O poema descreve a transfiguração das hortaliças em partes do corpo humano pelo sujeito poético. Ele imagina as formas e cores dos vegetais como uma cabeça de melancia, seios em repolhos, cabelo em azeitonas, ossos em nabos e olhos em cachos de uvas. O sujeito poético também vê um melão como um ventre inchado de grávida entre as hortaliças. No final, transforma tomates em corações pulsantes e cenouras em dedos.