametas masculinos.
Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o zigoto, que
origina o embrião.
antera
filete
estame polinização
grãos de pólen
estilete
estigma
ovário
óvulo
pistilo
gametas
masculinos
grãos de pólen
tubo
polínico
ovário
óvulo
oosfera
fecundação
semente
fruto
embrião dentro
da semente
O óvulo
desenvolve-se
em semente, e o
ovário, em fruto.
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
51
52. Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião se
desenvolvem, e o conjunto todo forma a semente.
Flor do tomateiro. Tomates.
O ovário também se desenvolve e origina o fruto.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
KZENON
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
52
53. Tipos de frutos
Fruto e fruta têm significados diferentes!
Um fruto é composto, basicamente, de pericarpo e semente. Frutos com o
pericarpo suculento são chamados de frutos carnosos.
O fruto corresponde ao ovário desenvolvido. O termo popular fruta indica as
partes comestíveis da flor, que nem sempre correspondem ao desenvolvimento
do ovário.
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
semente
epicarpo
mesocarpo
endocarpo
pericarpo
53
54. A maçã, a pera, o morango, o figo e o abacaxi são pseudofrutos: sua parte
carnosa comestível não é originada pelo desenvolvimento do ovário.
Frutos deiscentes: se abrem quando maduros, liberando as sementes.
Frutos indeiscentes: mesmo quando maduros, se mantêm fechados.
morango
receptáculo
fruto com
uma semente
receptáculo
sépala
crescimento do
receptáculo
semente
receptáculo
(parte comestível)
sépalas
receptáculo
resto de
flores
femininas
resto de
flores
masculinas
figo
maçã
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
54
haste da flor
ovário (fruto
verdadeiro)
55. Existem ainda frutos que não têm o pericarpo suculento: são os frutos secos.
Mas qual seria a função do fruto na planta?
Grãos de milho.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
Castanha-do-pará.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
Ervilha.
SUPERTROOPER
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
Amendoim.
STEYNO
&
STITCH
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
Girassol.
ALAETTIN YILDIRIM /
SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES
55
56. As substâncias nutritivas de muitos
frutos atraem animais que comem os
frutos e jogam fora as sementes.
Estas se espalham pelo solo e
podem dar origem a novas plantas.
Mas a dispersão de sementes não é
feita somente por meio de frutos
ingeridos por animais. Alguns frutos
podem ser levados pela água, pelo vento
ou transportados no corpo dos animais,
como os carrapichos.
Araçari-castanho.
Carrapicho.
Dente-de-leão.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
BRIAN
A.
JACKSON
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
56
57. Fruto verde, fruto maduro
Mamoeiro com mamões.
Depois, o fruto muda de cor e passa a
ser mais macio e adocicado, com
substâncias nutritivas que atraem
animais para comê-los e dispersar as
sementes.
De início, o fruto pode ser duro e de
sabor desagradável e até conter
substâncias tóxicas para alguns
animais. Nessa etapa, a semente
ainda não está pronta para germinar.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
57
58. As sementes
Mais de 70% das espécies das angiospermas pertencem ao grupo das
dicotiledôneas!
Na semente, além de partes que vão originar a raiz, o caule e a folha da
planta, encontramos os cotilédones: são folhas especiais com função de
armazenar nutrientes.
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
endosperma
cotilédone
embrião
Monocotiledônea
(milho)
Dicotiledônea (feijão
aberto ao meio)
embrião da planta
cotilédones
58
59. A germinação da semente é o processo pelo qual o embrião retoma seu
crescimento e se desenvolve em uma nova planta.
Isso ocorre quando as condições do ambiente são favoráveis. Por exemplo,
quando há água suficiente e a temperatura é adequada.
cotilédones
A semente usa
a reserva
de alimento
para crescer.
As raízes crescem rapidamente
e absorvem água e
sais minerais do solo.
Com o crescimento do caule e o
desenvolvimento das folhas, a planta
começa a realizar fotossíntese.
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
59
60. O ambiente terrestre
• O que são biomas? Que biomas você conhece?
• Você conhece os principais biomas brasileiros e suas características?
TOM
VAN
SANT
/
GP
/
SCIENCE
PHOTO
LIBRARY
/
LATINSTOCK
60
61. A influência do Sol no clima
Em torno da linha do
equador a incidência dos
raios solares é mais
direta, e assim essa região
recebe mais luz e calor do
que as regiões mais
afastadas do equador.
O clima de uma região – temperatura, umidade, chuva, pressão atmosférica –
depende de vários fatores. Um deles é a latitude.
eixo da Terra
luz do Sol
linha do equador
LUÍS
MOURA
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
61
62. As estações do ano ocorrem por causa da inclinação do eixo da Terra em
relação ao plano de sua trajetória ao redor do Sol.
Os seres vivos de um local são afetados não só por outros organismos, mas
também pelos elementos não vivos desse ambiente, principalmente o clima.
LUÍS
MOURA
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
Verão no
hemisfério
norte, inverno
no sul.
Primavera no
hemisfério norte,
outono no sul.
Outono no
hemisfério norte,
primavera no sul.
Inverno no
hemisfério
norte, verão
no sul.
62
63. Pode-se dividir o ambiente terrestre em regiões que se caracterizam por
determinadas condições de clima e por grupos de animais e plantas adaptados
ao ambiente.
Essas regiões são chamadas de biomas.
KLN
ARTES
GRÁFICAS
/
ARQUIVO
DA
EDITORA;
FONTES:
WORLD
REFERENCE
ATLAS.
LONDON,
DORLING
KINDERSLEY,
2003;
IBAMA,
2008.
63
65. Taiga
Vegetação de Taiga na Sibéria.
A Taiga ou Floresta de
Coníferas localiza-se ao
sul da Tundra e, por
estar mais perto do
equador, recebe maior
quantidade de
energia solar.
Há gimnospermas, como
o pinheiro, a sequoia e
o abeto.
WOLFGANG
KAEHLER
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
65
66. A fauna da Taiga é mais rica que a da Tundra, com insetos, aves, lebres, alces,
renas, ratos silvestres, musaranhos, linces, lobos, marmotas e ursos-pardos.
Marmotas. Esquilo vermelho. Urso-pardo.
GEORGE
D.
LEPP
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
YANN
ARTHUS-BERTRAND
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
GALEN
ROWELL
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
66
67. Florestas temperadas
As florestas temperadas
caracterizam-se pela perda
das folhas das árvores no
outono. Na primavera, as
folhas voltam a crescer.
Floresta temperada na Alemanha.
FRANK
IHLOW
/
KEYSTONE
Localizam-se nas regiões de clima temperado, com as quatro estações do ano
bem definidas.
67
68. Nas florestas temperadas encontram-se vários invertebrados, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos, como ratos silvestres, marmotas, veados, ursos, gambás,
pumas, lobos, linces, raposas, gatos selvagens e esquilos.
O gato selvagem
europeu e o urso
panda são exemplos
de animais que
vivem nas florestas
temperadas.
STEVE
AUSTIN;
PAPILIO/CORBIS
/
LATINSTOCK
FRANS
LANTING
/
MINDEN
PICTURES
/
LATINSTOCK
68
69. Mata de Araucárias
Mata de Araucárias.
O pinheiro-do-
-paraná, que não
perde as folhas no
inverno, é a espécie
predominante.
Também chamada de Mata dos Pinhais ou Pinheiral, essa floresta
encontra-se nas regiões de maior altitude do Sul e do Sudeste do Brasil.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
69
70. Entre os animais há várias espécies de
insetos, aves e mamíferos.
Muitos se alimentam do pinhão, que é
a semente do pinheiro.
Por causa da intervenção humana
para retirar madeira e cultivar
plantações de eucalipto e pinheiro
(usados na produção de móveis e
papel), muitas espécies de animais da
Mata das Araucárias estão ameaçadas
de extinção.
Gralha-azul.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
70
71. Florestas tropicais
É a maior floresta tropical
do mundo e 60% de sua
área está em território
brasileiro. Constitui uma
grande reserva de água
doce da Terra.
Vista aérea da Floresta Amazônica
e do rio Negro.
Localizam-se em várias áreas da zona delimitada pelos trópicos de Câncer e
de Capricórnio ao longo e em torno do equador. Nessa região o clima é
quente e úmido.
Floresta Amazônica
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
71
72. Na Floresta Amazônica existe grande variedade de espécies animais e
vegetais, encontrados em todos os ambientes da floresta.
Castanheira-do-pará.
Araracanga.
Uacari-vermelho.
Gato-do-mato.
Pirarucu.
Vitórias-régias.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
72
73. Mata Atlântica
Vista aérea da Mata Atlântica.
Ipês-amarelos.
Floresta tropical que acompanha o litoral
brasileiro. Devido à ação humana, restam apenas
cerca de 7% da mata original.
ROBERTO
LOFFEL
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
DILMAR
CAVALHER
/
STRANA
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
73
74. Assim como na Floresta Amazônica, a diversidade de espécies animais e
vegetais na Mata Atlântica é enorme. O número de espécies ameaçadas de
extinção também é grande.
Saíra-de-sete-cores. Mico-leão-dourado. Onça-pintada.
Veja alguns animais encontrados na região:
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
74
75. A destruição das florestas tropicais
O desmatamento e as queimadas têm grande influência sobre as alterações
climáticas.
Queimada na Floresta Amazônica.
Aproximadamente 11 mil quilômetros quadrados de área das florestas tropicais
são destruídos por ano para dar lugar a lavouras e pastos, estradas e outros
empreendimentos.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
75
76. Manguezais
Manguezal na Ilha do Cardoso, litoral sul de
São Paulo.
CLÁUDIO
CHIYO
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
NELLIE
SOLITRENICK
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
Estão situados geralmente nas regiões
tropicais próximas ao mar, na foz dos rios,
onde a água doce se encontra com a água
salgada do mar.
Sobre o solo pantanoso dos manguezais
crescem árvores chamadas coletivamente
de mangue.
maré alta
maré baixa
plantas de mangue
76
77. Campos e cerrados
Savana africana. Pradaria norte-americana.
Localizam-se em regiões tropicais e temperadas que recebem uma
quantidade moderada de chuvas. Isso dificulta o desenvolvimento de árvores
grandes e facilita o surgimento de gramíneas.
A vegetação rasteira permite a sobrevivência de muitos animais herbívoros e,
consequentemente, de carnívoros.
LEN
RUE,
JR.
/
PHOTO
RESEARCHERS,
INC.
/
LATINSTOCK
ADAM
JONES
/
PHOTO
RESEARCHERS,
INC.
/
LATINSTOCK
77
78. O Cerrado ocupa boa parte do Brasil central. O clima é quente, com períodos
alternados de seca e chuva.
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma mais prejudicado pela
ocupação e exploração humanas.
Tamanduá-bandeira. Lobo-guará.
Seriema. Ema.
Detalhe da vegetação do Cerrado.
LUIS
HUMBERTO
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
78
79. Desertos
Cactos no deserto do Atacama, Chile. Camelos.
Rato-canguru.
Estão situados em zonas de clima muito seco.
Por causa da escassez de água, a vegetação é
pobre.
TUUL / HEMIS / CORBIS / LATINSTOCK
JOE
MCDONALD
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
Os animais e plantas que aí existem estão
adaptados ao clima seco.
DAVID
NUNUK
/
SCIENCE
PHOTO
LIBRARY
/
LATINSTOCK
79
80. Caatinga
Tatu-bola.
Galo-de-campina.
Em muitas plantas encontram-se adaptações
ao clima seco. Na fauna observam-se répteis,
anfíbios, aves e mamíferos.
Localizadas no Nordeste brasileiro e no norte
de Minas Gerais, as regiões da Caatinga são
quentes, com chuvas irregulares e secas
prolongadas.
ARAQUÉM
ALCÂNTARA
/
REFLEXO
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
80
81. Mata dos Cocais
Mata dos Cocais, no Piauí.
É formada por vários
tipos de palmeiras,
principalmente o
babaçu, do qual se
extrai um óleo usado na
culinária e na indústria,
e a carnaúba, da qual
extrai-se uma cera.
Em uma região de transição climática entre o Sertão nordestino e a
Amazônia encontra-se a Mata dos Cocais.
DELFIM
MARTINS
/
PULSAR
IMAGENS
81
82. Pantanal
Há uma mistura de
campos, florestas tropicais,
cerrado e vegetação típica
de áreas alagadas, além de
extensos capinzais.
Vista do Pantanal Mato-Grossense.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
Situa-se nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estendendo-se
até a Bolívia e o Paraguai.
O verão é quente e úmido, e o inverno, seco.
82
83. A fauna é riquíssima, com a maior diversidade de aves do mundo.
A pecuária, as práticas agrícolas sem controle em certos locais e a destruição
da fauna pela caça clandestina são os maiores problemas da região.
Jacaré do pantanal.
Cervo-do-pantanal.
Tuiuiú.
Anta.
MARCELO DE BREYNE / ARQUIVO DA EDITORA
VALDEMIR
CUNHA
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
JULIO BERNARDES / ARQUIVO DA EDITORA
VALDEMIR
CUNHA
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
83
84. O ambiente aquático
• Que componente sustenta a vida no ambiente aquático?
• Quais as principais ameaças ao ambiente aquático e o que pode ser feito
a respeito?
Espadarte.
NORBERT
WU
/
MINDEN
PICTURES
/
LATINSTOCK
84
85. A água no planeta
Nos mares e oceanos encontram-se aproximadamente 97% da água do planeta!
Essa água é salgada e não serve para o consumo nem para a agricultura.
2% da água do
planeta é doce e
encontra-se no
estado sólido,
nas geleiras.
Apenas 1% da água do
planeta é doce e
concentra-se nos rios, lagos
e lençóis subterrâneos.
De toda a água doce
superficial do mundo,
12% ficam no Brasil.
85
86. O ambiente marinho
200 m
2000 m
zona eufótica
zona afótica
zona abissal
A intensidade de luz diminui com a profundidade: quanto mais fundo,
maior é a quantidade de energia da luz absorvida pela água e mais escuro
o ambiente se torna.
A vida na água depende da fotossíntese. E a fotossíntese depende de luz e
de substâncias minerais.
86
87. Na zona eufótica há algas microscópicas, além de seres heterotróficos e algas
pluricelulares presas no fundo.
A zona abissal é uma região
escura e fria, que não recebe
nenhuma luz.
Algas microscópicas que fazem parte do fitoplâncton.
Essas algas microscópicas
são as maiores produtoras de
alimento e de oxigênio dos
ambientes aquáticos.
Na zona afótica não há
fitoplâncton, pois não existe
mais luz suficiente para a
fotossíntese.
PHOTORESEARCHERS
/
PHOTORESEARCHERS
/
LATINSTOCK
87
88. Dependendo do modo como se locomovem, os organismos aquáticos são
classificados em três grupos:
Plâncton: é o conjunto de
seres aquáticos flutuantes
levados passivamente pelas
correntes marinhas.
As algas microscópicas fazem parte do fitoplâncton. Os protozoários,
pequenos crustáceos e as larvas de diversos animais fazem parte do
zooplâncton e alimentam-se do fitoplâncton.
Copépodos e larvas que fazem
parte do zooplâncton.
OXFORD
SCIENTIFIC
/
OXFORD
SCIENTIFIC
/
LATINSTOCK
88
89. Os peixes, as baleias, os
golfinhos e outros seres
capazes de nadar e vencer as
correntes formam o nécton.
No leito do mar encontram-se os
seres vivos que formam os
bentos. São os mexilhões,
esponjas, as anêmonas-do-mar,
as estrelas-do-mar, ostras,
caranguejos, entre outros.
Golfinhos-rotadores.
Estrela-do-mar.
FOTOS:
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
89
90. Na zona abissal existem animais,
chamados de peixes abissais, que
são predadores ou que se
alimentam de restos de matéria
orgânica que cai da superfície.
Muitos desses peixes emitem luz
própria, que na realidade é
produzida por bactérias que vivem
em sua pele. Esse fenômeno é
chamado de bioluminescência.
A vida na escuridão
BRUCE
ROBSON
/
CORBIS
/
LATINSTOCK
NORBERT
WU
/
MINDENPICTURES
/
LATINSTOCK
DARLYNE
A.
MURAWSKI
/
NATGEO
/
GETTY
IMAGES
90
91. As regiões do mar onde há maior biodiversidade são as regiões menos
profundas, que ficam perto do litoral.
Com mais luz e sais minerais, as algas do fitoplâncton se reproduzem
rapidamente e levam mais consumidores a se concentrar na região costeira.
As regiões de
ressurgência são regiões
costeiras onde correntes
de água levam sais
minerais do fundo para a
superfície.
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
91
92. A biodiversidade também é grande nas regiões em que há recifes de corais.
Esses depósitos de corais são encontrados nas regiões tropicais, em águas
quentes e rasas, e servem de abrigo para peixes, algas, moluscos, crustáceos
e muitos outros animais.
MINDEN
PICTURES
/
MINDEN
PICTURES
/
LATINSTOCK
92
93. Água doce
águas doces
Rios
Riachos
Córregos
Lagos
Lagoas
Pântanos
Brejos
Águas mais rasas que
o mar e com menor
quantidade de sal.
Os rios de águas agitadas possuem pouco ou nenhum plâncton.
Nesse caso, os produtores são algas presas ao fundo do rio.
Além disso, o rio recebe matéria orgânica da terra ao seu redor.
93
94. O fitoplâncton é mais abundante em águas calmas, como os lagos.
A teia alimentar do lago é formada por algas (fitoplâncton) e vegetais,
caramujos, insetos, vermes, rãs e garças, entre outros organismos.
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
zona litorânea
zooplâncton
zona límnica fitoplâncton
zona profunda
94
95. Os metais lançados pelas indústrias,
como o mercúrio e o petróleo e seus
derivados, são os principais resíduos
tóxicos responsáveis pela poluição dos
rios, lagos e mares.
Além de destruir o plâncton, o petróleo
adere às penas das aves e aos pelos
dos mamíferos, podendo ocasionar a
morte desses animais.
Pinguim coberto de petróleo.
Ameaças à vida aquática
Poluição
MENHUHN
/
KEYSTONE
95
96. É produzida quando gases liberados pela combustão do carvão e de derivados
do petróleo reagem com a água das chuvas e formam ácidos.
Além de possuir elementos tóxicos, o
esgoto pode funcionar como fertilizante e
estimular a reprodução do fitoplâncton. A
grande massa de algas na superfície
impede a passagem de luz e diminui a
concentração de oxigênio na água.
Chuva ácida
Eutrofização
LILI
MARTINS
/
FOLHAPRESS
DAVID
CAMPIONE
/
SCIENCE
PHOTO
LIBRARY
/
LATINSTOCK
96
97. Várias medidas podem ser adotadas para diminuir a ameaça à vida aquática:
Proibição do lançamento de poluentes na água, com fiscalização
Controle da poluição nos garimpos
Fiscalização da exploração, transporte e distribuição de petróleo
Melhoria do saneamento básico e da rede de esgoto
Uso correto de fertilizantes e agrotóxicos
Desenvolvimento de energias alternativas para diminuir o uso de petróleo
e carvão mineral
97