6.
Suculentas pertencentes à família
Cactaceae
Ocorrem do sul do Canadá até a Patagônia
São encontradas em locais como pradarias,
desertos e florestas tropicais
Atualmente são conhecidos cerca de 100
gêneros com, aproximadamente, 2.000
espécies
Possuem aréolas
CACTÁCEAS
8. MORFOLOGIA
Local de armazenamento de água
Realização de fotossíntese
Diversos formatosdiminuição da
evaporação
Globoso
Arbóreo
Achatado
Colunar
rasteiro
CAULES
12. MORFOLOGIA
FOLHAS
Folhas inteiras em alguns gêneros
Espécies da subfamília Opuntioidea -
caducas e subuladas
Folhas inteiras em
Pereskiopsis
Folhas subuladas em
Nopalea
18. MORFOLOGIA
FRUTOS
Têm origem na transformação do ovário
após a polinização
Diferentes formatos
Tomentosos, espinhosos ou escamosos
Maioria - carnosos e adocicados
Podem conter de 3 a 3.000 sementes
20.
Cerca de 50 famílias botânicas, com mais
de 600 gêneros e milhares de espécies
Muitas destas espécies habitam as áreas
ensolaradas do globo (principalmente África)
Nas Américas ocorrem principalmente as
famílias Crassulaceae, Agavaceae e
Cactaceae
SUCULENTAS
21. USO DAS PLANTAS
SUCULENTAS
1. PAISAGISMO
Grande porte (Agavaceae, Euforbiaceae
e Asphodelaceae) jardins rochosos
Pequeno porte (Crassulaceaa) podem
ser utilizadas como plantas de forração na
cobertura do solo em jardins
23.
Espécies de menor porte simetria, colorido
variado e delicadeza das formas, excelentes para
formar coleções em vasos
Suculentas Echeveria (rosa-de-pedra), Sedum
(dedo-de-moça) e Kalanchoe
Cactáceas Notocactus, Echinocactus e Rebutia
2. COLEÇÕES
24. Echeveria "Perle von Nurnberg"
Kalanchoe thyrsiflora
Sedum nussbaumeranum
Exemplos
25.
Espécies menos agressivas podem ser
cultivadas em vasos ou recipientes
maiores, exercendo função decorativa
As espécies mais recomendadas são:
Agave attenuata, Kalanchoe sp. e
Crassula sp.
3. PÁTIOS E TERRAÇOS
27. Aizoaceae - produzem flores bonitas e em
grande quantidade, além de formarem
raízes e fixarem a terra
4. COBERTURA DO SOLO
Lampranthus productus
28. 5. CERCAS AGRESSIVAS
Opuntia microdasys
Cereus hildmannianus
Podem-se usar os gêneros Agave,
Opuntia, Euphorbia, Pereskia e Cereus
29. 6. REVESTIMENTO DE
MUROS DE PEDRAS
Sedum rubrotinctum
Falhas entre as pedras podem ser preenchidas com
suculentas de pequeno porte - Echeveria, Sedum e
Sempervivum
30. 7. REVESTIMENTO DE PEDRAS E ROCHAS
Crassula falcata
Em pedras de
grande porte e
rochas, os orifícios
podem ser
preenchidos com
espécies de
pequeno porte -
Crassuláceas
31. CULTIVO
LUZ luz solar intensa e direta o maior
número de horas possível, tanto para o
cultivo em jardim como em recipientes
RECIPIENTES vasos de barro, fibra de
vidro, cerâmica, plástico ou metal, cobertos
por uma camada de 1 a 2 cm de espessura
de cascalho
SOLO arenoso, por ser bem arejado e de
fácil drenagem
32. CULTIVO
ÁGUA é preferível faltar água do que
tê-la em excesso
No solo, regar pouco no período de
chuvas; na seca, regar uma vez por
semana
Em vasos, esperar que a terra seque e
procurar regar apenas o solo
33. CULTIVO
Adubação mineral
Fórmula 10-10-10 ou similar, na quantidade
indicada na embalagem
Adubo orgânico
O adubo deve ser bem misturado à terra e
não deve ser aplicado nos meses de inverno
34. CULTIVO
CUIDADOS!
Checar as plantas duas vezes por mês para
tirar a poeira e folhas mortas
Podas ocasionais beneficiam as plantas
É recomendável trocar a terra a cada ano
Algumas plantas não devem ser regadas
sobre os espinhos, pois podem “melar”
O pH do solo deve estar entre 5.5 e 8.5
35. PRAGAS E DOENÇAS
Pulgões Pequenos insetos de cor
escura, que surgem nas brotações novas.
Combatidos com inseticidas fosforados
Apodrecimento Causado por
bactérias. É evitado com a moderação das
regas, pois o excesso de umidade no solo
favorece o crescimento das bactérias
37. PROPAGAÇÃO
SEMENTES
Crescimento lento, mas que permite a
obtenção de um grande número de
plantas em uma área pequena
Semeadura em caixas contendo areia
Mudas com 1 a 2 cm de altura devem
ser retiradas da caixa e transplantadas
para vasos
39.
Método muito utilizado para as
crassuláceas
A touceira é arrancada e as plantas são
separadas individualmente, mantendo-
se terra junto às raízes
As mudas são plantadas em solo
apropriado
PROPAGAÇÃO
DIVISÃO DE TOUCEIRAS
40.
Ramos cortados em pedaços de 5 a
10cm de comprimento e enterrados
até 1
/3 de seu tamanho em terra
arenosa, após cicatrização
Irrigação por cerca de 30 dias,
evitando encharcar
Transplante das mudas quando
estiverem enraizadas
PROPAGAÇÃO
ESTAQUIA
42.
Método indicado para crassuláceas e
liliáceas
Retirar uma folha inteira e enterrar
parcialmente na areia ou na terra arenosa
Quando uma nova planta surgir,
transplantar para outro recipiente
PROPAGAÇÃO
FOLHAS
44.
Cortar a haste pela base, antes do
término do florescimento
Dividir em pedaços com 10 cm de
comprimento e enterrar em caixas com
areia ou terra até a metade da altura
Transplantar para outros recipientes
quando surgirem novas plantas
PROPAGAÇÃO
HASTES DE INFLORESCÊNCIAS
45.
Cactos de formato cilíndrico ou esférico
produzem brotos
Os brotos podem ser retirados e
colocados em areia para enraizar
Os brotos com 5 a 10 cm de diâmetro
são os mais indicados
PROPAGAÇÃO
BROTAÇÕES
46.
Plantar brotos de uma espécie com 15 a
20 cm de altura e, após o enraizamento,
cortar o ápice na altura de 3 cm
Fazer um corte horizontal na base do
broto da espécie que se deseja propagar e
justapor na parte superior da planta
enraizada
PROPAGAÇÃO
ENXERTIA
47. CURIOSIDADES
Risco de extinção (coleta e destruição de
habitats)
Espinhos usados como palitos, agulhas ou
pentes
Alimento para gado (Opuntia)
Opuntia - produção de álcool
Produção de corante de cochonilha
Sabão
48.
Fabricação de fibras
Construção de casas
Toxinas
Alimentação (frutos, geléias)
Bebidas (tequila)
Aloe sp. - hidratante para cabelo e
cicatrizante
CURIOSIDADES
50. REFERÊNCIAS
BENEDITO, André Luiz Dadona; CORRADINI, Marcus Silva.
Cultivo de cactos e suculentas. Santo André, 2006.
BENEDITO, André Luiz Dadona; CORRADINI, Marcus Silva. O
jardim de plantas suculentas do Parque Escola.
Disponível em: http://www.jardimdesuculentas.net76.net
GONÇALVES, Antonio Luiz. Plantas suculentas. São Paulo:
Instituto de Botânica, 1997. 2 ed. rev.