debate 12 ano

1. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.o ano • Material fotocopiável • © Santillana 1
NOME: N.º
: _ TURMA: DATA: ________
METAS
O12
I. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
1. Identificar tema e subtemas, justificando. 2. Explicitar
a estrutura do texto. 3. Fazer inferências. 4. Apreciar
a qualidade da informação mobilizada. 5. Identificar
argumentos. 6. Apreciar a validade dos argumentos aduzidos.
7. Identificar marcas reveladoras das diferentes intenções
comunicativas. 8. Explicitar, em função do texto, marcas dos
seguintes géneros: diálogo argumentativo e debate.
1. Ouça as intervenções de Lídia Jorge e Pedro Mexia no debate sobre o tema
«Literatura e revolução de mentalidades», que teve lugar no Festival Internacional
de Cultura de Cascais, do minuto 03:10 ao minuto 12:14 e, depois, do minuto 18:00
ao minuto 28:11 (https://www.youtube.com/watch?v=myRdTXEWM0o).
Durante a audição, tire notas sobre:
 a interação entre os dialogantes e o respeito pelo princípio da cortesia;
 os temas abordados;
 a posição dos intervenientes.
1.1 Para responder a cada um dos itens, selecione a única opção que permite obter
uma afirmação correta.
A — LÍDIA JORGE
1.1.1 Para demonstrar o poder da literatura, Lídia Jorge apresenta o exemplo
de Napoleão,
(A) que incentivava os seus soldados a lerem os escritores românticos.
(B) que proibiu os seus soldados de lerem uma obra que poderia
modificar as suas emoções.
(C) cujos soldados se suicidaramdepois de teremlido Werther, de Goethe.
(D) para quem Werther, de Goethe, não tinha qualquer valor literário.
1.1.2 Quando refere a «carta que se envia para longe», Lídia Jorge pretende
(A) descrever metaforicamente a literatura.
(B) explicar o poder social da literatura.
(C) demonstrar que a solidão é a condição de todos os escritores.
(D) defender que a finalidade da literatura é a transmissão de
ensinamentos morais.
Compreensão do oral (III) — Debate

2. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.o ano • Material fotocopiável • © Santillana 2
1.1.3 A obra A cabana do paiTomás demonstra, segundo LídiaJorge, quea literatura
(A) tem, apesar de tudo, um papel secundário na história de um país.
(B) é temida pelas autoridades políticas.
(C) pode denunciar aspetos fulcrais de uma sociedade.
(D) tem um grande poder emocional mas pouca relevância em termos
sociais e políticos.
1.1.4 A relação entre a literatura e a revolução poderá existir pelo facto de a
escrita literária
(A) se debruçar sobre a desorganização que caracteriza o mundo
humano.
(B) resultar do desejo de transformar politicamente o mundo.
(C) conseguir prever o futuro.
(D) transmitir sempre uma ideia sobre a organização política das
sociedades.
1.1.5 Com a referência ao «coração profundo dos homens», demonstra-se que
a literatura
(A) pode provocar uma alteração radical de mentalidades.
(B) pode mudar o que somos intimamente, como pessoas.
(C) não muda o que somos enquanto pessoas.
(D) está presa ao contexto da sua produção, não tendo um alcance
intemporal.
B — PEDRO MEXIA
1.1.1 Quanto ao tema do debate, o escritor Pedro Mexia
(A) defende uma posição que não é a dos restantes intervenientes.
(B) irá corroborar o ponto de vista dos outros intervenientes, segundo os
quais a literatura tem uma dimensão revolucionária.
(C) afirma que as suas obras evidenciam a dimensão revolucionária da
literatura.
(D) não tem uma posição fundamentada sobre essa questão.
1.1.2 Coma apresentação de uma lista de livros, Mexia pretende demonstrar que
(A) a literatura tem um papel fundamental na mudança das mentalidades.
(B) os grandes escritores procuram sempre mudar a mentalidade dos
seus leitores.
(C) a literatura não tem um papel decisivo na mudança de mentalidades.
(D) os livros associados à revolução de mentalidades têm um grande
valor literário.

3. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.o ano • Material fotocopiável • © Santillana 3
1.1.3 No que concerne ao próprio conceito de «revolução de mentalidades»,
Pedro Mexia defende que
(A) a revolução não é necessariamente um valor positivo.
(B) as sociedades evoluem através da revolução de mentalidades.
(C) os escritores são muito importantes numa sociedade, pois
contribuem para a mudança das mentalidades.
(D) a transformação de mentalidades é sempre um valor positivo,
porque impede a estagnação.
1.1.4 Os escritores têm «calcanhares de Aquiles», pois
(A) são frágeis e vulneráveis.
(B) podem apresentar falhas morais, apesar de terem produzido grandes
textos literários.
(C) nem sempre as suas obras têm grande valor literário.
(D) exemplificam, nas suas vidas, a existência de uma relação entre a
estética e a moralidade.
1.1.5 A referência à mulher do escritor Tolstoi constitui um exemplo de que
(A) os grandes autores são necessariamente boas pessoas.
(B) não existe uma relação entre a qualidade literária das obras e a
bondade dos autores que as produziram.
(C) o apoio familiar é determinante para que os grandes autores criem as
suas obras.
(D) as grandes obras literárias transmitem ensinamentos morais
importantes.