SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
A Cabanagem 
1835 - 1840
Antecedentes 
O recrudescimento da exploração da forca de 
trabalho indígena e da perseguição armada, 
dotado através das sucessivas cartas régias, 
principalmente com a vinda da família real ao 
Brasil, teve implicações ainda mais desastrosas 
no que diz respeito a demografia da região. 
A situação em toda a província era de 
calamidade extrema. A população pobre, fosse 
livre ou escrava, era enormemente explorada 
pelos fazendeiros, os quais também estavam 
insatisfeitos com o governo do Pará face a crise 
econômica que se abatia sobre a região.
Os cabanos e a configuração do 
movimento 
Os cabanos abarcavam o variado conjunto formado 
por índios aldeados e destribalizados (tapuios), os 
negros e os mestiços submetidos a exploração 
absoluta e ao abandono completo. Insatisfeitos, os 
cabanos uniram-se para por fim a toda essa situação 
imposta pelos brancos que governavam a província. 
Os fazendeiros também aderiram ao movimento para 
lutarem contra o governo central, pois eram 
impedidos de participarem da política local. 
O povo de Mundurucu teve uma participação 
importante na guerra dos Cabanos entre 1835 e 
1840
Os precursores e ideólogos do 
movimento 
A cabanagem era considerada pelo 
historiador Pontes Filho como um movimento 
nativista popular de braços e armas, mas 
sem cabeça. 
Isso é ideologicamente inconsistente. Pois 
existiram dois grandes nomes marcados na 
história que foram o cônego Batista Campos 
e o Jornalista Vicente Ferreira Lavor
A cabanagem: explode a revolta 
No ano de 1832, os cabanos 
comandados pelo cônego Batista 
Campos, conseguiram submeter o 
presidente da província, Machado 
de Oliveira. 
No ano de 1835, já com a morte 
de seu líder, Batista Campos, os 
cabanos concentrados nos 
arredores da cidade, 
empreenderam um levante 
armado, tomando, na noite de 6 
para 7 de janeiro de 1835, a 
capital, Belém, no dia da festa de 
São Tome.
O primeiro governo dos cabanos: 
Felix Malcher 
Félix Clemente Malcher estava preso e os cabanos 
foram buscá-lo na prisão. Entretanto foi um equivoco 
entregar o comando da província, pois o mesmo, já 
estava decidido a abandonar o movimento, o que não 
o fez porque foi preso. 
Insatisfeitos com o governo opressor de Malcher os 
cabanos impuseram-lhe um triste e previsível fim: a 
deposição e a execução.
O segundo governo dos cabanos: 
Francisco Pedro vinagre 
Tal como o governo anterior, uma vez no poder, 
Francisco Vinagre logo se preocupou em protestar 
fidelidade ao imperador acabando também por trair os 
cabanos. 
O terceiro governo dos cabanos: Eduardo 
Angelim 
Proclamou o desligamento da província em relação ao 
império, realizando uma antiga aspiração cabana, e não 
cumprindo outros compromissos diante do povo 
cabano, dentre eles, o de libertar os escravos, e tendo 
mandado fuzilar lideres negros
A Cabanagem na Comarca do Alto 
Amazonas 
A comarca do alto Amazonas adere ao movimento cabano. 
O governo organizou as Forças Legalistas para combater os 
revoltosos. 
Ambrosio Pedro Ayres, o “BARARUA”, fazendeiro residente 
em Autazes, antiga Bararuá, consegue autorização da 
Câmara de Mariuá (atual Barcelos), para comandar forças 
legalistas. 
Agosto de 1938, parte com 130 soldados para combater os 
cabanos nos rios Autazes, Urubus - encontraram 06 
cabanos. O capitão iniciava a viagem de retorno a Manaus 
com apenas 12 soldados.
A Cabanagem na Comarca do Alto 
Amazonas 
No decorrer da viagem, no dia 06 de agosto a expedição 
é atacada e Ambrosio Ayres é aprisionado e morto pelos 
cabanos em 06 de agosto de 1838. 
A partir de 04 de setembro de 1839, o governo decreta 
anistia para todos os cabanos. Em 25 de março de 1840, 
os últimos cabanos dispõem armas em Maués. 
A 05 de setembro de 1850 o Amazonas foi levado a 
categoria de província tornando-se independente do 
Pará.
A entrada da Comarca do Alto Amazonas 
(hoje Manaus, a qual foi o berço do 
manifesto na Amazônia Ocidental) 
na Cabanagem foi fundamental para o 
nascimento do atual estado do Amazonas. 
Durante o período da revolução, os cabanos 
da Comarca do 
Alto Amazonas desbravaram todo o espaço 
do estado onde houvesse um povoado, 
para assim conseguir um número maior de 
adeptos ao movimento, ocorrendo com isso 
uma integração das populações 
circunvizinhas e formando assim o estado.
O fim da cabanagem 
Abalados pelas sucessivas 
traições de seus lideres, 
desgastados pela árdua luta 
que se prolongava, 
enfraquecidos por 
epidemias, que assolavam 
as populações indígenas e 
ribeirinhas, falta de 
recursos, dentre outros, os 
cabanos desacreditaram 
profundamente da vitória 
final.
As consequências da cabanagem 
A cabanagem foi a única revolta que efetivamente ocupou o 
poder de uma província durante certo tempo, com relativa 
estabilidade. 
A falta de projeto político consistente, e que tivesse sido 
assimilado pela massa pobre, os quais eram o alicerce do 
movimento. 
Metade da população masculina havia sido morte. 
Algumas tribos foram extremamente perseguidas e dizimadas. 
Sua relevância para acelerar o processo de elevação da 
capitania do São Jose do Rio Negro a condição de província.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Apresentção Cabanagem.
Apresentção Cabanagem.Apresentção Cabanagem.
Apresentção Cabanagem.
 
A Cabanagem.
A Cabanagem.A Cabanagem.
A Cabanagem.
 
HistóRia Trabalho A Cabanagem
HistóRia   Trabalho   A CabanagemHistóRia   Trabalho   A Cabanagem
HistóRia Trabalho A Cabanagem
 
Cabanagem História
Cabanagem HistóriaCabanagem História
Cabanagem História
 
Balaiada
BalaiadaBalaiada
Balaiada
 
Histria trabalho-acabanagem-150819161348-lva1-app6891
Histria trabalho-acabanagem-150819161348-lva1-app6891Histria trabalho-acabanagem-150819161348-lva1-app6891
Histria trabalho-acabanagem-150819161348-lva1-app6891
 
Revoltas do Período Regencial
Revoltas do Período RegencialRevoltas do Período Regencial
Revoltas do Período Regencial
 
Grupo 1
Grupo 1Grupo 1
Grupo 1
 
As revoltas regenciais
As revoltas regenciaisAs revoltas regenciais
As revoltas regenciais
 
Cabanagem
CabanagemCabanagem
Cabanagem
 
Guerra da balaiada ok
Guerra da balaiada okGuerra da balaiada ok
Guerra da balaiada ok
 
Slide Sobre A Cabanagem.
Slide Sobre A Cabanagem.Slide Sobre A Cabanagem.
Slide Sobre A Cabanagem.
 
Balaiada - Prof.Altair Aguilar
Balaiada - Prof.Altair AguilarBalaiada - Prof.Altair Aguilar
Balaiada - Prof.Altair Aguilar
 
Revoltas do Periodo Regencial
Revoltas do Periodo RegencialRevoltas do Periodo Regencial
Revoltas do Periodo Regencial
 
Baialada
BaialadaBaialada
Baialada
 
Período Regencial (17 05-10)
Período Regencial (17 05-10)Período Regencial (17 05-10)
Período Regencial (17 05-10)
 
Revolta/Guerra do Contestado
Revolta/Guerra  do ContestadoRevolta/Guerra  do Contestado
Revolta/Guerra do Contestado
 
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
 
Revoltas regenciais
Revoltas regenciaisRevoltas regenciais
Revoltas regenciais
 
Guerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de CanudosGuerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de Canudos
 

Semelhante a Cabanagem - Prof.Altair Aguilar.

Lutas e movimentos no brasil
Lutas e movimentos no brasilLutas e movimentos no brasil
Lutas e movimentos no brasilMaria Casimiro
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)isameucci
 
Cabanagem_20231030_091345_0000 8B CMTV.pptx
Cabanagem_20231030_091345_0000  8B CMTV.pptxCabanagem_20231030_091345_0000  8B CMTV.pptx
Cabanagem_20231030_091345_0000 8B CMTV.pptxcoisameiga
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudoshistoriando
 
HistóRia Trabalho A Cabanagem
HistóRia   Trabalho   A CabanagemHistóRia   Trabalho   A Cabanagem
HistóRia Trabalho A CabanagemMarco Andrade
 
AS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISAS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISMarcelo Celloto
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraisNelia Salles Nantes
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Wilton Moretto
 
Guerra dos Canudos
Guerra dos CanudosGuerra dos Canudos
Guerra dos CanudosMonica Silva
 
Revoltas do período regencial
Revoltas do período regencialRevoltas do período regencial
Revoltas do período regencialFatima Freitas
 
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemTexto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemPIBID HISTÓRIA
 

Semelhante a Cabanagem - Prof.Altair Aguilar. (20)

Lutas e movimentos no brasil
Lutas e movimentos no brasilLutas e movimentos no brasil
Lutas e movimentos no brasil
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
 
Cabanagem_20231030_091345_0000 8B CMTV.pptx
Cabanagem_20231030_091345_0000  8B CMTV.pptxCabanagem_20231030_091345_0000  8B CMTV.pptx
Cabanagem_20231030_091345_0000 8B CMTV.pptx
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudos
 
80450.pdf
80450.pdf80450.pdf
80450.pdf
 
HistóRia Trabalho A Cabanagem
HistóRia   Trabalho   A CabanagemHistóRia   Trabalho   A Cabanagem
HistóRia Trabalho A Cabanagem
 
AS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISAS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAIS
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
As revoltas regenciais
As revoltas regenciaisAs revoltas regenciais
As revoltas regenciais
 
Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)
 
guerra de canudos ensl
guerra de canudos enslguerra de canudos ensl
guerra de canudos ensl
 
Guerra dos Canudos
Guerra dos CanudosGuerra dos Canudos
Guerra dos Canudos
 
Revoltas do período regencial
Revoltas do período regencialRevoltas do período regencial
Revoltas do período regencial
 
Crtl V Crtl C
Crtl V Crtl CCrtl V Crtl C
Crtl V Crtl C
 
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemTexto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
 
Movimentos sociais rurais
Movimentos sociais ruraisMovimentos sociais rurais
Movimentos sociais rurais
 

Mais de Altair Moisés Aguilar

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução  Francesa - Prof. Altair AguilarRevolução  Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 

Mais de Altair Moisés Aguilar (20)

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
 
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair AguilarOs Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
 
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair AguilarCalvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
 
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair AguilarOs Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
 
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução  Francesa - Prof. Altair AguilarRevolução  Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
 
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair AguilarCampos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
 
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf  Hitler _ Prof.Altair AguilarAdolf  Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
 
Futebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair AguilarFutebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
 
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair AguilarIslamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
 

Último

O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Cabanagem - Prof.Altair Aguilar.

  • 2. Antecedentes O recrudescimento da exploração da forca de trabalho indígena e da perseguição armada, dotado através das sucessivas cartas régias, principalmente com a vinda da família real ao Brasil, teve implicações ainda mais desastrosas no que diz respeito a demografia da região. A situação em toda a província era de calamidade extrema. A população pobre, fosse livre ou escrava, era enormemente explorada pelos fazendeiros, os quais também estavam insatisfeitos com o governo do Pará face a crise econômica que se abatia sobre a região.
  • 3. Os cabanos e a configuração do movimento Os cabanos abarcavam o variado conjunto formado por índios aldeados e destribalizados (tapuios), os negros e os mestiços submetidos a exploração absoluta e ao abandono completo. Insatisfeitos, os cabanos uniram-se para por fim a toda essa situação imposta pelos brancos que governavam a província. Os fazendeiros também aderiram ao movimento para lutarem contra o governo central, pois eram impedidos de participarem da política local. O povo de Mundurucu teve uma participação importante na guerra dos Cabanos entre 1835 e 1840
  • 4. Os precursores e ideólogos do movimento A cabanagem era considerada pelo historiador Pontes Filho como um movimento nativista popular de braços e armas, mas sem cabeça. Isso é ideologicamente inconsistente. Pois existiram dois grandes nomes marcados na história que foram o cônego Batista Campos e o Jornalista Vicente Ferreira Lavor
  • 5. A cabanagem: explode a revolta No ano de 1832, os cabanos comandados pelo cônego Batista Campos, conseguiram submeter o presidente da província, Machado de Oliveira. No ano de 1835, já com a morte de seu líder, Batista Campos, os cabanos concentrados nos arredores da cidade, empreenderam um levante armado, tomando, na noite de 6 para 7 de janeiro de 1835, a capital, Belém, no dia da festa de São Tome.
  • 6. O primeiro governo dos cabanos: Felix Malcher Félix Clemente Malcher estava preso e os cabanos foram buscá-lo na prisão. Entretanto foi um equivoco entregar o comando da província, pois o mesmo, já estava decidido a abandonar o movimento, o que não o fez porque foi preso. Insatisfeitos com o governo opressor de Malcher os cabanos impuseram-lhe um triste e previsível fim: a deposição e a execução.
  • 7. O segundo governo dos cabanos: Francisco Pedro vinagre Tal como o governo anterior, uma vez no poder, Francisco Vinagre logo se preocupou em protestar fidelidade ao imperador acabando também por trair os cabanos. O terceiro governo dos cabanos: Eduardo Angelim Proclamou o desligamento da província em relação ao império, realizando uma antiga aspiração cabana, e não cumprindo outros compromissos diante do povo cabano, dentre eles, o de libertar os escravos, e tendo mandado fuzilar lideres negros
  • 8. A Cabanagem na Comarca do Alto Amazonas A comarca do alto Amazonas adere ao movimento cabano. O governo organizou as Forças Legalistas para combater os revoltosos. Ambrosio Pedro Ayres, o “BARARUA”, fazendeiro residente em Autazes, antiga Bararuá, consegue autorização da Câmara de Mariuá (atual Barcelos), para comandar forças legalistas. Agosto de 1938, parte com 130 soldados para combater os cabanos nos rios Autazes, Urubus - encontraram 06 cabanos. O capitão iniciava a viagem de retorno a Manaus com apenas 12 soldados.
  • 9. A Cabanagem na Comarca do Alto Amazonas No decorrer da viagem, no dia 06 de agosto a expedição é atacada e Ambrosio Ayres é aprisionado e morto pelos cabanos em 06 de agosto de 1838. A partir de 04 de setembro de 1839, o governo decreta anistia para todos os cabanos. Em 25 de março de 1840, os últimos cabanos dispõem armas em Maués. A 05 de setembro de 1850 o Amazonas foi levado a categoria de província tornando-se independente do Pará.
  • 10. A entrada da Comarca do Alto Amazonas (hoje Manaus, a qual foi o berço do manifesto na Amazônia Ocidental) na Cabanagem foi fundamental para o nascimento do atual estado do Amazonas. Durante o período da revolução, os cabanos da Comarca do Alto Amazonas desbravaram todo o espaço do estado onde houvesse um povoado, para assim conseguir um número maior de adeptos ao movimento, ocorrendo com isso uma integração das populações circunvizinhas e formando assim o estado.
  • 11. O fim da cabanagem Abalados pelas sucessivas traições de seus lideres, desgastados pela árdua luta que se prolongava, enfraquecidos por epidemias, que assolavam as populações indígenas e ribeirinhas, falta de recursos, dentre outros, os cabanos desacreditaram profundamente da vitória final.
  • 12. As consequências da cabanagem A cabanagem foi a única revolta que efetivamente ocupou o poder de uma província durante certo tempo, com relativa estabilidade. A falta de projeto político consistente, e que tivesse sido assimilado pela massa pobre, os quais eram o alicerce do movimento. Metade da população masculina havia sido morte. Algumas tribos foram extremamente perseguidas e dizimadas. Sua relevância para acelerar o processo de elevação da capitania do São Jose do Rio Negro a condição de província.