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A CABANAGEM
Alunos:Gabriel Santos, Pedro Bernardo, Maria Vitória,
Davi Arruda Pinto
Trabalho ministrado por : Luciana Cândida
INTRODUÇÃO
A Cabanagem foi um revolta popular
ocorrida durante o Período Regencial entre
os anos de 1835 e 1840, na província de
Grão-Pará.
Seu nome derivou-se de cabano, palavra
usada para denominar os pobres da região,
que viviam em cabanas às margens dos rios.
CONTEXTO HISTÓRICO
O Período Regencial foi marcado por vários
conflitos entre a própria elite –
conservadores e liberais – e da classe baixa
contra aquela.
O Estado, mesmo após a independência,
cultivava os princípios coloniais, como o
plantation.
CONTEXTO HISTÓRICO
Tal fato agravou ainda mais a situação de
miséria passada por vários habitantes, o que
levou ao surgimento de várias revoltas.
Estas questionavam a estrutura política
vigente e propunham um novo modelo, o
que trouxe propostas separatistas e
republicanas.
CONTEXTO HISTÓRICO
Dentre as revoltas regenciais, destaca-se a
Cabanagem, já que foi a única em que o
povo conseguiu subir ao poder, pelo menos
por um curto período.
CAUSAS
As causas da Cabanagem se diferenciaram para
cada classe social revoltante.
A camada pobre, composta por índios e
mestiços, estava indignada com a situação
miserável em que vivia. Com isso, sentiu um
sentimento de abandono em relação ao
governo central e muita revolta. Além disso,
estava insatisfeita com os privilégios das
oligarquias locais.
CAUSAS
Já a elite, composta pela classe média e por
grandes fazendeiros e comerciantes da
região, estava descontente com a situação
política local, visto que o presidente da
província, nomeado pelo governo regencial,
não lhe agradava.
OBJETIVOS
O objetivo principal da Cabanagem foi a
independência da província de Grão-Pará,
onde seria instalado um governo
republicano.
Porém, cada grupo tinha seus interesses
principais.
OBJETIVOS
O povo buscava melhorar suas condições de
vida, como moradia, trabalho e alimentação.
Já a elite, focava-se no âmbito político.
Queria maior participação nas decisões
administrativas e políticas da província.
A REVOLTA
Em 1835, um movimento organizado pelo
fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco
Vinagre tomou a capital da província, Belém, e
prendeu e executou o presidente, Bernardo Lobo
de Sousa. Então, os cabanos instalaram um novo
governo chefiado por Malcher.
Desacordos entre Francisco Vinagre, líder das
tropas do novo governo, e o novo presidente eram
comuns, já que este era mais identificado com os
interesses do grupo dominante derrotado.
A REVOLTA
Logo, aproveitando-se de seu poder militar,
Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso.
Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de
Francisco, assassinou Félix Malcher e colocou
Francisco Vinagre na liderança do novo
governo.
Nessa novo período, o líder popular Eduardo
Angelim ficava famoso entre os revoltosos.
A REVOLTA
Paralelamente, houve o enfraquecimento da
revolta, visto que grande parte da elite deixara a
causa.
Percebendo tal fraqueza, o governo regencial,
juntamente com mercenários estrangeiros
contratados, retomou o poder.
No entanto, a ampla adesão popular do movimento
fez com que outra tomada ocorresse.
A REVOLTA
Com um exército de 3 mil homens liderado
por Angelim, os cabanos retomaram a
capital e proclamaram um governo
republicano independente, controlado por
aquele.
Angelim, apesar de ser de classe média,
favorecia em demasia as camadas
populares. Tal atitude causou
estranhamento e fez com que outros líderes
deixassem o movimento.
A REVOLTA
Porém, tanto a falta de apoio político no
interior da província quanto de outras
províncias, juntamente com a escassez de
recursos, prejudicaram a estabilidade da
república popular.
Logo, com sucessivas investidas militares
imperiais, o movimento cabano foi se
enfraquecendo.
Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado
pelas autoridades do governo imperial.
FIM DA REVOLTA
Entre 1836 e 1840, o movimento continuou
ativo, por meio de guerrilhas, no interior da
Amazônia, porém os conflitos foram
controlados.
Sangrentas batalhas fizeram com que tal
revolta ficasse marcada por sua violência.
De uma população de cerca de 100.000
habitantes, aproximadamente 30.000 foram
exterminados.
FIM DA REVOLTA
Além disso, Belém ficou destruída, com
vários prédios e casas queimados.
Termina-se, assim, a Cabanagem, a única
revolta regencial onde o povo conseguiu,
por um breve período tempo, manter um
movimento de oposição ao governo.
IMAGENS
Mapa das revoltas regenciais
IMAGENS
Cabanas onde vivia a população pobre da província de Grão-Pará
IMAGENS
Vista parcial de Belém, à época do conflito
IMAGENS
Gravura representando a dominação dos cabanos sobre
a cidade Belém, capital do Pará.
IMAGENS
Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta
IMAGENS
Cabanagem, cenas na tela de Benedito Melo
CURIOSIDADE
Em homenagem à revolta cabana, foi erguido,
na entrada de Belém, um monumento,
projetado por Oscar Niemeyer: o Memorial da
Cabanagem.

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  • 1. A CABANAGEM Alunos:Gabriel Santos, Pedro Bernardo, Maria Vitória, Davi Arruda Pinto Trabalho ministrado por : Luciana Cândida
  • 2. INTRODUÇÃO A Cabanagem foi um revolta popular ocorrida durante o Período Regencial entre os anos de 1835 e 1840, na província de Grão-Pará. Seu nome derivou-se de cabano, palavra usada para denominar os pobres da região, que viviam em cabanas às margens dos rios.
  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO O Período Regencial foi marcado por vários conflitos entre a própria elite – conservadores e liberais – e da classe baixa contra aquela. O Estado, mesmo após a independência, cultivava os princípios coloniais, como o plantation.
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO Tal fato agravou ainda mais a situação de miséria passada por vários habitantes, o que levou ao surgimento de várias revoltas. Estas questionavam a estrutura política vigente e propunham um novo modelo, o que trouxe propostas separatistas e republicanas.
  • 5. CONTEXTO HISTÓRICO Dentre as revoltas regenciais, destaca-se a Cabanagem, já que foi a única em que o povo conseguiu subir ao poder, pelo menos por um curto período.
  • 6. CAUSAS As causas da Cabanagem se diferenciaram para cada classe social revoltante. A camada pobre, composta por índios e mestiços, estava indignada com a situação miserável em que vivia. Com isso, sentiu um sentimento de abandono em relação ao governo central e muita revolta. Além disso, estava insatisfeita com os privilégios das oligarquias locais.
  • 7. CAUSAS Já a elite, composta pela classe média e por grandes fazendeiros e comerciantes da região, estava descontente com a situação política local, visto que o presidente da província, nomeado pelo governo regencial, não lhe agradava.
  • 8. OBJETIVOS O objetivo principal da Cabanagem foi a independência da província de Grão-Pará, onde seria instalado um governo republicano. Porém, cada grupo tinha seus interesses principais.
  • 9. OBJETIVOS O povo buscava melhorar suas condições de vida, como moradia, trabalho e alimentação. Já a elite, focava-se no âmbito político. Queria maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.
  • 10. A REVOLTA Em 1835, um movimento organizado pelo fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre tomou a capital da província, Belém, e prendeu e executou o presidente, Bernardo Lobo de Sousa. Então, os cabanos instalaram um novo governo chefiado por Malcher. Desacordos entre Francisco Vinagre, líder das tropas do novo governo, e o novo presidente eram comuns, já que este era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado.
  • 11. A REVOLTA Logo, aproveitando-se de seu poder militar, Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso. Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de Francisco, assassinou Félix Malcher e colocou Francisco Vinagre na liderança do novo governo. Nessa novo período, o líder popular Eduardo Angelim ficava famoso entre os revoltosos.
  • 12. A REVOLTA Paralelamente, houve o enfraquecimento da revolta, visto que grande parte da elite deixara a causa. Percebendo tal fraqueza, o governo regencial, juntamente com mercenários estrangeiros contratados, retomou o poder. No entanto, a ampla adesão popular do movimento fez com que outra tomada ocorresse.
  • 13. A REVOLTA Com um exército de 3 mil homens liderado por Angelim, os cabanos retomaram a capital e proclamaram um governo republicano independente, controlado por aquele. Angelim, apesar de ser de classe média, favorecia em demasia as camadas populares. Tal atitude causou estranhamento e fez com que outros líderes deixassem o movimento.
  • 14. A REVOLTA Porém, tanto a falta de apoio político no interior da província quanto de outras províncias, juntamente com a escassez de recursos, prejudicaram a estabilidade da república popular. Logo, com sucessivas investidas militares imperiais, o movimento cabano foi se enfraquecendo. Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado pelas autoridades do governo imperial.
  • 15. FIM DA REVOLTA Entre 1836 e 1840, o movimento continuou ativo, por meio de guerrilhas, no interior da Amazônia, porém os conflitos foram controlados. Sangrentas batalhas fizeram com que tal revolta ficasse marcada por sua violência. De uma população de cerca de 100.000 habitantes, aproximadamente 30.000 foram exterminados.
  • 16. FIM DA REVOLTA Além disso, Belém ficou destruída, com vários prédios e casas queimados. Termina-se, assim, a Cabanagem, a única revolta regencial onde o povo conseguiu, por um breve período tempo, manter um movimento de oposição ao governo.
  • 18. IMAGENS Cabanas onde vivia a população pobre da província de Grão-Pará
  • 19. IMAGENS Vista parcial de Belém, à época do conflito
  • 20. IMAGENS Gravura representando a dominação dos cabanos sobre a cidade Belém, capital do Pará.
  • 21. IMAGENS Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta
  • 22. IMAGENS Cabanagem, cenas na tela de Benedito Melo
  • 23. CURIOSIDADE Em homenagem à revolta cabana, foi erguido, na entrada de Belém, um monumento, projetado por Oscar Niemeyer: o Memorial da Cabanagem.